- Como você está radiante hoje, Gilberta! - sexta-feira à noite, na casa de amigos, não consigo esconder meu êxtase, a ocitocina ainda pulsante me proporcionando um prazer inesgotável.
Foram vários dias hesitante, até vencer meus bloqueios e mandar-lhe uma mensagem tímida. Sedutor, Tiago foi sabendo me envolver, dando um passo de cada vez. Quando percebi, já estávamos trocando safadezas e fotos insinuantes, que nunca sonhei fazer, quanto mais enviar para alguém. Decotes reveladores dos seios, coxas desnudadas por saias erguidas, e até de calcinha posando num provador, quando desafiada a ser uma menina má.
Semanas depois virei presa fácil, aceitando um encontro real. Nervosa, escolhi um café num dos shoppings da cidade e que não era de minha frequência habitual. Arrumei-me o melhor possível, num justo vestido florido que valorizava minhas acentuadas curvas, acompanhado de uma lingerie vermelha e sensual. Sem intenção, mais por precaução.
Nosso primeiro encontro foi na tarde de hoje, eu tremendo, ele sólido e confiante. Sua segurança acalmou-me, arrancando-me risos com suas brincadeiras, e rubores com suas provocações. Ele segurando minha mão, ficamos ali de carinhos até irmos para o estacionamento. Escondidos junto ao meu carro, ele roubou-me um primeiro beijo, seguido de amassos deselegantes que quebraram minhas resistências; suas mãos embaixo da minha saia e seus dedos entrando por minha calcinha encharcada para conferir o quanto eu o desejava.
Sem negar, seguimos no carro dele para o motel. Eu, de volta à juventude, sentindo vergonha do sorriso da esperta recepcionista na entrada. Prático, ele foi para a cama, ficando de boxer aproveitando o ambiente. Já eu fugi para o banheiro, sob desculpa de me preparar, mas na verdade vacilante e gastando tempo conferindo cada detalhe. A depilação da xoxota, o encaixe do sutiã e da calcinha cavada. Tomando coragem antes de voltar ao quarto, rebolando de meias compridas e ainda de salto alto.
Relaxei nas preliminares, com ele se lambuzando em minha boceta e confirmando sua competência ao me arrancar um primeiro orgasmo. Retribui chupando seu pau grosso e veiúdo como imagino que uma puta faria, babando e lambendo muito com cara de safada. Sinal dado, ele passou a me dominar na cama, colocando-me primeiro de franguinha e toda arreganhada, eu gritando liberta a cada forte estocada que levava. Meus peitos eram amassados, sendo maravilhosamente usada e abusada até gozar novamente, descabelada e vendo ele urrar e encher a camisinha com muito esperma grosso.
Tomando banho, seu desejo voltou-se, então, para minha bunda. Frágil e impotente, não neguei, e ali mesmo, empinada contra a parede, abri o traseiro e mostrei-lhe meu caminho proibido, levando dedadas me preparando para dar por trás, com meu ânus depois sendo redescoberto numa deliciosa, longa e dolorida enrabada.
Fodemos muito, variando e experimentando de tudo, até atingirmos o limite de tempo e bom-senso. Agora, sentada no colo de meu marido, o escuto perguntar amoroso, enquanto me enlaça com as mãos defronte a amigos, ignorante de tudo, menos do sorriso e de meus carinhos indenizatórios:
— Está feliz, amor?
— Você não imagina quanto!