Em menos de meia hora, eu estava estacionado na firma de advocacia do Dr. Mathias. Peguei o celular do bolso e conferi o áudio com a gravação. Toda a conversa com meu pai estava devidamente registrada. Principalmente, sua confissão pelo que ele fez com a Maitê. Seus dias de liberdade estavam prestes a terminar novamente.
Não demorei muito por lá. Na verdade, nem entrei. Apenas enviei o áudio e uma mensagem:
“Espero que isso ajude no caso da Maitê. É a única contribuição que eu posso dar”.
Em minutos, eu já estava rodando novamente, indo para a empresa, quando recebi uma mensagem da Tina:
“Podemos nos encontrar para o almoço? Não tenho muito tempo, já estou indo embora novamente”.
Estacionei e liguei para ela.
— Oi, sumida. Podemos sim almoçar juntos. O que andou …
Ela parecia tensa e logo me interrompeu:
— Sei que você assumiu a empresa que era daquele maldito. Me encontre naquele restaurante que tem lá na frente mesmo ao meio-dia. Desculpe a pressa, mas estou apenas resolvendo algumas coisas pendentes e já estou deixando o país novamente. Falamos pessoalmente daqui a pouco. Até mais.
Ela nem me deu chance de falar e desligou. Faltava pouco para o horário combinado e eu já fui direto para o restaurante. Na hora exata, Tina chegou. Ela não parecia muito bem:
— Oi, amigo. Como você está?
Conversamos por algum tempo, nada muito importante, apenas para quebrar o gelo. Fizemos nossos pedidos e ela resolveu ser honesta:
— Eu acho que demorei a processar tudo o que aconteceu. Me vendo mal, meu pai resolveu que era hora de me mandar para fora, ficar com alguns amigos na Europa. Estou estudando e tentando me livrar da dor que o seu pai me causou.
Eu ouvia sem interromper, deixando-a desabafar:
— Parece que o choque me deixou um pouco fria, travada. Levou um tempo para que eu conseguisse lidar com meus sentimentos. Descobrir o que aquele monstro fez com a Maitê foi o gatilho que fez a represa que eu construí para conter meus sentimentos romper.
Ela se calou por alguns segundos, mas resolveu colocar tudo para fora de vez:
— Desculpa por ter lhe “atacado” naquele dia. Eu estava fora de mim, perdida. Essa semana fora me ajudou a entender que eu precisava me curar e não ficar guardando coisas ruins.
Comemos calados por um tempo, até que eu quebrei o silêncio:
— Espero que você possa se curar e não esqueça dos amigos. Quando estiver pronta para voltar, eu estarei aqui. Saiba que pode sempre contar com a minha amizade.
Ela voltou a sorrir, mesmo que timidamente:
— Você agora é um homem rico, pelo que eu fiquei sabendo. Pode muito bem ir me visitar também. Amizade é uma via de mão dupla e, mesmo longe, a tecnologia está aí, podemos continuar nossa amizade tranquilamente.
Eu concordei e nós terminamos nossa refeição num clima bem agradável. Ela ainda tinha mais a falar:
— Vou entrar em contato com a Maitê também, preciso muito que ela me perdoe. Eu disse coisas realmente cruéis, pesadas, sem saber a verdade dos fatos.
Para finalizar, bastante séria, como se fosse um aviso, ela disse:
— Coisas ruins estão prestes a acontecer. Homens como o seu pai, que se entregam à escuridão, devem estar preparados para pagar o preço por suas escolhas.
Senti uma pontada no peito, uma energia muito negativa nas palavras da Tina. Desde o encontro com o meu pai, a forma como ele falou comigo, tudo parecia estranho. Aquela confissão aberta, regada a choro, se casava de forma sombria com as palavras carregadas de rancor que a Tina proferia.
Ela se levantou, mudando de atitude novamente e voltando a sorrir:
— Preciso ir, obrigada pelo almoço. A conta é sua. Assim que eu tiver um novo número na Europa, mando mensagem.
Nós nos abraçamos e ela se foi. Saindo rápido, sem olhar para trás. Me deixando intrigado e preocupado. Será que mais tempestades estavam prestes a cruzar o meu caminho novamente?
Paguei a conta e voltei ao trabalho. Com a criação do novo setor de pesquisa e desenvolvimento, que ficaria diretamente sob minha responsabilidade, decidi que traria Olívia e Vanessa para trabalhar diretamente comigo. Cada uma fazendo o que sabe de melhor. Vanessa cuidando do orçamento, a gestão financeira do novo setor. Já Olívia, cuidaria da integração entre o novo setor e os antigos.
Eu também precisava começar uma seleção de pessoal. Pessoas iguais a mim, com espírito inovador e disposta a crescerem. Mandei minha solicitação ao RH e só precisava esperar para selecionar os possíveis candidatos que se inscreveram para as vagas.
Apesar dos pesares, a tarde foi bastante produtiva e eu até consegui sair um pouco mais cedo. Era hora de procurar um novo local para morar. Liguei para o corretor que havia salvado o número e ele disse que poderia me atender imediatamente.
Em pouco mais de três horas, se mostrando bastante eficiente, o corretor encontrou o lugar ideal para mim. O prédio era bem próximo ao que eu estava atualmente e o apartamento bem maior e totalmente mobiliado. Era perfeito. Três quartos, dois banheiros, varanda gourmet e decoração minimalista.
Eis o poder do dinheiro. Sendo um profissional comissionado, ao tomar conhecimento de que eu pagaria a vista, ele me entregou as chaves e disse que eu poderia me mudar imediatamente. Inclusive, ele me levou pessoalmente ao novo edifício e cuidou de todos os trâmites com a administração do prédio.
Voltei para o apartamento do meu pai e como já tinha arrumado as minhas coisas muitos dias antes, apenas as coloquei no carro, deixei as chaves na portaria e cheguei sem demora ao meu novo endereço. A apenas quatrocentos metros de distância na mesma avenida.
Assim que me instalei, liguei para o Carlos. Ele logo me atendeu:
— Você é foda mesmo. Foi se encontrar sozinho com o seu pai. Tá maluco, Rafa!
O questionei:
— E como você sabe disso?
Ele foi honesto:
— Esqueceu que eu agora trabalho para a Dra. Ester? Hoje foi meu primeiro dia. Qual não foi a minha surpresa ao receber aquele áudio para encaminhar à polícia?
Achei melhor mudar de assunto:
— Só fiz o que achei certo. Então, me mudei às pressas e já estou no novo apartamento. Vem pra cá, chama as meninas. Vamos inaugurar o espaço.
Carlos sabia que eu não iria render o assunto e acabou não insistindo. Ele acabou me falando sobre a Olívia:
— Acho que o pior já passou. Ela está mais falante e até sorriu ontem. Ela estava mesmo perguntando por você. Custava alguma coisa mandar uma mensagem? Vou falar com elas e daqui a pouco estamos aí.
— Mas só tem dois dias que não nos falamos. Achei melhor deixar ela quieta. De qualquer forma, eu já ia mesmo atrás dela hoje. — Achei melhor agilizar. — Estou esperando vocês, não demorem. Eu mando o endereço por mensagem e deixo todos liberados na portaria.
Eu estava com saudade da Olívia. Muita. Mesmo com meus sentimentos confusos, estar com ela me fazia bem. Só que eu não poderia mais continuar enrolando, eu precisava tomar uma decisão.
As escolhas eram, ao mesmo tempo, simples e complicadas. Simples porque era ela ou a Maitê. E, complicadas, porque mesmo ainda amando minha ex-noiva, eu não conseguia encontrar uma forma de tirar toda a mágoa do meu peito. Por outro lado, meu sentimento pela Olívia era, no mínimo, igual ao que eu tinha pela Maitê.
Seria possível amar duas pessoas ao mesmo tempo? Ou meu sentimento pela Maitê era apenas costume, já que nossa relação foi estragada pela maldade do meu pai? Seria possível que eu estivesse apenas apaixonado pela Olívia? Amor e paixão são coisas diferentes e Olívia chegou num momento de enorme sofrimento, sendo um bálsamo para as feridas abertas em meu peito. Será que era apenas gratidão e eu estava confundindo as coisas?
Encomendei os comes e bebes pelo aplicativo e fui me arrumar. Tanto o pedido, quanto os convidados, não demoraram a chegar.
Assim que abri a porta, Olívia se jogou nos meus braços, me dando um beijo de tirar o fôlego. Não só retribuí, como a apertei forte contra mim, aumentando ainda mais a intensidade daquele beijo tão delicioso e saudoso.
Mostrei a casa aos três e depois nós nos acomodamos na varanda gourmet. Servi vinho para as meninas e uma cerveja gelada para Carlos e eu. Com Olívia grudada em mim, e mesmo que ainda um pouco triste, ela participava ativamente da conversava e sorria animada cada vez mais.
Aproveitei a oportunidade e fiz o convite para que as duas fizessem parte da minha nova equipe. Empregadas, elas já sabiam que estavam, só não tinham conhecimento do que iriam fazer. As duas aceitaram e concordaram em iniciar já na segunda-feira seguinte. Como estávamos em uma sexta, elas ainda teriam o final de semana para se prepararem.
Comemos e conversamos por quase quatro horas, até que Carlos resolveu que era hora de ir embora. Ele e Vanessa estavam hospedados temporariamente em uma quitinete no centro. O que eu não sabia, é que Olívia passara os últimos dias com os dois. Imaginando três pessoas espremidos em uma quitinete, sem pensar muito, achando que era o certo, convidei todos para ficarem comigo. O apartamento era enorme.
Carlos e Vanessa aceitaram meu convite, mas precisavam voltar até o local que estavam hospedados para pegar suas coisas e encerrar a hospedagem. Aproveitei e liguei na portaria, autorizando que ele usasse a minha segunda vaga de estacionamento de forma permanente e liberando a entrada dos três em definitivo no prédio.
Esse tempo foi bom, pois pude conversar a sós com a Olívia. Por quase uma hora, aproveitamos para nos reconectar. Aos poucos, a conversa ganhou ritmo. Eu estava curioso, mas meio que já sabia a resposta para a minha pergunta:
— Você não voltou para a casa que era do seu pai? Ainda é muito recente, né? Eu entendo.
Ela deitou a cabeça no meu colo, relaxando, ao responder:
— A casa era alugada. E eu não tinha muitas coisas lá. A maioria dos meus pertences ainda estão na outra cidade. Carlos está cuidando do encerramento do aluguel. Não sei o que eu faria sem ele.
Ela acariciou meu rosto e me puxou para um beijo:
— Eu estava sentindo a sua falta. Sei que você também estava cheio de problemas. Assumir uma empresa não deve ser fácil. Sei que vamos trabalhar bem próximos, mas você acha que teremos mais tempo juntos? Digo, não na empresa, mas para nós.
Não respondi com a velocidade que ela esperava e, ao invés de aguardar, ela criou suas próprias teorias:
— Você está confuso, eu entendo. Eu sabia que seria assim. Como eu disse antes, lá atrás, é difícil concorrer com um filho. Eu sei que você …
A interrompi antes que ela começasse a acreditar nas próprias palavras:
— Não é bem assim. Você está colocando o carro na frente dos bois.
Aproveitei que ela se levantou do meu colo e, pegando em suas mãos, olhando bem fundo nos seus olhos, fui honesto:
— Eu acho, sinceramente, que o filho que a Maitê carrega é meu. Tudo leva a crer que será assim. Mas, entre mim e ela, algo mudou e isso não tem conserto. Dizer que a esqueci completamente, seria mentira. E sempre que estou com você, sinto que é onde eu devo estar. Você me faz bem, eu acabo sendo atraído, não resisto.
Olívia, com olhos marejados, sorria para mim. Minhas palavras alcançaram o seu coração. Ele me beijou novamente, já montando sobre mim:
— Eu também posso ficar com você? Eu não tenho para onde ir.
Seus beijos me deixavam loucos. Senti que ela estava carente e com saudade. Cuidadoso, eu não quis avançar o sinal primeiro, mesmo morrendo de vontade.
Enfiei a mão por dentro de sua blusa, alisando as costas, enquanto respondia:
— É claro que sim. O convite foi para os três. Tem três quartos, espaço não vai faltar.
Olívia brincou comigo:
— Mas eu acho que o Carlos e a Vanessa vão querer dividir um. Você acha que eles ficariam separados?
Olívia já se esfregava no meu pau, duro como aço, vibrando com cada rebolada que ela dava no meu colo.
Devolvi a provocação:
— Para dormir na minha cama, existe um pedágio. Esse corpinho lindo tem que estar sempre nu e pronto para ser bolinado.
Olívia estava mesmo carente. Ela arrancou a minha blusa e desceu beijando meu pescoço. Saindo do meu colo, ela se ajoelhou à minha frente e quando começava a abrir o meu zíper, Carlos e Vanessa chegaram, nos flagrando. Eu até esqueci que tinha dado a chave para ele.
A safada da Vanessa não perdoou:
— Não parem por nossa causa. Ela até teve um sonho erótico com você na última noite, acordando suada e ofegante. Eu disse que ela podia usar o Carlos, mas ela falou que queria você. Sexo é o melhor remédio para o luto, amiga. Nada melhor para combater sua tristeza.
Olívia conhecia bem a amiga e sabia que ela estava apenas brincando. De qualquer forma, o clima foi temporariamente quebrado. Voltamos a conversar e a beber. Era noite de sexta-feira e não tínhamos que acordar cedo na manhã seguinte.
Carlos acabou dormindo no sofá algum tempo depois. Eu também estava cansado. Como Vanessa trouxe as coisas da Olívia também, resolvemos finalizar a noite e cada casal foi para o seu quarto.
Deixei que Vanessa escolhesse em qual dos dois quartos ficaria com o Carlos e puxei Olívia comigo para a Suíte. Como estaríamos morando juntos por não sei quanto tempo, achei que falsos pudores não cabiam e já entrei no quarto me despindo. Olívia aproveitou a deixa e fez o mesmo.
Entrei primeiro no chuveiro, mas poucos minutos depois Olívia me seguiu. Percebi que ela estava um pouco mais magra, mas não menos voluptuosa. A perda de peso é uma consequência natural da tristeza. Olívia é linda, impecavelmente bela e alguns quilos a menos não são capazes de quebrar a harmonia de suas formas.
Ela pegou o sabonete e começou a me lavar. Seus movimentos eram delicados e carinhosos, uma verdadeira massagem leve. Ela parecia um pouco preocupada, mas não deixou de compartilhar seus sentimentos comigo:
— Eu não quero que você pense que eu estou forçando esse tipo de relação. Até brinquei, mas se você quiser, eu posso muito bem ficar em um dos quartos vagos. Eu não …
A calei com um beijo, mas logo voltei a provocá-la:
— Tá de sacanagem? Cê acha que eu vou conseguir dormir em paz sabendo que você está a uma parede de distância? Quer me torturar?
Ela sorriu feliz e meu objetivo foi alcançado. Tomei o sabonete das suas mãos e retribuí o carinho, lavando seu corpo com a mesma dedicação. Ela pediu:
— Faz amor comigo? Eu estou muito carente de você. Preciso ser amada, saber que não estou sozinha nesse mundo.
Desliguei o chuveiro e sequei aquele corpo delicioso, aproveitando para beijar cada parte que meus lábios alcançavam. Me enxuguei rapidamente também e trouxe Olívia comigo para a cama. Fiz com que ela se deitasse e me enfiei entre suas pernas. Comecei beijando a barriga, brincando com a língua no umbigo. Dei beijos mais demorados no monte de vênus e pulei a xoxota. Fiz uma massagem delicada em seus pés, enquanto beijava coxas e panturrilhas. Fui subindo com a boca pela parte interna das coxas, alternando beijos e passando a língua. Ela gemia baixinho, se arrepiando inteira.
— Hummm … que gostoso … assim eu vou ficar mal-acostumada.
Beijei a virilha e apalpei os seios. Ela acariciou minha cabeça e assim que minha língua encostou levemente no clitóris, seus dedos se entrelaçaram nos meus cabelos, num puxão mais forte. Suguei delicadamente, envolvendo o clitóris com a boca enquanto movimentava a língua com gentileza, dando a Olívia o prazer que ela tanto queria.
— Assim mesmo … que saudade … é muito melhor do que no meu sonho … não para …
Passei a caprichar mais, me dedicando inteiramente a proporcionar prazer, suprir aquela carência com o melhor de mim. Suguei, lambi, chupei, massageei o grelinho com os dedos, suguei mais forte, enfiei a língua o mais fundo que conseguia naquela buceta cheirosa e quente, que escorria de prazer na minha boca.
— Tá vindo … como isso é bom … vou gozar … não para … assim mesmo … que loucura …
Com movimentos mais rápidos, ainda assim bem delicados e precisos, continuei estimulando o grelinho, apalpando aqueles seios perfeitos e os espasmos tomaram conta de Olívia.
— Incrível … tô gozando, amor … que saudade dessa boca … isso é bom demais …
Me deitei ao seu lado e deixei que ela buscasse abrigo em meu peito. Achei que ela precisaria de alguns minutos para continuar, mas senti sua mãozinha envolvendo meu pau, iniciando uma punheta calma e muito gostosa.
Apenas fechei os olhos e curti a sensação de prazer que tomava conta de mim. Sua cabeça deslizou pelo meu corpo e segundos depois, sua língua brincava na cabeça do meu pau. Gemi baixinho:
— Que delícia … que boquinha é essa …
Ela abocanhou a rola de uma vez, chupando com gosto. Mesmo sendo muito intenso, não era apressado ou desesperado. O pau latejava de tesão.
Ainda de olhos fechados, curtindo as sensações incríveis, eu conseguia perceber sua movimentação: o pau sendo esfregado no grelinho, depois sendo direcionado para a entrada e Olívia, enfim, deixando a gravidade fazer seu trabalho, soltou o corpo devagar e a pica foi encontrando seu caminho, sendo perfeitamente recebida entre suas carnes.
Olívia deixou seu corpo cair sobre o meu e, enquanto nos beijávamos, em vez de subir e descer, ela se esfregava, para a frente e para trás, num movimento muito gostoso, fazendo a pica entrar e sair, enquanto seu clitóris era constantemente friccionado pela posição dos nossos corpos.
— Nossa, mãe do céu … essa posição é covardia … sem querer, acabei descobrindo uma forma deliciosa.
Ainda por cima, a posição fazia com que a bucetinha parecesse ainda mais apertada do que já era.
— Você tem razão. Que delícia. Não sei se consigo resistir muito tempo. Você tá acabando comigo.
Precisei mudar as coisas ou minha resistência iria para o espaço. Rolei na cama e fiquei por cima. Olívia aproveitou para trançar as partes nas minhas costas. Comecei a estocar mais forte, mas sem ser bruto. Tirando a pica quase toda de dentro e voltando a penetrar.
Alternei beijos em sua boca com carícias nos seios, mordidinhas delicadas nos mamilos, estocadas mais carinhosas, outras mais profundas … mudei a posição novamente, colocando Olívia de quatro e voltando a penetrar.
Aquela bunda linda merecia uns tapas, mesmo que sem muita força. Era irresistível. Segurei forte em seu quadril, socando a pica bem fundo, sentindo a buceta começar a ordenhar meu pau.
— Mais forte, agora … vou gozar de novo … mete mais forte, do jeitinho que você sabe que eu gosto …
Eu queria ser mais carinhoso, sabendo que ela ainda precisava de carinho e atenção pelo luto, mas não podia negar o seu pedido. Atendi seu desejo, estocando com mais virilidade, deixando o pau chegar o mais fundo que conseguia dentro dela.
— Assim … assim mesmo … fode essa putinha, a sua putinha … soca esse pau fundo dentro de mim …
Aumentei o ritmo, segurando mais forte em seu quadril e a puxando contra mim.
— Como eu senti a sua falta … É agora, tá vindo … tô gozando … que delícia, como eu te amo
Acabei indo no embalo, respondendo de forma automática sua confissão:
— Eu também sou louco por você, minha putinha deliciosa.
Não resisti mais e gozei logo depois dela. Sem parar de estocar. Soquei até o pau começar a amolecer e ser expulso de dentro dela. Caímos satisfeitos na cama, nos abraçando, sem conseguir parar de nos beijarmos.
Felizes, saciados momentaneamente, acabamos pegando no sono abraçados, suados, melados e nus.
Acordei com fortes batidas na porta do quarto. Era a voz do Carlos:
— Rafa! Acorda Rafa. É urgente.
Olhei as horas no celular e era pouco mais de nove da manhã. Coloquei apenas um short e vi que a Olívia também acabou acordando com o barulho. Ela ainda estava meio aérea:
— O que será que aconteceu? Vai lá, parece ser alguma coisa grave. Vou me vestir e já encontro vocês.
Enquanto caminhava apressado em direção a porta, pensamentos macabros me assombravam. Será que era alguma notícia ruim sobre minha mãe? Ou sobre a Maitê? Ou até mesmo o nosso avô? Por que Carlos estava tão desesperado?
Saí do quarto e ele me mostrou o celular. Estava na página de um site de notícias bem famoso na região. A manchete era perturbadora:
“Empresário influente, investigado por crimes sexuais é encontrado morto em sua residência”.
Atônito, comecei a ler a matéria:
“Angelo Albuquerque, sessenta anos, foi encontrado morto nesta manhã. Além dele, quatro de seus seguranças também foram vítimas deste atentado. O empresário, que estava sendo investigado por crimes sexuais, recebeu, pelo menos, seis tiros à queima roupa …”.
É fácil, no momento de raiva, dizer que não nos importamos com alguém. Independentemente de tudo o que ele aprontou, era o meu pai que acabara de ser assassinado. Se ele era um cara bom ou ruim, ele não merecia aquele destino. O correto era que ele pagasse por seus crimes.
Lembrei das palavras da Tina: “Homens como o seu pai, que se entregam à escuridão, devem estar preparados para pagar o preço por suas escolhas”.
Continua ...