Capítulo 4 - Viagem
Na minha busca por um profissional competente que pudesse me orientar a respeito da minha situação, fui consultando alguns amigos e através deles conseguir alguns nomes.
Entres esses nomes optei pela Dra. Samira, pois era a que tinha agenda menos problemática em relação aos meus compromissos. Vi que ela tinha disponibilidade de horário no meu primeiro dia de férias, um dia antes da minha viagem.
Eu ia tirar férias no mês seguinte e ia reservar alguns dias das minhas férias para realizar uma visita aos meus familiares que moravam no interior de outro estado, os quais eu vinha prometendo uma visita há anos e nunca cumpria.
Bom, enquanto não chegava o dia da consulta, procurei seguir minha rotina normalmente, assim como Lara seguia a sua. Nesse meio tempo Lara me comunicou que iria viajar comigo, pois tinha conseguido a tão sonhada folga no trabalho pela qual ela tanto brigou.
Assim que ela me comunicou que iria também eu fui atrás de comprar as passagens dela, acabei conseguindo sem nenhum problema. Enfim os dias foram passando e chegou o dia da consulta com a doutora Samira.
Assim que entrei no consultório dela, brinquei com ela pelo fato de ter dito dificuldade em marcar a consulta. Ela sorriu dizendo que de fato tinha dito um aumento substancial na procura pelo profissional da sua área.
Acabei pegando o que ela disse como gancho, para poder explicar o motivo da minha ida até ali, contei a ela o que tinha lido no diário de Lara, e sobre as minhas inquietações em relação ao seu comportamento.
Ela ouviu tudo atentamente, dizia que era totalmente compreensivo minha preocupação, mas ao mesmo tempo me tranquilizou ao notar meu nervosismo em relatar as coisas. Lembro dela dizer para eu não interpretar errado, que o fetiche muitas vezes era no imaginário e não no real, mas que o interessante seria trazê-la para uma conversa para analisar melhor.
Ela me falou muito mais coisas, sair de lá mais leve, estava precisando mesmo compartilhar isso com alguém. No fim da consulta, eu me comprometi com a doutora que falaria com Lara sobre o assunto e traria ela na próxima consulta.
Na semana seguinte, tanto eu como Lara estávamos de férias, e partimos para o norte, onde moravam alguns de nossos familiares. Chegando na capital, pegamos um ônibus em direção ao interior, onde encaramos mais 4 horas de estrada. No caminho, passávamos o tempo conversando, olhando a paisagem da janela ou lendo livro. Às vezes durante a viagem eu pensava no desafio que seria em falar para ela que eu tinha lido o diário e que estava planejando levá-la ao psicólogo.
Quando enfim chegamos em frente à casa da nossa família, já se passavam pouco mais das vinte horas, fomos recebidos por algumas pessoas que se encontravam na calçada, fui aos poucos identificando primos, tios, irmãos e alguns amigos e logo fomos convidados a entrar e se acomodar na sala.
A distância e o pouco contato nos últimos anos, faziam com que a conversa rendesse bastante, eu e Lara, mesmo cansados, ficamos ali tagarelando. Coube a minha irmã, Neide, pedir às pessoas para segurarem as perguntas para o outro dia, já imaginando o quanto estávamos exaustos. Foi assim que o povo foi se dispersando, Neide se aproximou de mim e disse que ia nos levar até o nosso quarto.
No caminho até lá, fomos conversando, ela me pedia desculpas por causa insistência das pessoas em querer conversar e se admirava do crescimento de Lara, a qual ela não via pessoalmente a cerca de dez anos. Conforme íamos avançando para o interior da casa, pude perceber que ela estava em reforma, então Neide me explicou que um vazamento de água tinha lhe obrigado realizar uma obra inesperada.
Quando chegamos no quarto que íamos ficar, Neide se desculpou pela falta de estrutura do local, ao entrar pude notar que o chão ainda não tinha azulejo, paredes e teto sem acabamento, a porta do quarto não fechava direito, só o banheiro parecia um pouco mais estruturado, com piso de azulejo e com uma porta decente. Com relação aos móveis, tínhamos uma cama, ventilador, guarda-roupas e um espelho, além de armadores para rede.
Educadamente falei que estava tudo bem e que era o suficiente para nos acomodar. Assim que minha irmã saiu, eu e Lara começamos a tirar nossas roupas das malas e organizá-las no guarda-roupas.
Assim que terminamos de arrumar tudo, Lara me cutucou e perguntou:
-Será se cabe nós dois nessa cama?
Eu olhei de lado e vi que claramente não tinha condições de duas pessoas ficarem lá confortavelmente e falei que tinha outra ideia, que iria procurar por um colchão ou rede onde eu pudesse dormir, em seguida sair em busca das coisas que falei.
Depois de alguns minutos de procura e outros tanto de conversa com o povo da família, conseguir um colchão de ar inflável, então retornei para o quarto deparando-me com a porta semiaberta e antes que eu a empurrasse para entrar no quarto, pude ver Lara nua com as costas voltadas na minha direção.
Imediatamente paralisei, fiquei com medo de que a minha presença lhe causasse algum constrangimento, em seguida dei um passo para trás devagar, tentando não fazer barulho. A atitude seguinte seria me virar e retornar depois, mas acabei congelando, algo em mim me fez permanecer passando a observá-la esfregar delicadamente pelo seu corpo algum tipo de produto, talvez hidratante.
Ela espirrava aquele produto em suas mãos e em seguida ia deslizando suavemente pelo seu braço, ela parecia tão distraída, que nem se dava conta da minha presença logo ali, de trás da porta.
Enquanto observava ela esfregar um braço e em seguida o outro, fui ficando espantado com a beleza do corpo dela. Era impressionante como ela parecia ter sido cuidadosamente esculpida, sua cintura fina de curvas delicadas acompanhava coxas e bumbum torneados, que mesmo de longe era possível notar a musculatura rígida dessas regiões que mencionei.
Enquanto ela se mexia seus longos cabelos pretos balançavam chegando a quase encostar no seu bumbum. Eu olhava cada detalhe encantado, mas ao mesmo tempo nervoso, com o coração saindo pela boca com medo de ser visto por ela.
Em um determinado momento, ela apoiou sua perna direita na cama passando a esfregá-la lentamente, ela começava pela coxa e ia descendo pelas pernas até chegar próximo ao calcanhar. Em seguida ela realizou o mesmo processo com a outra perna.
Ela seguiu fazendo aquilo com o corpo todo, até que enfim ela buscou sua calcinha que estava na cama, vi ela inclinando-se um pouco me permitindo olhar seus glúteos movimentando-se. Que bumbum lindo ela tinha, eram tão empinados, firmes e largos, a visão que eu tinha era de tirar o folego, eu praticamente não piscava os olhos admirado com tamanha beleza.
Assim que ela terminou de se vestir, sai do campo de visão da porta, passando a esperar alguns minutos para enfim entrar no quarto. Passado o tempo que julguei suficiente, dei duas batidas na porta solicitando autorização para entrar. Com autorização concedida, entrei no quarto desconfiado e até certo ponto nervoso.
Não lhe dirigia uma única palavra, nem ao menos a olhava, tratei de me recompor colocando toda a minha energia em encher o colchão de ar, enquanto ela deitava-se na cama fazendo com que seu cheiro se espalhasse sobre o quarto.
De repente ela me dirige a palavra, dizendo que eu tinha demorado, eu quase sem voz, respondo que fiquei preso por conta da insistência do povo em querer conversar. Ele me olhou fazendo uma cara de desconfiada, será se ela estava percebendo meu nervosismo?
Terminado o meu serviço de deixar minha cama pronta, segui em direção ao banheiro para tomar banho, de porta fechada e de baixo do chuveiro, procurava relaxar meu corpo e mente, porém nem aquela agua gelada me fazia esquecer o que eu tinha visto, sem falar no cheiro do hidratante que estava impregnado quarto, parecia também preso ao meu nariz e me fazia lembrar a cena de mais cedo. Eu fechava os olhos buscando pensar em outras coisas, mas aos poucos flashs com a imagem de Lara nua iam surgindo na minha cabeça.
Inevitavelmente voltei a pensar e a refletir em como ela era dona de um corpo maravilhoso, capaz de fazer qualquer homem ir a loucura. Aquela visão de Lara em pé nua foi me consumindo, atrelado as coisas que li em seu diário fui ficando excitado.
Ao observar meu estado iminente de excitação, fiquei assustado, não podia acreditar no que estava acontecendo, aquele corpo não deveria ser alvo do meu desejo e muito menos ter algum efeito sobre mim.
Acabei demorando no banheiro mais do que eu esperava, pois aguardei meu pênis voltar ao normal, assim que sair do banheiro me joguei na cama, não queria pensar em mais nada, só queria dormir e enfim descansar um pouco, porém sempre que eu fechava os olhos voltava a lembrar da cena no qual Lara passava o creme delicadamente pelo seu corpo moreno.
Aquilo estava me incomodando bastante, eu me mexia de um lado para o outro da cama, provocando um barulho irritante por causa do plástico que revestia o colchão, o que não demorou muito para incomodar Lara, fazendo-a perguntar:
- Está tudo bem com o senhor?
- Está sim, por quê?
- Não sei, desde que o senhor voltou com esse colchão está estranho.
-Não se preocupe, pode ir dormir, só não encontrei a posição certa de dormir.
- Hum...ta certo.
Aquela noite eu demorei a dormir, porém quando enfim cai no sono apaguei totalmente, quando acordei, já não vi Lara no quarto. Peguei o celular me dando conta que já passavam das dez da manhã, fazia anos que eu não acordava tão tarde assim.
Me levantei e me juntei a todos os outros, foram dias produtivos, conversamos bastante, visitamos muita gente, passeamos pela cidade e tantas outras coisas num breve intervalo de três dias, mas mesmo me distraindo bastante, minha mente não me deixava esquecer o que tinha acontecido no primeiro dia.
Sempre que a noite chegava eu ficava assustado, nervoso, e as vezes até com medo de algo parecido acontecesse. Na verdade, o que mais me assustava era o fato de ter ficado excitado ao vê-la nua, eu tentava negar esse fato, mas falhava miseravelmente.
No quarto e penúltimo dia da nossa estadia lá, eu pensei muito sobre tudo que vinha acontecendo ultimamente comigo, o que me fez tomar coragem para conversar com Lara e falar sobre o diário dela.
As coisas estavam ficando muito confusas e eu não podia permitir isso, além do mais eu tinha que fazê-la ir ao psicólogo como eu havia prometido a doutora.
Já tarde da noite, estávamos em nosso quarto com as luzes apagadas, só se ouvia o barulho do ventilador, até eu falar:
-Lara?
Chamei por ela, mas não tive resposta, talvez ela já estivesse dormindo, aquilo foi um combustível para eu me acovardar, mas aflito com tudo que estava passando, voltei a chamá-la
-Lara!!?ta acordada?
-Hum..o que foi!!?
-Te acordei!!?
-Não..estava quase cochilando.
-Me desculpa.
-O que é!!?
-Preciso falar algo sério com você.
-Nossa, assim, do nada?
-É, eu sei, mas é algo que já está me angustiando.
- Espera aí.
Escuto ela se levantar, ligar a luz e em seguida sentar-se na cama. Imediatamente fiz o mesmo, levantei-me e me sentei ao lado dela, que me questionou:
- Ta, pode falar, o que é que está angustiando o senhor?
Olhei para ela e pude notar a carinha de sono dela, quase desisti de falar, mas tirei forças de sabe-se lá de onde, olhei bem fundo nos olhos castanhos dela e comecei a falar:
- Antes de mais nada, quero te pedir desculpas.
- Pelo que?
- Eu tomei uma atitude impensada algum tempo atrás e li seu diário sem sua autorização.
- O senhor o que!!? Não acredito fez isso, o que deu no senhor?
- Calma Lara, eu não tive a intenção, acabei achando por acaso e acabei lendo uma ou outra coisa, mas enfim, eu entendo sua chateação, mas antes que você coloque pra fora toda a sua irritação, quero abordar uma coisa com você.
Foi então que em meio as reclamações de Lara, eu finalmente falei com ela sobre os desejos e fetiches que ela tinha escrito ao meu respeito, ela mal conseguia me olhar nos olhos, pela primeira vez a vi travar sem falar nada, ela estava bem nervosa, então tive que romper o silêncio dizendo:
- Olha, não precisa ficar assim, não estou falando isso com objetivo de te julgar, nem pra brigar com você, só queria entender melhor essa situação.
Aos poucos ela foi parecendo mais calma, seu olhar que estava direcionado para o vazio, voltou a me encarar e então ela abriu a boca passando a falar.
- Ai que vergonha!!não consigo nem olhar pro senhor direito.
Ela colocava a mão sobre o rosto e tinha dificuldade em manter sua cabeça erguida, eu então encostei minha mão na dela e falei:
- Ta tudo bem, se você não quiser conversar agora, podemos deixar pra depois, eu vou entender.
- Não, ta tudo bem, é melhor falar agora. Não vou negar nada do que o senhor leu lá, realmente eu fantasiei nós dois várias vezes, nossa, que vergonha falar isso em voz alta.
- Já falei que não estou aqui pra te julgar.
- Tudo bem, só que é difícil pra mim assumir isso, sabe, que eu gostava, que sentia muito tesão em imaginar...você sabe...nós dois transando. E pra piorar passei em alguns momentos a sonhar com essas coisas, e eram sonhos incrivelmente reais.
Enquanto ela falava, minha mente ia longe, vagava pelo vazio, ouvir aquilo dela na minha frente era bem diferente do que ler em seu diário. Enquanto tentava entender o misto de sentimentos que se misturavam dentro de mim, escuto a voz meiga de Lara me chamar perguntando se eu estava bem.
- Sim, sim, estou...
- Estava lhe chamando algum tempo, mas o senhor parecia que estava em outro mundo.
- É, me desculpa, só estou tentando assimilar tudo.
- Desculpa, o senhor deve ta em choque com tudo isso, ai me desculpa tá!!
- Não, ta tudo bem. É só que...
- Sei que não deve ta sendo fácil ouvir isso. Só espero que o senhor não ache que eu sou uma doida.
- Não Lara, já falei que não vou lhe julgar. Não é isso, aliás não é só isso que está me incomodando.
- E é o que...?
- Nem sei se deveria te contar isso.
- Anda, fala logo, eu me abri com o senhor, pode se abri comigo também.
Ela me olhava fixamente nos olhos, eu me questionava se era certo mesmo eu falar o que tinha acontecido comigo. De tanto pensar minha cabeça doía, então resolvi colocar tudo para fora de uma vez.
- Lara, no nosso primeiro dia aqui, eu lhe vi trocar de roupa, por algum motivo estranho, fiquei com essa cena na minha cabeça por dias e por mais que eu tentasse pensar em outras coisas a sua imagem sempre retornava a minha mente.
- O que o senhor está querendo dizer?
- Me senti tal mal por isso, ainda estou me sentindo, estou vivendo dias de tormento, não sei o que deu em mim, mas foi a primeira vez que...
As palavras não vinham, eu queria dizer, mas não conseguia, mas Lara insistia.
- Que o que,? anda, fala.
Coloquei minhas mãos sobre o rosto, respirei fundo e disse:
- Não acredito que vou falar isso..
- Falar o que?
- Foi a primeira vez que lhe vi com outros olhos e isso me assustou bastante.
- Outros olhos?
- Sim, naquele dia, te vi como mulher.
Lara inclinou-se para atrás, ela parecia completamente surpresa com o que tinha saído da minha boca, não era para menos. Ficamos em silêncio por alguns minutos até que Lara voltou a falar.
- Nossa, eu não estava preparada para essa noite.
- Nem eu, essa é sem dúvidas a conversa mais difícil que eu tive com você.
- Não sei nem o que pensar disso.
- Nem eu...nem eu, espero que você não fique com mais raiva de mim do que estava antes.
- Já nem sei mais o que sentir, mas sei que lhe devo desculpas, essa coisa toda aconteceu por minha causa.
- Ta tudo bem, o importante é que tudo foi colocado pra fora. Na verdade, tou sentindo como se tivesse tirado um peso enorme das minhas costas.
Naquele momento nos abraçamos forte por um longo momento, falávamos um no ouvido do outro como nos amávamos e que nada mudaria esse fato. Foi nesse momento que aproveitei para falar da psicóloga, ela retrucou de inicio, mas depois resolveu aceitar minha ideia. Em seguida voltei para o meu colchão de ar e ela deitou-se na sua cama e fomos dormir.
Eu fechava os olhos procurando dormir, mas minha mente não parava de trabalhar, várias coisas passavam pela minha cabeça, desde as minhas leituras do diário dela, ela nua na minha frente e a nossa conversa.
Aquele monte de coisas ia mexendo comigo me fazendo não pregar os olhos, ficava inquieto passando a me mexer de um lado para o outro do colchão, produzindo novamente aquele barulho chato.
Não demorou muito e Lara me perguntou:
- O senhor está com dificuldades pra dormir?
- Um pouco e você?
- Também. Na verdade, eu não consigo parar de pensar nisso tudo.
- É, eu também não.
- O que está acontecendo com a gente?
- Não sei.
Ficamos em silencio por mais alguns minutos, então Lara me questionou se eu queria ficar com ela na cama, só por alguns instantes, até que ela pegasse no sono. Imediatamente fui para a cama passando a ficar junto dela, ficamos espremidos de barriga para cima conversando na esperança do sono aparecer.
Tentávamos falar de qualquer coisa que não fosse relacionado a nossa conversa de antes, a ideia era fingir que a conversa não aconteceu, era um trato que fizemos sem falar um com o outro.
Logo ficamos sem assunto para conversar e o sono não vinha, Lara virou-se de lado passando apoiar sua cabeça sobre meu peito e sua mão sobre minha barriga. Enquanto a mim, envolvia ela com um abraço forte.
A cabeça dela estava bem abaixo do meu nariz, podia sentir um doce aroma que saia dos cabelos dela, me passando uma sensação de tranquilidade e trazendo aos poucos uma leve sonolência, o que me fez comentar:
- Seu cabelo é tão cheiroso que está me fazendo ficar com sono.
- Que bom, porque seu corpo quente também está me fazendo adormecer.
- O que você passa nos cabelos?
-Ah, alguns produtos, nada demais.
-Igual os que você passa no corpo?
-Não né, são coisas diferentes (risos) o que o senhor me viu passar naquele dia era um creme.
-Ah, entendi, serve pra que?
-Deixar a pele mais lisinha, ainda mais eu que tenho uma pele um pouco seca.
-E pode passar ele em todo lugar?
- sim
-Certo, porque naquele dia lhe vi passar pelo corpo inteiro.
Lara riu quando eu falei aquilo, então perguntei:
-O que foi?
-Nada, o senhor ficou quanto tempo parado me olhando?
-Ah, não faço ideia.
-Foi tanto tempo assim!!?
Fiquei em silencio por um segundo então eu falei:
-Por tempo suficiente pra me deixar impressionado.
Ela que estava com a cabeça apoiada sobre meu peito, inclinou pra cima me olhando nos olhos e disse:
-Foi? Com o que?
- Ah Lara, com tudo, pernas, coxas, bunda.
Foi então que senti a mão dela que estava apoiada sobre meu peito deslizar pela minha barriga e ir descendo mais e mais.
Aquele movimento me fez ficar apavorado, mesmo assim, algo em mim queria saber até onde ela iria. A mão dela estacionou sobre minha barriga passando a fazer movimentos circulares. Nesse momento ela questionou-me:
-Sério!?
-Sim, sério. Você tem um corpo muito bonito.
-O que o senhor achou mais bonito!?
-Nossa, é até difícil dizer.
Ela sorriu ao me ouvir dizer aquilo e eu continuei dizendo:
-Mas seu bumbum..
-O que tem ele!!?
-É lindo, tão grande e empinado.
Enquanto eu falava aquilo com ela me olhando nos olhos, sentia meu pau lentamente se mexer, tentava me controlar, mas não conseguia, era impossível, ainda mais com a mão de Lara passeando pela minha barriga, mexendo nos meus pelos e por vezes sua unha me arranhava de leve.
-hum..obrigada pelo elogio (risos)
-Por nada meu bem. Só falei o que vi.
-Hum..o senhor ta bem? Ta mais ofegante, parece nervoso.
E eu estava mesmo, meu pau estava ficando duro ali na frente dela, não podia permitir isso, mas as coisas iam piorar. A mão de Lara desceu mais um pouco, ela olhou para baixo e percebeu o short com um volume fora do normal.
Ela notando aquilo voltou a olhar para mim enquanto descia sua mão lentamente até encostar no meu pau. Ao sentir a mão dela encostar no meu pau por cima do short fechei os olhos e respirei fundo, só escutei ela dizer:
-Nossa, que duro ele ta.
-Lara!
-Senhor!?
-É melhor não.
Ela agarrava meu pau com mais força, mordia seus lábios inferiores mostrando para mim que estava gostando tanto quanto eu daquilo.
-Deixa eu só o ver um pouquinho, por favor! Só olhar pra ele.
- Só olhar!!!?
-Isso, só olhar.
- ta!!
Em seguida, ela desceu meu short só um pouco, o suficiente para deixar parte do meu pau para fora.
-Nossa, que pauzão.
Meu pau estava muito duro, ele vibrava sem parar, ainda mais com ela dizendo aquilo.
-Pronto Lara, você já viu.
-Sim, eu vi.
Ela então encostou seu dedo indicador sobre a glande do meu pau, aquele mínimo de contato me fez segurar o lençol da cama com força e meu pau saltar.
-Laraa!!?
-Nossa, ele ta vibrando tanto.
Ela então colocou a mão por debaixo do short enchendo a mão segurou meu pau com tudo.
-Aaaah Laaara!
-O que foi!!?
-Você disse só olhar.
-Eu sei, desculpa não conseguir resistir.
O seu pedido de desculpa foi da boca para fora, pois ela desceu o short mais um pouco deixando meu pau e bolas para fora. Em seguida ela o segurou passando a fazer leves movimentos de subida e descida.
Ela me punhetava lentamente enquanto olhava a minha reação, eu respirava fundo tentando me recompor diante da sensação inédita de ter as mãos dela sobre meu pau.
Lara mordia os lábios enquanto me tocava, e não se privava de comentar:
-Nossa, olha isso, que pauzão pai.
-Você gostou meu amor?
-humrum, adorei!
Ela passava seu polegar sobre a cabeça do meu pau, que já se encontrava todo molhado por conta do líquido pré-ejaculatório. Meu tesão estava tomando conta de mim, passei a olhar em direção ao decote dela, salivando os seus seios em minha boca, ela percebendo a minha inclinação pelo seu corpo, desceu uma das alças da camisola me dando acesso a uma de suas lindas tetas.
Quando vi aquele lindo seio volumoso de aréola marronzinho na minha frente a primeira reação foi de contemplação, em seguida passei a tocá-lo tentando entender se aquilo era real. Eu o apertava delicadamente, sentia a maciez dos seios dela, tocava em seu mamilo que já estava enrijecido, até enfim o levar até a minha boca passando a chupá-los.
Minha língua rodeava a aréola e bico do seio dela fazendo-a a soltar um leve gemido e dizer:
- Ai pai, que tesão!!
- Que delícia de peitos Lara.
- O senhor gostou?
- Muito!!!
Eu continuava a chupa-la fazendo-a respirar fundo e dizer:
- O senhor vai me deixar louca desse jeito, sabia!?
Ela continuava a me punhetar, agora com mais velocidade, enquanto eu mamava em seu lindo seio volumoso. Eu estava desejando aquele corpo loucamente, mas meu subconsciente tentava me frear lembrando a quem aquele corpo pertencia.
Somado ao medo de alguém nos flagrar pela porta entre a aberta, optei por interrompermos nossa loucura.
- Lara!! Lara! Espera!
- aain que foi!?
- É melhor pararmos.
- Mas ta tão gostoso.
- Sim, eu sei, mas é melhor não irmos adiante.
- Entendi, alguém pode chegar.
- Não só por isso, você sabe.
- Sim, eu sei.
Mesmo conscientes que devíamos parar, nossos corpos queriam continuar, ela continuava a movimentar meu pau pra cima e pra baixo, de um lado pro outro, talvez tentando saciar toda a sua curiosidade pelo objeto que tanto fantasiou.
Enfim conseguimos frear nosso desejo, voltei para minha cama, voltando a enfrentar minha dificuldade em dormir. O dia seguinte, que foi o nosso último naquele lugar, fingimos que nada tinha acontecido, e voltamos para São Paulo com a certeza de que nossa relação nunca mais seria a mesma.
Continua.....