Esse tá muito romântico, mas vamos lá:
Augusto
Já era alta madrugada, e ele revirando na cama. Levantou muitas vezes na noite, fez xixi no banheiro, e até saiu na varanda. Nem sinal, nem barulho de cachorro, carros passando, nada! O silêncio era mortal, e até pintou saudade dos fanqueiros babacas. Voltou para cama, e teve de tomar um calmante, já que no externo do peito, estava uma dor que só Kátia dava jeito, quando acariciava depois do banho.
Kátia
Era algo não combinado, mas como o cidadão era gostoso demais, pra ele se entregaria na totalidade. Dormir era o que menos se esperaria dela, e foi mesmo o que não aconteceu. E apesar de depois de um plantão de 12 horas, corrido e esbodegado, estava ali, nos braços daquele homem, a fazer cafuné e otras cositas más. Este não a tratava como princesa, igual ao outro, mas por isso tentava com ele, algo que a Química não liga, Física não descreve, e a Matemática não demonstra. Uma obsessão cega!
Augusto
Gustinho pegou no sono, aquele artificial e variado. Com saudades da diaba, com certeza ela se tornou anjo, quando sonhou com ela. Estava com uma cara de Valverde ou Marquezine, e não que não tivesse rancor... o pau estava duro! E desta vez, não era falta de desaguar. Era tesão mesmo; e dos brabos. Na semi-acordada, arriscou umas manobras. E foi tudo em vão: estava como borracha, e o súcubo a lhe azucrinar. Acordou quando caiu da cama. Olhou para o relógio da parede, e eram 5 e meia.
Kátia
Katita estava exausta de tanto meter, e caiu um pouquinho no sono. Acordou entre as pernas do candango, e relembrou que o macho estava completamente nu. Deu aquela despertada, mas não completamente, já sentindo a pomba gíria que se instalava. A luxúria reacendeu às alturas, e ela pegou no pau. Não era um pau como outro qualquer, mas aquilo era mágico. Chupou como lhe aprouve, e o cabra querendo dormir, lhe bateu na cara, parecendo de carinho, só que um pouco pra cima da medida. Katita deu como satisfação, e prolongou a mamada. Intensificou mesmo! Pegou no mastro e fazia um deep throat alucinado e, quando a gozada explodiu na sua boca, olhou para o relógio de pulso. Eram 5 e meia da madrugada.
Augusto
Essa saudade que Augusto sentia pela Kátia, só podia ser amor. Deixar o orgulho de lado, e partir pedindo desculpas? Não adiantaria. A suspeita é de que Katia não o ama mais. E foi um desperdício: uma mulher fiel, sempre preocupada com os afazeres da casa, e com o bem estar de ambos. Seria uma questão de conversar, e dessa manhã não passaria. Pronto, cravou Augusto!
Kátia
Esse remorso que Kátia sentia em não ter aberto o jogo com Augusto, era algo a lhe remoer por dentro. Mas como contar que ela se sentia puta, não podendo praticar com o amado? Até onde sabia, não se permitia, e era nojento essas coisas, na visão da igreja do ex-namorado. Olhou para o novo príncipe encantado, que agora estava de costas, e de sims, para se proteger de nova investida da boqueteira pervertida. Mas num ímpeto de luxúria, Katia voltou a pegá-lo ao contrário, e desta vez com a língua no meio das nádegas do lindo.
Augusto
Augusto andou pela casa, com o sol despontando no oriente. Encontrou uma calcinha de Kátia sob o armário do corredor. Vai ver que na pressa de ir embora, caiu da mochila. Cheirou e... apesar do tempo, e por não ter sido lavada, ficou com aquele cheirinho. O mesmo aroma suave que ele já havia apreciado das peças conseguidas no cesto do banheiro. Tudo em sigilo, mas por isso picante. “Essa peça vou guardar, que é a única recordação física de Kátia”, pensou Augusto.
Kátia
Depois de realizar a fantasia do beijo grego, acordar o bofe, e este resmungar algo como “o que foi isso, puta?”, este levantou-se sem falar bom dia, fazendo Katia lembrar-se do Gustinho. A tela do seu celular acendeu, o amante pegou, viu e comentou: “É Katia Gustina, parece que ele tá de volta!”, passando-lhe o aparelho. Olhou para a tela, e viu a mensagem de Augusto, um cartão virtual com flores. Era de impressionar, como uma intuição depois de acordar, podia dizer algo. Algo que fosse uma leve dorzinha no peito, e de que sempre comeu a lebre ao contrário, se passando por gato.
Augusto e Kátia
“Pois bem, o cheiro da calcinha está no nariz, que pelo jeito, não vou lavar jamais”, pensava Augusto. “Mas se ela ver? Não verá! Não, acho que não, pois não vai voltar.”
Eram dez da manhã, a porta se abriu, e era Kátia, que caiu exausta no sofá. Augusto assustado veio lhe ajudar, e já estava com um copo d água na mão. Em um descuido, Kátia viu algo na sua outra mão, que Augusto jogou para atrás do outro sofá.
− Aquilo é a minha calcinha? – perguntou Kátia.
− Não é sua! – quis disfarçar Gustinho – É da minha empregada, mas não espalha.
Ela foi até lá, e recuperando e cheirando a peça, foi dizendo:
− Você não tem empregada e... hum, tá fedorenta que só!
Mas o pau de Augusto estava duro sob o calção sem cueca e... Katita foi até lá, ajoelhou-se para o boquete e, Gustinho estava estático quando a ex-namorada lhe baixou o calção de elástico. Pegou no pau, olhou para ele, e antes de iniciar o boquete, perguntou:
− Por que colocou “Augusto Katito” no perfil do zap?