Algum tempo depois, numa sexta feita, Cesar me telefonou. Deu-me um endereço de um apartamento que era do outro lado da cidade, bem distante, do bairro onde nós morávamos. Quando cheguei ao local indicado, segui as orientações do amigo. Subi até o sétimo andar e entrei no apartamento indicado. A porta estava fechada, mas, abria por fora.
Ao entrar, encontrei Karin deitada nua no sofá, acabara de transar com Cesar. Tomava uma taça de champanhe e admirava Cesar, que também bebia a champanhe da garrafa em longos goles. A garota observava o membro flácido, fazia piadas e ria de seu estado, provocando risos no amante. Ria como o cacete se jogava de um lado para o outro toda vez que Cesar, se deslocava de um lado para o outro. Dizia que a bebida já estava fazendo efeito no falo, que estava bêbado. Observava fascinada a glande enorme, as veias salientes, o comprimento. Queria tê-lo na boca, na vagina, no rabo.
O pai de Cesar havia ido caçar no fim de semana. Seu filho e sua amante aproveitaram sua ausência para pôr o sexo em dia, como dizia Cesar. Transamos durante todo o fim de semana. Karin era insaciável. Mal gozava com um e já exigia a penetração do outro. E assim, ia alternando os parceiros até que se sentisse satisfeita, por aquele dia, como ressaltava à dupla de amantes.
No domingo, Karin resolveu realizar uma fantasia, que há tempos vinha imaginando. Queria fazer uma dupla penetração. Sua confissão nos deixou surpresos e excitados.
A garota se ajoelhou entre minhas pernas e abocanhou meu membro, iniciando um guloso vai e vem. Lambendo com avidez a glande para depois engolir até o talo com uma sofreguidão, que me fazia gemer cada vez mais alto.
Quando ela sentiu o membro bem molhado, levantou-se, pediu que eu me acomodasse no sofá, ficando com as nádegas apoiadas bem nas bordas do acento. Ficou de costas para mim e foi aproximando suas nádegas do mastro. Lentamente, a acoplagem foi se realizando com sucesso. Karin mordia os lábios, passava a língua luxuriosa por eles, abria a suavemente a boca e gemia, de uma forma prazerosa, ao sentir seu ânus deslizando pela vara brilhante e lubrificado de saliva. Seus olhos brilhavam e ela se sentiu ainda mais sedenta quando viu o membro empinado de Cesar a sua frente, consciente de que ali estava a segunda parte da realização de seu sonho.
Iniciei um lento movimento de meu membro no rabo de Karin. Realizava movimentos circulares, sentindo o membro palpitante remexer as entranhas quentes e molhadas da jovem. Abracei-a pelos seios duros e a fiz encostar suas costas em meu peito. Ela torceu o pescoço e nos beijamos com avidez, enquanto, que as minhas mãos exploravam seus seios, ventre, coxas, sua vagina molhada.
Karin alternava beijos em minha boca com rápidas olhadelas para Cesar que manipulava seu membro. Ela sorria, sentia suas veias ferverem. Era como se minhas mãos acendessem pequenas labaredas por todo seu corpo, que se uniam e iniciavam um fogo ardente que corria por suas veias e transformavam numa deliciosa angustia, que começava a deixa-la ensandecida. Me beijava com um ímpeto ainda maior e sua mão pousava sobre a minha mão, sobre sua buceta encharcada, auxiliando na lenta manipulação em círculos de seu botão, e guiava minha mão, que deslizava de cima para baixo e de baixo para cima em seus lábios grossos, fofos e molhados e por toda sua gruta depilada.
Cesar se aproximou e ela abocanhou seu membro, com uma voracidade que jamais ele havia visto em suas amantes. Depois, ela tornou a apoiar as mãos em minhas pernas, abriu suas pernas o máximo que pode, e deu um logo gemido que se fez cada vez mais alto à medida em que via o longo pênis penetrando sua vagina.
Cessei os movimentos de meu membro em seu rabo por alguns segundos. Por cima de seu ombro, acompanhava a entrada do cacete de Cesar. Fascinado, via a jovem de pernas completamente abertas, revelando em seu meio, seu sexo reluzente. A cabeça inchada e vermelha encostar na entrada do centro encarnado e em brasas de Kátia. A penetração sem obstáculos ou resistências. Um desejo que sugava o invasor até o talo. Com nossos membros completamente instalados em suas entranhas desejosas, começamos as enterradas vagarosas e cadenciadas. Nossas mãos ávidas percorriam seu corpo em combustão. Atiçavam um calor que faziam seu corpo inquieto ficar em brasa.
Revezávamos beijos ardentes, luxuriosos, trocávamos palavras inacabadas, misturávamos nossas salivas e hálitos. Nossas respirações arfantes denunciavam a intensidade de nossos desejos. Nossos corpos encaixados se lançavam em enterradas alucinadas uns contra os outros. Os gritos denunciavam o calor escaldante e o tesão que corria por nossas veias e tomava conta dos três amantes, deixando os três não serem mais donos de si, sendo guiados apenas pelo desejo impetuoso.
Eu e Cesar a penetrávamos de uma forma cada vez mais alucinada, o que lhe provoca gritos por mais. Os três urravam a cada nova enterrada selvagem. Eu beijava suas costas, suas orelhas, apertava seus seios e Karin se entregava a uma série de beijos gulosos com Cesar, sentindo o vai e vem dos membros cada vez mais intenso em seu interior. Ela urrava, se jogava de uma forma desajeitada contra as duas armas que a possuíam, numa maneira desesperada de obter seu gozo. Pulava como uma bola de pingue e pongue sobre meu membro ao mesmo em que recebia as enterradas vigorosas de Cesar em sua vagina, berrando de prazer, até que percebeu as nossas respirações cada vez mais rápidas, os golpes cada vez mais profundos e ela observando que também começava a entrar num caminho sem volta, rumo a um êxtase devastador, sentia seu corpo ferver e estremecer. Tinha os olhos vidrados mirando Cesar, que de olhos fechados e a boca totalmente aberta lamuriava que estava gozando. Seu corpo entre os dois amigos começou a corcovear, a estremecer intensamente e ela sentia seus amantes esmagá-la, espremê-la, se debaterem ensandecidos contra ela, e os jatos de prazer inundá-la pela frente e por trás. Seu urro de satisfação se uniu aos gritos de nós dois e ecoaram por todo a sala. Karin ainda jogou seu corpo mole contra os corpos, que já perdiam suas forças, e ela recebia as últimas penetrações e as derradeiras esguichadas. Um gozo devastador que fez com que os três esgotados desprendessem seus corpos e por instantes cada um sentisse a dissolução de seus sentidos, que durou alguns instantes e logo após nossos corpos inquietos se entregarem a um delicioso langor. Serenos, com a respiração mais calma, trocamos beijos suaves com a garota e tornamos a nos abraçar a ela, esmorecida, entre nossos dois corpos, buscando um aconchego em seu corpo extremamente suado e saciado.
Depois deste final de semana, não vi mais Karin. Dias depois, ao chegar ao apartamento mais cedo do que o combinado, seu Jairo a flagrou na cama com um homem, que ela havia conhecido aquela tarde na rua. Expulsou os dois, fazendo com que a jovem saísse de casa apenas com a roupa do corpo.
Quinze anos depois, encontrei Ema, prima de Karin, que constantemente visitava a mansão. Era a melhor amiga e confidente da jovem doméstica. Às vezes pernoitava no quarto da prima. Ema contou que após Karin ter sido expulsa do apartamento de seu Jairo, conseguiu emprego como doméstica, no apartamento de cobertura de um viúvo, que recentemente havia perdido seu filho único em um acidente de carro. O homem solitário residia em um dos edifícios mais caros da cidade. Era sócio de várias empresas, tinha diversas fazendas em vários estados e inúmeros imóveis espalhados pelo país.
Não foi difícil para Karin, com seu corpo, sua beleza, sua experiência sexual conquistar o viúvo. Casaram e tiveram duas filhas.
Seu Jairo morreu e a mãe de Cesar foi internada em uma clínica com Alzheimer. Monica realizou seu sonho e o de seus pais de se casar com um jovem conservador e rico. Teve um filho e duas filhas, fúteis, materialistas e preconceituosos. Repetiu a sua história e a de seus pais. Cesar foi morar nos Estados Unidos e nunca mais nenhum amigo soube nada dele. Nesses quinze anos morei com uma jovem, separei, morei algum tempo com outra jovem, separei. Comecei um novo relacionamento com uma mulher, doze anos mais jovem do que eu.
Mais dez anos se passaram. Novamente separado e sozinho, um dia passei pelo local onde era a mansão, que foi demolida, dando lugar a um luxuoso edifício de doze andares, um apartamento por andar. Num deles, morava Monica, irmã de Cesar, minha antiga namorada. O filho havia se formado, casado e morava em outro estado. A filha do meio residia na Austrália e a caçula ainda morava com os pais. Demétrio, o marido, tinha várias amantes, e segundo uma amiga, Monica era uma mulher solitária, extremamente infeliz e alcóolatra. De Cesar ninguém mais soube nada.
Um dia ao estacionar meu carro no shopping, percebi uma bela mulher vindo em minha direção, acompanhada de duas jovens, na casa dos vinte anos. A madame tinha em torno de cinquenta anos. Um corpo esguio, elegante, vestindo roupas caras e sofisticadas, assim como as filhas. Logo reconheci Karin. Uma das filhas era sua cópia fiel de quando jovem. A outra com o cabelo mais moreno devia ter puxado pelo pai.
Quando cruzamos, olhei Karin nos fundos dos olhos e percebi em seu semblante que ela me reconheceu, mas, ela não disse nada. Passamos um pelo outro como dois desconhecidos. Caminhei mais uns passos, virei-me e vi Karin embarcar em uma caminhonete. Uma filha sentou no banco ao lado da motorista e a outra atrás. Karin manobrou a veículo e partiu. Sorri, satisfeito e feliz, pensando como ela havia se dado bem. Fiquei contente. Ela merecia.