Como Meu Irmão Mudou - Capítulo 10

Um conto erótico de Ghimerus
Categoria: Heterossexual
Contém 2294 palavras
Data: 24/05/2024 21:20:58

Após tomarmos um banho, saímos do Motel, cada um em seu carro.

A partir daquele momento, eu tinha que saber o quanto a Laura estava envolvida com o Léo. Não achei que Léo tinha mentido sobre o que aconteceu entre os dois, até porque não teria razão para ele mentir. A minha preocupação era o quanto Laura estava envolvida, até porque ela não tinha transparecido isso para mim quando passamos o dia juntas.

Pelo jeito que ela me contou as coisas, ficou claro que eles só tinham se encontrado poucas vezes, e não que ela estava tão apaixonada por ele.

Como eu já conhecia ela há um bom tempo, eu me senti na obrigação de conversar com ela para pelo menos não deixar o coração dela partido. Afinal, eu sabia que o Léo não iria querer nada com ela.

Óbvio que eu teria de ir aos poucos pois não poderia correr o risco de ela sequer desconfiar da relação que eu estava tendo com o Léo.

Por conta disso, conforme os dias foram passando, fui conversando com ela por mensagens, saímos juntas de vez em quando para fazer coisas diferentes. Sempre tentando puxar conversa sobre algum romance que ela estivesse tendo para ver se ela já não queria mais nada com o Léo.

Parte de mim queria que ela estivesse com outra pessoa para ter a certeza de que ela ficaria bem pois sabia que, conhecendo o Léo como conhecia, sabia que eles não ficariam juntos. Queria que ela fosse feliz com alguém que quisesse estar com ela.

O tempo foi passando, e não tinha ninguém com quem ela estivesse se envolvendo. Até pra festa nós já tínhamos saído juntas e nada. Porém, ela também não mencionava o Léo. Comecei a achar que ela já tinha superado e seguido em frente, até que depois de umas duas semanas, quis colocar a prova para saber em definitivo.

Chamei ela no Whatsapp e a convidei para ir lá em casa jantar. Disse que meus pais iriam viajar por uma semana e a casa estaria livre para nós.

Assim que eu visse como ela reagiria com o Léo presente, saberia se ela já tinha superado ou não.

Ela respondeu dizendo que iria passar lá, mas não deu a entender que estava super animada para ir, o que já era um sinal positivo.

Falei para o Léo que Laura viria jantar conosco. Ele achou uma ideia ruim e disse que não saberia como reagir dependendo do que acontecesse.

Expliquei que seria a única forma de sabermos se ela continuaria atrás dele ou não. Ela continuava mandando mensagens para ele, porém não todos os dias e quando mandava, era apenas mais casual, perguntando como ele estava.

Mas tinha algo dentro de mim que estava me dizendo que tinha algo mais envolvido.

O clima estava tão tenso entre mim e o Léo sobre como seria aquela noite que nem transamos durante o dia. Quando chegou perto do horário de Laura chegar, fui me arrumar.

Coloquei uma baby tee branca e um short de poliéster preto.

Quando estou terminando de me vestir, Laura bate na porta e vou de encontro com o Léo no quarto dele:

— Léo, a Laura chegou, vou abrir para ela.

— Beleza, já estou descendo.

— Ok, mas se lembra que é você que vai cozinhar hein.

— Bele mana.

Desço as escadas e abro a porta. Laura abre um sorriso e levanta as mãos, mostrando a garrafa de vinho que trouxe:

— Não sei se vamos pedir comida ou cozinhar. A única coisa que sei é que vamos beber esse vinho maravilhoso que peguei da adega do meu tio e que estou querendo provar faz tempo hahaha.

— Então já entra e vai abrindo um porque vamos cozinhar e nem começamos ainda hahaha. Quer dizer, o Léo vai cozinhar, vamos apenas assistir e fofocar hahaha.

— Perfeito, vai sobrar mais vinho pra nós duas hahaha.

Laura não estava tão arrumada. Estava usando uma calça jeans, um top branco e um cardigan azul bebê. A maquiagem estava bem suave. Mesmo assim, era difícil ela não parecer maravilhosa, mesmo que em uma roupa mais casual. Te entendo Leonardo, te entendo perfeitamente.

Ela entrou, fechei a porta e fomos para a cozinha:

— Onde está o abridor, Maya?

— Terceira gaveta no canto. Vou pegar as taças.

Peguei duas taças e coloquei sobre a mesa. Nessa hora, ouço a voz do Léo enquanto ele desce as escadas. Ele estava vestindo uma calça moletom cinza e uma camisa básica preta:

— Espero sinceramente que você não tenha esquecido a terceira taça, dona Maya.

Instantâneamente, Laura se vira para Léo e o cumprimenta:

— Se for cozinhar, não beba hahaha.

— Acho que a frase é um pouco diferente. — Ele faz um sorriso no canto da boca.

— Mas se enquadra perfeitamente nesse momento. Imagina se nosso cozinheiro fica bêbado? O que iríamos comer? — Disse eu.

— Então acho que vou ter que tomar os vinhos da adega sozinho.

— Tem mais vinho aqui? — Disse Laura.

— Sim, mas acho que vocês duas vão querer tomar só essa garrafa aí né? Hahaha.

— Mas o que você vai fazer para nós, meu querido irmão cozinheiro?

— Estava pensando em um risoto de camarão e uma salada grega. O que acham?

— Perfeito! — Disse Laura. — Quando vai ficar pronto?

— Parece que alguém está com fome, mano. — Disse eu

— Vai ser rápido. Já vou pegar as coisas.

Léo pegou o abridor da mão de Laura e abriu o vinho. Colocou um pouco de vinho na taça, bebeu e deu a taça para Laura:

— Gostei desse, é de onde?

— De Portugal. — Disse Laura, olhando fixamente para Léo.

Léo se dirigiu a parte onde estavam as panelas e as pegou para começar a cozinhar.

Após isso, começamos a conversar enquanto bebíamos. Dá para imaginar que depois de um tempo, o vinho começou a nos deixar mais relaxados. Estávamos dando mais risadas… Falando algumas coisinhas sem pensar…

Quando a janta ficou pronta, comemos e continuamos a beber.

A comida do Léo estava maravilhosa:

— Meu Deus, Léo. — Disse Laura. — Onde você aprendeu a cozinhar assim?

— Quando comecei a ir para academia e cuidar mais da saúde, vi que ia ter que mudar meus hábitos alimentares. Mas quando comecei, vi que os alimentos eram muito sem graça, sabe. Daí comecei a ver como eu poderia melhorar isso e comecei a preparar os alimentos de um jeito mais saudável. E no final, comecei a gostar disso e aprender mais. E fim. Meio sem graça, eu sei hahaha.

— Que nada. — Disse Laura. — O bom é que você não se deixou levar e fez algo que queria fazer com algo que te faria bem.

— Pensando por esse lado.

Talvez fosse o efeito do vinho, mas vi que Laura estava com um olhar diferente para o Léo.

O papo continuou junto com o vinho e depois de um tempo, notava-se que Laura ainda estava caidinha pelo Léo.

Confesso que o vinho também fez efeito em mim, então cada palavra que saia da boca do Léo estava começando a me deixar excitada.

Observação: Vinho, conversas e ficar o dia todo sem transar aumenta a líbido. Depois de me tocar nisso naquele momento, a única coisa que poderia fazer era esperar Laura ir embora para pular no Léo.

Até que em dado momento, Laura foi servir mais vinho e derramou na mesa. O vinho escorreu pela mesa rápido o bastante para chegar em Léo e derramar nas pernas dele.

Laura, que a essa altura já estava errando as palavras, disse:

— M-meu D-Deus Léo. Olha só o q-que acont-teceu. P-pera que v-vou limpar pra v-você. — Disse ela, já indo procurar algo para limpá-lo.

— Imagina Laura. Deixa assim, eu pego outra calça lá em cima. — Disse Léo.

Léo era o mais sóbrio, não que ele estivesse tanto, ainda mais com os olhares que ele lançou para mim boa parte da noite. Espero que Laura não tenha notado.

Laura, evidentemente mais alterada, disse:

— I–i-imagina. E-eu limpo p-pra você, olha. — Ela pegou um pano e começou a passar na calça dele.

Talvez ela tenha passado perto do pau dele. Mas a essa altura, não sabia se era acidente por causa da bebida ou intencional mesmo, até porque eu também estava um pouquinho alterada, então minha percepção das coisas poderia estar equivocada.

Como queria ver o que aconteceria, disse que iria subir para trocar de camisa pois eu tinha molhado de vinho também.

Assim, deixar os dois sozinhos poderia ser o estopim para poderem fazer algo. Assim eu teria certeza.

Laura estava tão alterada que nem olhou pra mim para ver se tinha me molhado mesmo.

Léo olhou, viu que não tinha molhado e fez uma cara de que sabia o porquê de eu estar fazendo aquilo.

Se eu estivesse certa, nem precisaria ficar vigiando eles, os gemidos já seriam o suficiente.

Para não deixar nenhuma ponta solta, fui ao meu quarto para colocar outra camisa.

Quando cheguei ao quarto, me dirigi ao guarda-roupas para escolher a camisa. Peguei uma das primeiras que vi. Era uma camisa básica em um tom mostarda.

Tirei minha camisa e a joguei no canto. A essa altura estava somente com o short de poliéster preto e o sutiã branco de renda.

Ajeitei o sutiã e tive uma surpresa quando fui colocar a camisa.

Senti uma mão quente me pegar pela cintura e uma voz no pé do meu ouvido dizer sussurrando:

— Tu não sabe a vontade que eu tava de sentir esse corpo.

O susto me fez virar e gritar:

— LEONARDO!

— Schhh. Vai acordar a bela adormecida. — Ele coloca o dedo nos meus lábios, simbolizando para eu falar mais baixo.

— Meu Deus Leonardo, o que você tá pensando? A Laura tá lá sala.

— Não se preocupe, você acha que eu viria aqui e faria isso se não tivesse certeza que ela não pegaria a gente? Ela apagou no sofá.

— Mas e se ela acorda?

— Bêbada do jeito que está? Ela vai acordar só amanhã.

— Mesmo assim, ela pode acordar e querer ir ao banheiro.

— Eu to ouvindo muita desculpa e pouca ação.

— E eu to ouvindo alguém que tá completamente louco da cabeça de querer transar agora.

— Que estranho. Você tá falando como se eu fosse o único que quisesse transar agora. — A mão direita dele começa a subir e ir em direção aos meus seios.

— Leonardo. Agora não é a melhor hora. — Eu pego a mão dele, impedindo de chegar nos meus seios.

— Não é isso que tua buceta está dizendo. — Ele desliza a mão esquerda para baixo, em direção a minha buceta.

— Leonardo… — Pego a mão esquerda dele, impedindo-o mais uma vez.

Ele chega mais perto, fazendo com que eu esbarre com as costas no guarda-roupas.

A boca dele chega mais perto da minha.

A essa altura, consigo sentir a respiração dele e ele com certeza deveria estar sentindo a minha, que a essa altura estava acelerando aos poucos.

— L-Leonardo… — Emito um leve suspiro no final.

Ele chega com a boca mais próxima da minha orelha:

— Me diz que você não quer que eu te foda agora que eu saio.

A voz rouca dele nesse momento me deixou fraca.

Ele voltou a olhar fixamente nos meus olhos. Eu deveria estar com as pupilas totalmente dilatadas.

Minha expressão a essa altura com certeza era um: ME FODE AGORA POR FAVOR!

Mas ele sabia que eu não iria falar isso. Só isso o deixava mais animado para prosseguir.

E o próximo passo dele foi exatamente isso.

A boca dele veio de encontro a minha e ele me beijou. Nesse momento, minhas mãos pararam de o segurar e ele pôde fazer o que queria comigo.

As mãos dele desceram e entraram dentro do meu short. Os dedos dele foram direto ao encontro da minha buceta e ele começou a dedilhar devagar.

Eu gemia enquanto o beijava.

Ele parou o beijo, me olhou fixamente e disse:

— Ela tá tão molhada, Maya. Acho melhor irmos para a parte mais divertida antes que você goze na minha mão.

— S-sim, me fode rápido que eu já vou gozar.

— É isso que eu gosto de ouvir, minha irmãzinha safada.

Ele desceu a calça dele, eu desci meu short junto da calcinha.

Estávamos com tanto tesão que nem tiramos tudo e começamos.

Ele colocou o pau dentro comigo de costas para ele e começou com movimentos mais suaves.

Eu comecei a gemer baixinho:

— Aiii Léo, isso, fode. Me fode que eu to quase gozando nessa rola gostosa vai.

— Tu ficou esperando minha rola a noite toda né safada.

— Sim, eu queria que tu me fudesse a horas atrás. Agora aproveita que eu tô prontinha pra você. Faz a tua safada gozar bem gostoso vai.

Ele aumentou o ritmo, o que fez com que eu começasse a gemer mais alto.

— ISSO, FODE. ME ARREGAÇA MAIS UMA VEZ COM ESSA TUA ROLA MANINHO.

Ele colocou a mão na minha boca para abafar os gemidos, e a outra colocou em meu pescoço para me dominar por completo.

— Eu vou te arregaçar toda, Maya. Tua buceta já ta pingando no chão. Não vai demorar muito pra gozar na minha rola igual você faz todos os dias.

O barulho que se formava pela força com que ele estava metendo em mim junto da minha buceta já estar toda molhada já ecoava pelo quarto. Mesmo assim, Léo quis me provocar mais ainda:

— Você é tão safada que tá dando a tua bucetinha pro teu irmão enquanto a tua amiga tá dormindo na sala. Quem diria que você seria uma putinha tão safada, maninha.

Nesse momento, um barulho surgiu na porta do quarto por uma voz que seguia:

— Verdade Leonardo. Quem diria que ela seria uma putinha, não é Maya Vezendatto?

Ao ouvir isso, nós dois viramos para a porta do quarto e vimos ela na porta.

Em uníssono, eu e Léo dissemos:

— LAURA!

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Percebeu o clima entre os irmãos e se fingiu de bêbada?

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