UMA TÉCNICA PARA ACALMAR... OU NÃO!

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 1667 palavras
Data: 22/04/2024 17:34:53
Assuntos: Gay, Homossexual

Tenho cinquenta e alguns anos e adoro novinhos. Geralmente são inexperientes, mas a gostosura de suas rolas, de seu corpo todo no lugar, e do comportamento entre respeitoso e atrevido, que são características dessa geração, me conquistam geral.

Assim foi que, outro dia, recebi uma mensagem no whatsapp de alguém que começava informando que meu contato fora cedido por uma amiga minha, que era diretora de teatro, e estava dirigindo a peça na qual ele atuava. Explicou que, orientado por ela, estava fazendo uma pesquisa-laboratório para o seu personagem, e perguntava se poderia me entrevistar – jogo rápido, não mais que vinte minutos. Nunca digo não. Marcamos para nos encontrar na repartição onde trabalho, antes do expediente, já que era o tempo de que eu dispunha, diante da urgência dele em ter a missão cumprida. Combinamos quinze para as sete, para não precisar correr.

Quando cheguei, no horário combinado, ele já estava me esperando. Era um garoto novinho, de seus 19 anos, mais ou menos, pele alva, bonito como todo rapaz dessa idade, e uma vasta cabeleira negra esvoaçante. Uma leve blusa regata e uma bermuda de tecido florido eram suas vestes, acrescidas por uma também florida bolsa de tecido a tiracolo. Acendeu meu tesão ao vê-lo, desde longe, mas sabia que precisava me conter, para não misturar as coisas. Cumprimentei-o e sua mão estava trêmula e fria, claros indicadores de nervosismo. Procurei quebrar o gelo, descontrair, falando bobagens, enquanto abria a porta lateral que dava acesso privado à repartição. Fomos para a minha sala e pedi para se sentar, enquanto arrumava rapidamente o essencial, abria as janelas, ligava o ar... essas coisas. Enquanto fazia isso, falava o tempo todo, para deixá-lo mais à vontade.

Quando finalmente me acomodei a sua frente, constatei que estava tão (ou mais) agitado. Não encontrava lugar para as mãos, cruzava e descruzava as pernas, passava a mão nos cabelos, passava o celular de uma mão a outra, conferia as anotações do caderno que trazia. Imaginei que seria uma merda aquela entrevista, mas procurei conversar ainda mais, a ver se o tranquilizava. Ele afirmou que estava muito nervoso porque era o primeiro trabalho que fazia e porque estava diante de uma pessoa tão importante... Não pude deixar de rir pela sua preocupação, mas entendendo perfeitamente aquela angústia. Resolvi agir, a ver se tornava minimamente viável o trabalho a ser feito.

Disse que aprendera com um terapeuta holístico uma técnica de troca de energia que decerto o acalmaria, porque poria sua energia em igualdade com a minha, e se ele quisesse poderíamos tentar fazer isso, antes de começar. Claro está que eu não tinha ideia alguma de técnica nenhuma, muito menos conhecia terapeuta holístico coisa nenhuma, mas precisava fazer algo para salvar a situação. Até então, estava falando em mim tão somente o altruísmo e a empatia. Juro.

Ele concordou, balançando afirmativamente a cabeça. Eu me pus de pé e lhe pedi que se levantasse e ficasse de frente para mim. Solicitei que estendesse as mãos, e elas tremiam incontrolavelmente – aquele menino estava à beira de um ataque de pânico, pensei. Com a voz mais doce que consegui fazer, pedi que fechasse os olhos, e não se preocupasse que eu o informaria de tudo o que aconteceria. Depois de hesitar um pouco, ele cerrou os olhos – que também tremiam.

Então toquei levemente nas suas mãos (tão suaves!) e comecei a passar o polegar nas palmas, num movimento que pretendia ser ritualístico, mas que eu estava inventando naquele momento. Esfreguei minhas mãos nas dele, a ver se elas ganhavam algum calor, e subi um pouco para os pulsos e antebraços, chegando a suas axilas depiladas. Achei que um zumbido que parecesse uma espécie de mantra daria um clima mais místico, esotérico, e comecei a zumbir baixinho uma melodia inventada na hora.

Então me aproximei dele, enquanto minhas mãos subiam pelos seus braços, em movimentos de massagem, e disse que o iria abraçar, para que nossas energias se conectassem; que ele não abrisse os olhos, mas procurasse sentir toda a força se transferindo de um corpo para outro. Ele foi se deixando ir (minha rola, se mexendo, lá embaixo); então trouxe-o para dentro dos meus braços, encostei meu corpo no dele (decerto ele sentia minha pica se armando, mas eu tentava não pensar nisso), e toquei sua nuca, por baixo dos fartos cabelos, acariciando sempre. Pressionei um pouco e o fiz deitar sua cabeça sobre meu ombro. Zumbindo sempre.

Eu sentia em seu corpo alguns espasmos de tremor, mas em menor intensidade. Estávamos colados (e... puta que pariu... era impressão minha ou eu também sentia seu pau duro?!), calados, chegávamos a sentir o bater do coração do outro. Então ele também levantou a mão, atingiu minha nuca, passando a acariciar, do jeito que eu fazia na dele. Não me contive e cheirei o pescoço perfumado do garoto (acho que notei um discreto gemido) e os pelos se levantaram num arrepio. Como se fosse teleguiado, ele fez o mesmo no meu pescoço, e eu também estava de olhos fechados, tragando aquela delícia inusitada.

Então aconteceu: ele foi afastando o rosto, roçando em meu pescoço, como meio a custo, criando coragem, em seguida esfregava-se na minha bochecha e chegou aos meus lábios. Primeiro friccionamos com leveza nossas bocas uma na outra e aos poucos foram se entreabrindo, nossas línguas se encontrando, num beijo completo, intenso, enquanto nossos corpos, involuntariamente se esfregavam.

Afastamo-nos um pouco, ficamos face a face, ele foi abrindo os olhos bem devagar, junto com um sorriso lindo, as pontas dos nossos narizes ainda se tocando. Também sorri e falei, a voz rouca: “mais tranquilo?” Ele balançou a cabeça, risonho e voltou a encostar sua boca à minha e nos beijamos outra vez, com maior ímpeto. Eu precisei conter minha vontade de arrancar-lhe a roupa e fodê-lo ali mesmo; mas a responsabilidade falou mais alto. Então fui me afastando delicadamente dos seus lábios, do seu rosto, do seu corpo e o fiz sentar-se. Ele ainda permaneceu alguns segundos de olhos fechados, respirando calmamente, suspirando às vezes, até finalmente dar-se por pronto, agradecendo imensamente aquela técnica maravilhosa.

E, de fato, a entrevista rolou super de boa, produtiva mesmo. Ele se soltou geral e eu também. Concluímos no tempo previsto. Enquanto falávamos, eu procurava simular olhadelas para seu pau, e sempre o flagrava duro, sob a bermuda; sabia que ele fazia o mesmo, em relação ao meu. Mas terminamos a conversa sem maiores transtornos. Ele guardou o celular na bolsa de tecido e notei que fingia arrumar as coisas, o caderno, a caneta na bolsa – evidentes estratégias de retardar a despedida. Finalmente deu por concluída a tarefa, ergueu-se (acompanhei o seu levantar-se), olhou para mim e falou: “Queria te pedir mais uma coisa, posso?” “Claro; esteja à vontade” – eu, todo gentilezas. “Eu queria outro abraço daqueles...” Sorri, complacente, e abri os braços. Ele veio e se aninhou entre eles.

Os carinhos mútuos em nossas nucas, o esfregar-se mais evidente dos corpos, gemidos menos discretos substituindo o zumbido e o beijo quente e voluptuoso, arrebatador, demonstrou que agora somente o tesão comandava nossas ações. Quase imperceptivelmente, minhas mãos desceram pelas suas costas e se enfiaram por dentro da bermuda, alcançando a pele suave de sua bunda, enquanto seus mugidos iam ficando mais fortes. Suas mãos se metiam por dentro da minha camisa e acariciavam meus mamilos durinhos.

Ele estava todo atrapalhado com meu cinto, tentando abri-lo (em segundos, calculei todas as possibilidades de perigo, consultei o relógio na parede, constatando que não chegaria ninguém em pelo menos quarenta minutos), resolvi ajudar-lhe e entrar na dele – literalmente. Em segundos, ele, ajoelhado, tinha minha rola pulsante em sua boca, sugando-a gulosamente, proporcionando-me um prazer inusitado. Depois de a lubrificar o quanto achou suficiente, levantou-se já deixando a bermuda nos pés e posicionou-se de costas para mim, apoiado na cadeira em que estivera sentado.

Seu cu rosado arreganhava-se. Caí de língua, a lubrificar aquele buraquinho maravilhoso, e ele se requebrava, lampeiro. Quando julguei no ponto, ergui-me e minha pica babada e brilhante direcionou-se para aquele cu, também babado e brilhante, e foi entrando sem maiores transtornos. Eu sentia nitidamente as pregas se abrindo, dando passagem a minha vara, que se enterrava no quente daquele buraco apertadinho. Não sei se doía – ele não demonstrava senão muito tesão –, então comecei a socar suavemente, entrando e saindo em câmera lenta, em movimentos perfeitos. Ao sair, vinha até aparecer a cabecinha do lado de fora; ao entrar, enfiava-se até meus pentelhos tocar em sua bunda. Enquanto isso, ele se masturbava também suavemente.

Eu sabia que não teria mais muito tempo e por isso precisava renunciar a ter aquela rola dentro de minha boca e socando-se no meu cu. Deixei que continuasse a própria punheta, enquanto eu começava a sentir meu próprio gozo de aproximando. Ao chegar no ponto de não mais me conter, diminuí as estocadas até quase parar e apenas curti os violentos e prazerosos jatos que saíam de mim e se alojavam nas entranhas daquele garoto. Minhas mãos seguravam seus cabelos negros como se fossem a crina de uma égua, enquanto era fodida pelo garanhão. Eu gania, descontrolado; ele gemia, com a pica na mão e os seus próprios jatos voando para o meu assoalho.

Depois de findo meu orgasmo, empurrei completamente minha rola e segurei lá dentro, enquanto abraçava fortemente, por trás, o corpo daquele garoto. Ele levantou os braços, circundou meu pescoço e me beijou mais uma vez, num malabarismo corporal incrível. Saí de dentro dele, viramo-nos, abraçamo-nos de novo, sentimos nossos corações disparados. Ele me metralhava de selinhos, enquanto agradecia por tudo, tudo mesmo...

Recompomo-nos, levei-o até a porta. Antes de sair, no entanto, ainda nos abraçamos e nos beijamos mais uma vez, e ele partiu. Eu voltei a minha sala, para dar um jeito de disfarçar o forte cheiro de sexo que pairava no ar, limpar o chão em que o garoto gozara, e, principalmente, dissimular minha puta cara de felicidade, o que decerto destoaria flagrantemente daquela hora da manhã.

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Comentários

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Não tenho esse fetiche por novinhos na real prefiro os coroas como eu. Somos mais liberais. Mas não posso negar que uma experiência como essa é de deixar um sorrisão mesmo ainda cedo. Pode não ser a preferência mas sei bem como é.

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Aos sessenta e tantos, tenho ZERO atratividade por novos, e muito pouca paciência para namoricos gays (sou casado com mulher [que amo] e passivo sexualmente). Infelizmente, é quase impossível encontrar garotos de programa maduros, ativos, e, dotados.

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Não tenho rótulos. O que vier eu traço. O diabo é que não tem vindo muito, ultimamente... rsrsrs

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Como sempre, super excitante (e invejável) seu conto. Você, o Tito e o Madurão, são demais. Estou acabando um projeto e começo a escrever também. Só de acontecimentos reais dariam uns 30 contos, rs.

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Que bom, amigo. Não tenho essa experiência toda, mas tenho muita imaginação... rsrsrs

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Eu também sou refém dos prazeres que esses novinhos me proporcionam, adoro, só para sexo, claro. Não tenho muita paciência com eles depois do ato. Texto muito bom, uma cena maravilhosamente descrita. Essas situações são as melhores. Inesperadas e intensas.

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