Cidade Pequena - 4 - Final de Semana

Da série Cidade Pequena
Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 3031 palavras
Data: 19/04/2024 16:17:57

Cheguei no bar e o ambiente estava muito animado, muita gente assistindo ao jogo, que estava emocionante, todos falando, rindo e bebendo. Sentei no meu canto de balcão e fiquei observando o movimento, muita gente interessante, eu não sei se era minha sexualidade à flor da pelo mas parece que metade daqueles homens seriam bons amantes Mas tinha que ir com muita calma, pois se eu assediasse o homem errado, colocaria tudo a perder.

Lá estavam o farmacêutico e o sitiante da semana passada, parece que o sitiante não estava mais chateado com seu “algoz”mas alguém quis irritá-lo e, aproveitando uma situação, perguntou a ele:

— Quer apostar? — Mas o sitiante levou na esportiva e disse:

— Não, chega de apostas para mim! Já aprendi a minha lição… — E todos riram, Inclusive o farmacêutico que fez uma cara de safado e apertou o cacete.

Comecei a prestar atenção no farmacêutico, sabia que seu nome era Ademar e que sua esposa era muito amiga da minha mãe. Eu, graças a Deus, raramente ficava doente e quando ia até a farmácia, era pra comprar algo a pedido da minha mãe. Mas reparei que o homem era muito atraente: era claro, com cabelos escuros e bem aparados num corte militar, seu rosto estava bem escanhoado, era da minha altura, forte mas menos robusto que eu. E aquela apertada que ele deu em seu instrumento, me deixou ver que tinha um dote bem grande. Além disto, eu sabia que ele gostava de uma boa sacanagem visto o que ele fez com sitiante na ocasião anterior.

— Você conhece o Ademar? — Levei um susto e olhei para dentro do balcão e lá estava o seu Ramón, enxugando um copo e olhando pra mim.

— Qualquer um que já foi na farmácia da cidade, conhece o Ademar, mas nunca conversei com ele. — Respondi preocupado pois não estava gostando da “marcação cerrada“ que o seu Ramón fazia junto a mim. Ele me olhou meio sem graça e falou:

— Desculpa, acho que a minha pergunta foi indelicada pois vi que você o observava e achei que o conhecesse.

— Na verdade eu o observava pois lembrei da situação da semana passada. Lembra o que o senhor me disse?

— Sim, eu falei que quem não quer correr o risco de levar uma “encoxada” não aposta a bunda! Me lembro muito bem...

— Então, seu Ramón, eu imaginava que o sitiante iria evitar o Ademar por causa daquilo, mas parece que está tudo bem. Não é estranho? — O Ramon olhou pra mim com cara de safado e falou:

— era só uma brincadeira, somos todos amigos e já se colocou uma pedra em cima do assunto. — Dei de ombros e falei

— está certo, também não tenho nada haver com isso... — O Ramon foi atender os clientes e eu fiquei ali, observando o ambiente.

Prestei atenção num homem forte sentado de costas para o balcão, era o delegado Salgado, um homem moreno, da minha altura, forte com uma bela barriguinha. Normalmente o via com seu uniforme mas, hoje estava “à paisana” e usava uma bermuda meio apertada que deixava ver sua bela “mala”: duas grandes bolas e um pinto cumprido, deitado para a esquerda. Suas pernas e braços eram peludos e combinavam com os pelos do seu peito que escapavam por sua camisa aberta até a metade. Ele não me via e eu aproveitei para apreciar o “conjunto da obra”.

Alguns minutos depois volta o seu Ramón acompanhado de um outro homem, ambos dentro do balcão:

— Pedrinho, este é o meu irmão, Manuel, mas pode chamar de Mani… — Eu conhecia aquele homem! Era o dono da lanchonete, aquele que eu cruzei na porta do banheiro, depois de pegar os dois caras dentro do reservado. Ele também me reconheceu, sorriu e falou:

— Te conheço do clube. Bom ser apresentado a você oficialmente. Pedrinho, correto?

— Isso mesmo! Prazer em conhecê-lo também. Não sabia que eram parentes, apesar de serem muito parecidos. — O Mani era um pouco mais baixo e mais gordo que o Manuel e tinha cabelos fartos, não usava barba mais estava precisando se barbear. Seu tórax era bem largo e os braços arcados, era um tipo rústico mas bastante interessante. Seu Ramón esclareceu:

— nós somos sócios na lanchonete do clube, a concessão é minha mas o Mani administra, pois o bar consome todo meu tempo. Eu fico encarrego de abastecer a lanchonete, comprar a mercadoria, e os salgadinhos e sanduíches são feitos pela minha esposa e filhas. Tudo em família!

— Que bom! Vocês são bastante organizados. Bem, Mani, eu estava de saída mas foi um prazer te conhecer, amanhã à tarde devo estar no clube e batemos um papo de novo lá! Seu Ramon, obrigado pela tarde, foi muito boa. O Mani se afastou e o Ramon fez um sinal para que eu me aproximasse dele e falou baixinho:

— Olha, agora que confio totalmente em você, vou te falar sobre a suspeita que você tem. Dizem que o farmacêutico foi visto visitando o sítio do amigo durante a semana. — E deu uma piscada e foi cuidar dos clientes.

Bem que desconfiei, eu acho que eu estava começando a perceber quem gosta e quem não gosta da brincadeira. Eu acho que o sitiante não gostou do tranco que levou do farmacêutico na frente de todo mundo, mas depois ficou com vontade de repetir... E fui indo para minha casa. Chegando, minha mãe veio me repreender:

— você estava naquele bar, de novo, Pedrinho?

— Mãe, pode ficar tranquila, que eu não estou fazendo nada de errado. Estava somente assistindo ao jogo de futebol pois lá é animado! — Meu pai, que tudo ouvia, falou:

— deixe o garoto, Olívia! Ele já é quase um homem e tem que fazer coisas de homem.

— Mas você não frequenta o bar! — Respondeu, contestando.

— Agora. Mas quando eu era solteiro frequentava, você sabe disso. Ele tem que conhecer o mundo masculino, em breve o Toninho vai para o mesmo caminho. — Minha mãe, meio que se arrependendo, completou:

— é que eu acho que ele ainda é um menino, está crescendo muito depressa...

— É assim que a vida funciona, mãe! — e complementei: — Ou a senhora vai querer que eu fique aqui o resto da vida. sendo sustentado por você? Logo eu me formo, vou para a capital fazer faculdade e volto somente formado!

— Porque quer fazer isso? Por que você não cuida da marcenaria do seu pai? — Nisto, meu irmão Toninho, sempre muito atrevido falou:

— Não, deixa a marcenaria para mim, eu gosto dela mais do que você! — Meu pai riu e falou:

— pois é verdade! O Toninho leva mais jeito para a marcenaria. O Pedrinho gosta mesmo é de livros! — Então terminamos o dia em família. No dia seguinte eu tinha planos para o Monsenhor Hamilton.

Acordei bem cedo, por volta das 6h00 da manhã, tomei meu banho, comi alguma coisa e fui para a igreja preparar tudo para a celebração, levando minha batina limpa, engomada e bem passada pela minha mãe. Chegando lá encontrei o Monsenhor Hamilton, que também havia acabado de chegar, ele trajava uma camisa branca e uma calça preta bem cortada e que delineava a sua bela bunda e coxas.

— Bom dia, Pedrinho! — Saúda o pároco, E complementa:

— Obrigado por nos atender hoje, seu sucessor ainda está aprendendo e, lamentavelmente, está com uma gripe muito forte...

— O senhor sabe que pode contar sempre comigo, Monsenhor! Estou aqui para atendê-lo da melhor forma. — O homem sorriu e disse:

— Bom saber! Estamos com tempo, vamos conversar um pouco e tomar uma xícara de café. Acabaram de fazer e deixaram aqui para nós. Tem uns Biscoitinhos também…

— Claro! Vou aproveitar para fazer uma pergunta em função do seu pedido de te avisar caso algo estranho acontecesse. — Ele ficou interessado e perguntou:

— Aconteceu alguma coisa com você? Algum homem te tocou?

— Mais ou menos, eu quero saber o que é “boquete“? — O homem se assustou e perguntou:

— Mas quem falou essa palavra para você? — Eu preferi mentir para não expor ninguém:

— Eu não o conheço, foi a primeira vez que eu o vi no clube, eu acho que ele é um fazendeiro ou sitiante da região. Caso ele esteja na missa hoje eu o aponto para o senhor mas, estou muito curioso para saber do que se trata! — O Monsenhor se ajeitou na cadeira e demonstrou uma certa inibição:

— esta é uma expressão vulgar relacionada ao sexo.

— Certo

, mas o que significa? — Eu insisti fazendo um tom ingênuo e inocente.

— É um carinho que uma mulher faz em seu marido utilizando a boca, por isso o nome “boquete“. — Eu estava adorando aquela situação e continuei o meu jogo:

— é uma espécie de beijo, então?

— Não, é outro tipo de carinho... E somente uma mulher casada pode fazer isso com seu marido. — Ele se mostrou desconfortável com a conversa mas, notei que o volume entre suas pernas aumentou... Então ele perguntou:

— Mas em que situação ele te falou essa palavra?

— Foi no banheiro do clube, eu entrei para urinar e este homem já estava lá, urinando. Quando ele terminou de urinar, se virou para mim e, enquanto guardava seu pênis, perguntou:

— Me faz um boquete? eu não entendi bem a pergunta e, como não o conhecia, fiz que não ouvi e fui lavar as minhas mãos e voltei para minha família. Depois eu o vi circulando na piscina, conversando com outras pessoas que eu também não conhecia. — E complementei:

— Eu acho que não entendi a pergunta, pois se “boquete“ é algo que se pede à esposa, ele não deveria estar pedindo isso para mim...

— Não! Não deveria mesmo. — Respondeu o padre irritado. — Precisamos descobrir quem é esse homem! — Eu não o deixei fugir da discussão e continuei:

— Monsenhor, me explica como é esse carinho? Fiquei curioso…

— Não sei se devo, Pedrinho, acho que eu não devo falar sobre isso com você.

— Mas o senhor disse que sempre que eu tivesse algum problema, para te procurar; essa é a primeira vez que eu preciso e o senhor se nega a me ajudar... — Coloquei o homem em cheque que, respirando fundo, respondeu:

— Bom, Pedrinho, imagino que você tem discutido sobre sexo com amigos ou com seu pai, correto?

— Sim, eu sei como o sexo funciona.

— Pois bem, as pessoas trocam carinhos na hora do sexo para deixar o ato mais empolgante, o “boquete“ acontece quando a mulher coloca o pênis do marido na boca e chupa como se fosse um picolé. — o exemplo me deixou com vontade de rir mas fiquei com a cara séria.

— Interessante! Deve ser gostoso pois quando eu toco o meu pênis e ele fica ereto, sinto um prazer muito grande. Imagino como seria uma boca ao invés da minha mão... — O homem começou a ter uma ereção e tentou disfarçar colocando a batina dobrada em cima do colo. Mas continuei o “interrogatório”:

— E o senhor, como nunca fui casado, nunca recebeu um “boquete“? — O homem enrubesceu e respondeu:

— Pedrinho, você sabe que um padre não pode mentir. Será que eu devo responder essa pergunta? — Fiz uma cara suave e ponderei:

— Tudo o que disser para mim ficará entre nós dois e Deus, que nos ouve! — Ele olhou sorrindo e falou:

— Antes de me tornar padre, eu tive relações sexuais e experimentei todas essas coisas. Um dia você também irá experimentar! Agora, vamos nos preparar para a missa! — Ele se levantou E a batina caiu, mostrando que ele estava totalmente excitado. Seu pênis quase estourava a calça. Não resisti e falei:

— Monsenhor! O senhor está de pau duro? — Ele deu um sorriso e falou:

— Pedrinho, eu sou um homem normal e essa conversa me excitou, não vamos falar sobre isso. OK? — Gostei da honestidade dele e respondi:

— Claro, sem problema e, olha! Eu também estou de pau duro — E mostrei para ele o meu instrumento pronto para o ataque. Ele olhou durante alguns segundos e falou:

— Parabéns! Você é muito dotado.

— Mas o senhor é mais! — E ele tentando dar a conversa por encerrado, falou enquanto se dirigia a porta:

— Mas eu sou adulto e você ainda vai crescer mais...

A missa ocorreu , como de costume, ao final fiquei ao lado do padre na saída da igreja para cumprimentar os fiéis. Meus pais também ficaram próximos, orgulhosos da minha atuação no altar e, também receberam cumprimentos dos amigos. Uma das pessoas que veio nos cumprimentar foi o farmacêutico com a sua esposa, que teceu longos elogios sobre mim para minha mãe, que explodir de felicidade. Seu marido, Ademar, falou para o meu pai:

— Antônio, teu filho já está um homem, já arrumou uma namorada para ele? — Meu pai respondeu, rindo:

— Se ele está de namorico, ainda não nos apresentou e, se ele apresentar, minha esposa tem uma ataque! E ambos riram e o Ademar completou:

— É isso aí, garotão! Só não vem arrastar a asa para cima da minha filha que eu te bota pra correr. —Rimos e eu pensei: “Se eu tiver que atacar alguém na sua casa, será você!”…

Quem veio nos cumprimentar, também, foi o professor Ryan, sozinho. Minha mãe, muito curiosa, perguntou:

— Bom dia, professor! onde está sua linda esposa?

— Ela foi visitar os pais e chega hoje à tarde, daqui há pouco vou para a estação ferroviária me encontrar com ela.

— Ah! Mas ela vai chegar com fome. Venham almoçar conosco! — Eu olhei assustado para o professor que, até então, evitei olhar para não demonstrar nenhum sentimento. Ele sorriu para minha mãe e respondeu:

— A senhora é muito amável mas já temos planos para o almoço. — Meu pai olhou para minha mãe com olhar de reprovação e falou:

— O homem está há uma semana sem a esposa e você quer que ele vá até a nossa casa. Eles tem coisa melhor pra fazer! — O professor enrubesceu e respondeu:

— Obrigado, seu Antonio, ainda bem que me ajudou! — Meu pai, rindo, falou:

— Se nós, homens, não nos ajudarmos, quem irá? — E mudou de assunto:

— Nunca tive a oportunidade de te perguntar se gostou do serviço. As prateleiras e a mesa ficaram boas?

— Ficaram sensacionais. Eu é que fui mal educado e não agradeci o senhor pessoalmente. — Meu pai se virou pra mim e falou:

— Pedrinho, seu professor tem uma coleção de miniaturas fantástica. Porque você não pede para ele deixar você ver um dia. — Eu não aguentei a situação e falei sorrindo:

— Professor, eu adoro miniaturas e, se não for incômodo, bem que eu gostaria de conhecer essa sua coleção. — O professor olhou pra mim rindo e falou:

— Quando quiser, Pedro, estou à disposição! — E se despediu, partindo para a estação ferroviária. Eu fiquei observando-o se afastar e me lembrando de como foi bom passar a manhã do dia anterior com ele, eu gostaria de repetir isso muitas vezes... os comprimentos acabaram, minha família foi para casa se preparar para o almoço e eu entrei na sacristia com o padre para trocar de roupa.

— Parabéns, Pedrinho! A sua participação hoje foi fantástica. Fico triste em saber que logo você deixará o papel. — Eu sorri pra ele e disse:

— Mas continuarei frequentando a igreja e, sempre que necessário, pedindo seus conselhos.

— Mas me pergunte coisas mais fáceis, suas perguntas são muito difícil de responder. — Rimos e eu respondi:

— mas as perguntas que eu tenho para o senhor serão sempre difíceis, as fáceis eu mesmo descubro! — Entramos na sacristia, eu percebi que ele trancou a porta mas nada falei. Ele chegou por trás de mim e disse:

— Quero te falar algo mas deixe-me ajudá-lo com a batina primeiro. — Eu ergui em meus braços e ele tirou a minha batida por sobre a minha cabeça e disse:

— Você é um garoto muito especial para mim, nunca se esqueça disso! A conversa de hoje me fez ver que você é meu maior amigo e que posso confiar em você. — Eu me virei de frente para ele e disse:

— Quero ser seu amigo especial para sempre! Eu gosto muito do senhor, Monsenhor e, realmente pode confiar em mim, como confio em você. — Seus olhos ficaram marejados e ele me deu um beijo na testa.

— Agora deixe me ajudar-lo também! — E fui atrás dele para ajudar a soltar sua batina, que era composta por duas partes, o manto e a veste. O manto eu também puxei pela cabeça, mas a veste precisava ser aberta na frente, então eu o abracei por trás para soltar os botões e tirar a peça, nossos corpos se uniram e ele ficou em silêncio, eu percebi que ele estava de olhos fechados e, acho, que estava gostando muito da situação... Depois que a veste saiu, eu me afastei e coloquei as duas peças sobre a mesa e me apoiei na mesma.

Ele se aproximou de mim e, com uma mão em cada ombro falou:

— Você me faz muito feliz, Pedrinho! — Eu olhei nos olhos dele, percebi seu desejo e dei um selinho em seus lábios.

— Quero sempre te fazer feliz, Monsenhor! — Ele me deu um beijo sem penetrar sua língua na minha boca e falou com uma voz trêmula de paixão:

— Repete o quê o homem falou para você no banheiro do clube! — Eu aproximei a minha boca de sua orelha e falei baixinho mas com um tom autoritário: — Me faz um “boquete”! — Ele estremeceu todo e se ajoelhou na minha frente, abaixou minha calça e cueca e colocou meu pau na sua boca.

Eu fui ao delírio, o homem sabia como fazer, brincou com meu instrumento em sua boca de todas as maneiras e eu, com minha pouco experiência, não aguentei muito tempo e ejaculei. Achei que ele ficaria chateado por eu ter feito isso na sua boca mas não, ele sorriu e sorveu tudo como se fosse o néctar dos deuses e só parou quando meu pênis estava totalmente limpo, então sorriu dizendo:

— Gostou? — Eu estava em êxtase e fiz um sinal afirmativo com a cabeça para depois completar:

— Foi maravilhoso! Que sensação gostosa.. — Ele me deu um abraço e falou:

— Este será nosso segredo e você poderá me pedir para fazer isso sempre que quiser! — Então, enquanto eu colocava minha roupa, ele se afastou e foi até o banheiro. Não tocamos no assunto e nos despedimos com um abraço. Eu segui meu caminho, deixando o homem na sacristia pensando em sua vida...

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