Cidade Pequena - 3 - Professor Ryan

Da série Cidade Pequena
Um conto erótico de 50aoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 3404 palavras
Data: 11/04/2024 09:37:01

Depois da minha primeira vez com o Quinzão, parece que os horizontes se abriram para mim. Confirmei que a atração que eu tinha pelos homens era um fato, era isso mesmo que eu queria para minha vida e que, decididamente, eu tinha que seguir em frente com isso para ser feliz. Obviamente, sempre respeitando o ambiente da cidade, eu teria que ser extremamente discreto e cuidadoso.

É claro que eu queria repetir o que fiz com o Quinzão, queria repetir muitas vezes mas não sentia que ele deveria o único, eu poderia ter outras experiências com outros homens que me satisfizessem assim como ele fez. Fiquei muito curioso com a conversa na praça com o professor Ryan, pode ter sido somente uma impressão mas eu percebi que ele sabia o que aconteceu na casa do fazendeiro e estava se oferecendo para fazer o mesmo comigo. Será que era isso? Precisava descobrir...

Quis o destino que no dia seguinte eu tivesse aula com esse professor, era a última aula antes do intervalo, O que me daria uns cinco minutos para começar a minha investigação. Cheguei na classe, sentei-me na minha cadeira costumeira e fiquei esperando-o entrar. Ao chegar, ele cumprimentou a classe e, olhando para mim, deu aquele sorrisinho safado novamente. Senti uma cumplicidade no ar e fiquei mais confortável em conversar com ele depois da aula.

Durante a aula fiquei observando o professor, sua origem irlandesa era fortemente percebida em sua farta cabeleira castanha, quase ruiva, complementada por sua barba sempre bem aparada e um corpo forte (1,80m e 90~100kgs}, pele muito clara e grandes olhos verdes que chamava muito a atenção.

Terminada a aula esperei os colegas saírem e fui até a sua mesa:

— Legal encontrá-lo ontem na praça, professor! O senhor vai sempre lá?

— Às vezes, eu gosto de me sentar nos bancos embaixo das árvores e ler. Como essa semana estou sozinho, é uma forma de me distrair...

— A família não está na cidade? Está tudo bem? — Perguntei como a curiosidade típica das pessoas daquele lugar. Ele procurou fazer uma cara de que estava tudo bem mas eu percebi algo antes de ele responder:

— está tudo bem, é que minha esposa não consegue ficar muito tempo longe da família. Ela se sente muito só aqui e, uma vez a cada seis ou sete semanas, ela passa uma semana com os pais...

— sinto muito, deve ser complicado ficar sozinho...

— Eu meio que me acostumei! — Respondeu ele, um tanto animado. — É bom ter um tempo para mim e poder fazer as coisas que ela não aprecia, estou escrevendo um livro e preciso de silêncio e adoro montar miniaturas de aviões, algo que ela detesta...

— Uau! Que bom saber que está escrevendo um livro. Tenho certeza de que todos irão ler por causa da sua competência mas, miniaturas de avião, isto é muito emocionante! Sempre quis fazer mas é caro e ninguém vende essas coisas por aqui...

— Olha, não é tão caro quando você trabalhar e ganhar seu próprio dinheiro. Acredito que a sua “mesada“ não permite esse tipo de gasto. E, realmente, você tem que conseguir comprar tudo fora da cidade. Eu tenho os meus contatos para fazer isso... Mas, legal saber que você gosta disto. Tenho várias em casa estou, nesse momento, montando três aviões da 2a. guerra. Quando quiser, passa lá em casa que eu te mostro minha coleção. — Pensei no meu traseiro ainda dolorido e disse:

— Vou sim! Mas só não prometo fazer isso hoje e amanhã porque estou com algumas coisas para fazer em casa a pedido da minha mãe, mas se você puder me receber no sábado… O que acha? — Ele me olhou animado e falou:

— por mim, você iria hoje mesmo, fiquei contente em saber que você gosta de miniaturas. Mas tudo bem, sábado será ótimo pois ainda estarei sozinho. Sabe onde eu moro? Aparece lá por volta das 9h00 da manhã! — Eu concordei mas dei um alerta ele:

— Professor, para evitar que as pessoas da cidade comentem que eu fui à sua casa enquanto você estava sozinho, vamos manter isso entre nós. É melhor! — Ele fez um sinal afirmativo e falou:

— claro! Conheço a cultura da cidade e não vamos dar motivo para falarem de nós. Combinado!

A semana passou rapidamente, assim como a dor no meu traseiro. Sentia que estava pronto para a próxima e esperava ansiosamente que ocorresse logo. Aparentemente, o mesmo aconteceu com o professor que, na sexta-feira ao final da aula me encontrou no corredor e confirmou:

— tudo certo para amanhã, correto?

— Sim, Estarei lá! não vejo a hora… — E ele completa:

— eu também, acho que vamos nos divertir bastante. — E novamente deu aquele sorriso safado. Fiquei excitado com a resposta.

Fui para casa, minha mãe fez o jantar especial de sexta-feira, que ela adorava fazer pois teria dois dias inteiros com meu pai, era nítida a paixão que existia entre eles. Eu a avisei que, no sábado pela manhã, eu iria jogar futebol com os amigos, algo que eu sempre fazia, portanto ela não ficou preocupada. No outro dia acordei por volta das 7h00 da manhã, tomei um bom banho procurando ficando o mais limpo possível, tomei um café rápido e saí vestindo meu uniforme de futebol. Este meu uniforme estava um pouco apertado e o calção ficava muito grudado no meu corpo, então eu o utilizava sem cueca. Minha mãe prometeu comprar um novo mas eu ainda aguardava que ela cumprisse a promessa.

Indo para a casa do professor, passei em frente ao bar do seu Ramón que estava abrindo as portas. Ele olhou para mim e perguntou:

— Bom dia, garotão! Onde está indo tão cedo?

— Vou jogar futebol com os amigos mas eu quero fazer um alongamento antes, pois da última vez fiquei com câimbras... — Ele me olhou desconfiado e falou:

— olha lá! Não vai fazer bobagem? Nada que você vá se arrepender.. — eu lhe dei um sorriso e falei:

— Ah, seu Ramón, até hoje não me arrependi de nada que eu fiz. Pode ficar tranquilo! — não sei exatamente o que ele percebeu e se percebeu algo, mas ele passou a mão no saco, deu uma apertada no seu pau e falou:

— está certo, garotão está tudo certo.

Essa coisa de passar a mão no saco e apertar o pau era muito comum, todos os homens da cidade faziam isso quando estavam somente entre eles e, portanto não havia nada de mais e eu não dei muita atenção pois eu estava preocupado em chegar logo na casa do professor.

Cheguei à sua residência, uma casa de muros altos e um grande portão de madeira que estava entreaberto, conclui que foi proposital e entrei mas antes confirmei se tinha alguém na rua me observando. Fechei o portão e fui até a porta principal e bati três vezes.

O professor apareceu usando bermudas, camiseta polo e sandálias. Gostei da aparência informal, nunca o tinha visto assim: a camisa polo era de uma excelente marca e a bermuda tinha um excelente corte, folgada em seu corpo, quando ele andava percebia-se o volume no meio das pernas balançando para um lado para o outro.

— Bom dia, Pedro! Que bom que você veio. Estava esperando...

— Bom dia, professor! Estava louco para conhecer suas miniaturas, não perderia isso por nada! E mostrei um sorriso atrevido.

— Que bom! Espero que você não esteja com pressa pois tem bastante coisa para se ver aqui.

— Sem problema, sábado de manhã eu costumo jogar futebol e fico fora até o horário do almoço temos de duas a três horas antes de eu ter que voltar para casa... E, se não der tempo de eu ver tudo hoje, e o senhor permitir, eu volto para terminar a visita. — Ele me olhou bem nos olhos me deu um sorriso e falou:

— Excelente! Espero que volte muitas vezes... Quer tomar alguma coisa, está com fome? — Perguntou de forma carinhosa.

— Não, obrigado! Estou curioso para ver sua coleção. Vamos? — Perguntei, animado. Ele sorriu e disse:

— Por aqui! — Apontou para o corredor que seguia para o interior da casa, que era relativamente grande para apenas duas pessoas, pensei. Ele abriu caminho e eu fui na frente. Passamos pela porta da cozinha, por um banheiro social, a suíte do casal e mais dois quartos, um transformado em escritório e outro um ateliê de pintura. Neste, comentei:

— O senhor pinta?

— Não, a Lúcia pinta mas não tem produzido nada ou, praticamente, nada. Parece estar desistindo de tudo… — Acrescentou com uma expressão lacônica. Percebi que toquei em um ponto frágil e decidi mudar de assunto:

— Acredito que o próximo cômodo é o que procuramos! — Ele percebeu a mudança de assunto, trouxe um sorriso ao rosto e disse:

— Pois você errou! Os próximos dois são suítes para visitas, quando nossos pais vêm nos visitar. É a última porta, ao fim do corredor, que estamos procurando! Vamos? — Colocou a mão no meio das minhas costas e me conduziu. Ao passarmos pelas duas suítes de visita reparei que estavam limpas, arejadas e perfumadas e, novamente, usei minha curiosidade inconveniente:

— Está esperando visitas? Está tudo bem arrumado… — Ele mudou a expressão em seu rosto:

— Pois é… A Lúcia faz questão de manter assim… Acho que ela gosta da sensação de que seus pais estão presentes. — Depois desta, prometi para mim mesmo não continuar com as perguntas pois acabaria deixando o professor deprimido. Ainda bem que chegamos ao destino. Ele tirou a mão das minhas costas e abriu a porta para eu entrar.

Fiquei impressionado com o que vi: prateleiras e mais prateleiras com miniaturas de carros, trens e aviões. Vários aviões maiores pendurados harmoniosamente pelo teto, dando a impressão de que nos sobrevoavam. Ao centro uma mesa grande com uma cidade em miniatura com uma serra ao fundo, um lago e um rio. Um trilho de trem se espalhava pela cidade e uma locomotiva com oito vagões movimentava-se pelos trilhos. Percebi que ele deixou o trem em movimento para me impressionar. E conseguiu:

— Nossa, nem nos meus sonhos mais elaborados eu imaginaria isto, não tenho palavras! — Exclamei sem pensar. O homem abriu um grande sorriso em seu rosto e se transformou em um menino também. Começou a me mostrar tudo com euforia, me puxava pela mão para me mostrar um carro esporte em um canto, depois me conduzia até um tanque de guerra e depois outra e mais outra miniatura. Cada vez ele me segurava pelos ombros com mais força. De repente parei junto à mesa com a cidade e a locomotiva e prestei a atenção em um painel de controles. Ele ficou atrás de mim e falou animado:

— Aperte o botão verde! — Fiz isto é os pequenos postes da cidade, bem como várias casinhas, se iluminaram. Soltei um “uau!”, ele riu e se aproximou mais para ver melhor depois pediu para eu apertar o botão verde, fiz isto e várias coisa criaram movimento: o carrossel da praça, o moinho de vento e outras pequenas partes daquela cidade miniatura. Eu me virei para ele, rindo, e o abracei de felicidade, ele retribuiu o abraço e fez uma pequena dança, rindo também. Eu então olhei para aquele homem grande e parrudo, com sua alegria infantil e falei:

—Obrigado, professor! O senhor me fez me sentir muito feliz hoje! — Ele me olhou ainda rindo, depois foi mudando seu semblante para uma expressão mais calma e respondeu:

—Não, Pedrinho, você é quem me fez feliz, há muito não sentia uma felicidade tão grande! — Eu não resisti e beijei-lhe nos lábios. Ele me olhou e respondeu:

—Será que estamos passando dos limites?

— Da minha parte, não! Sei exatamente onde é o meu limite e estou muito longe dele! —E dei-lhe um novo beijo, desta vez penetrando minha língua em sua boca. Ele correspondeu ao meu beijo durante alguns minutos, depois se afastou carinhosamente de mim e colocou um braço em meu ombro, me conduzindo à uma das duas suítes de hóspedes.

Entramos no quarto e eu fui até perto da cama e parei de costas para ele. Ele se aproximou em silêncio, acariciou meus braços e tirou minha camisa, começou a beijar as minhas costas e foi se abaixando até chegar ao fim da minha coluna então, abaixando meu calção falou:

— Você ficou um tesão neste calção, me deixou louco assim que te vi vestido nele! — eu nada falei mas me lembrando da primeira vez com o Quinhão, subi na cama porém, ao invés de ficar de quatro me deitei de bruços.

Ele acariciou minhas panturrilhas, uma mão em cada uma, depois foi erguendo as mãos até minhas coxas e dedicou algum tempo acariciando-as também, depois foi a vez de minhas nádegas que acariciou sem apertar, então ergueu seu corpo um pouco mais e se deitou sobre mim, foi neste momento que notei que ele estava nu, seu peito peludo se esfregou no meu e seu pênis se alojou entre minhas coxas. Ele voltou a beijar meu pescoço e orelhas até que comecei a gemer de prazer e movimentar meu traseiro de forma a sentir melhor o seu mastro que era mais fino que o do Quinzão mas muito mais comprido. O do Quinzão devia ter uns 12 cm. E este tinha por volta de 18 cm. Ele aproveitou meus movimentos por alguns minutos e, então saiu de cima de mim e se deitou ao meu lado, eu me aconcheguei em seu peito e comecei a masturbá-lo, ele gemia baixinho, então levei minha boca até seu pênis e mamei do jeito que mamei o Quinzão, desta vez, porém, com maior habilidade. Ele começou a acariciar minha nunca e ficou recebendo o carinho por bastante tempo, ele tinha um controle muito grande e eu aproveitar para treinar esta carícia, variando lambidas, chupadas e mordidelas tanto na cabeça, quanto no corpo e as bolas. Depois de um longo tempo decidi parar e fui até seu rosto e nos beijamos demoradamente.

Ele, então, veio para cima de mim e encaixou seu pau entre minhas coxas, abaixo do meu saco, voltou a me beijar e meter entre minhas pernas. Então parou, me olhou nos olhos e falou:

— Não aguento mais! — e eu respondi, apaixonadamente:

— Então, vem! — Ele se ergueu e ficou de joelhos na cama, segurou minhas pernas contra meu peito e enfiou sua língua no meu ânus, eu soltei um gemido alto que serviu para incentivá-lo, ele lambeu e me penetrou com aquela língua de tal forma que eu quase perdi o sentido. Então ele encostou seu pau no meu orifício e olhou para mim, eu fiz uma cara de medo mas ele me acalmou dizendo:

—Fique calmo, Pedrinho! Não farei nada que você não queira…

— Confio em você, professor. — Ele, então, forçou um pouco e encaixou a cabeça. Senti uma dor mas aguentei firme olhando nos seus olhos, ele então fez mais um pouco de pressão e a cabeça passou, dei uma pequena mexida com os quadris e entrou mais um pouco, então me apoiei em seu peito, fechei os olhos gemi. Ele entendeu e parou, aguardando um sinal. Eu fiquei uns segundos naquela posição até que a dor diminuiu, então abri meus, lhe sorri e fiz um sinal afirmativo com a cabeça, ele então, lentamente, terminou de me penetrar, ficou alguns segundos totalmente dentro de mim e, então, começou a tirar seu membro quase todo de dentro de mim para, em seguida, voltar a me penetrar, sempre aumentando o ritmo até que atingimos um estágio de total sofreguidão, ele socando seu membro dentro de mim e eu gemendo e urrando até que ele soltou um urro final e eu senti jatos e mais jatos de seu leite em minhas entranhas. O aro estava consumado, ele saiu de dentro de mim e se deitou sobre meu corpo arfando… Alguns segundos depois ele adormeceu e eu fiquei olhando para o teto da suíte tentando entender o que foi tudo aquilo.

Algum tempo depois ele acordou, ergueu sua cabeça e me olhou nos olhos:

— Devo estar te sufocando. — falou com um sorriso no rosto.

— Nunca foi tão bom ser sufocado! — Respondi, também sorrindo. Ele desceu e se deitou de lado, olhando para mim e afagando meu rosto, sem nada falar, finalmente falei:

— Preciso ir para casa logo! — Ele olhou para o despertador na cabeceira da cama e concordou:

—Pois é… O tempo passou muito rápido, vem! Vamos tomar um banho! E eu respondi:

— É melhor eu somente me limpar, vou embora suado pois, afinal, eu estava “jogando futebol” — Ele riu e falou:

—Você é, realmente, um rapaz muito esperto! Pena que não pode passar o dia aqui para fazermos isto mais algumas vezes… — Eu pulei em cima dele e lhe beijei a boca:

— E quem disse que eu aguento fazer isto de novo, estou todo dolorido!

— Que nada, Pedrinho! Você nasceu para isso! — Eu olhei alguns instantes para ele e respondi:

— Pois acho que nasci mesmo!

Nos levantamos, eu me limpei na pia do banheiro enquanto ele tomava uma ducha, ele pegou minha roupa, passou na terra do quintal e espirrou um pouco de água e mandou que eu a vestisse, realmente deu a impressão de que eu as sujei jogando bola. Ele viu o resultado e ironizou:

— Não é só você que é esperto, garotão! —E, subitamente me deu um beijo apaixonado e me fez prometer que eu seria dele de novo, promessa que confirmei sem pensar duas vezes.

Peguei o caminho para casa, tomando o cuidado de sair da casa do professor sem que ninguém me visse. Ao passar em frente do bar, que estava cheio, vi o seu Ramón no balcão, ele me olhou e fez um sinal para eu entrar e eu fui até ele:

— E o futebol? Aparentemente estava bom, correto?

— Estava ótimo! Foi a melhor partida da minha vida! —Ele deu um sorriso safado e falou:

— Ah, mas isto porque você deve ter jogado poucas partidas até hoje, você vai jogar muitas no futuro que serão melhores ainda… — “Mas, que diabo! Será que ele sabe de algo? Não, não é possível…” pensei e continuei a conversa para ver até onde ela iria:

— É, o senhor tem razão… Acho que tenho muito futebol ainda para jogar e, — falei descaradamente — pretendo jogar futebol até morrer! — Ele passou a mão no saco, apertou o pau como sempre fazia e me olhou nos olhos:

— Qualquer dia desses vou ver você jogar! — E eu respondi de forma marota:

— por que só ver? O senhor deveria jogar também! — O homem me olhou nos olhos com olhar dominador e respondeu:

— não sei se você vai gostar de jogar comigo! Eu sou muito violento no jogo... — não quis perder a discussão e completei rapidamente:

— quem sabe um pouco de violência não vai deixar o jogo mais interessante? Bom, mas vou indo para não me atrasar para o almoço. — O Ramón se despediu com um sorriso no rosto:

— Claro, volte sempre! Você é muito bem-vindo aqui! À tarde sempre vem uma turma para ver o jogo de futebol! — Me lembrei da “encoxada” do farmacêutico e respondi:

— É, acho que vou aparecer por aqui! A semana passada foi divertido... — Ele me olhou com um sorriso safado e completou:

— É, eu percebi que você gostou da semana passada! foi bem interessante, mesmo... — cheguei à conclusão, porém sem ter certeza absoluta, que aquele homem me queria mas não acreditava que ele soubesse de algo. Era somente os seus instintos fazendo-o avançar sobre mim.

Então fui para minha casa e cheguei bem na hora, minha mãe me mandou tomar um banho rápido pois iríamos almoçar em 15 minutos, o banho quente diminuiu as dores no meu corpo e me relaxou completamente. Cheguei na sala de jantar quando todos se sentavam. Almoçamos e minha mãe me avisou:

— Pedrinho, amanhã você irá ajudar o Monsenhor Hamilton na missa. — Eu achei estranho e questionei:

— mas amanhã é a vez do novo coroinha, estamos revezando pois, no final do ano, eu vou ter que parar com isso...

— É, mas o garoto está doente, com uma gripe forte, e um monsenhor Hamilton pediu a sua ajuda.

— OK, sem problema! — Eu estava, mesmo, tentando testar uma teoria e amanhã eu teria oportunidade. Nisto o meu irmão mais novo nos lembrou:

— Mas amanhã à tarde nós vamos para o clube, correto? O tempo está ótimo!

— Sim, com certeza! — Disse o meu pai — Quero aproveitar os poucos Domingos de calor que ainda me restam neste ano.

Terminei de almoçar, descansei e, por volta das 15h00, fui até o bar do seu Ramón...

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