Introdução
Mais do que apenas um relato contando fatos reais, minha história pessoal é um drama erótico e sexual, mas um drama. Fatos tristes e lamentáveis têm que ser contados para que se entenda o contexto geral, no entanto por ser um relato erótico vou passar por esses momentos o mais resumidamente possível.
Lendo contos semelhantes, reais ou ficção em muitos sites, percebi que existem muitas coincidências com minha história o que prova que esses fatos acontecem mais vezes do que ficamos sabendo. E muitos originados pelos mesmos motivos, no meu caso como no de tantos pais, ter que criar a filha sozinho.
Muitos anos se passaram dos primeiros acontecimentos, mas tenho boa memória e por serem momentos tão intensos e marcantes me lembro de cada um deles. Garanto que 90% aconteceu de modo muito parecido como descrevo e os outros 10% são baseados em lembranças fragmentadas, especialmente nos diálogos onde é impossível memorizar cada frase dita.
Tania, meu primeiro amor e mãe de minha filha
A conheci nas festinhas adolescentes na cidade do interior de São Paulo onde sempre vivi. Estava no último ano do primeiro grau e as festas de aniversários eram nas casas de cada um desses adolescentes.
Logo fiquei sabendo que se chamava Tania. Era um garota linda de rosto, morena e de olhos vedes com o corpo ainda em formação, mas já lindo. Não era magra, muito menos gorda, mas tinha uma estrutura com coxas grossas e bumbum redondo com uma barriga reta e seios pequenos, compatíveis com a idade.
Da mesma forma que me interessei por ela, ela se interessou por mim que era muito loiro com olhos verdes e cabelos amarelados pelo sol da piscina do clube que frequentava.
Por uma feliz coincidência, logo ela começou a frequentar o mesmo clube e o que começou com uma amizade terminou em um namorinho adolescente. Ela era recente na cidade e seu pai a colocou no clube com sua irmã Vânia, loira e também bonita, para que fizessem amizades.
Por seu pai ser da cidade de Guaxupé em Minas Gerais tinha o apelido de Guaxupé e por consequência suas duas filhas ficaram conhecidas como Tania Guaxupé e Vânia Guaxupé.
Guaxupé era dono de uma empresa de terraplanagem que fazia serviços em várias cidades e por essa razão se mudavam constantemente tendo que se adaptar rápido em cada novo lugar. Saber que ela poderia se mudar não impediu que nosso namorinho avançasse e Tania se mostrava exageradamente precoce para sua tenra idade e muito mais atirada do que eu. Muito mais.
Não que não quisesse conhecer cada vez mais seu corpinho lindo e atraente, porém a verdade era que tremia de medo de seu pai. Ele era um sujeito grande, barrigudo e com feições brutas com um olhar mal encarado e me olhava quase raivoso toda vez que me via com sua filha, apesar de tentar ser educado parecendo que apenas me tolerava.
Era por esse seu jeito de ser que ninguém entendia como ele tinha uma esposa muito mais jovem e muito bonita, que pelo que se falava era a origem de suas filhas serem tão assanhadas, pois eram fortes os boatos que o traia aproveitando suas viagens a trabalho.
Vânia, uma ano mais nova, se mostrou tão atirada quanto Tania e começou um namorico com um amigo meu que menos medroso se aproveitava e tinha cada vez mais intimidade com o corpo daquela garota loira linda. Depois me contava seus avanços dizendo que eu estava perdendo tempo sabendo que logo elas se mudariam e nunca mais as veríamos.
Diferentemente dele eu realmente gostava de Tania e encorajado por ele fui aceitando cada vez mais a intimidade entre nós sempre com ela tomando a iniciativa. Não era tímido, mas ela era totalmente taradinha, se é que se pode dizer isso de um garota tão jovem. Foi com ela meu primeiro beijo e meu primeiro toque em um seio por cima da roupa e quando chegava em casa batia punheta inúmeras vezes após cada avanço.
Os toques no corpo do outro por cima da roupa já eram normais, inclusive minha mão sobre seu seiozinho e ela sobre meu pau sempre duro. Sempre que conseguia um avanço, Tania queria avançar ainda mais. Não demorou e pegou minha mão e levou a seu seio por baixo de seu pequeno sutiã e depois levou sua mão a meu pau por cima da cueca. Os avanços menos ousados eram nas festinhas e aqueles mais ousados em minha casa ou até em sua casa quando todos tinham saído.
Seu pai trabalhava muito e ficava pouco em casa e sua mãe saía bastante sempre em busca de se embelezar porque era muito vaidosa e bonita. Foi a ela que suas filhas puxaram apesar de Tania ser morena como o pai.
Como sua mãe tinha seus “compromissos”, não se importava com nosso namoro e até liberava para ficarmos em uma sala de costura que tinha no porão com entrada direto pela garagem sem passar por dentro da casa. Evidente que só quando o Guaxupé estava em viagem trabalhando, o que era frequente.
Eu parecia a menina da relação que vivia dizendo não ao namorado, em uma inversão total de papéis, no entanto pensava muito nas consequências de nossos atos, o que não acontecia com Tania. Ela não tinha filtros e nenhum receio e muitas vezes disse a ela que era louquinha e ela ria não se importando.
Um dos maiores temores que tinha era que seu pai descobrisse, o que poderia significar minha morte e verdadeiramente acreditava nisso diante dos olhares que ele me dava. No entanto, sempre querendo mais e mais, Tania me convencia que ele nunca descobriria.
Fui me deixando levar por suas garantias vazias, mas também por aquele corpinho lindo e gostoso e por sua afoiteza voraz por sexo. Além das delicias do que fazíamos, já amava aquela moreninha, que além de gostosinha, era amorosa, alegre e feliz.
Nossos contatos íntimos só iam aumentando. Após umas semanas de pegar em seu seio por baixo do sutiã, ela levantou sua blusa e o pequeno sutiã e me puxou pela nunca até que meus lábios encontraram seu mamilo. E não posso negar que amei aquele seiozinho firme, cheiroso e quentinho e comecei a aprender como ela gostava mais, sem dúvida quando sugava seus pequenos mamilos com força.
Sua próxima façanha foi levar minha mão até sua bucetinha sobre a calcinha, facilitado pelos vestidinhos que usava com esse propósito. Foi aí que começaram as masturbações por cima da cueca e da calcinha e enquanto eu mamava seu delicioso seiozinho, chegamos pela primeira vez a um gozo. E se já era difícil segurar seu ímpeto antes, foi impossível depois dela descobrir o prazer que um orgasmo poderia proporcionar.
Fomos fazendo variações dessas masturbação mutuas, mas quando ela sentou em meu colo sobre minha cueca com minha calça levemente abaixada roçando sua bucetinha só com a calcinha diretamente em meu pau, tivemos o primeiro orgasmo nos esfregando enquanto mamava em seus mamilos. Desse ponto em diante só fazer a masturbação perdeu a graça, a não ser em alguns momentos e lugares mais perigosos como nas festinhas. Nessas ocasiões ela queria ir para um lugar escondido e me pedia para a tocar até gozar, sem se importar com o perigo.
Se ela não fosse tão precoce e não tivesse a fome de sexo que tinha, poderíamos ter ficado meses nessa esfregação, mas por estarmos tão perto de ir até o fim Tania estava ainda mais taradinha, não se importando mais com nenhuma consequência.
Foi nesse ponto que mais tentei evitar a consumação pois éramos jovens demais, não que não desejasse desesperadamente sentir meu pau dentro de sua bucetinha.
Percebendo que eu estava jogando duro, um dia naquela sala de costura no porão aproveitando que seu pai viajava, tudo parecia normal, mas quando sentou em meu colo sobre a cueca, senti seu calor muito mais intensamente e sem pudor ela levantou a barra do vestido me mostrando que estava sem calcinha e pela primeira vez vi sua bucetinha com alguns pelinhos pretos e lisos.
Toda minha resistência se foi e a sensação daquela quentura e aquela umidade separadas somente pelo tecido da cueca deixou tudo mais intenso, e chupando seus peitinhos com uma volúpia que nunca tinha tido, gozamos duas vezes sem que ela levantasse de meu colo e sem preocupação por saber que seu pai não estava lá para nos pegar. E sua mãe nunca descia para aquele porão para nos vigiar.
O avanço seguinte de Tania foi após duas semanas em outra viagem de seu pai. Ela já estava sentada sem calcinha sobre mau pau, quando levou sua mão para minha cueca a puxando para baixo o tentado liberar. Eu não conseguia acompanhar a precocidade de meu jovem amor.
– Não Tania. É perigoso.
– Só quero me esfregar sem o tecido atrapalhando. Prometo.
Acreditando em sua palavra, mas mais do que isso, desejando aquele contato pele na pele, levantei minha bunda do sofá e abaixei a cueca e quando Tania se sentou novamente sem mais nenhuma barreira, uma corrente elétrica atravessou nossos corpos, passando de um para o outro nos levando a gemer juntos de prazer.
Foi nosso orgasmo mais rápido até aquele momento. Assim que essa sensação tomou conta de meu jovem corpo, fui direto para seus pequenos seios mamando hora um e hora outro de seus mamilos excitados. Minhas mãos estavam em sua cintura enquanto Tania movia o quadril para frente e para trás querendo a fricção de meu pau em toda sua fenda, mas principalmente em seu botãozinho.
Fiquei preocupado por meu esperma chegar a sua fenda, que poderia a levar a uma gravidez sem a penetração o que seria terrível de todos os jeitos pois teríamos os problemas de uma gravidez sem os prazeres da consumação.
Os dias passavam e todas as chances que tínhamos voltávamos a essa esfregação e muitas vezes, para não corrermos muito risco, abaixava um pouco a calça e a cueca e Tania só afastava a calcinha sentando em meu pau ficando fácil de disfarçar rápido se ouvíssemos algum barulho.
Então veio outro pequeno avanço quando ela pegava meu pau com sua mãozinha e brincava de colocar a ponta na portinha de seu canal fazendo uma linda carinha de safada como se fosse colocar, apenas me testando, mas para não a deixar, levava minha mão em torno de meu pau deixando só a cabeça livre.
Como ela tinha minha glande livre, se não podia colocar tudo a enfiava até onde conseguia, felizmente sem romper seu hímen. Percebendo que estávamos à beira do precipício e pensando nas consequências, pela primeira vez tomei a iniciativa tentando evitar a consumação inspirado pelas revistinhas de pornografia dos amigos e a surpreendi.
Estávamos na sala de costura de sua mãe, seu pai viajando e ela com um de seus vestidinhos facilitadores sem calcinha. Quando foi me montar a impedi e ela fez uma carinha de decepcionada.
– Deita no sofá Tania.
Surpresa, aceitou de imediato sempre com sua carinha de safadinha. Me ajoelhei no chão e a movi para que ficasse com o bumbum bem na borda do assento e ela com a cabeça curvada no encontro do assento de do encosto.
Seus olhinhos brilhavam percebendo que eu faria algo diferente. Empurrei a barra de seu vestido pelas coxas até que estivesse em sua barriga e lá o larguei a deixando do umbigo para baixo totalmente nua.
– Abra as pernas que vou lamber essa bucetinha.
– Não acredito.
– Você não quer?
– Claro que quero, falou com os olhinhos verdes brilhando.
Seu olhar era de ansiedade enquanto me inclinava em direção aquela rachinha tão fechadinha com seus pelinhos pretos, lisos, macios e ralos a emoldurando. Dei muitos beijinhos e não sabia muito o que fazer pois tinha visto somente fotos que não tem movimento para ver a sequência. Porém sabia de seu clitóris sensível por sempre a fazer gozar o acariciando com meus dedos.
Quando abri, tive uma das melhores sensações de minha vida por ver pela primeira vez a intimidade feminina a um palmo de meus olhos. Seu interior rosinha estava melado e pude distinguir seu grelinho e a aberturinha de seu canal.
Ao tocar minha língua dentro, percebi que não precisaria fazer nada especial e poderia até ser ruim, pois mesmo assim pela excitação da novidade e por minha língua estar em sua intimidade Tania teria um gozo muito rápido.
Tive que parar algumas vezes pedindo para não fazer barulho, pois sua mãe poderia escutar de tanto que ela verbalizava o que sentia. Minha língua corria de baixo para cima em toda sua fenda sem muita habilidade, mas tirando tremores de seu corpinho em combustão.
Toda vez que tocava seu clitóris ela dava um pulinho do sofá e quando me dediquei só a ele, sua reação natural foi levar uma mão em minha cabeça a segurando, como se implorasse para não parar.
Estava com muito tesão, não por querer gozar, mas por me sentir orgulhoso de estar dando aquele prazer a ela, meu jovem amor. Tendo aprendido com amigos e amigas nós já usávamos a palavra gozar quando tínhamos um orgasmo nos esfregando.
– Eu vou gozar Gabriel. Não pare.
Só parei para pedir que ela não gritasse, mas voltei com mais ímpeto a levando a um orgasmo como nunca tinha visto. Enquanto fechava a boca com uma mão, seu corpinho se retorcia no assento do sofá e de seu canal vertia seu delicioso liquido adocicado.
Só larguei seu grelinho quando ela me empurrou por estar muito sensível, mas continuei saboreando aquele liquido viscoso e açucarado o adorando. Ela ainda gozou por um tempinho e só deixei sua bucetinha quando terminou, mas queria ficar lá pela vida toda. Tinha amado e já queria repetir para aprender mais e mais dar mais prazer a meu amor.
Fiquei ajoelhado imóvel olhando para sua bucetinha e para seu rosto amando os dois. Nunca mais deixaria de querer brincar daquele jeito, e o bom seria que Tania não ficaria mais querendo ir até o fim por um bom tempo. Ouvi sua vozinha linda.
– Obrigado Gabriel. Foi o melhor momento de minha vida e fiquei muito feliz por você ter começado e não eu.
– Para mim também foi o melhor momento. E quero repetir e fazer cada vez mais gostoso para você.
– Também quero repetir e esse já foi muito bom.
Não preciso dizer o que aconteceu depois pois quem já percebeu realmente que tipo de menina era Tania com a libido sempre à flor da pele, já deve imaginar.
– Agora é minha vez, falou se sentando direito no sofá.
Estava tarado como nunca por ter brincado com minha primeira bucetinha, que era linda e da garota que eu gostava e não rejeitaria por nada sua oferta. Para não estragar sua felicidade, não sugeri deixar para outro dia mesmo preocupado com a hora.
– Tem certeza? Não precisa fazer só porque eu fiz.
– Evidente que tenho certeza. Não só porque você fez, mas porque quero. Como vamos fazer?
– Posso sentar no sofá e você se ajoelhar aqui. Ou posso ficar em pé e você aí sentada.
Não tinha experiencia para dar muitas opções. Tania veio até a borda do sofá e se sentou com as pernas abertas, ainda mostrando sua linda bucetinha.
– Então fique em pé aqui na minha frente. E abaixa a calça e a cueca.
Me coloquei como ela pediu e com a calça e a cueca na altura dos joelhos poderia me vestir rapidamente.
Tania esticou seu braço e pegando em meu pau me puxou com gentileza até que minha glande tocasse em seus lábios. E antes de começar, olhou para mim.
– Você sabe que nunca fiz isso. Não sei como fazer.
– Pelo que vi em revistas, pode beijar, lamber e por dentro de sua boca. De qualquer jeito que você fizer, vou adorar.
Ela sorriu e deu o primeiro beijo em minha glande.
– Sempre brinquei com ele, mas nunca vi de tão perto. Estou adorando.
– Também adorei quando vi sua bucetinha de perto.
Ela deu muitos beijinho parecendo não saber o que fazer a seguir, mas logo começou a lamber minha glande se soltando. Tania nunca foi tímida e nem lenta e logo abriu seus lábios bonitos e o engoliu até onde conseguiu fechando sua boca em torno de meu pau. Percebi que ela não sabia que deveria o chupar indo e vindo e eu só sabia porque os garotos falavam e porque é o movimento que a mão faz na punheta para chegar ao gozo.
– Você tem que ir e vir com a boca.
Me atendendo não demorou a pegar o jeito, safadinha que era. Seu ir e vir cada vez mais melado por sua saliva me levava a níveis de excitação que nunca senti antes. Como Tania pouco antes, meu jovem corpo tremia.
Semanas depois quando já tínhamos aprendido como fazer um oral, brincávamos que aqueles nossos primeiros tinham sido muito ruins, mas nenhum dos dois achou no momento que foi ruim, pois a excitação da primeira vez superava tudo.
Olhando de cima sua boca em volta de meu pau que entrava e saía, além de lembrar da chupada em sua bucetinha, não resisti por muito tempo e quando estava próximo talvez Tania já soubesse, pois, meu corpo tremia sem parar, mas a avisei para que pudesse se afastar para não receber meu esperma em sua boca.
Depois de tantas masturbações e tantos gozos nos esfregando ela sabia muito bem o que era o esperma e sua consistência e não queria que engolisse sem ser avisada.
– Eu vou gozar Tania.
Assim que avisei, soltou a boca de meu pau e o levou para a vertical próxima a minha barriga me masturbando até que meus jatos explodissem em meu corpo sob seu olhar admirado e excitado.
Ela ficou quieta esperando meus jatos terminarem sem parar a masturbação escorrendo por seus dedos uma parte de meu sêmen. Quando terminei, ela simplesmente me soltou e levou a mão até os lábios e lambeu uma e depois outra vez. Então olhou para mim dando outra lambida.
– Hum. Na próxima vou tentar engolir.
Essa era minha Tania. Uma garota muito precoce e com a sexualidade correndo em suas veias. Engoli em seco já antevendo que teria um gozo ainda maior.
– Você gostou, me perguntou.
– Adorei. Pelo que você fez, mas mais ainda porque foi você.
– Também gostei quando você fez, pois foi você. Sempre que der, nós vamos fazer de novo, falou minha insaciável namoradinha.
– Claro que vamos.
Com as repetições fomos melhorando e a cada vez tínhamos gozos mais longos e mais intensos. Durante as brincadeiras, todas as vezes que abria bem seu buraquinho, via sua pelezinha esbranquiçada intacta a protegendo me dando sensações conflitantes pois a queria manter como estava, mas desejava ardentemente a arrebentar.
A não ser a penetração, já fazíamos tudo e sempre variávamos, mas nossos preferidos eram os orais e a esfregação de sua bucetinha em meu pau. Tania se satisfez por alguns meses, me deixando tranquilo e esse descuido custou caro.
Desta vez estávamos no sofá da sala de sua casa, pois sua mãe tinha saído e Vânia estava na casa de amigas. Indo tanto a sua casa, era evidente para mim que sua bonita mãe tinha um amante como diziam os boatos.
Realmente linda e muito jovem, saía toda arrumada e demorava horas para voltar, sempre quando o Guaxupé tinha viajado. Não deixei de pensar que Tania provavelmente puxou sua mãe por sempre querer sexo, mesmo em nossa tenra idade.
Por segurança, estando a somente uma porta de alguém nos pegar, sempre que brincávamos em sua sala estávamos com nossas roupas, ela com um vestido e sem calcinha. Esse era seu uniforme de namoro. E muitas vezes, para facilitar ainda mais, ia com minha calça de moletom Adidas bem larga, fácil de abaixar e de colocar e era assim que estava.
Me montando no colo com minha calça e cueca nos joelhos, ela ia e vinha com avidez em meu pau já o tendo deixando todo melado com seus fluídos e as vezes parava com minha glande em sua portinha me olhando com uma carinha safada de provocação, mordendo os lábios.
Confiante de que estava satisfeita com os orgasmos orais e nas esfregações, não levava mais minha mão para envolver meu pau. Naquela tarde percebi que ela demorava mais tempo com minha glande encaixada me olhando como se esperasse minha reação e comecei a me preocupar.
– Não faça isso Tania.
Ela tirou da porta de seu canal e se esfregou por um tempo até se encaixar de novo. Não me preocupei além do normal pois sempre ameaçava. Só que naquele dia, estava ficando por mais tempo naquela situação de alto risco.
De repente se afundou até onde sempre ia, quando minha mão protegia o resto. A glande entrou toda até seu hímen.
– É tão bom Gabriel.
– Bom demais Tania, mas não vai passar daí.
– Quero tanto te sentir dentro de mim.
– Também quero. Muito, mas precisamos esperar.
– Até quando?
Não sabia até quando. O que se falava na época era manter a virgindade até o casamento. Para os mais liberais, pelo menos esperar até atingir os 18 anos. Então não tinha o que responder e fui sincero e esse foi meu grande erro.
– Não sei Tania.
Ela olhou em meus olhos e percebi que soltava o peso fazendo meu pau a pressionar mais intensamente em sua virgindade.
– Desculpe Gabriel. Não posso mais esperar.
Sabia o que iria acontecer, mas não reagi. Todas minhas preocupações se tornaram muito menores do que meu desejo de a ter e de a fazer feliz.
– Aaaaaiiiii.
Sua virgindade se despedaçava contra minha glande dura como jamais esteve. Ao invés de ter paciência, toda sua vontade acumulada a levou a se enterrar em mim de uma vez. Não rápido, mas ela ia me engolindo devagar sem jamais parar.
Tania emitia um gemidinho choroso e eu sentia meu pau ser massacrado por sua parede quente, molhadinha e extremamente poderosa. Enquanto se afundava, ao invés de me preocupar com seu pai, me preocupei com o liquido quente que sentia escorrer mais fluidamente sabendo que era sangue e parecia ser muito.
Se aquele sangue vazasse dela e escorresse por minhas pernas, poderia manchar o sofá e seria impossível limpar e esconder de sua mãe. No entanto, aquele ápice de minha jovem vida não deveria ser interrompido e me fixei só na sensação de meu pau em seu forno escaldante.
Mostrando que uma leve dor ou nem mesmo um pouco de sangue poderiam interromper sua primeira vez, minha jovem e safadinha namorada começou a subir e descer em meu pau devagar com minhas mãos, que queriam para-la antes de cometer aquela ato, agora a ajudando no sobe e desce.
Não houve nem tempo de apalpar seus pequenos e deliciosos seios pois ela teve o primeiro orgasmo de sua vida com um pau dentro dela enquanto não a deixava parar os movimentos porque também queria gozar. Quando senti que não tinha mais como segurar, a puxei para cima liberando meu pau a colocando sentada em minha perna e gozei em minha barriga jatos de esperma como nunca antes enquanto ela observava com sua carinha de safada e satisfeita.
– Tania, o que você fez, perguntei quando acabei.
– A coisa mais deliciosa de minha vida.
– Da minha também, mas deveríamos ter esperado. Somos muito jovens.
– Eu perguntei até quando. Se você tivesse dado uma data poderia esperar, mas vendo que nem você sabia até quando, decidi não esperar mais e agora já foi. Você não vai querer fazer de novo?
Foi uma deliciosa provocação daquela garota, agora mulher, que sempre foi precoce desde que a conheci. Lá no fundinho, pensei que até consegui a fazer esperar bastante para chegarmos naquele momento. E era evidente que queria repetir, então aproveitei nossa felicidade e brinquei.
– Repetir agora?
– Não. Perguntei se vamos continuar ou você vai ser chato querendo ser o certinho?
Era uma provocação que ela sempre fazia.
– Vamos continuar e logo você vai ser viúva sem nunca ter casado comigo.
Eu me referia a seu pai e ela sabia.
– Ele não vai descobrir. Mesmo que minha mãe descubra, não vai contar.
– Espero que não, ou serei um homem morto. Agora estou preocupado pois senti algo mais liquido que o normal. Você deve ter sangrado.
– Também senti, mas nada me pararia naquela hora.
Ela se levantou de minha perna e felizmente não tinha sangrado muito, deixando minha calça machada em um tom rosa não muito intenso. Em seus pequenos lábios levemente abertos por estar com uma perna de cada lado de minha coxa, pequenas manchas mais vermelhas e o pior não aconteceu, não chegando ao sofá. A seu pedido, sim, a seu pedido não repetimos naquela tarde, pois sua bucetinha estava dolorida.
Dizem que a primeira vez é a mais difícil e é verdade. Depois dessa primeira não perdíamos nenhuma oportunidade e a cada vez corríamos mais riscos de sermos pegos por seus pais ou os meus porque já usávamos minha cama também.
Ainda que não me segurasse mais era quase sempre Tania quem tomava a iniciativa e muitas vezes pensei que se tivéssemos um lugar mais seguro onde pudéssemos ficar juntos o dia inteiro, ela iria querer sexo o tempo todo tamanha sua fome sexual mesmo sendo tão jovem.
Além de corrermos mais riscos de sermos pegos, estávamos cada vez mais descuidados, pois toda vez que Tania tinha seu orgasmo eu demorava mais para tirar meu pau para gozar fora dela e era ela quem me segurava por mais tempo só me soltando no último segundo.
Se já morria de medo de seu pai nos pegar no meio do ato, se ela engravidasse sabia que minha vida não valeria um centavo. No entanto os hormônios no sangue de um jovem são incontroláveis.
Não demorou para que ela me implorasse para que gozasse dentro dela dizendo que queria sentir meu esperma em seu interior, sempre jurando que estava em um dia seguro. Eu também queria inundar sua bucetinha pela primeira vez, mas tinha receio pois ela tinha me explicado como funcionava a tabelinha e sabia que não tinha como garantir estar segura.
Porém, um dia enquanto ela gozava, senti que logo gozaria e a puxei para tirar meu pau, mas ela se agarrou em meu corpo conseguindo me segurar e com medo de a machucar não reagi e tive o maior orgasmo de minha vida.
Sentido meu esperma em seu ventre, seu próprio orgasmo retomou intensidade, enquanto meus jatos continuavam a ser despejados em abundância dentro daquela bucetinha linda, amada e desejada.
Quando terminamos, estava quieto pensando nas possíveis consequências, com meu pau diminuindo devagar dentro dela.
– Não se preocupe Gabriel. Sei que não tem perigo hoje.
– Você não tem certeza.
– Tenho sim. Você vai ver.
Estava em êxtase me deliciando com o momento que tivemos e não iria estragar. Eu a amava.
– Tudo bem. Já foi. Sempre que começarmos, vamos combinar se naquele dia vamos ou não vamos até o fim. Precisamos ter certeza que estaremos seguros. Você promete?
– Prometo.
Tínhamos nos tornado um casal sexualmente ativo, mesmo sendo tão jovens e era impossível não fazer mais e mais amor com minha moreninha linda.
Como éramos muito jovens e todo mundo na pequena cidade me conhecia, foi impossível ir até uma farmácia comprar camisinhas ou pílula e a tabelinha continuou sendo o método que usávamos para decidir se naquele dia gozaria dentro dela ou não.
Começamos com 10 dias de segurança, 5 antes e 5 após o provável meio de seu ciclo, mas era muito tempo para nós. Depois abaixamos para 4 antes e 4 depois até chegar a 3 dias antes e 3 depois. O problema era que a menstruação de Tania sempre foi irregular e nunca vinha no dia programado, vindo antes ou depois. E ignorando, só evitávamos fazer amor indo até o fim nos 3 dias antes até 3 dias depois.
Só que nesses 6 dias proibidos não parávamos, mas só gozava fora dela.
Nosso tesão era tanto que até menstruada chegamos a fazer amor. Mais de uma vez. Nãos naqueles dois dias piores, mas várias vezes meu pau saiu manchado de seu sangue sem que me importasse. Tinha o lado bom pois fazíamos amor despreocupados tendo a certeza que estava segura.
Costumávamos nos ver dia sim, dia não, e uma tarde quando fui à sua casa, não encontrei ninguém e perguntado para a vizinha que me conhecia, respondeu que a família tinha se mudado às pressas porque o Guaxupé tinha pego um grande serviço para o Governo de Minas Gerais.
Fiquei totalmente arrasado, não apenas por Tania se mudar, pois sabia que isso poderia acontecer pelo tipo de trabalho que seu pai fazia, mas principalmente por não ter nem se despedido de mim. Ao menos um adeus ou um “quem sabe um dia nos reencontraremos”.
Perdi totalmente o contato com ela em um época que não haviam os mensageiros e celulares eram para poucos privilegiados. Cheguei a pensar que seu pai tomou a decisão de se mudar pois via que eu e Tania estávamos cada vez mais grudados. Por fim, me dei conta que estava me dando muito mais valor do que eu tinha. Quem seria eu para influenciar a mudança de uma família inteira?
Era um adolescente apaixonado pela linda menina que foi embora sem se despedir. Me recusei de a culpar acreditando que só não se despediu, porque seu pai não permitiu. Os meses foram passando e estava na fossa, como se dizia.
Quase um ano após Tania desaparecer foi que comecei a sair daquela apatia de desinteresse por tudo e mesmo tendo algumas garotas bonitas do clube ou do colégio interessadas em mim não me interessava por elas não conseguindo esquecer meu primeiro amor. Foquei nos estudos e quando terminei o colégio consegui entrar em uma boa faculdade que logo começaria a frequentar.
Haviam se passado 3 anos desde que Tania foi embora e não conseguia me esquecer dela frequentemente me pegando pensando onde ela estaria naquele momento e o que estaria fazendo. Teria um namorado?
Estava com 18 anos e pronto para iniciar o primeiro ano da Faculdade de Engenharia Civil no período noturno e durante o dia trabalhava em uma construtora planejando construir meu futuro naquilo que amava fazer. Gerenciar obras no Canteiro vendo as florescer da terra bruta até a sua conclusão se tornando algo bonito que muitas pessoas desfrutariam para viver, se divertir, seu curar, estudar ou para fazer seus negócios.
Todo esse processo finalizando com a obra concluída era algo que me dava muita satisfação e me fazia deixar de pensar em Tania, ainda que toda vez que via os tratores fazendo terraplanagem no início de uma obra me lembrava de seu pai e consequentemente dela.
Um sábado perto da hora do almoço a campainha de casa tocou e do quarto ouvi minha mãe atender. Depois de um silencio fúnebre escutei a voz de outra mulher, mas pela distância não identifiquei. Após alguns minutos ouço minha mãe me chamando.
– Gabriel, vem aqui. Tem alguém que quer conversar com você.
Estava ainda de pijama aproveitando o tempo de descanso aos sábados e pedi alguns minutos para me trocar todo curioso para saber quem me esperava.
Quando cheguei na sala estavam meu pai e minha mãe sentados no sofá com uma cara séria e uma mulher bonita aparentando muita tristeza na poltrona lateral e quando me dei conta de quem era, meu coração quase explodiu em meu peito de tão forte que começou a bater.
Era a linda e jovem mãe da Tania e estava sozinha, o que por si só já me preocupou. A cumprimentei de longe sem conseguir falar direito e meu pai pediu para que me sentasse na outra poltrona.
– Gabriel, essa é a mãe da Tania. Acho que você se lembra dela.
Balancei a cabeça confirmando sem conseguir falar.
– Ela disse que está aqui para tratar de um assunto muito urgente e importante com você e pediu que ficássemos para ouvir o que ela tem a dizer. Enquanto você se trocava quis saber um pouco de sua vida e nós lhe contamos que você vai começar a faculdade e está trabalhando.
Comecei a imaginar as piores tragédias que poderiam ter acontecido com meu primeiro amor e além de meu coração estar disparado, meu corpo começou a tremer por causa de meu nervosismo exagerado.
– Tudo bem, falei não querendo prolongar minha espera.
– Bem Gabriel, não é um assunto fácil, mas não tem como ficar enrolando pois vim de longe só para isso e a seguir tenho que voltar para casa. É bom seus pais estarem presentes pois terão que te ajudar a tomar uma decisão.
Balancei a cabeça aceitando.
– Não sei o que você sabe de nossa ida embora dessa cidade de repente, disse como quem quisesse ter uma resposta.
Ainda tremulo e gaguejando disse o que sabia.
– Soube que seu marido pegou um serviço grande para o Governo de Minas Gerais e teve que se mudar as pressas.
– Essa é uma meia verdade. De fato, ele pegou um serviço grande, mas não precisaríamos ter mudado pois todos nós estávamos bem aqui e ele poderia cuidar do serviço indo e vindo porque era bem na divisa com São Paulo. O motivo foi que algo aconteceu com a Tania e ele estava tão furioso e transtornado que quis tirar a filha daqui para que não descobrissem o que estava acontecendo com ela. E principalmente para a tirar de perto de você.
Fiquei atordoado olhando para seu rosto mostrando que não fazia ideia do porquê ela estava ali depois de 3 anos. Meus pais também estavam perdidos. Ela continuou e quase me matou do coração aos 18 anos.
– A Tania engravidou e o pai dela que já não gostava de você não quis que descobrisse e nos levou embora antes que isso acontecesse. Todos nós fomos contra, principalmente a Tania, mas ele ameaçou te matar se ela te contasse disse que além de você morrer, ele iria preso e a nossa família estaria arruinada. Sinceramente acho que ele poderia ter feito isso naquele momento se ela não aceitasse, pois estava se morrendo de raiva. Foi por esse motivo que ela não se despediu. Mesmo tão jovem ela te amava e quis te proteger.
O silencio tomou conta do ambiente quando ela parou de falar dando tempo para que assimilássemos as informações. E reagi da única forma que poderia.
– Eu caso com ela, falei decidido.
Aquela jovem senhora me olhou com um olhar tristonho e caiu em um choro profundo enquanto meu pai se mantinha racional.
– Primeiro precisamos confirmar que esse filho é mesmo seu Gabriel.
Reagindo emocionalmente à sua lógica, decidi tirar uma prova que me deixaria com certeza de minha paternidade.
– Quantos anos e meses tem esse bebê?
Sem parar de chorar muito intensamente me respondeu.
– 2 anos e 4 meses. E é uma menina. O nome dela é Isis.
Fiz as contas rapidamente e sua idade e mais os 9 meses de gravidez davam 1 mês antes de Tania desaparecer e não tinha como não ser minha filha, pois estávamos o tempo todo juntos e fazíamos amor ignorando os riscos.
– Ela é minha filha pai. A Tania ficou grávida um mês antes de ir embora e tenho certeza absoluta que não esteve com mais ninguém além de mim. Caso com ela e vamos criar nossa filha juntos.
Ouvindo-me repetir que me casaria, sua mãe começou a chorar incontrolavelmente e levou uns 5 minutos para conseguir responder sob nossos olhares silenciosos.
– Me perdoem pois não consegui me controlar quando o Gabriel assumiu uma atitude honesta a e disse que se casaria com a Tania. Acontece que....
E voltou a chorar quase em desespero. Eu já estava em pânico e infelizmente tive a pior notícia de minha vida, após a melhor notícia de ser pai.
– Me desculpem, é muito difícil para mim. Acontece que não tem como você se casar com a Tania, pois há 2 meses ela sofreu um acidente quando saía do cursinho. Ela queria fazer faculdade para se tornar independente do pai e poder te procurar porque nunca deixou de te amar.
Sem ter ouvido ainda a triste notícia que me daria, meus olhos já deixavam escorrer um rio de lágrimas como nunca antes em minha vida. Nem quando Tania desapareceu sem me dizer adeus tinha chorado tanto.
Sem que seus soluços diminuíssem, terminou o que tinha para falar sobre o acidente.
– A Tania foi atropelada em cima da faixa de pedestres bem em frente ao cursinho e morreu na hora pois bateu a cabeça na guia. Nem houve tempo de a socorrer, falou tentado se controlar.
Era para aquela noticia ter me deixado totalmente arrasado e sem mais vontade de viver e seria o que teria acontecido se não tivesse recebido a notícia anterior. Da mesma forma que saber da morte de Tania me atingiu o peito como uma bala de canhão, uma força poderosa cresceu dentro de mim pensando que meu grande amor tinha me deixado uma filha e lutaria com todas minhas forças para a ter comigo.
Não deixei de chorar, muito abalado e triste pois o amor de minha vida tinha me deixado sem podermos conversar sobre nossa filhinha e sobre quanto a amava, porém precisava me controlar e mostrar qual era minha intenção
– Pelo amor que sinto pela Tania, quero criar nossa filha e dar a ela todo o amor que não poderei dar a sua mãe, falei totalmente decidido.
Sabia que precisaria da ajuda de meus pais, principalmente minha mãe, mas mesmo se eles fossem contra, não desistiria. Só não tinha ideia do que faria se eles não me apoiassem. Talvez tivesse que enfrentar na justiça os pais de Tania para conseguir criar minha filha, mas ela não teria vindo de tão longe apenas para dizer que eu tinha uma filha e que Tania não estava mais em nosso mundo após estarmos afastados há 3 anos.
– Foi só para dar essas duas notícias que a senhora veio até aqui? Como não tinha mais contato com a Tania e não sabia da existência de minha filha, poderia muito bem continuar sem saber. Agora que sei vou querer minha filha e vou lutar para a ter contra qualquer um. Até contra a senhora e seu marido. Não tenho mais medo dele.
Ela tinha controlado os soluços, mas ainda chorava.
– Você não vai precisar brigar Gabriel. Meu marido nunca aceitou a neta, pois cada vez que a via, se sentia traído pela filha e agora a culpa pela morte da Tania. Ele me avisou que se não me livrar da Isis, vai a dar para a adoção e não suportaria ver minha neta, filha de minha filha que me deixou, sendo entregue a estranhos. A Vania até pediu ao pai para criar a sobrinha, mas ele não aceitou pois a veria frequentemente. Estou aqui para te implorar para cria-la. Tenho certeza que seria isso que Tania gostaria que eu fizesse.
– A mim você não precisa implorar, pois já estou decidido que vou criar minha filha, mas preciso ouvir meus pais pois sem eles tudo será mais difícil.
Olhei para meu pai e minha mãe esperando que falassem algo.
– Se ela é realmente sua filha não vou deixar minha neta ser entregue a estranhos, meu pai falou me deixando aliviado.
Minha mãe foi mais reticente.
– Tenho uma condição Gabriel.
– Diz logo mãe.
– Você é o pai dela e todas as pessoas próximas podem saber disso, mas você não vai ficar divulgando para mais ninguém que é pai solteiro pois é muito jovem e se seus patrões souberem, podem achar que você não vai dar conta de mais trabalho e não vão te dar nenhuma promoção. Para quem não é da família ou conhecido, você sempre poderá dizer que a peguei para a criar pois nunca tive uma filha. Não deixa se ser verdade porque sempre quis ter uma filha também.
Não vi nenhum inconveniente na proposta de mamãe porque tinha razão quando disse que poderia atrapalhar minha evolução profissional se soubessem que era um pai solteiro e teria que cuidar de uma filha pequena.
– A senhora tem nossa resposta. Ninguém no mundo cuidará melhor da Isis do que nós e sempre que a quiser visitar, as portas estarão abertas.
Enfim ela controlou seu choro.
– Não estou chorando somente por perder minha amada filha, mas também porque estava muito ansiosa e temerosa que vocês não aceitassem cria-la e nós a perderíamos para sempre, pois tenho certeza que meu marido iria cumprir a promessa de a dar para adoção. Não sei como agradecer, falou dando um suspiro longo e aliviado.
– Não tem nada que agradecer. Ela é minha filha e é minha obrigação a criar. Sou novo ainda, mas sou responsável por minhas ações e se soubesse desde o início já teria a assumido. E sem a Tania, a quero ainda mais pois ela sempre me lembrará de meu amor.
– Mesmo sem saber qual reposta você me daria, já conversei com o advogado e a melhor forma no momento é te passar a guarda da Isis e quando você decidir, pode pedir o reconhecimento da paternidade. Existe agora um teste que se chama DNA que dá 99% de certeza da paternidade e mesmo você tendo certeza que é o pai, vou fazer com meu próprio dinheiro para que seus pais fiquem mais tranquilos. Seria o que eu pediria se fosse sua mãe.
Decidido o assunto de sua visita, já me preocupava com o futuro e a educação de minha filha e não gostaria que ela imaginasse que não tinha mãe por ter sido abandonada. E tinha uma gigantesca curiosidade.
– A senhora tem alguma foto da Isis? Preciso ver como ela é, falei ansioso.
Toda orgulhosa, tirou uma foto da carteira e foi muito melhor do que imaginei, pois quem segurava minha linda filhinha no colo era sua linda mãe que estava ainda mais linda de quando a conheci, menos menina e mais mulher apesar de ter só 18 anos como eu.
Isis era um cópia da mãe me deixando até triste por nada nela se parecer comigo. Por outro lado, era tão semelhante à Tania que me apaixonei ainda mais por ela sentindo em meu coração que era minha filha verdadeira e nenhum teste diria o contrário.
Tendo estado tão carente por 3 anos, já me imaginava dedicando meu tempo àquela gracinha morena de olhos verdes, apenas lamentando o fato de que sua mãe não estaria conosco.
– Para que a Isis não se esqueça da mãe, da avó e da tia que a amam, se possível seria bom fazer uma cópia de todas as fotos que vocês aparecem para que eu vá mostrando a ela.
– Vou fazer isso Gabriel. Adorei sua ideia. E sempre que possível vou vir visitar a Isis muitas vezes durante o ano. Não vou deixar que ela se esqueça de sua avó.
Finalmente ela parecia uma pessoa aliviada e até feliz pela situação, mesmo com a ausência de Tania. Tanto que fez uma pergunta intima que certamente a preocupava.
– Não perguntei se você tem namorada.
– Não tenho e agora não pretendo ter antes da Isis estar crescida. A partir desse momento tenho três prioridades em minha vida. Criar minha filha, me formar e trabalhar para dar uma boa vida a ela.
O restante da conversa foram detalhes de como faríamos tudo acontecer, a vinda de seu advogado para que eu assinasse os papéis da guarda de Isis e de quando ela a traria para minha casa, já me deixando super ansioso para que não demorasse. Nossa linda filhinha era o elo que me ligaria para sempre a Tania, meu primeiro amor e único até aquele momento.
Quando aquela bonita senhora se foi, ficamos conversando em família e então veio a cobrança.
– Vocês fizeram uma filha sem que nenhum dos dois tivesse terminado o primeiro grau. Que falta de juízo, minha mãe falou sem parecer estar realmente brava.
– Sim e agora o que adianta falar sobre isso? Se pudesse voltar no tempo faria novamente, pois agora que sei que temos uma filhinha linda não aceitaria ficar sem ela.
– Mas foi o que vocês fizeram que separou vocês dois e criou todos esses problemas.
– Não adianta ficar se remoendo pelo passado pois agora tenho uma filha para criar e vocês vão me ajudar e sei que vão amar a neta.
Sabendo que era verdade o que eu dizia, minha mãe sorriu e parou de pegar em meu pé e meu pai aceitou a situação. Só nos restava preparar tudo para receber uma bebê em nossa casa e muita coisa precisaria ser mudada para dar espaço a ela.
Meu quarto com meu próprio banheiro era no térreo, privilégios de um filho único. Então decidi colocar o berço de Isis em meu quarto para dar descanso a minha mãe durante a noite já que ela cuidaria da neta o dia todo enquanto eu fosse para o trabalho e depois para a faculdade.
Duas semanas depois aconteceu o momento mais esperado de minha vida. Quando Isis chegou no colo de sua avó, estava toda risonha e corri para a pegar em meu colo a abraçando o mais forte que podia e naturalmente chorei e me vendo chorar, todos choraram também. Em sua inocência, minha filhinha não de dava conta da enorme mudança que aconteceria em sua vida, mas certamente receberia muito amor, inclusive do avô, o que nunca teve do outro avô.
As emoções estavam incontroláveis para quem estava conhecendo aquela menininha linda e sorridente e para quem teria que a deixa-la após 2 anos e meio a criando. Imaginei o quanto aquela senhora já tinha chorado em sua casa antes de trazer a neta.
A segurando em meu colo não a larguei mais aproveitando que ela se acostumou logo comigo e sorria a cada brincadeira que eu fazia. Em duas semanas minha vida tinha mudado para sempre e sentia que era para muito melhor.
Aquela senhora me provou mais uma vez que Tania tinha sido uma ótima mãe quando entregou um diário em que ela fazia um descrição de tudo que acontecia com nossa filha. Das vacinas que tinha tomado e das pequenas doenças infantis que ela tinha tido. As reações alérgicas de Isis e o que ela gostava e não gostava de comer o que ajudaria muito nos cuidados que deveríamos ter com ela. Além disso, sua mãe deu muitas outras dicas enquanto eu brincava com Isis com vários brinquedos que tinha comprado antecipadamente, empolgado pôr a ter comigo.
Pareceu um velório quando aquela senhora bonita de despediu da neta tentando disfarçar seu choro para Isis.
– Mesmo que não venha ver a Isis todas as vezes que gostaria, vou estar sempre em contato com você Gabriel. Cuide bem de minha netinha.
– Eu e meus pais vamos cuidar muito bem dela e a senhora e a Vânia venham a ver quando quiserem, falei me despedindo com Isis em meu colo entretida com um brinquedo sem dar muita importância para sua avó que se afastava.
Sua adaptação não foi tão simples, pois Isis parecia sentir falta de sua mãe perdida há quase 3 meses e de sua avó que a criava, mas como uma criança pequena que era, logo foi se acostumando parecendo não se lembrar mais de sua vida anterior. No entanto não deixaria que ela se esquecesse de sua mãe e sua avó materna mostrando a ela as fotos que tinha recebido. Isso quando começasse a entender.
Também não foi fácil a nossa mudança de vida para se adaptar a Isis, mas ela crescia feliz e alegre com minha mãe provando que realmente era uma ótima mãe como tinha sido para mim. E a mãe de Tania cumpriu a promessa e não ficava mais de 2 ou 3 meses sem vir a visitar e nunca faltou a um de seus aniversários no futuro. Como havia prometido, após 6 meses ter deixado Isis comigo, trouxe o teste de DNA feito com amostras minhas e de Isis, provando definitivamente aquilo que eu tinha certeza, mas tranquilizando meus pais.