Pedi uma caixa de Viagra pelo delivery da farmácia. Eu havia tomado o último com uma boa dose de cachaça substituindo a água, e estava meio aéreo, mas em ponto de bala. Entrega ultrarrápida, em uma hora. Coloquei uma espécie de saída de banho, tipo bermuda, furadinha, sem nada por baixo, e me pus a esperar.
Farmácia pontual; em meia hora, a campainha toca. Vou atender. O roçar da rola no tecido vai me eriçando e armando a barraca. Tô nem aí! Vou atender assim mesmo. Eu não sentia muita coisa, o álcool a vadiar no meu cérebro... Além do mais, eu já havia me preparado muito mais sensualmente para entregadores de comida, e nunca dava em nada: eles sequer levantavam os olhos do celular, em que assinalavam a entrega. Acho que nem percebiam minhas cenas de sensualização. Entregavam a comida e iam embora. Eu me frustrava com a produção perdida e descontava a frustração devorando a comida entregue e me masturbando em seguida, imaginando o que não acontecera.
Assim foi que nem me produzi desta vez. Não esperava nada além de mais uma fria entrega. O meu pau estava em ereção, sim, por força do comprimido tomado há alguns minutos, mas nem me toquei muito disso. A cachaça fazia efeito mais forte no meu cérebro que o Viagra.
Fui atender a campainha. Era um boy novinho. Devia estar pelos seus vinte anos, mais ou menos. Quando abri o portão, senti de imediato seu olhar sobre meu corpo, e o consequente constrangimento mal disfarçado. Mas ainda a cachaça falava mais alto no meu cérebro, e eu não me liguei muito em investir no rapaz. Eu estava realmente em outra paisagem. Embora eu percebesse seu olhar insistente sobre minha rola dura, aparecendo entre os buraquinhos da minha sumária vestimenta, não dei a mínima para isso – era apenas mais um entregador a me ignorar, pensava eu.
E aí ele ficou inventando coisas, fazendo perguntas para checar a entrega e coisa e tal. E eu, babaca, sem captar que o boy ganhava tempo. As coisas todas giravam ao meu redor, e eu queria mais é que ele me entregasse o maldito pacote, para eu me jogar na cama, que é lugar quente e parado.
Foi quando escutei a insinuação do entregador: “pra que quer Viagra, se já está em ponto de bala?” Não acreditei muito que desta vez, quando eu nem esperava que desse certo, dera certo. “Oi?!” Ele insistiu: “o senhor já tá de pau duro, pra que mais quer Viagra?” Ainda anestesiado pelo álcool, falei pra ele, já esperando a desculpa para a recusa: “Entra aí...” Sem desculpa e sem recusa, ele entrou.
Uma vez fechado o portão, e nos meus domínios, fiz-me senhor da situação. Aproximei minha mão de sua rola e a senti rígida. Estimulado pela minha ousadia, ele também me tocou e passou a acariciar minha pica, passando a mão rapidamente para minha bunda e o dedo para meu cu. Minha cabeça girava, mas eu sentia um prazer intenso com aquele dedilhar em minhas pregas. Retirei sua rola e ela veio pulsando para minha mão. Ajoelhei-me e passei a chupá-la vigorosamente, enquanto ele se remexia e fazia movimentos como se estivesse comendo uma buceta.
Então me levantei, sem, no entanto, soltar minha mão de seu pau e o trouxe para a varanda, onde estava um estratégico kit de tubo de vaselina + camisinha (eu sabia que um dia o utilizaria!). Ele me observava, prendendo os lábios, enquanto eu besuntava meu cu e revestia a sua rola tesa; virei-me de costas, empinei a bunda e esperei. Nada demorou e a cabeça de sua rola encontrou meu buraquinho piscante e foi se enfiando sem a menor cerimônia.
Eu me sentia no paraíso, aos solavancos provocados pelas estocadas daquele entregador. Eu sentia sua rola me violar inteiro por dentro e cada vez mais me abria para ele. Até que parou de socar, e percebi, nitidamente, o pulsar de sua pica, seguido pelos discretos gemidos dele. Gozava intensamente, o puto. Depois da última esporrada, sua mão procurou minha rola rocha e se pôs a punhetá-la. Ainda com o seu cacete enfiado em mim, manipulava com vigor e maestria meu membro, que foi se encorpando e em pouco tempo explodiu em jatos líquidos de prazer, provocando o fechamento de meu ânus a cada expulsão de esperma, sobre a pica ainda enterrada em mim.
Momento seguinte, mais aliviados, minha rola relaxou um pouco, embora ainda se mantivesse tesa entre seus dedos, e sua pica saiu de mim, todo seu leite depositado na camisinha, que ele retirou cuidadosamente e jogou no lixo.
Sem dizer uma palavra, recompôs-se e se dirigiu ao portão. Levantei minha bermuda, acomodei como pude minha rola ainda rígida e o acompanhei. Ele girou a maçaneta e se precipitou para a calçada, murmurou um “Valeu!”, subiu na moto e se mandou. Parece que fugia apressadamente de um terrível pecado que somente agora atinara que cometera.
Eu não sabia exatamente o que havia acontecido. Ele realmente tinha me comido, ou era tudo ilusão da hiperdose de cachaça que eu tomara, misturada ao Viagra? Não, acho que não foi ilusão – senão, como explicar o piscar incessante das pregas do meu cu?