As coisas com Beatriz caminhavam na velocidade da luz. Em dois meses, ela já estava morando comigo, me ajudando e muito com os cuidados da minha avó. E ter uma ótima relação com a minha avó não era nem a melhor qualidade de Beatriz. Eu a apelidei carinhosamente de coelhinha, pelo apetite insaciável que ela tinha. Ela sempre estava disposta, podia ser manhã tarde ou noite. Algumas vezes ela inclusive me acordou dizendo que precisava da minha ajuda. Quando ela queria, ela simplesmente montava em cima de mim, e me usava, sem as vezes nem dar tempo de saber em qual planeta eu estava.
Apesar de o sexo ser maravilhoso, às vezes era difícil acompanhar o ritmo dela. Beatriz tirava sarro de mim, falando que eu era um velho. Eu respondia que mesmo se a gente fosse parte de um “decisal”, as outras oito pessoas da nossa relação desistiriam por não dar conta do fogo da minha coelhinha.
A relação com Beatriz foi a chave para abrir um universo inteiro que eu nunca tinha explorado. Ela sempre propunha coisas novas, fossem posições, brinquedos, fantasias, lugares. Não havia limitações para aquela mulher.
Uma dessas loucurinhas que fizemos, inclusive, foi um dos dias mais especiais da minha vida. Nesse dia, eu acordei com uma sensação estranha, como se alguém fizesse cócegas em mim. Aos poucos, eu abri os olhos, decifrando o panorama geral da situação. Beatriz não estava do meu lado da cama, como eu a tinha deixado na hora que fomos dormir, mas sim, dentro dos lençóis. Mesmo bêbado de sono, senti a movimentação da cabeça dela próxima a minha cintura. As “cócegas” continuaram, mas agora estava mais claro que Beatriz me tocava com algo molhado. Juntei as peças do quebra-cabeça até chegar a conclusão final: aquela deusa tinha me acordado com um oral.
E era a melhor coisa do mundo. Beatriz realizava o ato com tanta vontade, sem frescuras, energia e foco. Não era um simples boquete, você se sentia o centro das atenções e dos desejos. Eu passei a mão na nuca dela, convidando-a para mais próxima do meu corpo. Mas quando Beatriz percebeu que eu finalmente havia acordado, ela parou imediatamente o que estava fazendo.
“Bom dia, sua preguiça. Não quero gastar a sua energia de hoje, mais tarde eu tenho uma surpresa.”
Eu implorei para ela não fazer isso, que eu não conseguiria me concentrar pelo resto do dia se ela me deixasse excitado daquele jeito. Não fui bem sucedido. Ela prometeu que quando chegasse de noite, ela me compensaria e eu agradeceria a ela por ter me feito esperar.
O dia pareceu se estender pela eternidade. Ansioso para saber qual era a surpresa, eu quase enlouquecia, vendo o relógio se mover a passos de tartaruga. Eu fiz tudo que podia para distrair a minha mente, limpei a casa, lavei todas as roupas, preparei marmitas para a semana inteira, e mesmo de terminar todas as tarefas que eu conseguir imaginar, faltavam horas ainda para eu ter a chance de descobrir o que Beatriz planejava.
Finalmente, a noite chegou. Eu sem querer cobrar Beatriz ou revelar que estava ansioso, ficava apenas observando-a, esperando alguma explicação dela. Ela parecia se divertir com a minha curiosidade, demorou tanto que eu tinha quase certeza que ela tinha esquecido a promessa que ela fez de manhã. Sem cerimônias, ela me deu um beijo de boa noite, foi tomar banho e disse que depois iria dormir.
Eu mantive a esperança de que ela estivesse me pregando uma peça. Era bem a cara de Beatriz fingir que havia esquecido da promessa para me surpreender depois. E eu tinha razão. Quando ela voltou do banho, toda maquiada, eu surtei ao ver o que ela estava vestindo.
Só para dar um pouco de contexto, como já mencionei em capítulos anteriores, eu sou bem nerd e, como muitos desse público, sou um grande fã da saga "Star Wars". Tentei fazer Beatriz assistir aos filmes e, embora ela tenha se esforçado por mim, nunca chegou a gostar realmente deles. Mas naquela noite, pronta para a diversão, ela vestia a fantasia mais icônica de todas. Com um biquíni metalizado e uma coleira com uma guia de metal no pescoço, minha coelhinha havia se transformado na Princesa Leia escravizada.
Ela veio em minha direção, andando devagar e exagerando no rebolado ao mesmo tempo que rodava a corrente presa à coleira. Num pulo, levantei da cama, agarrei-a com toda a força e nos beijamos intensamente. O quarto foi tomado pelo seu perfume, um cheiro doce como biscoitos recém-assados.
“O que a princesinha precisa para conquistar sua liberdade?”
Seus dedos brincavam com a corrente, e aquela mulher poderosa diante de mim me encarava com o olhar sedutor de uma pantera, sussurrando suas falas com uma voz manhosa. Eu apenas a olhei e passei minha mão pelo seu peito, fazendo um leve carinho. Beatriz sabia exatamente o que eu queria.
Eu sentei no puff que tínhamos no nosso quarto, e ela se ajoelhou entre as minhas pernas. Com as mãos ela manipulava o meu sexo, sem em nenhum momento tirar os olhos do meu olho, querendo aproveitar cada reação que eu tinha naquele momento. Ela manipulou então meu membro, colocando-o no meio dos seus seios, grudando-o na posição graças ao biquini que ela vestia. Agora com suas mãos libertas, ela se agarrava na minha perna, subindo e descendo com o corpo, enchendo me de êxtase, com a sua espanhola.
Tinha algo na carinha de safada que ela me olhava e o jeito que seus peitos macios envolviam meu membro, que tornaram o ato irresistível. Como uma enfermeira, Beatriz ia monitorando minha respiração, os espasmos involuntários do meu corpo e os gemidos que escapavam. Quando ela achou que era a hora certa, Beatriz colocou a língua o máximo para fora que conseguiu da sua boca, e sensualmente, deslizou-a sob toda a extensão do meu pênis, parando para dedicar uma atenção especial a base dele e minhas bolas.
Eu lutava para me manter consciente, estava tão gostoso que eu temia que algum dia eu perdesse a mulher que conseguia me levar às nuvens daquele jeito. Não sei como, parecia que ela lia minha mente com aquele olhar. Quando eu estava me sentindo mais vulnerável, Beatriz me entregou a corrente atrelada a coleira em seu pescoço, deixando claro que não ia lugar algum. Eu estava autorizado a aproveitar o momento sem medos ou restrições.
Beatriz não precisou me convidar duas vezes. Controlando-a através da corrente, retomamos o ato que ela interrompeu pela manhã. Eu garantia que ela estivesse o mais próximo possível de mim, fazendo-a engolir o meu membro por completo. Eu me preocupava até como ela poderia respirar em tal situação, mas Beatriz não demonstrava nenhum sofrimento. Quando estávamos no ponto máximo do ciclo, ela deixava sua língua tocar levemente nas minhas bolas, me fazendo perder o pouco de compostura que ainda restava.
Era demais para mim. Sem nenhum aviso, senti meu corpo inteiro convulsionar, assustando a minha princesa com a violência e a súbita erupção. Mas, depois do choque inicial, Beatriz não recuou. Segurando nas minhas pernas, ela aproximou o máximo que podia, evitando que qualquer gota do meu gozo fosse para outro lugar além da boca dela.
“Que pressa é essa, Mateus?”, Beatriz disse rindo depois de limpar seu queixo com o dorso da mão.
“Nem se eu fosse um mestre do autocontrole tibetano, conseguiria resistir, Bia. Mas, eu prometo que vou te recompensar.”
Beatriz jogou seu corpo em cima do meu, sem me responder se aceitava minha oferta ou não. Eu deitei na cama, e ela montou em cima de mim, apenas conversando. Nessa posição, em diversos momentos, eu sentia Beatriz rebolar de leve o seu quadril, me provocando, só esperando a hora certa para conseguir o que queria.
Se eu morresse de exaustão naquela noite, teria sido uma vida bem vivida no final. Mas, depois de um merecido repouso, eu estava completamente vivo e pronto para me encontrar com meu destino. Beatriz, percebendo a minha rigidez, lançou um olhar sapeca em minha direção com um grande sorriso em seu rosto.
Afastando a calcinha de lado, ela ficou de cócoras com as duas mãos apoiadas em mim. Muito devagar ela descia, e eu sentia cada centímetro do meu sexo sendo consumido pelo dela, até, algum momento ela se sentar na minha cintura. Era a hora de começar.
O apelido dela de coelhinha não era atoa. Quando estava por cima da cama, a fúria com que aquela mulher cavalgava era assustador. Ela pulava e quicava de forma tão intensa que, por vezes, seu suor gotejava em mim. Beatriz usava o meu corpo como um equipamento de uma aula de aeróbica.
“Aí seu pau é tão gostoso…”, ela disse ofegante, aproveitando uma pequena pausa para recuperar o fôlego. Era minha chance de contra-atacar. Os elogios daquela mulher e o olhar que ela me lançava enquanto tentava desacelerar o coração eram os melhores afrodisíacos do mundo. Com uma mão segurei firme na corrente, enquanto a outra tocava de leve na cintura de Beatriz, com o quadril, obriguei-a terminar a pausa dela e continuar pulando no meu pau.
Eu tive sucesso, enquanto eu continuava a mover meu quadril, os olhos dela se reviraram como uma adolescente aborrecida. Aquele era o jeito maravilhoso dela de comunicar para o mundo que havia chegado ao clímax.
“Que pressa é essa, Beatriz?” disse deixando claro que a minha vingança estava completa.
Ela riu tanto que quase caiu decima de mim. Ela me lançou um olhar de determinação que me fez imediatamente me arrepender do meu comentário. Sabia que ela acabaria comigo agora que eu a tinha provocado. Ainda montada em cima de mim, Ela virou de costas, e continuou a cavalgar, com ainda mais intensidade do que antes.
A pressão daquela posição era incrível. O cabelo de Beatriz balançava, gotas de suor escorriam pelas suas costas, seu bumbum subia e descia. Eu estava agradecido por ter uma visão tão privilegiada naquela hora.
Meu corpo era tomado por ondas de calor e arrepios, tudo se misturando e criando um momento indescritível. Como se a realidade agora estivesse em camerâ lenta, senti Beatriz deslizar, tomando por inteiro meu sexo para si, e como um barril de polvora, eu explodi.
A gente se abraçou, se beijou de forma suave e com ela deitada no meu peito, e mesmo que já fosse quase de manhã, ao invés de dormir, nós continuamos a nossa conversa.
Desde que eu me separei de Sofia, eu vivia a vida sendo jogado para um lado e para o outro, sem ter muita certeza do que eu queria. Naquele momento, eu não tinha nenhuma dúvida, levantei da cama, me ajoelhei na frente dela e mesmo pelado, pedi o amor da minha vida em casamento.
<Continua>