Naquela noite Denise chegava em sua casa carregando uma sacola de compras. Natasha havia pedido um jantar, na casa dela, fazendo questão de liberá-la mais cedo do trabalho. Sua amante havia exigido o prato e inclusive as roupas que ela vestiria para recebê-la. Ara um jogo excitante, mas que, no fundo, a perturbava. Enquanto organizava as compras, refletia sobre o tanto que sua vida mudara recentemente. O envolvimento com Natasha era intenso, mas cobrava um preço alto. Seu interfone tocou no meio de suas reflexões e ao ouvir o nome anunciado pela portaria, olhou para as compras ainda em cima da mesa e permaneceu reticente por alguns segundo até autorizar a subida da visita. Era cedo demais e além de não arrumar as compras, nem havia tomado seu banho. Vestia a mesma roupa do trabalho, uma blusa rosa de mangas compridas e uma saia preta, comprida até os joelhos. Apressou-se ao guardar os legumes na geladeira e separar parte da carne que iria preparar. Ainda tinha coisas a colocar no armário em cima da pia quando a campainha tocou.
A calça jeans e a blusa listrada de Roberto, apesar do caimento correto, formavam uma combinação tão simples que normalmente faria Denise mandá-lo de volta. A loira o olhou com desdém, mas apenas o cumprimentou friamente e deu meia volta, entrando e deixando a porta aberta. Sem demonstrar surpresa, Roberto caminhou para dentro do apartamento de sua ex-chefe e amante, com as mãos no bolso. Era a primeira vez entrando ali e o espaço o impressionava. Boa parte do seu minúsculo apartamento caberia naquela sala extensa e a cozinha era duas vezes mais espaçosa que a dele. Sua longa contemplação incomodou a anfitriã, que parecia apressada.
— O que veio fazer aqui?
— Queria conversar. Faz tempo que não nos falamos.
— Sim, desde o dia em que demiti você. Por que só quer falar agora?
Roberto conhecia bem Denise. Entendia bem o quanto aquela máscara de mulher insensível podia ser frágil. Assim caminhou até a cozinha, se encostando na bancada enquanto a observava colocar suas compras no armário superior.
— Fiquei frustrado com a demissão e não queria mais conversa. Pensava ter me traído.
Denise parou de guardar suas compras e olhou séria para Roberto.
— Não te traí, Roberto. Não tinha nada com você e não te devia e nem devo nada.
A resposta não o surpreendeu, fazendo um sorriso brotar no rosto dele.
— Eu sei. Hoje sei, mas precisei de um tempo de reflexão.
— Você sempre foi devagar. Se não fosse eu e as meninas, o que seria de você?
Roberto fez uma pausa. Não respondeu à provocação, mas se aproveitou da citação às demais.
— Não sente falta delas?
Denise respira fundo e volta a colocar as compras no armário de cima.
— Não. Inclusive elas me odeiam por sua causa.
— Isso é passado. Elas hoje entendem você.
— Você foi demitido, Roberto! Não está lá para ver como elas me olham e como elas não falam comigo. — Denise faz uma pausa antes de continuar. — Isso pouco importa também.
Roberto se aproxima mais, encostando seu corpo atrás do de Denise, pressionando-a contra a pia. A loira esboça uma reação, mas continua colocando potes de temperos lá em cima como se nada estivesse acontecendo.
— Elas sabem da Natasha, da Larissa. A gente sabe de tudo. Sabemos que não anda bem, e que isso está refletindo no seu trabalho.
Denise para, ao ouvir o sussurro de Roberto em seu ouvido. O calor do corpo dele atrás do seu e a ereção rígida pressionada contra a sua bunda só aumentava seu estado de confusão. Não queria ter aquela conversa com ele, mas as lembranças de quando se entregava àquele homem mexiam com seus desejos. Roberto saber tudo sobre ela a deixava ainda mais vulnerável e não quis reagir quando as mãos seguraram a sua cintura.
— A minha vida não é do seu interesse. — respondeu Denise, com um tom de voz mais baixo, enquanto a mão dele passeava pelo seu quadril.
— É, sim, a partir do momento em que me preocupo com você.
O zíper traseiro da saia se abre. Com a voz em um tom mais manso, Denise não apenas permite que sua saia seja puxada, como mexe o quadril para facilitar ser despida. A blusa ainda cobria a maioria do quadril.
— Dispenso sua preocupação. Se meter na minha vida só vai atrapalhá-la.
— Por que iria atrapalhar? O que tem medo de perder?
Roberto suspende a blusa, revelando a bunda farta de Denise, com a calcinha preta, adornada em rendas delicadas. O corte evidenciava as curvas generosas de seu quadril.
— Não interessa, Roberto.
— A liderança na empresa você já perdeu. A amizade das meninas também. Talvez queira me convencer que tenha ganho algo que compense essas perdas, mas não convence a si mesma. Posso te ajudar a recuperar o que perdeu.
Os dedos de Roberto passeiam pela calcinha de Denise, como se a ajeitassem.
— Como faria isso?
— Sabe bem do meu poder de convencimento.
Um som familiar ecoou naquela cozinha, fazendo Denise estremecer. Sua respiração mudou de ritmo, assim como a batida do coração. Além daquele som metálico, nada foi dito por Roberto. Nenhum pedido ou ordem, ou mesmo qualquer explicação sobre o item em suas mãos. Apenas aquele barulho bastou para Denise levar as mãos para as costas, se entregando para ser algemada. Com os pulsos presos, ela se inclinou levemente para frente, empinando o quadril, entregando-o para as mãos curiosas de seu amante.
— Quase esqueci de como você era boa. Quase — brincou Roberto, ao apertar a bunda de Denise, com as duas mãos.
— Continua do seu gosto?
Um tapa explode nas carnes fartas da loira, arrancando dela um gemido.
— Do jeito que eu gosto.
A calcinha de Denise é puxada até o meio das coxas, desnudando-a de vez. Ela virava o rosto, tentando olhar por sobre o ombro o que Roberto faria com ela. A bunda ainda ardia pelo tapa quando os lábios da boceta se abriram com a glande invasora. A loira deixou escapar um gemido tímido e manhoso, mas soltou outro logo depois, mais descarado, ao ter seu cabelo puxado e ser obrigada a olhar para frente.
— Já está tão molhada? Faz quanto tempo que não leva uma rola nessa boceta?
— Você foi o último.
— Essa boceta pingando então, é saudade?
Denise se calou, mas a mão de Roberto lhe acertou a bunda mais uma vez e mais um grito saiu de sua boca.
— Te fiz uma pergunta.
Denise fecha os olhos e respira fundo.
— Sim, senhor, minha boceta tem saudade do seu pau. Comecei a ficar melada quando o porteiro te anunciou no interfone e agora estou quase implorando para você me foder.
— O que te impede?
— Sou a piranha da Natasha agora. É mais forte do que eu. Ela me controla, me desautoriza, me dá para ser comida por outra… viciei em ser a puta dela. Hoje sei que nada se compara a você. Ninguém me faz vagabunda como você, mas hoje estou dividida e não sei o que fazer.
A voz firme e autoritária de Denise deu lugar a outra, manhosa. Era um desabafo sincero, temperado com o prazer da glande de Roberto passeando por entre seus lábios.
— Denise, apesar dessa fachada de puta arrogante, você me ajudou muito uma vez e nunca esquecerei isso. Não estou mais puto por ter me demitido e quero te ajudar como você me ajudou. Para isso, terá que confiar em mim. Tudo bem?
— Sim, senhor.
— Está disposta a voltar a ser minha puta?
— Sim senhor!
— Quer sentir esse pau entrando em você?
— Sim senhor.
— Então peça.
Denise mordeu os lábios antes de falar.
— Senhor, por favor, fode a bocetinha da sua puta. Me faz gozar, comendo do jeito que o senhor faz. Estou com saudade de ser sua vagabunda.
— Minha putinha arrogante.
Apertando mais firme o cabelo da loira, Roberto deslizou finalmente a rola dentro de Denise. A loira gemeu manhosa ao sentir-se lentamente penetrada por aquele pau grosso. Os movimentos, propositalmente lentos, faziam-na sentir melhor o relevo de cada veia pulsante. Com o pau inteiro dentro, levou mais um tapa, o qual ela entendia o significado.
Com as mãos algemadas nas costas e a bunda voltando a arder, Denise iniciou um lento e sensual rebolado. Os movimentos amplos buscavam sentir aquela rola em cada canto de seu interior. Gemia, rebolando no pau de Roberto. Ele levou os dedos ao seu grelo e os gemidos subiram de altura. Além da rola dentro de si, a loira balançava o quadril para se esfregar no dedo de Roberto até seu corpo explodir em gozo. Gemeu, com as pernas ficando bambas e só não caiu por estar segura pelo cabelo.
— Me come toda, senhor. Fode o meu cu!
Foi um gritinho tímido que saiu dos lábios de Denise quando suas pregas tensionaram. Tal gritinho ganhou vigor, se tornando um gemido manhoso à medida que a rola ia e voltava em seu cuzinho com mais força. Quando o quadril dele a passou se chocar contra o dela com violência, Denise começou a gritar.
A bunda redonda e farta da loira provocavam Roberto, assim como as preguinhas apertadas. Ela era arregaçada no cu, como há muito tempo não era, pois nem mesmo Larissa a fodia igual, como sua cintaralha. Apesar de não dizer na hora, Roberto também tinha saudade de dominar aquela mulher e fodê-la. Comeu a loira no cu, segurando-a pelos cabelos, e com movimentos bem contundentes. Roberto gozou segurando o cabelo dela ainda mais firme enquanto empurrava seu pau.
Ao sair de dentro de Denise, Roberto solta as algemas permitindo a ela, permitindo-a se recompor. Tinha um sorriso tímido no rosto enquanto o olhava afivelar sua calça.
— Senhor, o que vai fazer agora?
— Vamos nos preparar para a visita.