Meu trabalho é circular em minha moto em meio às sombras da noite. Sou segurança de bairro e minha jornada rumo à igreja começou não como um chamado divino, mas como uma simples oportunidade de trabalho. Pela primeira vez, trabalharia em um único lugar e sem me locomover tanto. Tudo isso graças a um assalto que assolou a paróquia, fazendo com que eu fosse contratado para garantir a segurança do local.
Foi durante uma pausa entre minhas rondas noturnas que me deparei com um número de telefone, gravado em um pedaço de papel e colocado em cima da minha mochila em um dos bancos da igreja. Era do padre Antônio, o padre que em algumas semanas seria transferido e que, por alguma razão, não parecia querer ter tanto contato visto que desde que começara a trabalhar ali, nunca tinha trocado meia dúzia de palavras comigo.
A situação parecia estranha, mas por via das dúvidas, resolvi registrar o número em meu celular e procurei saber se ele estava no WhatsApp. A mensagem que enviei foi simples:
"Olá, padre Antônio. Aqui é o Santiago, o segurança da paróquia. Achei seu número na mochila e pensei em enviar uma mensagem para nos comunicarmos. Se precisar de algo ou quiser conversar, estou à disposição. Abraços."
Algumas horas depois, já de madrugada, ele respondeu:
"Como vai, Santiago? Obrigado por entrar em contato. Fico feliz em saber que a paróquia está sendo bem cuidada. Se precisar de algo, não hesitarei em entrar em contato. Abraços."
E este foi o início de nossa comunicação. Começou como algo banal, conversas triviais, mas à medida que a comunicação progredia, o padre e eu fomos desenvolvendo uma conexão. À medida que nossas conversas continuavam, o interesse mútuo entre nós se intensificava. Encontros regulares após meus turnos se tornaram a norma e nós dois desfrutávamos de longas conversas que iam além dos assuntos da paróquia.
Com o tempo, a tensão sexual entre nós se tornou palpável, e cada palavra trocada parecia carregada de um significado mais profundo e devasso. Achei que fosse coisa da minha cabeça, mas gestos sutis de carinho e admiração começaram a se manifestar, enquanto olhares carregados de desejo revelavam a verdadeira natureza de nossas intenções.
Dias já haviam se passado, quando em uma tarde especialmente quente e silenciosa, logo após o início de um turno, resolvi mandar mensagem para o padre. Ao pegar o celular, o vi chegando acompanhado por uma mulher que chorava desesperadamente e gritava vez por outra que ia morrer. Ambos estavam em frente a igreja e, enquanto o padre tentava acalmá-la, me aproximei tranquilamente para ver se estava tudo bem. O padre disse que sim, pediu licença e a levou para dentro da igreja.
Em seguida, dois homens chegaram correndo e esbaforidos. Um veio mais à frente sem camisa e de bermuda. Parecia mais velho do que o outro que vinha logo atrás, mas em muito melhor forma. Estendi o braço e os parei antes de chegarem à porta e perguntei onde iam. Ambos disseram, ofegantes, que precisavam falar com o padre Antônio e a mulher que estava com ele. Respondi que lamentava, mas que eles não podiam passar pois eu tinha ordens de não os deixar entrar.
O mais velho tentou argumentar, mas me mantive firme. Imaginei que era um caso de violência doméstica e até ameacei chamar a polícia, caso insistissem. Alguns minutos depois a porta se abriu e a mulher, que agora parecia mais calma, saiu em silêncio. Os homens tentaram ir até ela e eu me pus novamente à frente deles, porém o padre disse que estava tudo bem.
O homem mais velho se ajoelhou e o outro cruzou os braços desaprovando a atitude dele. O padre permaneceu imóvel na porta e eu fiquei de frente para ele, porém com as três pessoas entre nós. O homem mais novo se revelou impaciente e, sem reservas, fazia gestos animalescos para a mulher que agora estava dando um sermão no outro que estava de joelhos. Este tentou argumentar algo e ela lhe deu um tapa no rosto, fazendo com que o mais novo fosse pra cima dela. O padre veio em defesa da mulher e eu segurei o mais novo com força em meus braços e o imobilizei.
A sensação de dominar alguém muito me agrada, mas aquela situação estava me irritando. Mais baixo e mais fraco do que eu, o jovem se rendeu rapidamente e o homem, que estava de joelhos, levantou-se e veio em minha direção para defendê-lo. Ordenei que se afastasse e ele obedeceu, mas não sem argumentar a soltura do outro. Prometi soltá-lo se eles se comportassem. Ele assentiu e eu liberei o outro, que virou para trás e me deu um sorriso malicioso. Não entendi nada e resolvi ignorar.
Algum tempo se passou e os três foram embora. A mulher foi primeiro e depois os homens a seguiram, mas não sem antes deixarem claro o que havia acontecido: a mulher tinha chego em casa e flagrado os dois, o marido e o irmão, na cama.
***
Recebi uma mensagem inesperada do padre Antônio naquela tarde, depois da confusão.
"Acho incrível como algumas pessoas podem esconder segredos tão obscuros por tanto tempo", escreveu padre Antônio. "O que você acha, Santiago? Já se deparou com situações assim?"
Sua mensagem me pegou de surpresa. Não era o tipo de assunto que costumávamos discutir, mas algo me dizia que havia mais por trás daquela pergunta aparentemente inocente. Respondi, tentando manter a neutralidade: "É realmente surpreendente como as pessoas podem esconder aspectos tão sombrios de suas vidas. Mas acredito que todos têm seus segredos, não é?"
A resposta veio rapidamente. "Com certeza. Às vezes, é difícil distinguir a verdade da ficção. E você, Santiago? Já se viu envolvido em alguma situação complicada desse tipo?"
Meu coração começou a bater mais rápido. Era como se ele estivesse sondando, tentando descobrir algo mais sobre mim. Pensei por um momento antes de responder, escolhendo minhas palavras com cuidado: "Bem, todos nós temos nossos próprios dilemas. Mas prefiro focar no presente e no que posso fazer para melhorar as coisas ao meu redor."
"Focar no presente é sempre uma boa abordagem. Mas às vezes o passado pode nos assombrar de maneiras que não podemos ignorar."
Ao ler a mensagem senti uma pontada de curiosidade. Seu tom sugestivo me deixou levemente desconfortável, mas ao mesmo tempo excitado.
“É verdade”, concordei, “nossos passados podem assombrar nosso presente.”
Ele respondeu com uma ponderação que me fez refletir: “Mas a graça está em não deixar que essas sombras ofusquem a beleza ao nosso redor.”
A observação do padre foi acompanhada por um elogio inesperado e em itálico, o que me fez sorrir enquanto lia sua mensagem. "Então você está me achando bonito, é?", brinquei, tentando descontrair o tom da conversa.
Padre Antônio parecia levar a sério suas palavras. "Digamos que você tem uma aura cativante", confessou ele, fazendo-me sentir uma pontada de excitação.
Me deixei levar pelo jogo de flerte, respondendo em tom de brincadeira: "Ah, então estou despertando desejos proibidos aí?"
Nossas mensagens revelavam uma tensão crescente, um jogo perigoso de sugestões e insinuações que me deixava cada vez mais intrigado. A conversa estava prestes a atingir um ponto crítico, e eu mal podia esperar para ver o que aconteceria em seguida.
"Haha, talvez eu esteja começando a ter pensamentos pecaminosos, Santiago."
Seu comentário ecoou em minha mente, alimentando ainda mais a fantasia e desejo que começava a surgir entre nós.
Eu ri, mas por dentro, uma sensação de excitação crescente tomava conta de mim. "Bem, Padre, é melhor tomar cuidado. Não quero ser responsável por despertar tentações que não podem ser resistidas."
Minha resposta era uma mistura de brincadeira e sinceridade. Eu estava testando os limites da conversa, mas ao mesmo tempo, estava genuinamente curioso sobre as intenções do padre.
"Você tem razão, meu amigo. Devemos ser cautelosos com nossos desejos mais profundos."
Senti meu coração acelerar ao ler sua resposta. Parecia que estávamos dançando em torno do assunto, mas havia algo no ar que eu não conseguia ignorar.
"Então, Padre, o que mais devemos fazer para evitar essas tentações?"
Minha pergunta era uma mistura de provocação e desejo, e mal podia esperar pela resposta dele. Estávamos nos aproximando de uma linha tênue entre o sagrado e o profano, e me sentia cada vez mais atraído pelo abismo que se abria diante de nós.
"Talvez devamos nos concentrar em nossas virtudes e buscar a orientação divina para nos mantermos no caminho certo."
Suas palavras eram sábias, mas eu detectava uma leve hesitação em suas palavras, como se ele estivesse lutando contra algo que não podia admitir. Talvez ele estivesse preocupado com o que poderia acontecer se nossas conversas fossem descobertas, ou talvez houvesse uma desconfiança em relação a mim que ele não estava disposto a admitir.
Respondi, tentando sondar seus sentimentos: "Sim, a orientação divina é sempre importante. Mas às vezes, sinto que há mais do que simples tentação em jogo. Você parece hesitante, Padre. Há algo que o preocupa?"
Nossas mensagens trocadas eram como um jogo de xadrez, cada movimento calculado, mas com um subtexto de emoção e desejo que não podia ser ignorado.
"Você está certo, Santiago. A tentação pode ser uma prova difícil, mas com fé e determinação, podemos superá-la."
Sua resposta era reconfortante, mas eu não conseguia ignorar a sensação de que havia algo mais entre nós, algo que ele não estava disposto a admitir. A hesitação do padre apenas alimentava minha curiosidade e, ao mesmo tempo, aumentava minha própria determinação em descobrir a verdade por trás de seus olhares e palavras.
Decidi arriscar: "Talvez seja melhor discutirmos isso pessoalmente. O que acha de nos encontrarmos para conversar mais tarde?"
Após enviar a mensagem, fiquei tenso, aguardando ansiosamente pela resposta do padre. Eu sabia que sugerir um encontro pessoal para falar disso e possivelmente ter algo físico poderia ser arriscado, mas também era a única maneira de explorar o que realmente estava acontecendo entre nós.
Minutos se arrastaram como horas enquanto meu celular permanecia em silêncio. Cada segundo era uma agonia, minha mente girando com possibilidades e receios.
Finalmente, o celular vibrou com uma notificação e quebrou o silêncio. Com o coração batendo forte, abri a mensagem do padre.
"Um encontro pessoal seria... arriscado. Mas talvez seja necessário para esclarecermos nossas dúvidas. Podemos nos encontrar após a missa de hoje?"
Um misto de alívio e excitação percorreu meu corpo. Parecia que finalmente estávamos avançando para além das mensagens.
Respondi imediatamente, concordando com o plano e sugerindo que mantivéssemos nossa conversa discreta e privada. A missa seria às 20h00, então por volta das 23h00 conseguiríamos nos falar. Logo após concordar com o encontro, me vi ansioso pelo que estava por vir. A tensão entre nós era palpável, e mal podia esperar para ver como as coisas se desdobrariam naquele encontro.
O restante da tarde se arrastou lentamente e o tempo começou a mudar, cada minuto parecendo uma eternidade enquanto eu tentava me concentrar em minhas tarefas, mas minha mente continuava voltando para o padre Antônio e as mensagens que trocamos. A temperatura começou a cair rapidamente e a noite logo tomou conta de tudo.
Finalmente, chegou a hora da missa e uma garoa começou a cair. Enquanto fazia a ronda pela igreja, observei os fiéis correndo em direção à igreja e me perguntei se algum deles tinha noção do que estava prestes a acontecer ali naquela noite. As duas horas de missa não demoraram, por incrível que pareça, e me certifiquei de não aparecer na frente do padre enquanto ele celebrava-a para evitar constrangê-lo.
Nem mesmo quando precisei pegar minha jaqueta.
Após a missa, enquanto as pessoas começavam a sair, fui para um canto escuro do outro lado da rua, embaixo de uma árvore. De longe vi o padre se despedindo de alguns fieis e vi outras pessoas ajudando a fechar portas e janelas. Meu coração batia forte em meu peito, uma mistura de antecipação e nervosismo me dominava enquanto pensava no que aconteceria e que esta conversa poderia mudar tudo.
Quando todos saíram, esperei mais uns minutos até a rua ficar completamente deserta e vi quando todas as luzes se apagaram. Vi o padre fechar a porta da frente e algum tempo depois meu celular vibrou. Era uma mensagem dele.
“Pode vir.”
Caminhei lentamente e observando se havia alguém por ali. A rua estava bem iluminada e a garoa agora tinha evoluído para um chuvisco e a temperatura continuava caindo. Uma fresta de luz entrou pela porta quando foi aberta e iluminou o rosto do padre que parecia ansioso. Seu sorriso foi tudo o que vi antes de entrar e ser envolto pela escuridão. Antes de fechar a porta, vi o padre olhando para fora, certificando-se de que ninguém nos via, e logo em seguida a trancou.
Seguimos pelo corredor central da igreja, onde a iluminação da rua entrava pelos vidros das janelas no alto, dando um ar de mistério ao ambiente. Fomos em direção à sacristia, onde apenas a iluminação da rua e de velas nos ajudavam a enxergar. No centro da grande sala, havia uma mesa de madeira maciça com paramentos sacerdotais e alfaias litúrgicas que o padre tratou de movê-los para uma cadeira próxima.
— Estou contente que esteja aqui. — disse ele virando-se para mim.
— Eu também, padre.
— Me chama de Antônio, por favor. — pediu em tom submisso.
— Eu também, Antônio. — repeti confiante.
De repente, o padre cheio de hesitação não era o mesmo à minha frente e aquilo me excitou. O homem que há alguns minutos repreendia os fiéis e os instruía parecia frágil, submisso, disposto a me agradar. Dava pra sentir sua subordinação e submissão, coisas que me atraem. Não costumo esconder que gosto de dominar e Antônio parecia ser do tipo que obedecia e servia sem reservas.
Ao voltar à mesa, ele me encarou e suspirou. Em seguida, sorriu e se aproximou de mim, porém com receio. Estávamos agora perto demais um do outro para gastar nosso tempo discutindo o que havíamos combinado.
Pus minhas mãos em sua cintura, senti sua carne e apertei de leve. Em seguida, subi as mãos até seu pescoço quando senti suas mãos trêmulas me alcançarem as laterais de meu abdômen. Senti a tensão sem seu pescoço se desfazer quando o puxei vagarosamente para mim e beijei sua boca carnuda sem pressa, saboreando-a por algum tempo.
Parecia ser a primeira vez do padre com alguém como eu. Senti seu receio através de suas mãos, mas continuei explorando sua boca com minha língua e lábios enquanto ia intercalando com beijos em seu pescoço, mostrando-lhe meu intenso desejo. Em resposta, o tímido padre foi aos poucos se entregando a mim enquanto se apoiava, segurando em minha jaqueta.
Nosso beijo foi evoluindo aos poucos e nossos corpos foram se encostando, mas era impossível ele sentir meu pau duro com aquela batina. Sem me soltar dele, tirei minha jaqueta e o abracei com carinho, fazendo-o suspirar num gemido baixinho e excitante.
O virei de costas e ele se apoiou na mesa. Não tinha certeza se estávamos sozinhos naquele lugar e não sabia se seríamos interrompidos de alguma forma. Vi seus olhos olhando para o nada, sua expressão me parecia de incerteza pelo o que estava por vir, mas logo tratei de beijá-lo na nuca para acalmá-lo. Seus gemidos eram sussurrados a cada vez que eu o fazia e entendi que ele estava gostando.
Levantei sua batina devagar, observando cada movimento seu com antecipação. Seus olhos agora estavam fechados, sua boca entreaberta. Ali, de costas, o padre Antônio se concentrava em respirar fundo e não ousava me encarar. Soltei um riso, deixando claro que eu estava no controle da situação, mesmo que ele não pudesse me ver.
Naquela quase penumbra, sob as luzes das velas, vi a silhueta de sua bunda e de suas pernas peludas que quase cobriam sua linda pele negra. Suas nádegas enormes e redondas estavam arrebitadas para me saciarem, entregues para eu fazer o que quisesse. Meus dedos deslizaram pela curva de sua cintura, por baixo da batina, provocando arrepios que se estenderam pela carne que eu tocava como uma corrente elétrica e senti seu calor emanar mesmo naquele frio. Ele suspirou, sua respiração pesada misturando-se ao murmúrio das velas e me fazendo sentir ainda mais tesão.
Aos poucos, Antônio começou a desabotoar os primeiros botões dos trinta e três de sua batina. Aproveitando que ela já estava na altura da mesa, começou de baixo para cima, sem pressa, e parou na altura da cintura parecendo desfrutar da minha companhia. Sua bunda agora estava completamente exposta enquanto ele segurava a batina na altura da cintura, exibindo-se para mim. Algo completamente diferente do Antônio que se apresentara até o momento e não nego que tê-lo completamente a minha mercê me causava grande frenesi.
Me ajoelhei atrás dele e, sem demora, acariciei suas pernas, começando pelas coxas e descendo até suas panturrilhas, sentindo seus pelos grossos e sua pele firme sobre os músculos bem delineados. Aquilo era excitante para mim. Nunca tinha tido contato com um homem peludo antes. Padre Antônio era jovem, másculo, mais baixo do que eu. Minhas mãos fizeram o caminho de volta e pararam sobre suas nádegas. Ainda segurava sua batina no mesmo lugar, garantindo sua exposição a mim. Notei que me olhava, sua cabeça virada o máximo que conseguia para trás. Foi então que agarrei suas nádegas com firmeza forçando-o a soltar um suspiro de surpresa e em seguida enfiei minha cara entre elas.
Seus pelos roçaram em meu rosto e minha língua invadiu seu rego, seguindo em direção ao cuzinho que era apertado. A contração foi inevitável ao meu toque, mas logo o ouvi resmungar de prazer e relaxar. Minha língua o invadiu e mais gemidos, agora altos, se fizeram ouvir. A pele macia de suas pregas resistia à minha invasão, mas aos poucos, com certa insistência minha, o cuzinho do padre foi cedendo ao ponto de eu poder continuar sem problemas. Suas pernas se afastaram aos poucos e seu saco balançou vindo de encontro ao meu queixo.
— Tira a batina. — disse eu finalmente.
— Sim, senhor. — respondeu quase em um sussurro e começou a desabotoar os botões restantes, deixando seu corpo inteiro exposto.
Tomei suas mãos livres nas minhas e as posicionei em suas nádegas. Antônio entendeu o que tinha que fazer sem instruções e prontamente se arreganhou para mim. Mesmo com pouca luz pude ver suas pregas e o cuzinho apertado me encarando. Dei a primeira cusparada e, com meu indicador da mão esquerda, comecei a penetrá-lo. Gemidos foram ficando mais audíveis a medida em que meu dedo forçava a resistência de seu anel. O músculo ia cedendo a pressão e a tensão ia aos poucos se dissipando. Pouco tempo depois, um segundo dedo e mais saliva trabalhavam juntos explorando o buraco do padre.
Não havia limites para o que eu pretendia com ele. Àquela altura, tudo o que podia passar em minha mente já tinha passado. A vontade de dá-lhe palmadas, dominá-lo com força e sem pudor me consumia, mas eu sabia que não teríamos tanto tempo e não tinha certeza de como ele receberia minhas vontades. Pelo menos nesta primeira vez, seria ideal mantermos algo simples, direto.
Sua batina caiu no chão, deixando o corpo de Antônio completamente exposto diante de mim. Cada detalhe de sua pele negra, suas curvas tentadoras, tudo me instigava a ir além, a explorar cada centímetro de seu corpo com intensidade e paixão. Sem hesitar, me afastei por um momento, o admirei, e ele se exibiu para mim, mesmo sem uma ordem direta. O padre que eu conhecia não existia mais. À minha frente estava um homem entregue aos seus mais profundos desejos.
Do bolso de minha jaqueta, tirei um pequeno frasco com lubrificante. Olhei para Antônio, peguei sua mão e o posicionei de frente para mim. Queria penetrá-lo de frente, ver suas reações faciais e sentir seu corpo cedendo enquanto o invadia.
Meus olhos vagaram pelo seu corpo, admirando cada curva, cada detalhe. Quando ele estava pronto, voltei minha atenção para sua bunda, agora ainda mais convidativa do que antes. Com cuidado, espalhei o lubrificante em seu rego e enfiei um dedo lambuzado nele, preparando-o para o que estava por vir. Vi sua boca abrir, um sussurro gemido sair, seus olhos se fecharam e sua expressão era de pleno prazer. Então, sem aviso prévio, me posicionei no meio de suas pernas, meu membro latejando de tesão. Me lubrifiquei bem e, com um gemido de antecipação, pressionei a ponta de meu pênis contra seu buraco apertado, preparando-me para penetrá-lo completamente.
Ouvindo um suspiro de expectativa escapar dos lábios de Antônio, empurrei lentamente para dentro, sentindo seu calor envolver-me completamente. Era uma sensação avassaladora, uma mistura de surpresa e prazer que me deixava extasiado.
— Ah, isso. — ouvi ele dizer bem baixinho.
Seu anel estava apertando meu pênis com tanta força que me aproximei e o beijei lentamente. Entre um movimento e outro, lhe dizia para relaxar, e aos poucos senti seu cuzinho cedendo, facilitando minha entrada. Vagarosamente entrei até encostar minha pélvis em suas nádegas, fazendo Antônio abrir os olhos e me encarar. Seu rosto exibia uma expressão submissa, sua boca entreaberta queria dizer algo, mas só gemia baixinho e sussurrava alguma coisa inaudível.
Me aproximei novamente e o beijei. Em seguida, segurei sua cintura com as duas mãos e, antes de me movimentar, ele alcançou minha jaqueta. O soltei e juntos me despimos. Os botões de minha camisa foram abertos rapidamente e, ao ver meu peito exposto, Antônio o acariciou e me fitou nos olhos. Tenho o físico atlético, definido, mas não do tipo de academia. Tenho poucos pelos pelo corpo e o padre pareceu gostar do que viu.
— Por favor... — sussurrou ele.
Senti minha vara pulsar dentro dele e seu rosto se contorceu de prazer. Aos poucos, saí dele, e sua resistência era palpável. Seu anel apertou meu pau com força, e o ouvi gemer um pouco mais alto agora. Propositalmente, diminuí a velocidade de minha saída, a fim de vê-lo sofrendo de prazer. Ele segurou a respiração e se concentrou até onde conseguia. Quando meu pau saiu, vi que as veias em seu rosto estavam saltadas e logo ele suspirou profundamente.
Suas mãos alcançaram o frasco de lubrificante, e o líquido frio foi espalhado em meu pênis. Os movimentos para lubrificá-lo foram feitos por uma mão habilidosa. Era óbvio que o padre tinha transado antes, e eu não via problema algum nisso. Suas mãos eram firmas, musculosas até. Soltei um gemido e ele me masturbou lentamente por um instante.
— Vem. — pediu ele, me encarando.
Me posicionei novamente, e desta vez sua mão me guiou para a entrada dele. Fui devagarzinho, sentindo cada milímetro daquele buraco. Seu rosto se contorceu quando fechou os olhos, sua boca se manteve entreaberta e disposta a gemer; prestes a dizer alguma coisa. Aos poucos, enquanto eu entrava, suas mãos se reposicionaram na mesa, ele prendeu a respiração novamente e puxei seu pescoço para mim ao mesmo tempo que voltava a encostar minha pélvis em suas nádegas.
O beijei novamente, e sua boca mal se mexeu desta vez. Percebi que estava focado em relaxar. Afinal de contas, meu pau estava enterrado nele, e aquele rabo, obviamente, não sentia uma vara há um tempo. Ainda lentamente, retirei meu pau, e quando estava quase saindo de seu cu, ele inspirou e eu o enterrei até o talo. Repeti este mesmo movimento mais algumas vezes sem pressa. Imobilizando-o completamente através de seu pescoço, continuei o beijo enquanto entrava e saía dele. Seus gemidos estavam mais altos, e não havia sinal de resistência em seu anel.
Aos poucos, o padre voltou a respirar tranquilamente, e minha pélvis já estabelecia um ritmo de entrada e saída. Antônio abriu os olhos e me encarava submissamente. Meu pau roçava seu anel e socava suas entranhas com fome, força e firmeza. Nossos gemidos estavam sincronizados, e sua entrega era muito bem apreciada. Estávamos conectados, e não havia nada nem ninguém que pudesse nos interromper. Ali, dentro da igreja, estavam dois homens que sentiam muito tesão um pelo outro e que, claramente, estavam dispostos a foderem a noite toda, se necessário fosse.
— Me come de quatro, Santiago. — murmurou ele em um dado momento.
O pedido não me pareceu abrupto nem me desagradou; porém, soquei com mais força algumas vezes antes de sair de uma só vez de dentro dele. Antônio urrou, e o som ecoou na sacristia. O fez pela surpresa, não por ter lhe causado dor. Em seguida, me encarou e sorriu de um jeito que nunca tinha visto antes. Era um riso safado. Safado demais para ser ignorado.
Seu corpo nu foi até um canto escuro e voltou com um banquinho que ele posicionou em frente à mesa. Se curvou em direção à batina e cobriu o banco com ela. Logo após, se posicionou de modo que seu peito se apoiou na mesa e deixou seus joelhos bem afastados, mas sem deixar de empinar o rabo para eu admirar e foder. Suas mãos se apoiaram na mesa, e vi seus cotovelos ficarem armados, uma visão para encher qualquer um de tesão. Me aproximei, me posicionei entre suas pernas e o invadi sem pressa.
Antônio jogou a cabeça para trás, e agarrei seu pescoço. Queria mostrar a ele que eu estava no controle, queria dominá-lo a ponto de deixá-lo querendo mais a cada socada, a cada carícia, a cada gemido. Senti a vibração de seus urros e intensifiquei meus movimentos. Ele agora estava relaxado, sedento e com mais vontade de me satisfazer. Minha função era sodomizar aquele padre o máximo que eu pudesse.
— Santiago... Isso! — gemia o padre repetidamente enquanto chamava meu nome.
Quando minhas mãos libertaram seu pescoço e foram para seus ombros, o padre se sentiu confiante em soltar a mesa e deslizar suas mãos para suas nádegas. Ambas foram arreganhadas, e senti meu pau ir mais fundo nele. Nossos gemidos se intensificaram, e era nítida a força com que ele se abria para mim. Seus dedos marcavam sua carne com profundidade. Soltei seus ombros e o segurei pelos cotovelos, socando cada vez mais forte e mais rápido.
Nossos corpos já estavam ficando cansados, e eu sabia que era questão de tempo até chegar ao clímax. Senti seu corpo tremer, e seus gemidos atropelaram os meus de tal forma que não decifrei o que estava acontecendo até sentir seu cuzinho piscar, mordiscando minha vara. O padre pareceu querer dizer alguma coisa, mas não deu tempo. Seu corpo se contorceu em orgasmo e ele gozou enquanto levava vara.
— Por favor, não para! — pediu ele olhando para trás.
— Claro que não. — respondi com firmeza mantendo o ritmo.
Seus olhos encontraram os meus e nos encaramos o tempo todo em que Antônio falou comigo.
— Isso, Santiago! Assim... É... Fode meu cu!
Aos poucos senti que estava prestes a gozar e o padre manteve a provocação verbal até eu não aguentar mais. Antes de gozar, o imobilizei pelos cotovelos, de modo que meus braços ficassem praticamente cruzados, empinando-o ainda mais. O suor de nossos corpos se misturou enquanto eu roçava o peito em seus braços, nos movimentando para frente e para trás. Apoiei finalmente meu queixo em suas costas e senti meu corpo inteiro se arrepiar. Consegui intensificar meus movimentos e por um instante ou dois me esqueci de tudo e deixei meu pau ser o centro das atenções.
Esguichei as entranhas do padre com jatos fortes e fartos. Urrei contra suas costas enquanto depositava nele até a última gota de porra. Quando saí de dentro dele, ele ainda se manteve na mesma posição, arreganhado para mim. Me sentei no chão, atrás dele e ele se arreganhou bem a ponto de eu ver seu cu arregaçado jorrar meu sêmen sobre sua batina. Enquanto o líquido escorria, ele gemia baixinho encarando o nada. Soltei um riso quando ele finalmente terminou e fui até ele.
— Obrigado pela conversa, Santiago. — disse ele sorrindo.
— Pode conversar comigo sempre, Antônio. — disse eu dando-lhe uma tapinha na bunda.
— Você sempre carrega lubrificante nos bolsos par suas conversas? — perguntou ele ainda sorrindo e apoiando os braços na mesa.
— Só quando padres me chamam para conversar.
— Padres...?
— Sim. Padres.
Por um instante ele ficou pensativo e em seguida se levantou. Veio em minha direção e me beijou. Depois recolhemos nossas roupas e, guiado por ele, fomos para seu quarto. Lá, ele me pediu que deitasse e me chupou até que eu gozasse novamente.
À noite continuou esfriando e Antônio me pediu que dormisse com ele. Assim ninguém sofreria de frio.
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