OLHAR 43 ( Cristiane Melo - massagista)
Seu pau é fofo e lindo,
Desde a base até o orifício com líquido saindo;
E para uma massagista pervertida como eu,
É muita emoção!
É um vasto negro todo o seu corpo ali na maca;
É promessa de algo a se envolver, se entregar!
Nas suas curvas deslizar, sair da norma;
E no seu corpo nu, avançar. (avançar?)
É perigoso o seu sorriso.
É um sorriso, assim malicioso, indeciso.
Eu diria um convite silencioso, irrefutável;
Luxúria de Sodoma e Gomorra,
E seja o que Deus quiser!
Não sei se eu sou caça ou caçadora;
Se sou cautelosa ou atiçadora.
Mas brincar com gasolina, o fogo vai pegar!
Sendo assim estou, completamente a lhe assediar. (gostoso!)
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Sou cínica sim,
Invento modas assim pra você;
E ocorre a inversão,
E você vem pra me abusar!
Pois acabou, não tem mais vítima nem réu:
Você aperta e mama nos meus peitões, me levando até o céu.
Que é pra saber, se eu sou vagaba pra valer;
E se amanhã, quando voltar,
Estarei a lhe esperar. (será?)
Só depende de você,
Mas por agora, só vou fazer um boquete,
Além do meu olhar 43,
Aquele assim, meio descarado,
E de lado, te indicando pra saber,
Que o tempo tá esgotado. (que pena!)
Que desperdício!
“Mas já tinha gozado?”
“Pelo menos, isso!” (Tesão!)
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ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE (Samantha Sobral – prostituta)
Foi só para inventar passatempo,
E pra sanar o que estava mexendo aqui por dentro;
Natural que seja assim
Para a louca e descontraída aqui.
Liguei e marquei com um cara
Pra gente poder dissipar a tara.
Assim que agiam as prostitutas das cidades
Desde o começo da humanidade.
Não vou dizer que não tá no sangue,
Também não tá tão longe assim;
Que se eu passar a prostituta,
Não vai mais ter fim.
Não imagine que isso foi o final;
Segue lendo e continua.
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Ainda vai levar um tempo
Pra esse cara esquecer do meu talento.
Natural que se faça assim,
Tanto pra ele, e também pra mim.
Daí, fiz o capricho no cara:
Desde o cu até a virilha, chupando até o caroço.
E de mim, ele fez fatia,
Da sola do pé até o pescoço.
E é normal essas práticas desde a fundação da humanidade.
O que mudou da mulher, foi a vontade.
Não vou dizer que ele ficou afim de mim;
Tampouco desinteressado assim!
Não imagine que agora, eu dele, estou correndo atrás;
Também não vou dispensar jamais!
Se eu encontrar pelas ruas, vou dizer que “Tô querendo mais!”
Tô querendo mais,... muito mais!
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COWBOY FORA DA LEI ( Vera Lúcia do Carmo – cuidadora)
- Mamãe, não quero ser perfeita,
mas pode ser que pela feita,
meu marido está a me cornear.
- Eu não preciso regras formais,
mas descubro pra você sobre esse rapaz. – eu dizia para minha filha, que estava a desconfiar.
Rapaz que eu falo, é o meu genro camarada,
e na boca, e dele, sempre eu tomo umas esporradas,
pois é o melhor que tenho pra chupar.
Oh, que se diga, esse é meu segredo;
Deus me livre, eu tenho medo
Sofrer com a reputação de “Professora boqueteira estava, os meninos a molestar”.
Eu não sou besta, e já bolei com meu herói,
que ele foi ao hospital, e tá dodói;
Não avisou porque ficou sem bateria no celular.
Do Durango Kid, eu sou fã desde o gibi;
Enfaixei o seu pé, dei beijinhos, “um pouco aqui e pouco ali”;
E fui lamber a vara da qual eu sou mestra em cuidar.
**Vamo cuidar, cada uma da sua pica, pessoal!
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- Mamãe, de você, tô satisfeita.
Pensei que de trouxa, eu tava sendo feita,
mas você perdeu o rodeio, e do meu marido ficou a me cuidar.
- Sim, ele teve uma torção de tíbia,
de cowboy eu já estava vestida, mas não posso, teu marido, negligenciar. – a desculpa que eu fui dar.
- Papai dizia que esse moço é ponta firme, – olhou esperando que eu confirme – e tinha certeza da minha felicidade.
- Ó querida, eu encaixo! Pode crer que eu assino em baixo, principalmente na sua durabilidade.
Eu não sou besta de tirar a “minha de herói”;
Sou vacinada, e até com a playboy,
Tento colaborar com a moçada.
Se pintar boquete, eu faço no capricho;
E se quiser, eu tiro o lixo,
enxugo a louça, e acelero a punheta na mamada.
Saia couro, e de franja;
Bota, chapéu preto ou laranja;
Eu sou mesmo despojada!
Na tabela, 79 é o ouro;
Prata é o meu tesouro;
E na verdade, eu não valho nada!