Já não existe mais volta. A nova vida do rapaz vai se desenrolando.
(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa história.)
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Como a maior parte dos dias eu acordei com a claridade forte na minha janela.
Tirei a minha camisola e seguindo o meu ritual diário passei os meus cremes corporais e tomei as minhas vitaminas. Eu estou muito feliz.
Eu tenho um guarda-roupa bastante amplo e diversificado. Escolhi uma saia curta e uma blusinha regata que me fez sentir muito bonita.
Eu gosto de olhar o jardim e sentir o cheiro de flores pela janela. Estamos na primavera.
Segui para o andar inferior da casa. O doutor já estava sentado em sua poltrona e lendo notícias em seu tablet. Ele sempre acorda bastante cedo. Sorrindo falei:
— Bom dia Doutor Alcântara.
Nos primeiros dias a minha voz estava fraca e falhada. O doutor me explicou sobre as cirurgias às quais passei. Eu achei as explicações engraçadas.
Eu estava seguindo para a cozinha preparar o seu café da manhã quando ele falou:
— Carla, venha cá um pouco.
Interrompi a minha caminhada e segui para perto do meu mestre. Ele está muito bonito e elegante como sempre.
Ele depositou o aparelho na mesinha ao seu lado e me olhou por um momento. É bom sentir que eu o faço feliz. Ele perguntou:
— Você se lembra quando chegou aqui?
Eu me lembrei do medo que senti no meu primeiro despertar. A minha voz falhou e não gostei do peso que senti dos meus peitos. O doutor foi bastante paciente e atencioso. Eu respondi:
— Sim, doutor.
— A quantos dias foi isso?
Eu precisei pensar. Me lembrei de minha rotina diária, da faxineira Rita me explicando como o doutor gosta das coisas, do doutor substituindo os meus curativos e de estar melhor e mais forte a cada. Um pouco triste respondi:
— Eu não sei exatamente. Acho que uma semana.
Ele pareceu satisfeito com a resposta e falou:
— Não minha pequena. Já faz quinze dias.
Ele fez um gesto e me sentei sobre o seu colo. Suas mãos poderosas acariciaram as minhas coxas. O seu toque é muito bom. Ele continuou falando:
— O plano era vendê-la, tivemos muitos interessados, mas eu mudei de ideia, isso ficou para os outros. Você é o exemplar mais perfeito que fizemos.
Eu pensei em suas palavras, mas elas não fizeram sentido. Isso não importa se o doutor estiver feliz. Ele continuou:
— Foram muitas etapas e tudo executado com o maior cuidado. Lembra de antes?
Eu pensei no meu despertar no meu quarto e depois quando o doutor apareceu para me ver. Tudo me parece nebuloso antes disso, embora às vezes eu me lembro do rosto de um outro rapaz. Eu sei que já estive várias vezes com Cibele e ela já me visitou aqui uma vez. Eu respondi:
— É difícil lembrar, doutor.
Um pouco insegura eu o abracei. Eu não me sinto muito à vontade quando ele me pede para pensar ou lembrar das coisas.
— Não se preocupe princesa. Agora no chão.
Eu levei um instante para entender e executar a sua ordem. Me acomodei no macio tapete do chão e com uma alegria imensa eu assisti ele abrir o zíper da sua calça e retirar o seu pinto.
Eu sonhei com essa situação por vários dias. Com delicadeza acariciei o seu pinto em minhas mãos e senti ele se enrijecer um pouco.
Eu quero sentir o sabor de meu mestre. Encostei os meus lábios e dei uma lambida em seu pinto. O sabor é um pouco salgado. Ele falou:
— Muito bem minha pequena.
Eu deslizei o seu pinto mais para o interior da minha boca. O seu sabor é delicioso e é muito bom sentir ele ir ficando mais duro.
Eu o suguei e fiz movimentos para o seu máximo prazer. Seu pênis é muito gostoso. As minhas mãos apertaram as suas coxas sobre as calças e com felicidade ouvi os seus gemidos irem aumentando.
Seus músculos se contraíram e ele gemeu mais alto. Senti o sabor diferente invadir a minha boca. Com o máximo de carinho eu o chupei e engoli todo o seu esperma. A sua voz estava pastosa e mais fraca quando falou:
— Você é ótima. Está pronta para a fase final.
***
Eu fiquei triste quando o doutor comentou que precisaria se ausentar por alguns dias. Ele explicou que eu receberia em breve a visita de Cibele.
Eu gosto muito da companhia do doutor. Gosto de seus toques e do seu cheiro. Amo quando ele me pede um boquete. Adoro quando ele me conta coisas, embora eu não entenda muitas delas.
Com a ausência do doutor, Rita veio todos os dias, mas ela é muito chata. Praticamente todas as suas respostas são monossilábicas e acho que ela não sabe conversar.
Fiquei contente quando ouvi um carro estacionando. Corri olhar pela janela, mas me decepcionei que não era o carro do doutor. Não demorou para Cibele entrar na casa carregando uma pequena caixa de papelão.
Ela parou ao me ver e me pareceu perplexa por um momento. Depois falou:
— O meu tio não estava exagerando. Você é perfeita. Eu estive aqui, mas você ainda estava inchada e de cama.
Mesmo contente com o elogio, a presença de Cibele me incomoda um pouco. Eu não confio nela. Mas pelo menos é alguém capaz de conversar.
Ela deu uma volta me apreciando e falou:
— Quando esse projeto começou eu tinha dúvidas de sua viabilidade. É uma pena, nós ganharíamos mais dinheiro com você do que com qualquer um dos outros.
Eu ainda estava tentando entender as suas palavras e ela falou:
— Bom, última etapa então. Vamos para o seu quarto.
Seguimos juntas para o meu quarto. Eu queria que o doutor estivesse aqui, mas não devo contrariar ou irritar Cibele.
Chegamos ao meu quarto e ela olhou para tudo com interesse. Depois falou:
— Titio não poupou despesas com você. Agora tira suas roupas!
Mesmo contrariada eu segui o seu pedido. Peça a peça, tirei tudo e fiquei nua. Ela me observava com desejo, o que me causa nojo. Ela comenta:
— Eu sei que você está odiando me obedecer. Nós impregnamos em você a maior repulsa possível a qualquer interação sexual com uma mulher.
Olhei para ela com certa curiosidade. Tanto ela, como o doutor, às vezes parecem me conhecer mais do que eu mesma. Não entendo o porquê.
Ela chegou mais perto e tocou o meu corpo. Precisei me conter para não afastá-la.
A sua mão subiu e apalpou os meus seios. Eu adoro ser tocada nessa região pelo doutor, mas só quero me afastar dela.
Ela se afastou falando:
— Impressionante a força que o condicionamento do titio pode chegar.
Ela pegou a caixa de papelão e do seu interior uma caixa plástica. Sentou-se sobre a minha cama e me chamou para sentar também. Fiquei curiosa e mesmo com certo receio me sentei com ela. Ela falou:
— Precisamos preparar o seu anus para a penetração.
A informação me deixou muito contente. Eu quero muito sentir titio dentro de mim. Eu gosto de chupá-lo, mas quero mais.
Ela abriu a caixa e dentro estava um objeto preto, com base larga, fálico e levemente torcido. Ao seu lado um tubo de algum produto.
Ela pegou um pouco de um líquido transparente e despejou em sua mão, se lambuzando com ele. Ele tem um cheiro forte de rosas. Ela falou:
— Agora seja uma boa menina e deite-se, bumbum pra cima.
Eu obedeci a sua ordem e ela colocou uma das minhas almofadas sobre a minha barriga deixando a minha bunda mais exposta.
Ela massageou com os dedos a entrada do meu orifício anal. Um forte calor me invadiu. Ela comentou:
— Isso é bom, não é? É perfeito para estimular garotinhas frígidas, mas esse não é o seu caso.
O calor me fez suar rapidamente. Eu me sinto muito excitada, a ponto de diminuir a minha resistência aos toques de Cibele.
Seus dedos foram me violando aos poucos. Alguns toques chegaram a ser doloridos, mas de alguma forma o líquido parece ter feito os meus músculos relaxarem. Ela estava cada vez me penetrando mais, até que algo mais rígido me atingiu.
Antes que eu pudesse resistir algo mais rígido e mais comprido deslizou dentro de mim. Perdi o fôlego por um momento e não consegui deixar de dar um grito.
As mãos de Cibele se afastaram, mas eu continuei preenchida com algo. Ela deu uma risada e depois falou:
— Não se preocupe, agora vem a melhor parte. Torça para o titio ser bonzinho com você.
Eu percebi que ela mexeu em algo no seu celular. Logo depois senti a vibração leve que depois acelerou. O objeto está tocando algo dentro de mim. Algo muito bom.
Não consegui segurar meu gemido. Fui tomada por uma mistura de dor e prazer. O objeto parece querer se esticar dentro de mim e toca em algo indescritível. Eu ouço as palavras de Cibele, embora não preste muito atenção nelas:
— A sua próstata passou por um processo cirúrgico, está muito mais sensível a estímulos do que o normal. Logo vai chegar.
Eu quase não consigo respirar. Não posso me conter e gemo alto. Uma onda de choque faz o meu corpo tremer com intensidade. Me sinto sem forças. A risada de Cibele é alta e ela fala:
— Parabêns pelo seu primeiro orgasmo anal.
***
Assustei por um momento quando despertei sendo tocada. Sobre a minha camisola, as mãos fortes e gostosas do doutor tocavam o meu corpo.
Eu me senti incomodada. Gosto de me apresentar bonita e cheirosa, mas estou em minha cama e após uma noite de sono.
Eu iria falar, mas o beijo intenso me impediu. Como é bom sentir o sabor do doutor na minha boca. É quase tão bom quanto o sabor do seu esperma.
Me senti muito excitada com os seus estímulos nos meus peitos. Ele sabe como me excitar. Sorrindo ele falou:
— Hoje você será minha por inteiro.
Ele se afastou por um momento. Sem pressa foi tirando a sua roupa enquanto me admirava com desejo.
Eu nunca deixo de admirar o corpo perfeito do meu mestre. Ele é muito bonito. Eu tenho muita sorte de ele me possuir.
De volta a minha cama ele me conduziu como queria. Quando ele me posicionou ajoelhada e empinou a minha bunda eu tremi de excitação. Eu sonho com um momento assim.
Os seus dedos me tocam com o lubrificante frio. Com carinho senti um dedo em meu botão.
Gemi com intensidade quando o dedo de meu mestre roçou o meu ponto de prazer. Depois senti um segundo dedo me invadir e me massagear um pouco. Eu queria que ele continuasse, mas abruptamente ele se retirou de dentro de mim e me deixou vazia.
— Relaxe minha pequena.
Algo mais duro, maior e quente me tocou. Com calma deslizou pelo lubrificante e tocou no meu botão. Ele falou:
— Estou entrando. Agora você é minha de verdade. Agora você é uma mulher de verdade.
Eu me senti sendo aberta. O pinto do doutor é maior que o meu estimulador. Ele avançou, devagar, mas com força, e eu gemi de dor.
Eu senti que as suas bolas tocaram a minha bunda. As suas mãos seguram com intensidade o meu reflexo de me afastar.
Ele saiu uma parte de dentro de mim. Gritei levemente sentindo a saída de parte do seu pinto. Mas ele avançou para dentro novamente.
A dor deu inteiramente lugar ao prazer a cada movimento do pinto de meu mestre em meu ponto de prazer. Não consegui conter meus gemidos cada vez mais intensos. Ele falou:
— Eu… eu… vou gozar!
Eu senti a explosão de esperma dentro de mim. Como nunca antes eu senti o choque explodir em meu corpo. O meu orgasmo chegou praticamente junto com o do meu senhor.
Ficando sem forças ele saiu de dentro de mim e deitou ao meu lado. Com muita felicidade eu o abracei e deitei a minha cabeça sobre o seu peito. Eu me sinto realizada.
***
Com carinho eu vesti o uniforme preto e branco de empregada doméstica que o meu mestre pediu. O seu decote é generoso e a sua saia é bastante curta. O uso de uma calcinha foi dispensado e uma meia calça branca de um material bastante macio e resistente chega apenas até as minhas coxas.
Fiz a maquiagem leve, mas bem feita, como meu mestre pediu e aguardei a chegada de sua visita.
Recebi o homem elegantemente vestido na porta. Como o meu mestre, ele também é muito bonito.
O homem me olhou com curiosidade. Ele e meu mestre se cumprimentaram como velhos amigos e conforme os pedidos eu servi um whisky de dezoito anos para eles.
O visitante tocou a minha coxa enquanto eu estava o servindo e eu fiquei bastante feliz, é bom ser tocada por alguém poderoso. Me posicionei discretamente em pé na sala, aguardando ser requisitada.
A certa altura da cordial, mas séria, conversa o homem perguntou ao meu mestre:
— Quanto tempo para ela ficar assim?
O meu mestre me olhou por um momento. Depois respondeu:
— É um processo complexo que como expliquei terá variações. Eu considero um prazo médio razoável de entrega entre seis e sete meses, após o sujeito começar a ingerir o coquetel de substâncias e sem nenhuma interrupção do processo. Mas usos limitados do produto são possíveis antes, caso exista interesse do cliente.
Eu podia ler certa ansiedade do meu mestre e a satisfação do visitante com a resposta, embora seja difícil eu compreender todo o conteúdo da conversa. O visitante perguntou:
— E alguma possibilidade de rejeição ao proprietário?
Sorrindo o mestre respondeu:
— Isso não seria possível. O produto é moldado conforme as especificações. Carla era um rapaz jovem heterossexual normal. Foi preparada para sentir bastante repugnância por qualquer interação sexual com uma mulher e vai apreciar com qualquer homem. Ela sente intenso desejo sexual por homens.
Mestre tomou um gole grande de sua bebida e o visitante fez o mesmo. Estou contente que ambos parecem felizes. Depois ele continuou:
— Mesmo uma mudança de propriedade, dentro das especificações, não seria um problema. Se Carla fosse levada embora agora, ainda pensaria eventualmente em mim por uma, talvez duas semanas, mas logo isso passaria. E mesmo essas lembranças não atrapalhariam a sua dedicação total ao novo proprietário, no caso dela, se ele fosse um homem claro.
O visitante me olhou um pouco e pude sentir o seu desejo para comigo. É muito bom me sentir desejada. Ainda me olhando ele falou:
— E alguma possibilidade de uma reversão ao que ela era antes?
Mestre pensou por um momento, deixando o visitante inseguro por um instante. Depois respondeu:
— Até certo ponto. Se Carla parasse totalmente com os seus remédios hoje, fisicamente e de forma limitada o corpo sofreria algumas masculinizações lentas e graduais, mas apenas parcial, nunca voltaria a ser como antes naturalmente.
Ele tomou um gole da bebida e continuou:
— Já mentalmente é mais complexo de prever. Sem inibidores haveria mudanças como falta do foco atual que ela tem e pensamentos variados em coisas desinteressantes. Lembranças que hoje ela teria raramente se tornaram constantes. Ela recuperaria parcialmente a memória que perdeu. Isso seria ruim em todos os aspectos. Mas ela seria incapaz de algo assim por vontade ou decisão própria. Teria que existir uma intervenção externa. Ela teria que receber uma ordem para esse fim.
Eles conversaram por algum tempo ainda, até que meu mestre se levantando falou:
— Muito bem, darei privacidade para vocês por algum tempo. Volto em uma ou duas horas.
Fiquei imóvel e assisti meu mestre deixar o nosso lar. O visitante terminou o restante de seu whisky com um gole rápido e retirando o seu pinto para fora da calça falou:
— Tire as suas roupas e venha aqui. Agora você é minha!
Rapidamente fiz o que ele me mandou. A melhor coisa do mundo é servir.
***
Fim…
Por enquanto esse conto chegou ao final, mas tem algumas ideias plantadas para um retorno com pontos de vista em antigos ou novos personagens.
Obrigado pela leitura.
Comentários, sugestões e críticas são sempre bem vindos.