Passamos, Carlos e eu, o restante da manhã na mercearia, atendendo aos clientes. No primeiro intervalo eu notei que as cestas de legumes, frutas e verduras estavam respostas com alimentos novos e frescos. Perguntei para o Carlos o que aconteceu e ele explicou:
— Todas as manhãs eu recebo novas mercadorias vindas dos sítios e hortas vizinhos, nós temos um motorista na loja de material de construção, o Abreu, que retira as mercadorias conforme minhas orientações e as entrega por volta das 9h00 - ele chegou quando vocês estavam saindo.
É importante manter a mercadoria sempre fresca e eliminar aquelas que já estão começando a estragar para que os clientes não fiquem descontentes com a nossa qualidade. mas, também, precisamos manter um negócio rentável e aquelas mercadorias do dia anterior, que ainda estão boas, precisam sair primeiro. Os clientes que vem na primeira hora da manhã, são normalmente as pessoas economicamente carentes e levam os produtos com 15% de desconto, eles já sabem disso e é por isso que nesse primeiro horário da manhã tem tanta gente. Depois que chegam as novas mercadorias o preço volta ao normal. além disto, todas as mercadorias que estavam começando a estragar mas que ainda são comestíveis, eu separo naquele balaio e o Abreu leva para um orfanato aqui perto, pois ajudam a alimentar as crianças. Gostei da forma como pai e filho pensavam, eles tinham tino empresarial e, também, foco na sociedade. Por isso eles estavam tão bem com suas empresas, eram pessoas sérias e conscientes.
Então Carlos aproveitou para falar de sua vida pessoal. Mostrou uma foto onde estava com uma mulher muito bonita e duas meninas, também graciosas. Esta é a minha família, tudo que faço é para o conforto delas. Por isso é importante o sigilo do que fizemos hoje pela manhã, entendeu agora? — Eu afirmei positivamente com a minha cabeça e falei:
— Como disse, sou bom em guardar segredos, nunca saberão de nada por mim e fico feliz por você confiar essas coisas a mim. Ele deu um sorriso de gratidão e o Tomás apareceu na porta dizendo que o almoço estava pronto. Carlos se virou para mim, dizendo:
— Tudo bem se eu for primeiro? — Eu fiz o sinal de positivo, acalmando:
— Eu acho que eu dou conta durante uma hora, fique tranquila! E, qualquer problema, eu te chamo. — Ele me passou a chave e falou:
— Em, no máximo, uma hora eu volto!
Fiquei algum tempo por ali, organizando algumas coisas na expectativa da chegada de algum cliente. Até que surge um senhor de boa aparência que perguntou pelo Carlos e eu, prontamente, respondi:
— “Seu“ Carlos está almoçando. Posso ajudá-lo? — O homem olhou para mim, curioso, e perguntou:
— Você trabalha aqui, agora? Nunca havia te visto antes.
— Sim, comecei a trabalhar hoje. E no que posso ajudá-lo? — O homem me olhou de cima a baixo e falou:
— Preciso de berinjela, tomate, cebola, pimentão vermelho e alho. — Eu, indo em direção às cestas de legumes, comentei:
— Vai fazer algum prato italiano? — O homem sorriu para mim e falou:
— Além de ser um garotão educado, também é esperto e cozinheiro? — Eu ri de volta e falei que gostava de cozinhar. — O homem, sorrindo falou:
— Pois é isso mesmo que vou fazer! — E eu falei:
— E para quantas pessoas vai cozinhar?
— Somente para mim mas eu quero fazer o suficiente para o meu almoço e o meu jantar. — Então eu separei uma berinjela média, dois tomates maduros, uma cebola, um pimentão vermelho, uma cabeça de alho e uma abobrinha italiana, e levei até o balcão. Ele se surpreendeu e falou:
— Muito bom. É exatamente a quantidade que eu precisava, como sabia? — Eu respondi:
— para um homem forte como o senhor comer duas refeições, isto aqui é o suficiente! Eu acrescentei a abobrinha pois eu acho que o senhor esqueceu de pedir! — O homem riu e falou:
— Se a sua intenção era me impressionar, conseguiu! — Eu agradeci e completei:
— o senhor não pediu azeite de oliva, precisa? Recomendo o que o senhor coloque uma folha de louro, e um pouco de uvas passas que realçará o sabor! — O homem riu novamente e falou em italiano:
— Perfetto! — Imaginei que era a palavra “perfeito” — Eu esqueci do louro, tenho bastante azeite em casa mas vou experimentar acrescentar as uvas passas, você separa um pouco para mim? — Eu dei um sorriso e falei:
— claro! Agora mesmo. — Eu me dirigi até a prateleira onde estava o pote de uvas passas e me ergui para alcançá-lo e ele, chegando por trás de mim, falou: “espera que eu te ajudo!“ E pegou o pote esfregando todo seu corpo no meu. Eu não falei nada e voltei ao balcão como se nada tivesse ocorrido, mas notei o volume crescendo no meio das suas pernas.
— No que mais posso ajudar? — Ele, agora mais assanhado, perguntou:
— você acha que essa abobrinha é grande o suficiente? — e segurou a abobrinha com uma mão e o seu cacete duro na calça com a outra. Eu, fingindo que nada percebi e entrando no jogo erótico dele, falei:
— Sim! É uma abobrinha muito boa, não acha? — Ele falou:
— Acho que sim. O que você prefere? Esta abobrinha ou essa berinjela e trocou a abobrinha de sua mão pela berinjela mas sem parar de apertar o seu pênis. — Eu, ironicamente, fiz uma cara de susto e falei:
— A abobrinha! A berinjela é atraente mas é muito grande para mim... — Ele riu e falou:
— Última pergunta: você prefere uma abobrinha ou uma banana? — E dessa vez, ele segurou seu pinto com força e mostrou como era grande e eu, agora, olhando fixamente para seu mastro, falei:
— Para o prato que o senhor quer fazer é melhor usar a abobrinha mas eu fiquei curioso por saber qual seria o sabor dessa banana, pois parece muito apetitosa! — Finalizada a brincadeira, ele me olhou sério e falou:
— Pois você pode experimentara-la quando quiser! Que tal hoje a noite? — Eu fiz um sinal negativo com a cabeça e falei:
— Impossível, minhas noites são todas ocupadas. Teria que ser em uma outra ocasião mas, quem sabe, um dia essa ocasião aparece! — E fiz o fechamento da compra e apresentei o valor. Ele tirou um maço de dinheiro do bolso e me entregou dizendo que o troco era meu. Eu devolvi o troco dizendo:
— Não fiz nada mais que minha obrigação e o “seu” Carlos já me paga para atender os clientes. — O homem agradeceu e partiu me deixando curioso pois, realmente, era um homem atraente e, aparentemente, bem dotado.
Eu estava muito excitado, primeiro pela “rapidinha” com o Carlos, depois o barbeiro e, agora, esse cliente muito atraente. E o fato de eu não ter gozado com o Carlos estava me deixando louco... nisto ele desceu e perguntou como foi ficar sozinho. Eu expliquei que foi tranquilo e que um cliente italiano havia feito uma compra. A relação do que ele comprou estava escrito no papel sobre o balcão e o dinheiro estava na caixa registradora. Ele me falou que o nome do cliente era Paolo, um viúvo que morava ali perto e vivia sozinho. Então ele completou dizendo que era para eu almoçar pois o pai dele estava me esperando.
Subi as escadas, entrei na sala e o Tomás estava em pé me aguardando pois ouviu o barulho que fiz ao subir a escada. Eu entrei e tranquei a porta, fui até ele, o abracei e dei-lhe um gostoso beijo de língua, algo que eu queria fazer desde a loja de roupas. Ele sorriu para mim e falou:
— Está com fome? — Eu respondi:
— O cheiro está maravilhoso mas eu queria me deitar com você antes, Podemos? — Ele sorriu, me abraçou com força e falou no meu ouvido:
— Você ouviu meus pensamentos. Venha! — Eu entrei no quarto com ele atrás, tirei minha camiseta e me virei para ajudá-lo tirar a dele. Ele me deu um beijo gostoso na boca e desceu até meus mamilos que lambeu carinhosamente, enquanto eu massageava seu instrumento e ele tirava sua calça. Então ele me virou de costas e me levou até a cama, fazendo com que eu ficasse de quatro com a Bundinha arrebitada, me lembrei da primeira vez e quase gozei só de lembrar. Ele, literalmente, caiu de boca no meu buraquinho, enfiando a língua bem fundo, fazendo movimentos circulares e, depois, lambendo todo meu traseiro, me fazendo soltar gritos de prazer. Ele então me trouxe até a beira da cama, forçou meu peito contra o colchão, fazendo com que minha bunda ficasse mais elevado e aberta para ele. Ele passou um pouco daquele gel mágico que ele guardava na gaveta e, segurando seu mastro com uma mão e meu quadril com a outra, começou a esfregar a cabeça do seu pinto na portinha da minha bunda. Ele fez isso algumas vezes até que meu ânus começou a dar pequenas piscadelas e ele percebeu que eu estava pronto. Então, ele me segurou a cintura com as duas mãos e empurrou seu mastro para dentro de mim. Senti uma dor inicial mas me mantive relaxado, de forma que ela passou rápido e o seu mastro se alojou interino dentro de mim. Ele gemia e falava: “ah! Bentinho. Que gostoso que você é...“ E eu, entre gemidos, Falava:
— Meu querido Tomás, eu quero que você me possua pelo resto da minha vida. Por favor, me faz feliz e me enche de prazer. Eu não pude ver a expressão no rosto do homem mas a forma com que ele me pegou depois disto foi fantástica. Ele me segurou com as duas mãos e socava seu pau na minha bunda sem dó, sabendo que eu estava sofrendo mas estava feliz. Ficamos nesse embalo até que ele gozou, derramando seu leite dentro de mim enquanto dava urros de prazer. Achei que ia acabar ali, Mas ele segurou meu corpo contra o dele e me abraçou com força com as duas mãos e falou no meu ouvido:
— Goza, meu Bentinho! Goza com a pica do Tomás dentro da sua bunda. Goza para eu saber que você está gostando de mim. Então eu gozei, me masturbando enquanto sentia o homem dentro de mim e as palavras na minha orelha. Ficamos naquela posição enquanto nossa respiração voltava ao normal, então coloquei meus braços em cima dos dele, que ainda me abraçavam e falei:
— Tomás! Eu tenho atração por outros homens e não quero esconder isso de você mas, nenhum homem do mundo, me faz sentir o que eu sinto com você e a vontade de estar ao seu lado até o fim da vida. — Ele ficou um minuto de silêncio e falou:
— Saber que você tem certeza de que quer ficar o resto da vida comigo, eu acho ótimo pois é o mesmo que eu quero. Sei que você é jovem e atraente e muitos homens vão te querer, mas sempre volte para os meus braços. Faça o que quiser mas durma em minha cama todas as noites. Você está me fazendo muito feliz e não quero que isso acabe.
Foi naquele momento que eu me senti, definitivamente, unido ao Tomás. Haja o que houver eu estaria ao seu lado, cuidando dele e satisfazendo seus desejos para sempre. Ele foi o primeiro a voltar a razão e falou:
— Agora, Uma ducha rápida e vamos almoçar pois a comida está esfriando, você precisa voltar para a quitanda eu tenho que voltar ao trabalho. E foi o que fizemos, tomamos banho junto e nos beijamos muito, almoçamos e limpamos a cozinha, descemos e eu entrei na quitanda enquanto ele falava boa tarde para o Carlos e saía pela porta de sua casa.
Carlos comentou:
— Cheirando a sabonete, meu pai é um homem de sorte! — Eu sorri para ele e comentei:
— Eu gosto muito do seu pai, Carlos! E, se eu puder, quero passar o resto da minha vida ao lado dele. — Carlos fez uma cara séria e completou:
— espero que você esteja sendo sincero, pois eu percebo que meu pai está muito apaixonada por você e não quero que ele sofra. Trate muito bem dele. — Eu também dei um olhar sério mas com sorriso e disse:
— então tenho sua benção? Posso passar o resto da vida ao lado dele?
— Sim, claro que pode!
— Ele não tem nada contra que eu saia com outros homens mas exige que eu durmo toda noite as noites em sua cama. O que você acha disso?
— Meu pai é um homem sábio! — Sorriu — ele sabe que não pode prender você em uma gaiola, você precisa voar em liberdade. Desde que você cumpra este acordo, nem ele e nem eu tenho nada contra. Até porque eu sou um dos portos em que você pode atacar! — Eu sorri e falei:
— Quem tem se “atracado“ em mim é você! — Ele, continuando a sorrir, finalizou:
— Pois eu ainda vou fazer muita coisa gostosa com você. Te garanto...