Hoje venho aqui para preencher um vazio por não conseguir realizar minhas fantasias e vou começar a escrever contos, onde através deles me realizar um pouco e relembrar de algumas experiências que vivi mas a culpa me consome.
Gostaria de começar a me descrever gosto do meu apelido "Cordeirinho passivo" que foi me dado por uma pessoa no chat do uol quando adolescente. Hoje sou um nutricionista tímido de 39 anos, sempre viveu em um mundo cheio de dogmas e valores enviesados.
Sou um homem com um corpo atlético, medindo 1,72m e pesando 69kg, mas com personalidade sexual que me mantém preso em um casulo de inibições.
Guardo consigo um segredo: Sou bisexual "enrustido" e sento atração por homens (hoje me passo por hetero para manter o casamento. No entanto, o medo de tomar a iniciativa sempre me impede de explorar esse meu lado de sua sexualidade.
Tenho medo de explorar a minha natureza gay passiva, me arrepio de pensar em quebrar as normas impostas pela sociedade e por minha própria mente.
Embora eventualmente, em meio a um turbilhão de sentimentos e desejos reprimidos, as vezes eu um Cordeirinho me deparo com a importância de realizar minhas fantasias no mundo em que vivo.
A esperança residia na liberdade de ser quem realmente sou e de buscar a felicidade sem se preocupar com julgamentos externos.
Só que a realidade bate a porta dos pensamentos e Por falta de coragem e determinação, não consigo enfrentar seus medos e me permitir vivenciar minhas fantasias.
Sei e descobri que ser passivo em uma relação sexual não o tornava menos digno de amor e respeito, mas sim uma expressão autêntica de sua própria identidade.
Tento me libertar das correntes da repressão e do preconceito, Aqui encontro uma nova forma de se relacionar comigo mesmo e com o mundo ao meu redor.
E através de encontros bem pontuais na jornada rumo à aceitação e autenticidade sinto que a esperança pode florescer mesmo nos lugares mais sombrios.(transas escondidas), ou contos eróticos ...
E assim, com casos segredos (um a cada dois ou anos, e olhe lá) eu o Cordeirinho passivo aprendo que a verdadeira força reside na capacidade de ser fiel a si mesmo, independentemente das convenções sociais e dos valores distorcidos que o cercavam.
No fim, espero descobrir que a maior realização vem da coragem de abraçar suas próprias verdades, por mais desafiadoras que possam parecer.
Bom esse é só uma breve reflexão, sei lá...
Espero que tenham gostado.