Seguindo a mesma linha, vou tentar incluir uma trilha sonora para cada conto, as imagens, apesar se serem uma boa idéia, ficam um pouco fora de contexto dada a interrupção da leitura, talvez se fosse possivel embutir
no texto, teriam mais efeito.
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Ritual - Ghost
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Em uma de minhas viagens, um acontecimento inusitado se fez presente, era uma viagem de família, com esposa, filhos, pais e sogros. O tipo de situação onde não se espera nenhum tipo de abertura ou possibilidade de hedonismo.
Passaríamos duas semanas, conhecendo praias, passeios, locais de turismo, o habitual. Sempre preso aos familiares, nem uma centelha de safadeza se fazia presente na minha mente.
A primeira semana se deu normalmente, passeamos, sempre com a dificuldade do familiar doente, daquele desanimado, da bagunça da família, mas levamos na medida do possível.
Na segunda semana, visitaríamos uma feira grande na capital próxima, a mulheres da família eram as mais empolgadas, claro.
Logo que chegamos, o desânimo foi instantâneo, para mim que odeio lotações, movimento demais.
Dei o meu melhor pra acompanhar todos, mas era claro que minha bateria se esgotava muito mais rapidamente do que a dos outros. Sem surpresa alguma, logo todos se mesclaram em meio a multidão, e eu totalmente incapaz de me interessar por qualquer coisa ali dada a quantidade maciça de pessoas, resolvi esperar. Me afastei para um local sob uma arvore, cerca de 10-20 metros, e aproveitei a sombra. Tentando acompanhar com os olhos, cada membro da família, a esposa com os filhos para um lado, os pais para outro, e o sogros no seu próprio caminho, aos poucos iam se separando, e visitando os diversos quiosques e lojas, totalmente encantados.
Perdi todos de vista, e apesar de me preocupar, sabia que todos eram bem espertos e o ambiente era amigável aos turistas.
10, 20, 30 minutos se passaram, e nada. Quando pego o celular do bolso para ligar, sou rodeado por 3 mulheres, ciganas, uma com um véu, as outras duas com correntes e moedas entrelaçadas na cabeça, no pescoço, no corpo, sob vestidos exóticos de cores vibrantes e costuras incomuns. Duas aparentavam algo em torno da minha idade, 33-35 anos, e uma aparentava ser mais velha,talvez.
Tinham tatuagens, pontos e linhas, nos rostos, mão, braços, pernas, e tinham as peles complexas, de sol, aparentando maturidade, as mais jovens tinham 1,60, tinham corpos curvilíneos, a mais velha também tinha suas curvas, 1,65, mas era mais magra, tinha um dente de ouro visível.
Logo imaginei o golpe pelo qual passaria, enquanto me rodeavam, perguntavam se eu gostaria dos seus serviços, "místicos".
Sabendo que a carteira se encontrava em um bolso fechado, na parte de dentro da calça, não permitiria um roubo tão fácil, imaginava que nem ciganas eram, apenas locais que se disfarçavam para enganar turistas trouxas.
Meu semblante era sério, farto. Enquanto as mais novas se posicionaram atrás de mim, sabia que dali não conseguiriam me roubar nada, a mais velha se posicionou à minha frente.
A beleza me chamou a atenção, apesar do rosto marcado, os lábios finos, olhos com linhas pretas grossas ao redor, mas algo me pareceu diferente, ela me olhava espantada:
-Posso ler a sorte do senhor? Ou podemos ver as cartas.
-Não obrigado, não acredito nestas coisas.
Enquanto me virava para me desvencilhar do círculo das três, a mais velha segura as minhas mãos, tremendo, olhos arregalados, com um piercing na aba do nariz, e diversos nas orelhas, presos a correntes:
-Por favor.
Curioso com a atitude, pergunto:
-Porque?
-Eu vi algo diferente nos olhos do senhor.
O fato dela ser mais velha que eu, e me chamar de senhor, me incomodava tanto quanto a desculpa clássica de um golpe.
Mas decido jogar o jogo, para me livrar.
-Querem 100 reais? Pra ir caçar outro?
-Não queremos dinheiro.
A resposta me surpreendeu, mas passou longe de me demover do ceticismo:
-Então leia, pegue o dinheiro e vão, só estou esperando alguém:
-Aqui não, venha conosco.
O alarme de perigo agora soou na minha mente:
-Jamais, me desculpem.
A mão dela apertando a minha mais forte, e quase implorando:
-Por favor
Pude ver um resquício de honestidade na expressão enquanto ela apontava para uma casa pintada de vermelho com a porta de madeira, colada a diversas outras, que se mesclavam em "casas" e lojas.
A essa altura sei que a família vai demorar, e com um tom mais firme digo a líder:
-Vamos.
Elas correm a minha frente, enquanto a mais experiente me puxa pela mão.
Chegando ao local que não era muito distante, duas ruas, ela destranca afoita a corrente e o cadeado que prendem a porta.
Abre, e as duas jovens correm para dentro, enquanto ela me guia, e fecha a porta com uma última olhada rápida para fora.
Dentro, um cheiro forte de incenso, luzes fracas e amareladas, o ar tomado por uma névoa de cheiro peculiar, misturado ao odor característico de antiguidades, decorações exóticas nas paredes, enfeites "frajutos" parecidos com os mesmos vendidos ali na feira ao lado. Apenas um item me chamou a atenção, uma caveira, que estava cuidadosamente guardada dentro de um armário de vidro, destoante das velharias ao redor, um crânio que se assemelhava ao de um cavalo, com chifres curtos curvados. Na hora pensei (cavalo não, talvez um bode, mas a parte nasal era muito comprida, talvez um protótipo montado com várias partes)
Enquanto ouço ela trancando a porta do lado de dentro, atrás de mim, vejo as mais jovens rapidamente andando pelo cômodo, removendo a mesa redonda, para um canto e puxando a poltrona mais confortável rumo a uma parede.
Logo se voltam cada uma a outras mesas nos cantos, começam a procurar itens.
A mais velha me puxa pela mão e me coloca sentado na poltrona.
Com cuidado e carinho sinto suas mão percorrerem meus braços enquanto viram minhas mãos para cima.
Ela passa os dedos devagar nos meus pulsos, nas minhas mãos, nos meus dedos enquanto observa atentamente. Percebo as tremulações nas suas mãos enquanto o faz.
Ela levanta o rosto, e o olhar é aquele mesmo de espanto, mas de alívio enquanto vem com as mãos próximas ao meu rosto. Me sentindo um pouco desconfortável pergunto:
-E ai, o que você viu?
A boca dela se move querendo falar algo, inclino a cabeça pro lado e percebo ao fundo as duas mais jovens macerando algo, trocando ingredientes que não consigo discernir na luz fraca.
Quando estou prestes a me levantar e acabar com a baboseira, ela se levanta e vai na direção das duas, que prontamente param o que estavam fazendo e vem na minha direção.
Uma já retirando o véu, e ambas desabotoando os "saris" na parte de cima, expondo os seios, também tatuados.
Uma é branca dos olhos azuis, cabelos castanhos lisos, a outra morena da pele mulata, olhos verdes e cabelos cacheados.
Os seios mais perfeitos que eu já vi, firmes, bicos proeminentes, com as roupas penduradas na cintura, as duas se agacham frente a poltrona, e começam a abrir minha calça, uma puxando o cinto, a outra desabotoando.
Poderia até dizer que tentei me opor, mas a verdade é que estava hipnotizado pela beleza, dos olhos, dos seios, e pela expectativa da mamada.
Sem cerimônia, uma começa a lamber o pau, enquanto a outra beija e lambe o saco, como duas hienas que acabaram de abater uma presa, alternam as chupadas e mamadas e logo meu pau e meu saco estão completamente envoltos na saliva das duas.
A vontade delas é sobrenatural, elas mamam, e mordem a pele entre o pau e o saco, enquanto sinto os seios tocando minhas pernas, as mãos, acariciando minhas coxas, ou segurando na poltrona.
Recupero a consciência por alguns segundos, e vejo a mais velha ao fundo de costas, bebendo algo em uma vasilha de barro.
Tão logo o som da vasilha toca a mesa fazendo um barulho alto, as duas largam meu pau subitamente, se levantam, e vão até a mestra, com um toque de cada na roupa que recobre o ombro dela, o vestido que parecia tão preso e enrolado de maneira complexa, cai ao chão, deixando ela nua de costas.
A visão é de outro mundo, as tatuagens que recobrem as costas, levemente musculosas, do pescoço à lombar. O corpo que parecia magro, revela um quadril largo, um rabo redondo, coxas grossas, mas separadas, o tom de pele que parece uma mistura das duas sucubus ajudantes que me chuparam.
Ela se vira, e a visão é igualmente estonteante, seios médios, abdomen também levemente tonificado, com pontas das das tatuagens vindas das costas tocando a fronte do corpo.
Ela caminha na minha direção, enquanto as duas acompanham, até a minha frente, a branca se agacha, e começa a besuntar meu pau com um líquido que queima levemente e faz meu pau endurecer mais ainda, as veias parecem querer estourar. A morena faz o mesmo na mais velha, com a mão besunta a líder na buceta e no cú enquanto a mesma solta um gemido carnal.
As duas se afastam e se sentam sobre as as pernas no chão mesmo, escondidas pelo breu da sala mal iluminada.
A mais velha se vira de costas, e começa um movimento de sentar, pegando meu pau por entre as próprias pernas ela guia a cabeça no cuzinho dela. Senta em um movimento único e constante e é como se o óleo do meu pau interagisse com o óleo dela, fazendo o calor aumentar.
Com as bolas molhadas de saliva ainda encostando nas coxas dela eu aperto a anca dela de um lado com força, e com a outra mão eu puxo o cabelo arqueando ela para trás, até ter o ouvido dela perto da minha boca.
A mão que repousa sobre o quadril, vai ao seio dela e aperta forte. Olhando a porra da caveira na estante, eu sussurro no ouvido dela;
-Quer parir aquela porra ali é? Sua bruxa?
Ela geme de prazer, e contrai o cú no meu pau.
Se levanta, depois da penetrada única anal, fugindo dos meus apertos, se vira de frente a mim sentado na poltrona, e devagar se senta sobre mim na poltrona, desta vez de frente guiando o pau na bucetinha dela, apertada, de novo ela senta até o fim.
Coloca a mão na minha cabeça, e puxa contra o seio dela, que prontamente começo a chupar, e morder com força entendendo o ritual satânico dessa vagabunda.
Ela cavalga, sem levantar muito, forçando o quadril pra frente e para trás, abrindo e fechando o rabo e a buceta no meu pau, enquanto alterno as chupadas e mordidas e entre os seios. Ela geme com lascívia.
Sinto ela gozar, enquanto continua, o pau não sai do fundo da buceta dela, e a pressão na cabeça do meu pau logo me faz gozar também.
Quando começo a gozar, ela geme alto, e sinto duas picadas, uma em cada lado da coxa, cada uma das duas outras vagabundas se aproximaram enquanto estava ocupado comendo a líder, com pequenas talas de madeira com uma ponta quadrangular, furam minhas coxas na lateral, tatuando os mesmos pontos que permeiam os corpos delas.
Quando tento me mover para impedir, a mais velha me empurra contra a poltrona segurando meus ombros com uma força descomunal, enquanto continua rebolando, e ordenhando sêmen de mim.
Quanto sinto as dores nas coxas pararem, ela se reclina sobre mim e começa a me beijar. Um beijo gostoso, molhado, com língua, mas um gosto ardido que anestesia a boca, e a língua.
Quando se dá por satisfeita, encosta a testa no meu peito.
Dou um mínimo de carinho massageando as costas suadas dela, e logo a afasto, levantando com ela junto e desacoplando o pau no processo.
Fecho a calça, e arrumo a camiseta, ela toca meu ombro com um carinho óbvio, e vamos até a porta, onde ela novamente destranca, ainda nua, e me deixa sair.
A luz nos olhos queima como fogo, e me sinto exausto, drenado, como nunca me senti antes na vida. A porta se fecha atrás de mim, e conforme caminho de volta à sombra da árvore onde fui raptado, com dificuldade, sem força nas pernas, avisto meus sogros.
Nos reunimos com o resto da família aos poucos, e vamos para o hotel.
Tomo um banho, os meninos já em idade para estarem nos seus próprios quartos separados no hotel.
Quando saio e me enxugo, a esposa pergunta o que são essas marcas na minha coxa.
Respondo que são uma tatuagem de hena que fiz enquanto estavam comprando coisas na feira, mas só consigo pensar que aquela gozada pode ter criado o anticristo.
*** Um pequeno adendo, apesar de ter citado a palavra Cigana, tudo isso não passa das minhas préconcepções.
Diria que estavam em outro patamar de ocultismo.
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