Me chamo Augusto, hoje, já formado e de volta a minha cidade natal. Venho relatar algo que aconteceu comigo alguns anos atrás, quando eu havia acabado de entrar na faculdade.
Tudo começou há seis anos atrás, quando eu fui aprovado em uma faculdade Federal no interior. Era o primeiro da minha família a entrar na faculdade e por ser federal era ainda mais emocionante. O que eu não sabia, entretanto, era que minha vida estava prestes a mudar; tinha uma namorada na época, aqui chamada de Roberta, que vinha desde o ensino médio. Passamos por poucas e boas juntos, e realmente nos amávamos, mas a excitação em ter passado na faculdade ia indo embora quando as preocupações batiam na porta. Eu estava indo embora, ainda que brevemente, para cursar Odontologia, uma faculdade que certamente me daria retorno no futuro, e não podia desperdiçar essa chance, por mais que fosse ficar longe da minha amada. Conversamos sobre as visitas nas férias, sobre nunca deixar de nos falar, mas sabíamos que não iria ser fácil. Entre os choros e beijos, tivemos uma noite calorosa de despedida e na manhã em seguinte eu parti, sem saber que minha vida estaria virando de ponta cabeças.
O alvo principal dessa história é Marcela, uma garota extremamente bonita, de pele clara, cabelos louros e olhos azuis como o céu, e, principalmente, melhor amiga de Roberta; Marcela, assim como eu, também passou na faculdade, e por ironia do destino, na mesma turma que eu. Embora não conversássemos tanto, ao descobrir esse fato nós aproximamos involuntariamente, éramos, a partir de agora, parceiros que iriam para uma cidade distante da sua, sem conhecer ninguém, movidos apenas pelo sonho do curso superior e dar orgulho as suas famílias.
Decidimos, então, alugar um apartamento juntos. Por mais que tivessem dois dormitórios, não era nada luxuoso; o prédio, cercado de estudantes da mesma faculdade, estava em condições extremamente degradantes. Os corredores mofados, luzes com falhas contínuas e para lá de problemas elétricos. O apartamento era simples, tinha alguns móveis simples deixados ali por moradores antigos, mas nada que fosse de se jogar fora, o que querendo ou não, para começar, era de bom tamanho.
- Acho que vão servir para alguma coisa.
Eu disse, tentando encontrar algo positivo naquele lugar. Por mais que o preço fosse em conta, a situação não era de se gabar. Marcela apenas riu, assentindo com a cabeça.
Depois de desfazermos as malas e cada um arrumar o seu quarto para se tornar o mais aconchegante possível, me deitei no meu colchão inflável cedido por uma tia como presente de aprovação, decidi ligar para Roberta. Nós falávamos constantemente por mensagem, mas não conseguia esconder a saudade de ouvir sua voz, tocar em seus cabelos, e começava a me arrepender da minha decisão.
Depois de conversar com a minha namorada por algumas horas, nos despedimos e eu desliguei o telefone, com o peito apertado. Permaneci ali deitado por mais alguns minutos até que senti meu estômago roncar. Quando olho pela janela, a lua brilhava no céu; depois de tanta arrumação não reparei que as horas voaram rápidos, e acreditava que, assim como eu, Marcela também deveria estar com fome.
Ao me levantar para questionar se ela queria sair para conhecer a cidade e aproveitar para comer algo, mal podia esperar para o que estava prestes a acontecer: ao caminhar até o fim do corredor em direção ao seu quarto, no momento que me coloquei em frente a porta para falar tive a visão do paraíso; Marcela estava deitada em um colchão, um pouco semelhante ao meu, de pernas abertas. Ela usava aqueles shorts cuecas que certamente eram de número menor que o seu porque o volume que sua buceta fazia no tecido era perceptível, porque dia notar sua grutinha rachada no meio do shorts visivelmente. Subindo mais com os olhos vi que ela usava um top preto, também por conta do calor que fazia naquele apartamento sem ar condicionado, e por conta dos mosquitos, tivemos que deixar as janelas fechadas. Seus biquinhos saltavam naquele top, como se ela estivesse tendo um sonho erótico ou algo do tipo.
Pela primeira vez eu vi o mulherão que Marcela era e senti algo crescer. Meu pau endureceu no mesmo minuto que vi aquela cena, e sequer me lembrava o que fazia ali. Comi aquela garota com os olhos por alguns minutos, reparando em cada detalhe daquele corpo perfeito. A barriga sequinha, as pernas um pouco grossas, Marcela era tudo que alguém um dia podia desejar. Enquanto a encarava, vi que ela dava alguns espaços, como se fosse acordar, alem de se mexer bastante. Quando pensei em me aproximar um pouco mais, foi quando ela virou o corpo para o lado, como se fosse acordar mas não o fez? Com meu peito batendo rápido e o medo com medo de ser pego, corri para o banheiro para tentar abaixar a minha ereção; me encarando no espelho, joguei água na cara e sem querer bati o braço no armário, o que fez maior barulhão.
- Augusto, tá tudo bem ai?
A voz ecoa do lado de fora; ela havia acordado com o meu barulho, mas o alívio de não ter sido pego secando-a foi ainda maior.
- Bati o braço sem querer, não se preocupe.
Respondi, aumentando o tom para que pudesse alcançar o outro lado da porta.
- Eu estava pensando em tomar banho e dar uma volta pela cidade, você quer ir?
Perguntei, embora naquele momento desejava que ela negasse.
- Claro! Não aguento mais o calor desse apartamento, preciso mesmo respirar.
Marcela responde e eu me olho mais uma vez no espelho, vendo a gota de suor atravessar minha testa até cair na pia. Aquele pico de adrenalina havia me consumido, e eu começava a me arrepender do que eu havia feito. Por mais que não tivesse tocado Marcela, meu corpo tentou; não imaginava como seria sua reação caso acordasse e me visse de pau duro ali, encarando ela.
Depois do banho gelado para acalmar os hormônios, troquei de roupa e aguardei ela se tomar banho e se arrumar para saímos, sem imaginar o que o resto da noite nos esperava.
(Aguardem a parte dois…)