Riscos da Puberdade! - Capítulo 6 - Nascimento e primeiros anos!

Um conto erótico de Cigana CD
Categoria: Crossdresser
Contém 1887 palavras
Data: 26/05/2024 14:12:20

- Oi, filha, sente-se!

Ser chamada de filha ainda era estranho, eu não havia retirado a roupa, então ficou menos estranho, ao sentar, ajustei a saia e sentei na cama onde ela indicou.

- Bom filha, não sei quanto os meus desejos no passado refletiram neste momento, mas vamos lá, você tem alguma lembrança de sua infância?

- Não, mas lembro que por um tempo papai não desgrudou de mim, me levava pra todos os lugares, até para viagens, eu quase não ficava com a senhora, nossa ficamos muito próximos.

- Pois é, deixa-te falar. Antes de você nascer, seus avós paternos vieram nos visitar, eles viram em um simpatia que você nasceria menina, seu pai e eu acreditamos e nem fizemos exames para saber o sexo, afinal nunca imaginamos que eles pudessem errar.

- Que tipo de simpatia?

- Coisas dos antigos, mas sou sincera em te dizer, nunca falhou, mas aí temos a exceção ou não né?

- Não entendi!

- Deixa eu continuar, bom com a notícia deles, formação da barriga, tudo mais, fomos e compramos todos os enxovais rosinha, bem femininos, você era nossa menina, só não tínhamos escolhido o nome, chamávamos de nossa Princesa. Daquele dia em diante você foi nossa menina, isso por 4 meses antes de você nascer, mas no dia que nasceu, seu pai estava presente, e viu sair de mim esse menino lindo, foi um susto para todos, por 1 anos você ainda usou algumas coisas de menina, até saiu da maternidade de saia e tudo.

Ela se levantou e trouxe um álbum de fotos, estranho que o meu tinha fotos de 3 anos pra frente, aquele ali tinha da barriga e tudo, sempre com motivos femininos nas fotos de barriga, e eu fui folheando e tinha eu nos mais lindos vestidos, tiaras, meias tudo, até meus 2 anos.

- Então, como pode ver, escondemos este álbum, pois com 2 anos, seu guarda roupa já era de menino, inclusive tem aqui seu brinco comprado por seu pai uma semana antes do nascimento,

Agora ela foi folheando, página por página contando a história de cada uma, eu absorta apenas achava linda a criança, tudo era lindo.

- Mas o que tem isso a ver com papai não desgrudar e a separação.

- Calma, acontece que o impacto de você ser menino, mexeu muito comigo, a ponto de por vezes eu ter recaídas de choro por que você não era menina e sem seu pai saber.

Ela levantou de novo e buscou agora em suas coisas, bem escondidas uns 5 maços de alguns destes antigos que as lojas de revelação davam, Cada um tinha uma etiqueta exatamente com o mês do meu aniversário, e os anos foram sequências, ou seja dos meus 03 anos aos meus 8 anos. Ela pegou o primeiro e tinha uma sequência de 12 fotos eu de menina, em algo que parecia um estúdio.

- Aqui, você irá entender, as recaídas eram exatamente no mês do seu nascimento, com pode ver, e eu para me acalmar, ia em uma loja de fotografias que tinha um estúdio e tirava um conjunto de fotos suas vestida de menina, como pode ver.

Fui folheando o primeiro, cada ano a produção era mais sofisticada, no álbum de 5 anos eu tinha cabelos longos, maquiagem, com roupinha de balé, de vestidos de caipirinha e tudo mais, no último o de 8 anos tinha tirado foto de maiô, minissaia, vestidinhos e até roupa de primeira comunhão, e uma outra de dama de honra ,festas de casamento.

- Nossa mãe, eu não me lembro disto.

- Sim, até eu sempre queria te perguntar mas tinha medo, além do que seria terrível seu pai saber.

- Mas um dia me descuidei, era festa de 09 anos e estava vendo suas fotos do ano anterior, quando seu pai voltou mais cedo para casa, viu aquelas fotos, viu a roupa que tinha na cama, e foi me pressionando até que falei para ele do que se tratava, ele simplesmente pegou tudo aquilo, colocou numa sacola, ia jogar fora, quando a campainha tocou, eram seus avós que tinham vindo pra festa, ai ele deixou de um lado e eu fui lá e troquei as fotos, coloquei papéis no meio dos álbuns, uma roupa minha e ele sem abrir a sacola, vai colocando tudo na churrasqueira e queimando. A raiva dele não fez perceber minha troca, que são estas fotos aí, inclusive ainda assim tirei as últimas fotos suas, neste outro álbum, que retirou embrulhado em um lenço.

Nossa folhear aquelas fotos me deu uma sensação diferente pois nestas fotos mamãe ficou junto comigo, foi a primeira vez em todas as fotos que ela aparecia, linda sorridente e nossas feições eram de puro afeto.

- Nossa, não houve mais?

- Não, pois próximo ao seu aniversário seu pai montava uma estratégia de nunca me deixar sozinha com você, dali em diante ele viajava com você quando tinha que ir para algum evento fora, dali em diante ele foi matando meus sentimentos por ele, pela crueldade.

Mas agora eu me lembro, que numas férias que fizemos, houve um halloween e eu sai de fada, como que isso aconteceu?

- Nestas férias, estávamos todos na casa de seus avós, mas seu pai teve que voltar 2 dias antes, por problemas de uma operação da Polícia Federal que investigava fraudes na construtura do anexo do shopping, ele não conseguiu trocar nossas passagens, além de ficar muito caro, era inviável e seus avós haviam combinado um passeio a noite em um resort em uma festa infantil, mas eu não combinei nada, seus avós que deixaram você a cargo da equipe da festa e todas as crianças ficaram com fantasias, como você foi incluído de última hora, tinha apenas sobrado 3 fantasias de menina, fadinha, bruxinha e anjinho, dizem que você que escolheu fadinha, seus avós têm as fotos, nunca me enviaram pois sabiam das brigas de seu pai sobre isso.

- Mas e depois, ele continuou brigando?

- Sim, quando saiu seu resultado dos primeiros exames sobre uma deficiência hormonal e a ginecomastia, ele disse que eu tinha culpa nisso, que eu deveria ter cuidado mais, me acusou de lhe dar hormônios, por isso seu corpo feminino, acabou que deu nisso que você presenciou.

- Nossa, mas meus seios, ele tinha alguma razão?

- Não filha, não tinha, a médica garantiu que isso era genético, você não é o único na família, tempos depois seu pai confessou ter tido os mesmos problemas, mas o dele era em menor escala, seu tio, irmão dele também, com isso ele ficou furioso em ser ele e não eu a culpada, pois até então todo ódio dele voltava-se a mim e a você, quando soube disso e fui cobrar dele ele ameaçou me bater, daí passou um tempo e ele te viu nú, falou umas besteiras e eu expulsei ele de casa, pois essa casa é herança de meus pais, nada mais justo ele ter saído.

Ouvir tudo aquilo, me deu uma dor, comecei a chorar e mamãe me acalmou, quando terminei o choro e os soluços ela me olhou e disse:

- Bom não quero que jogue a culpa no seu pai, creio que nem a mim, mas estamos agora nessa situação, mas me diga, desde quando você tem percebido seus seios e o que leu até agora?

- Bom mamãe, os seios é pouco tempo, mas meu corpo tem demonstrado mudanças já a uns 3 anos, mas eu ainda queria falar sobre você e papai, posso perguntar?

- Desculpe filha, não lhe dei oportunidade de tirar suas dúvidas.

- No dia da discussão, eu ouvi algo sobre adoção, filha perdida, eu sou adotado???

- Não, tanto que herdou de seu pai os genes para a ginecomastia, o crescimento dos seios né, quanto a filha perdida era como ele se referia a você depois de seus três anos, que eu deveria considerar você morta, como menina, que se quiséssemos uma menina, deveríamos adotar, pois depois de seu parto umas complicações em meu útero impediam de ser mãe novamente.

- Mãe outra pergunta, no dia do Doutor, seu médico, você ficou mais tempo lá, e depois a doutora, eu senti que omitiu algo o que tá acontecendo?

- Bom filha, no Doutor, eu realmente falei mais com ele, perguntei se seus seios iriam sumir, qual seria a possibilidade deles serem permanentes e se, sem prejudicar você poderia prorrogar mais o tempo deles, pois eu estava amando ver você se transformando em partes em uma menina. Não foi pra te prejudicar, pois já havia entendido que isso iria demorar um certo tempo, puxa filha perdão!

- Ai mamãe, difícil dizer, olha a situação que ficamos, aonde chegamos, afinal o que você quer comigo, o que era de fato sua intenção.

- Bom, eu queria por 1 ano, ter uma filha, é isso. Mas agora você o que me diz.

- Olhe mãe, no dia da fadinha eu lembro, confesso que foi um dia muito legal, me diverti muito, ainda mais que pude me soltar, as meninas não sabiam que eu era um menino então foi divertido, além do que vovó e vovô, bem como a senhora estavam radiantes, acho que a sua felicidade contagiou a todos.

- Sério que você lembra, nunca falou nada ?

- Acho que papai, sempre martelou em minha cabeça, coisas machistas, sempre se referia a estas coisas que vemos por aí como errado, como coisas de gay e tal, ele sempre me mostrou que deveria ser um homem e tal, agora pensando ele se irritava muito com os grupos lgbtqia+ que apareciam, sempre que um amigo meu gay vinha comigo da escola ele se irritava. Puxa, nada a ver né mãe!

- Sim filha, nada, bom eu já estou a tempo te chamando de filha e você parece aceitar, o que me diz?

- Bom, como estou e como ficarei por esse um ano, vi que ou é isso ou sofrerei, então estou indo na vibe, e como havia dito, li e vi muitos vídeos sobre isso, creio que não é coisas de outro mundo, apenas queria que nem papai, nem ninguém soubesse muito disso tudo, não queria aborrecimentos.

- Sim filha, entendo, o que imagina então, qual é a sua ideia.

- Bom, já vimos que eu passo como menina, agora vou aprender a viver como uma né, quer saber, já nem adianta adiar, daqui até o começo das aulas vou me comportar como menina, ficarei menino só quando papai vier ou algum parente, pra isso vou pedir sua ajuda, que tal iniciar me ensinando novamente sobre maquiagem?

- Bom, que lindo ouvir isso, vamos sim filha, mas vamos dormir, tome esse demaquilante, só passar no rosto e tudo, amanhã iniciamos seu treinamento ok.

Eu peguei aquilo e sai, mamãe veio e trouxe aquelas outras roupas que tinham ficado no quarto dela, ajustamos as coisas no armário que eu só havia socado, criamos um lado do armário para Alessandra, uma gaveta para roupas íntimas e no WC tinha mais produtos do que imaginei na minha vida, como não tinha uma penteadeira como mamãe, deixamos algumas coisas no quarto dela.

Voltando ao quarto, eu fiquei curioso com as outras roupas, lógico que não resisti e tirando a minha coloquei os outros conjuntos de saia e tudo mais, amei e peguei o celular e fui tirando fotos, acho que já eram umas 3 da manhã quando aí sim fui retirar a maquiagem, coloquei uma camiseta comprida que tinha, e de calcinha fui dormir.

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Foto de perfil genéricaCigana_cdContos: 210Seguidores: 112Seguindo: 61Mensagem Sou crossdresser, amo tudo!

Comentários

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Capítulo bem complexo e que aborda temas sensíveis. Primeiro o quanto uma mente perturbada pode ser danosa, o senso comum acha que toda mãe é perfeita, mas pode não ser. Quando ela diz que passou um ano amando a filha que ela queria ter, ela deixa claro que nunca amou o filho que teve, o filho é apenas um instrumento que ela pode transformar naquilo que ela sempre desejou. Isso é de uma crueldade imensa. Imagina você impor a uma criança indefesa o seu desejo doentio por algo que não existe. E o pior, na cabeça dela o cruel é o pai que não aceitou os delírios dela. O legal é que existem casos assim na vida real, fatos como esse que você como escritora hábil está abordando.

Espero que eu não tenha passado a mensagem errada, nada contra a transição, desde que ela seja uma escolha livre e um desejo da pessoa. Eu analisei só a complexidade do personagem mãe...rsrsrs...

Parabéns por essa construção de personagem, muito boa!!! Você é ótima escritora!

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Tito, eu já percebi, quando escrevi, que existem mensagens, e já reli compra meus e vi outros caminhos.

Mas você faz uma leitura brilhante, vale a pena quem lê o capítulo, ler seu ponto de vista.

Eu busco o lúdico, mas sem negar as realidades previsão em alguns aspectos.

Existe uma pluralidade de situações, eu nasci por estas águas.

Obrigada por comentar.

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Essa história está muito boa e muito excitante.Cigana você é uma ótima escritora

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