Baldur sentiu a necessidade de retornar a Vanaheim, a terra de sua mãe, Freya, e das divindades Vanir. Ao chegar, Baldur foi recebido com máxima reverência pelos habitantes. Todos sabiam do memorável episódio de sua cópula com a deusa vanir, afinal as relações incestas não eram novidades em Vanaheim, pois a própria Freya e seu irmão Freyr eram filhos do deus Njord com sua irmã. A verdade que Baldur era bem-quisto pelos nove reinos, e a sua presença alegrava os mortais. Ele foi guiado até o grande salão onde Freya o aguardava.
Freya, com sua presença majestosa e olhar penetrante, sorriu ao ver seu filho. Baldur se aproximou de sua mãe, reverenciando-a com respeito.
Baldur: Mãe, eu sinto que há mais o que preciso saber. O que ainda me escondes?
Freya: Baldur, meu filho. Escondi a verdade para proteger-te, e isso me custou muito. Há muitos anos, tive uma premonição do Ragnarok. Vi o fim dos deuses, a destruição de Asgard e a queda de nossos mundos.
Baldur ficou imóvel, absorvendo as palavras de sua mãe.
Freya: Baldur, no centro dessa visão, vi a morte de ti. E ela precipitaria uma cadeia de eventos que culminaria no Ragnarok. Desesperada para evitar esse destino, condenei a ti a uma vida imortal e sem sensações, privando-te do prazer e da dor. Nunca quis te causar dor, Baldur.
Baldur: Então, todo esse sofrimento... foste para evitar uma catástrofe maior?
Freya: Baldur, agora que o feitiço foi desfeito e tu és novamente vulnerável, corres grande perigo. O Ragnarok ainda paira sobre nós como uma sombra, e há muitos que desejariam te ver morto para precipitar o fim dos tempos. Como a cobra do Loki. Antes de ir, quero que consideres outra coisa. Fiques aqui em Vanaheim com tua família. Vanaheim é um lugar de proteção e segurança. Aqui, estarás cercado pelos Vanir, que são poderosos e leais. Não confie nos Aesir, filho. Mandarei Freyr buscar Nana e Forseti.
Baldur olhou para Vanaheim ao seu redor, sentindo a paz e a segurança que emanavam do lugar.
Baldur: Que assim seja. Confio na sabedoria de ti. E algo diz a mim que queres a mim por perto.
Freya olhou para Baldur, um brilho de alívio e esperança em seus olhos
Freya: Sim Baldur, foi muito penoso tu teres me odiado todo esse tempo. Quero a ti perto de sua mãe.
Baldur assentiu, segurando a mão de sua mãe, olhou profundamente nos olhos de Freya, com sua voz baixa, mas intensa.
Baldur: Quero a ti, também. Não paro de pensar no toque macio de tua pele, mãe. Nas curvas perfeitas de seu corpo e na delicadeza de sua feição.
Freya sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ouvir as palavras de Baldur. Suas mãos entrelaçadas nas dele trouxe aquela febril e intensa sensação de seu último encontro. Ela sabia que suas ações haviam tocado algo profundo dentro do âmago de seu filho, algo que estava além da sua simples proteção, e sim um violento desejo. Uma energia vibrante parecia dançar entre suas ancas.
Freya: Baldur, tudo que fiz foi por amor. Queria que sentisses tudo aquilo que te privei, que soubesses o que é viver plenamente.
Baldur: Cada palavra vinda de seus lábios me soa como um convite para explorar os contornos de suas curvas.
A proximidade de Baldur era irresistível para deusa vanir. O corpo de Freya respondia ao chamado primal, e seus sentidos aguçados eram como as flechas lançadas por seus arqueiros. Uma sensação de calor espalhou-se por seu peito, uma antecipação elétrica que percorria cada fibra de seu ser. Ela se via envolta por uma névoa de desejo, com a certeza de que Baldur compartilhava da mesma intensidade. Ela ansiava por mais do que palavras trocadas; desejava explorar novamente o corpo de seu filho.
Freya: Sim, Baldur. Quando penso em ti, um desejo ardente cresce em meu âmago, uma chama que anseia por se fundir com a sua. Possua sua mãe novamente.
Assim, sob o olhar atento das estrelas, mãe e filho fornicaram novamente, agora às margens de uma cachoeira e uma fogueira. Baldur, o radiante, ecoou trovões por entre o interior de sua mãe. Os gemidos abafados e os suspiros se misturavam com o vento noturno, enquanto os corpos dançavam no ritmo da lua. Cada estocada do enorme falo de Baldur entre as pétalas da saborosa flor da deusa vanir era como um poema antigo sendo recitado no coração de sua mãe.
Os suspiros de Freya eram melodias de prazer ardente que ecoavam pelos recantos mais profundos da noite. Baldur não cansava de penetrar a fenda calorosa de sua mãe, e o firme atrito de seu falo por entre as profundezas da suada carne interna de Freya era retumbantemente prazeroso para deusa vanir.
Freya: Foda-me, Baldur. Foda-me, meu filho. Não quero que nenhum mal caia sobre ti. Foda-me.
Baldur fincou sua lança mais profundamente., quanto mais sua mãe gritava essas palavras que o estimulavam ainda mais seu vigor.
Baldur: Vou foder-te até o amanhecer. Vou foder-te até o fim dos tempos. Nasci para foder-te, minha mãe, minha musa.
Era um momento de prazer e intimidade entre mãe e filho, um que seria sempre lembrado com intensa saudade pelos dois parceiros. Quando lobo Skoll começa a perseguir o sol, Baldur ainda penetrava o ventre sua mãe ao amanhecer. A entrega profunda de Freya significou uma intensa jornada espiritual para Baldur, em que Freya o enfeitiçou para sobrenaturalmente fornicá-la por um período enorme de tempo.
Assim, depois que a lua e as estrelas terem testemunhado o encontro ancestral entre mãe e filho, agora os animais silvestres assistiam Baldur mergulhar profundamente seu falo na vagina da Rainha das Valquírias, enquanto devorava os majestosos seios da mãe.
Os seios de Freya eram plenos como duas luas cheias e macios como a brisa da noite. Moldados com a perfeição, suas voluptuosas curvas exigiam a contemplação de quem os encarassem, como se fossem deslumbrantes colinas suaves sob o manto celestial. Baldur se embebia com aroma de sua pele.
Freya não queria jamais terminar com aquele ritual, mas o dever do dia lhe caiu sobre a consciência, e ela desfaz o feitiço. Imediatamente Baldur jorra sua semente, encharcando o ventre de Freya, que transbordou, originando uma poça de sêmen em volta do traseiro da deusa. Mesmo jorrando seu esperma, Baldur continuava a penetrar a deusa, e só parou quando não restava mais nenhuma gota para derramar de seu falo.
Baldur descansou junto ao corpo de sua mãe, depois se banhou com ela na cachoeira. Eles se vestiram e foram até aos palácios. Então, Baldur decidiu permanecer em Vanaheim com sua família, protegendo-se sob a vigilância dos Vanir e preparando-se para os desafios que inevitavelmente viriam. Sob o olhar atento de Freya e com o apoio de seus entes queridos, Baldur tentava calcular seus próximos passos. Com rapidez e eficiência, Freyr conduziu Nana e Forseti de volta a Vanaheim, com ajuda de seus elfos luminosos.
Freya recebe seu neto e sua nora, com intensa emoção.
Baldur: Na minha longa ausência, mãe, Forseti possuiu a sua mãe todas as noites.
Freya: Baldur?
Nana: Por favor, minha senhora. Baldur fala a verdade. Ele contou sobre sua sagrada relação com a mãe, e eu o confidenciei que cai em tentação com meu próprio filho. Graças a ti, ó senhora, Baldur compreendeu-me e acolheu-me com sua generosidade.
A deusa sorriu suavemente, seus olhos refletiam a sabedoria acumulada ao longo dos milênios.
Freya: Nana, entendo que as correntes que nos prendem ao desejo e ao amor às vezes se manifestam de maneiras que desafiam nossa compreensão. Nunca imaginei que o destino me levaria a um encontro tão íntimo com meu próprio filho, Baldur, que pelo cruel destino foi afastado de mim por tanto tempo. Nana, nunca poderei julgá-la, pois eu mesma fiz o mesmo. A linha entre desejo e amor é tênue e muitas vezes difícil de discernir. Entendo-te completamente. Somos todos prisioneiros de nossos próprios sentimentos e desejos.
Ela fez uma pausa, refletindo sobre o emaranhado de eventos que os conduziu a essa situação. Nana assentiu, reverenciando emocionadamente a figura da deusa, compreendendo a grandiosidade de suas palavras. Baldur, que estava ouvindo, sentiu um novo entendimento e respeito por sua mãe. Forseti que conhecia sua avó neste momento, se apaixonava também pela sua imponente figura.
Freya: O que aconteceu entre Baldur e eu, embora inesperado, foi guiado pelas forças do destino que governam tanto deuses quanto mortais. Agora, devemos aceitar que o destino nos trouxe e encontrar a sabedoria necessária para seguir em frente. Se Badur abençoou sua união física com Forseti, eu também o faço.
Freya olhou profundamente nos olhos de Nana, com uma expressão serena. Sob o firmamento dos deuses, as palavras de Freya ressoaram com a verdade.
Freya: Assim como o destino me guiou a Baldur, ele também guiou você e Forseti para que compartilhassem sua sagrada intimidade. Que possamos apenas aceitar isso de agora em diante.
Nana, tomada por uma emoção profunda, aproximou-se de Freya. Lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto ela se jogava nos braços da deusa. Baldur, observando a troca entre sua mãe e sua esposa, sentiu uma profunda sensação de conexão.
Nana: Minha senhora, obrigada. Suas palavras são para minha alma um bálsamo sagrado. Sua voz ecoa como os cânticos dos deuses nas montanhas em meus ouvidos.
Freya envolveu Nana em um abraço caloroso, suas mãos acariciando suavemente seus dourados cabelos, como uma mãe que conforta seu filho.
Freya: Chore, minha querida. Chore e deixe que as lágrimas levem embora a dor e a culpa. É em momentos como este que encontramos nossa verdadeira força.
Ela fez uma pausa, os olhos brilhando com uma luz introspectiva.
Freya: Há algo profundo e inexplicável na conexão física entre uma mãe e seu filho. Desde o primeiro sopro de vida, quando ele se forma dentro de seu ventre, uma ligação eterna se cria. É uma dança antiga, de sangue e espírito, um ciclo de amor e sacrifício que transcende o mero entendimento humano. Quando essa conexão se manifestou inesperadamente com Baldur fincando sua lança profundamente no ventre em que outrora ele emergiu ao mundo... Nana, só tu entre os noves reinos podes compreender verdadeiramente meu sentimento. Só tu sabes a intensidade desse vínculo que nos transcende, e a essência mais profunda que o amor materno pode atingir.
Nana ergueu os olhos para a deusa com uma expressão de profundo entendimento. Nana sorri, reconhecendo a beleza e a complexidade desse vínculo carnal que une mãe e filho.
Nana: Minha senhora, compreendo totalmente o significado desse laço físico entre a mãe e sua prole. Um laço que transcende o tempo e o espaço. O prazer que emerge desse laço é mais do que uma sensação física; é uma ressonância da alma. Quando um filho retorna ao ventre que o abrigou, é como se os ciclos da existência se completassem, trazendo à tona memórias ancestrais e verdades profundas sobre nossa natureza
Ela pausa, perdida em pensamentos, buscando as palavras adequadas para expressar sua compreensão
Nana: Quando o falo de Forseti compartilha novamente o calor uterino que o acolheu para nascer, sinto que essa carne que me invade também me pertence. Cada lembrança desse calor soa para mim a mensagem que sou prisioneira do desejo que nutro para que essa carne sempre retorne a mim.
Freya reconheceu que as palavras de Nana capturaram exatamente os sentimentos profundos que ela nutria por Baldur. Instigada por suas palavras, Freya, como gesto de gratidão, beija os macios lábios de Nana.
Freya: Minha querida, és verdadeiramente sábia. É uma dádiva poder compartilhar essa compreensão contigo.
Nana: Venero a ti, Freya, mãe de Baldur, e guia dos corações que vagam perdidos na névoa do destino. Somente a ti, eu venero, pois somente tu se compadeces dos seres viventes como um farol em um mundo de sombras. Sejas minha mãe também. Que tua presença constante me fortaleça, ó grande Freya,
Nana se empolgou e surpreendeu Freya com um gesto demorado do seu beijo que desesperadamente aqueceram os lábios da deusa vanir, que grande firmeza consentiu seus movimentos. Ela pressionou seus lábios contra os da deusa com um carinho e fervor que refletiam sua veneração
Nana: Perdoa-me, senhora, mas sua imagem me desperta grande luxúria em meu corpo.
Freya sorriu e se despiu diante de Nana, que devorou os sobrenaturais seios da Deusa da Fertilidade. Baldur e Forseti se retiraram respeitosamente, deixando as duas mulheres compartilharem suas emoções em um espaço privado.
Nana explorava as colinas de Freya com seus lábios delicados, como um pintor que acaricia a tela com pinceladas suaves e precisas. Seus dedos eram como borboletas dançando sobre a flor ao amanhecer, A pele macia de Freya respondia ao toque com uma serenata de suspiros,
Nana explorava os caminhos de Freya com seus dedos, como o vento suave que acaricia as copas das árvores em uma noite serena. Nana penetrou sua falange por entre as pétalas delicadas da deusa, e estimulou sua força feminina. Logo Nana sentiu a necessidade de explorar essa flor, umedecendo-a com sua doce saliva.
Nana explorava lábios da flor de Freya com a curiosidade de uma navegadora em mares desconhecidos. Seus lábios eram como pássaros noturnos que deslizavam suavemente sobre a pele genital de Freya. Como uma nadadora em águas turvas, Nana mergulhava sua língua nas profundezas de seu ventre, explorando os contornos internos da vagina da deusa.
Nana explorava os segredos de Freya com a curiosidade de uma artista diante de uma tela em branco. Seus gestos eram pinceladas suaves, traçando caminhos invisíveis sobre a pele alva de Freya. A resposta de Freya era um suspiro sutil, como a brisa que acaricia as copas das árvores ao entardecer. Cada toque de Nana despertava emoções, como uma tempestade suave que agitava as águas tranquilas.
As duas deusas direcionaram suas flores em direção uma da outra e começaram a friccionar ambos os clitóris, um no outro. Freya e Nana se encontravam como a aurora boreal dançando nos céus. Freya, como um sol radiante, irradiava calor e paixão. Nana, como a lua sedutora, refletia seu brilho prateado e misterioso.
Os olhos de Forseti, como estrelas cintilantes, observam a dança das almas femininas com reverência e admiração. Ele era o eco silencioso das palavras não ditas, o arauto das verdades ocultas nas entrelinhas, não aguentou a curiosidade ardente e observava o espetáculo de luxúria.
Nana observa com olhos de águia, a curiosidade de seu filho.
Nana: Meu filho, aproxime-se da sua avó.
Freya: Aproxime-se estimado neto.
Nana: Sua avó, a Deusa da Fertilidade, deseja abençoar nossa família com seu amor.
Forseti, observando a interação, não pôde deixar de expressar sua admiração.
Forseti: Perdoe-me, minha senhora. Sua presença é como a luz da lua refletida na água, serena e hipnotizante. É o corpo mais escultural que presenciei.
Nana: A beleza de Freya é incomparável, meu filho.
Freya: Agradeço vossas palavras gentis, Forseti. A beleza que vedes em mim é apenas um reflexo da vossa própria personalidade generosa.
Forseti: Sua humildade apenas realça sua beleza, minha senhora.
Freya: Seu filho é deveras galanteador, minha nora.
Nana: Ele a deseja muito, minha senhora. Deixe que ele a contemple, minha deusa. Permita-me que ele estenda seu falo para ti.
Freya: Então o adorável Forseti deseja a carne de sua avó. Estenda seu falo diante de mim, será uma honra contemplá-lo com sua mãe.
As duas deusas compartilharam o falo do deus Forseti, salivando simultaneamente a sua carne, de forma que seu órgão reluzia diante do sol de Vanaheim.
Sob o brilho da aurora, o justo Forseti encontrava-se entre as duas formosas deusas, em um enlace que transcendia o tempo e o espaço. O céu novamente era testemunha do entrelaçar incestuoso de corpos celestiais, mas dessa vez ele avistava a sagrada orgia de um deus, sua mãe e sua avó, os personagens que protagonizavam uma sinfonia de prazeres.
Os corpos das deusas, como esculturas de mármore vivas, se aproximam do deus com uma graça etérea, suas formas se movendo em harmonia sagrada. O toque inicial da deusa vanir sob seu rosto é como uma brisa suave que percorre a pele, despertando suspiros e murmúrios.
As mãos do deus, como escultores divinos, exploram cada curva e relevo do corpo da deusa Freya, enquanto os lábios encontram a suavidade da pele de sua mãe. Cada beijo da deusa vanir sobre sua carne era promessa de êxtase intenso que ele há muito esperava. Cada carícia dela soava como uma oração de desejo.
Em um ritmo de dança celestial, o deus e as deusas se unem, suas energias sexuais fluindo como rios dourados que se encontram no oceano do prazer. O calor de seus corpos entrelaçados irradiava uma luz que rivaliza com a aurora, enquanto suspiros e gemidos ecoam como cânticos antigos.
Então finalmente, Freya fica de costas, apoia suas mãos e joelhos no solo e recebe a introdução do pênis do seu neto por dentro do seu reto. A deusa vanir urra em meio ao prazer, enquanto degluti os seios de Nana como se fossem um cacho de uvas colhidas por musas ancestrais.
O ânus da deusa era objeto dos sonhos de Forseti. A cada estocada por entre suas pregas, ele sentia sua virilidade duplicar. Nana, mesmo sem ser penetrada gemia consonantemente às melodias sexuais da deusa Vanir. No auge desse enlace sagrado, a união carnal se torna um rito de deleite, uma celebração da carne. As respirações se sincronizam, os corações batem em uníssono, e as almas se fundem em êxtase enquanto as virilhas cantarolavam intensas rapsódias.
Quando a manhã começa a ceder ao entardecer, Forseti e as deusas permaneciam entrelaçados, seus corpos ainda resplandecendo com o resquício do enlace divino. Forseti agora estava penetrando a sagrada vagina que seu pai Baldur veio ao mundo, enquanto Nana segura as costas de Freya, agindo como uma serviçal dos prazeres da deusa. Eles se olham com olhos cheios de compreensão e desejo eterno, sabendo que compartilharam um momento que transcende a existência mortal.
Enquanto Freya, Nana e Forseti se divertiam, um corvo negro se aproximou de Baldur, suas penas brilhando à luz pálida da alvorada. O corvo, mensageiro do Pai de Todos, pousou no ombro de Baldur, seu olhar penetrante encontrando o do deus.
Corvo: Baldur, filho de Odin, herdeiro dos Aesir, ouça as palavras de teu pai.
A voz do corvo ressoava com uma gravidade sobrenatural, cada palavra ecoando com o poder do Pai de Todos.
Odin: Baldur, por que te encontras em Vanaheim, junto a Frigga?
Baldur sentiu o peso das palavras de Odin, seu coração acelerando. Ele sabia que Odin usava o nome Frigga para se referir a Freya.
Baldur: Pai, estou aqui buscando um refúgio e um entendimento mais profundo com aqueles que compartilham laços de sangue e destino comigo. Freya, a quem chamais Frigga, tem me oferecido sabedoria e consolo.
Odin: E tens oferecido sua lascívia, não é Baldur? Lustrando seu falo com sua saliva, não é? Enquanto fornicam, as sombras do Ragnarok se aproximam de ti, e o destino dos deuses está entrelaçado em fios perigosos. Hela, a guardiã dos mortos, te deseja. Sua sombra se estende sobre ti, ansiando por tua presença em seus domínios.
Baldur: Por que, pai de todos?
Odin: Assim como você possuiu a carne de sua mãe, eu possuí a carne de minha filha, e a tornei senhora do mundo antes de Frigga. Muitos acreditam que Hela é filha de Loki, mas até o Deus da Mentira acabou sendo passado para trás pela astúcia do Pai de Todos. Deitei-me com Angrboda, a esposa dele, assim como me deito constantemente com Sif. Em Jotumheim, ela deu à luz a Hela, e quando ela amadureceu, ela foi esposada por mim. Nossa união, outrora poderosa, desfez-se em amarga separação, quando enxerguei que ela teria o potencial de propiciar o próprio Ragnarok, eu a bani para Helheim e a tornei Deusa dos Mortos. Seu juramento de vingança contra mim, desde lá, é profundo e implacável. Sua sombra se estende sobre ti, ansiando por tua presença em seus domínios. Não subestimes o poder dos laços de sangue, mas também não te deixes cegar por eles. Protege-te e a tua família, pois o perigo espreita, seja em Vanaheim ou em Asgard.
Com essas palavras, o corvo levantou voo, desaparecendo no horizonte, deixando Baldur refletindo profundamente sobre as advertências de seu pai. Baldur olhou para o horizonte onde o corvo desaparecera, as palavras de Odin ainda ressoando em sua mente. A revelação de que Hela era, na verdade, sua própria irmã, o deixou perplexo e agitado. Ele balançou a cabeça, tentando ordenar seus pensamentos antes de finalmente falar em voz alta, como se confrontando a verdade.
Baldur: Então, Hela é minha própria irmã?
As palavras saíram com um tom de incredulidade misturada com um toque de aceitação amarga. Ele sabia que o mundo dos deuses estava cheio de segredos e revelações sombrias, mas essa verdade específica o abalou profundamente. A ideia de que sua própria carne e sangue, uma irmã que ele nunca conhecera de verdade, pudesse nutrir uma vingança tão profunda contra seu pai e, possivelmente, contra ele mesmo, era um fardo pesado para carregar.