Mergulhei em um sono profundo e enquanto dormia, vi Maurício à minha frente, seu corpo nu e suado sob a luz tênue de velas. Seu olhar ardente e faminto encontrava o meu, enquanto me aproximava, dominado por um desejo incontrolável. No sonho, eu o via debruçado sobre uma cadeira, sua bunda grande e firme exposta. Seu anel cedia ao meu pau, apertando-se em torno dele enquanto eu o socava com vigor. Maurício gemia alto, pedindo mais, implorando por mais daquilo que só eu podia dar.
Ao olhar para trás, me deparei com uma multidão de homens, sentados nos bancos da paróquia, observando nossa cena com intensidade. Estavam nus, se masturbando freneticamente enquanto eu possuía Maurício, seus olhares cheios de luxúria e desejo. Eram muitos, centenas deles, formando uma plateia devassa que excitava ainda mais meus instintos mais primitivos.
Os gemidos da multidão misturavam-se com os de Maurício, formando uma sinfonia erótica que preenchia o ambiente. Cada movimento, cada estocada, era punhetada pelo coro de homens excitados, uma celebração de putaria e de entrega total ao prazer. Era um espetáculo inebriante, uma experiência que desafiava todas as normas e convenções, mas que me consumia de uma maneira que eu não conseguia resistir.
No ápice do meu sonho, meu desejo por Maurício atingiu um novo patamar de intensidade. Sem hesitação, peguei-o pelo pescoço e o guiei até à frente do altar no fim dos degraus, onde ordenei que se ajoelhasse diante de mim. O padre musculoso obedeceu sem pestanejar, seus olhos brilhando com uma mistura de excitação e submissão enquanto ele se posicionava obedientemente.
Enquanto Maurício permanecia de joelhos, um a um, os homens da multidão começaram a se levantar e formar filas, aproximando-se dele com uma expressão de desejo ardente. Seus gemidos preenchiam o ar enquanto eles se aproximavam, despejando suas cargas de porra no rosto do padre, cobrindo-o completamente em um banho de esperma. A cada novo jorro de gala, o padre sorria e pedia por mais, sua entrega ao prazer transcendendo qualquer limite.
Pouco a pouco, seu corpo musculoso ficava banhado em porra, uma poça formando-se ao seu redor como testemunho da devoção carnal que ele inspirava. Quando o último homem finalmente se afastou, deixando-nos sozinhos na paróquia, Maurício e eu permanecemos ali, olhando um para o outro em silêncio, o ar carregado de eletricidade sexual.
Sem uma palavra, posicionei-me atrás dele. Com um gemido abafado de prazer, penetrei-o profundamente visualizando o padre ensopado de porra. Ali, completamente entregue, explodi em orgasmo. Ao fechar os olhos, vi a noite cedendo ao dia, raios de sol filtrando-se pelas janelas e iluminando nós dois.
À medida que o dia amanhecia, os raios de sol começavam a penetrar pelas frestas das janelas, trazendo-me de volta à realidade. Abri os olhos lentamente, ainda envolto pela sensação do sonho que acabara de ter. Exausto, mas completamente satisfeito, um sorriso de prazer se formou em meus lábios ao lembrar do que tinha acontecido.
Levantei-me da cama, os lençóis ainda desarrumados, peguei o bilhete que estava na mesinha ao lado da cama e li novamente o endereço escrito nele. Era uma catedral no centro da cidade, e a mensagem indicava que eu deveria estar lá no fim do dia.
Decidi então me aprontar. Larguei minhas coisas em cima da cama e, nu como vim ao mundo, fui em busca das minhas roupas. Ao entrar na paróquia, encontrei minha roupa cuidadosamente dobrada sobre o braço da cadeira, como se nada tivesse acontecido ali durante a noite. Vesti-me ali mesmo, diante do altar imponente, sentindo uma mistura de prazer e expectativa enquanto as memórias da noite anterior ainda ecoavam em minha mente. Após me vestir, inspecionei o terreno da igreja, encontrando-a impecável como se nenhum pecado tivesse sido cometido ali.
O caminho de volta para casa paroquial foi solitário, comigo percorrendo cada canto da paróquia em busca de qualquer vestígio do que acontecera na noite anterior. No entanto, eu estava completamente sozinho, deixando-me com nada além das memórias ardentes daquela noite inesquecível.
***
Ao final do dia, dirigi-me à catedral, estacionando o carro na lateral do edifício imponente. Ao longe, avistei Padre Beto em conversa com Lucas e Padre Antônio, sua figura solene destacando-se contra o crepúsculo. Sem hesitar, deixei o veículo e me encaminhei na direção deles, ansioso para saber o motivo da convocação de Maurício.
Antônio dirigiu-se a mim com um gesto, indicando que eu deveria entrar pela porta lateral da catedral e seguir pelo corredor até chegar ao fundo, onde encontraria uma pequena casa. Era lá que Maurício me aguardaria para conversarmos.
Seguindo as instruções de Antônio, adentrei no terreno da catedral, esperando encontrar Maurício para esclarecer o motivo de minha convocação. No entanto, para minha surpresa, deparei-me com uma residência bem estruturada, longe da descrição de uma pequena casa. Ao bater à porta, fui prontamente atendido por um homem de pele escura e um físico mais robusto. Este, como seria identificado mais tarde, era o Padre Otávio. Seu sorriso caloroso indicava uma recepção amigável, mas algo em sua postura denotava tensão.
Ao cruzar o umbral, notei que ele rapidamente baixou a cabeça e a manteve assim, uma atitude que me deixou intrigado. Decidi encará-lo, buscando algum sinal de explicação, porém, ele permaneceu em silêncio. Em vez disso, esticou o braço e me indicou que eu deveria prosseguir em frente. Com um ar de suspense pairando no ambiente, dei os primeiros passos, apenas para ouvir o clique da porta se fechando atrás de mim, isolando-nos do mundo exterior e intensificando a sensação de mistério no ar.
Na sala seguinte, encontrei Maurício sentado de costas para a porta, como se estivesse aguardando minha chegada. A presença de Otávio logo atrás de mim adicionava uma camada de expectativa ao ambiente, enquanto ele parecia aguardar minha autorização para se juntar a nós. Respeitando a dinâmica do momento, mantive-me em silêncio, evitando interferir no que quer que estivesse acontecendo.
Diante de Maurício, estava outro padre, um homem falso magro, cujos músculos definidos e postura imponente transmitiam uma presença dominante. Era nitidamente mais alto do que eu, e seus olhos brilharam com reconhecimento quando me viram. Com um sorriso acolhedor, ele se levantou e dirigiu-se a mim:
— Você deve ser o Santiago. Seja bem-vindo. — Sua voz era firme e confiante, refletindo uma autoridade natural que instantaneamente capturou minha atenção.
O homem se aproximou de mim com passos confiantes, estendendo uma mão enorme adornada por dedos longos em minha direção, como se estivesse pronto para me devorar. Uma sensação incômoda começou a tomar conta de mim, uma mistura de excitação e apreensão diante da presença imponente e sedutora que ele irradiava.
Ao olhar para ele, não pude deixar de sentir uma onda de desejo percorrer meu corpo, como se estivesse diante de um prato de comida apetitoso ou de algo irresistivelmente tentador. Seus olhos, escuros e penetrantes, pareciam despir minha alma, revelando os mais profundos desejos e fantasias que eu mantinha ocultos. Era como se ele soubesse exatamente como me provocar, como me instigar a ceder à tentação proibida que ele representava.
Me aproximei do sofá onde Maurício estava sentado, observando-o com uma expressão de superioridade que ele parecia ostentar como um manto. Seu silêncio era quase patético, uma tentativa vã de afirmar sua posição de poder naquele momento.
Ao me aproximar, pude sentir sua aura de autoridade pairando no ar, como se estivesse tentando impor sua vontade sobre mim apenas com o olhar. No entanto, seu silêncio era revelador, denunciando uma fragilidade por trás da fachada de controle e confiança que ele tentava transmitir. Era como se estivesse esperando por minha reação, desafiando-me a desafiá-lo.
A postura de superioridade de Maurício só servia para me incentivar ainda mais, despertando em mim um desejo ardente de humilhá-lo e de dominá-lo por completo. Seu ar de pretensa autoridade era como um convite para que eu o diminuísse, o punisse e o fodesse como ele secretamente desejava.
Cada gesto, cada olhar arrogante que ele lançava em minha direção era apenas um estímulo para que eu o submetesse ainda mais, para que eu o mostrasse quem realmente estava no controle da situação. Sua vulnerabilidade oculta por trás da máscara de poder só tornava o jogo mais excitante, alimentando o fogo da luxúria que ardia em meu interior.
O padre que havia me cumprimentado se retratou com um sorriso amigável, admitindo que esquecera de se apresentar corretamente. Ele se aproximou, estendeu a mão novamente e se identificou como Frederico, oferecendo suas desculpas pela falha inicial. Com um tom cordial, ele me convidou a ficar à vontade, assegurando-me de que a casa estava à minha disposição.
Determinado, passei na frente de Maurício, deixando que minha perna direita roçasse na dele enquanto me dirigia ao sofá. Sentei-me ao seu lado, com as pernas abertas o suficiente para que nossos corpos se tocassem, transmitindo-lhe uma mensagem clara: eu era o dominante ali, o responsável pelo controle da situação, e ele estava submisso à minha vontade.
Maurício sorriu de forma debochada, como se estivesse zombando silenciosamente de mim, enquanto Frederico se acomodava à nossa frente.
— O que está acontecendo? — perguntou Frederico com um olhar de curiosidade, demonstrando estar alheio ao clima tenso que pairava entre nós.
— Não é nada. — Eu disse, mantendo a compostura.
— Eu conheço muito bem quem é Maurício. — Frederico começou, sua expressão séria indicando que sabia mais do que aparentava. — Ele pode ser difícil de lidar às vezes.
Encarei Frederico por um momento, tentando decifrar suas palavras, antes de me voltar para Maurício, cuja postura arrogante não havia mudado nem um pouco.
— Então, o que você quer comigo aqui? — perguntei, ignorando por um instante a presença de Frederico.
Maurício permaneceu em sua posição, olhando para Frederico à sua frente antes de responder, sua voz soando autoritária.
— Você tem um propósito aqui esta noite, Santiago. E Frederico vai mostrar a você o que fazer.
Apesar de sentir meu sangue ferver diante da postura desafiadora de Maurício, mantive minha expressão impassível, não deixando transparecer minha ira momentânea. Observando a situação, vi Frederico sorrir como se estivesse se divertindo com a tensão no ar.
Então, Maurício se virou para mim, seu sorriso debochado revelando uma confiança inabalável.
— Fique tranquilo, Santiago. Em breve você desfrutará de algo... interessante.
Eu não conseguia conter minha curiosidade e a necessidade de enfrentar Maurício diante de sua provocação constante.
— O que está tramando, Maurício? — perguntei, tentando manter a calma, apesar da crescente irritação.
Maurício apenas sorriu, suas palavras carregadas de malícia.
— Ah, Santiago, você não tem ideia do que está por vir. Mas garanto que será... interessante. — Ele provocou, mantendo-se enigmático e irritantemente seguro de si.
A frustração começava a tomar conta de mim, e não hesitei em confrontá-lo diretamente.
— O que está insinuando, Maurício? — questionei em alto e bom som, desafiando-o a ser claro.
Frederico interveio, percebendo a tensão no ar e buscando acalmar os ânimos.
— Calma, rapazes. Vamos manter a compostura aqui — ele disse com serenidade, tentando dissipar o clima de confronto.
Assenti, ainda sentindo a irritação latejando em minhas veias, enquanto Frederico se voltava para mim com uma expressão séria.
— Santiago, sei que você tem uma certa habilidade para lidar com padres. E aqui na catedral, temos um grupo que poderia se beneficiar de suas... habilidades. — Ele explicou, escolhendo cuidadosamente suas palavras.
Essa revelação deixou-me intrigado e ao mesmo tempo desconfiado. O que exatamente eles estavam planejando? Ao ouvir a palavra "habilidades", não pude conter uma risada debochada.
— Minhas habilidades? — perguntei, os olhos se estreitando com um misto de curiosidade e ceticismo.
Frederico pareceu envergonhado com minha reação, abaixando a cabeça e se recolhendo em sua cadeira, como se tivesse sido repreendido por sua iniciativa. Enquanto isso, Maurício me encarava com uma expressão mista de admiração e surpresa.
Resolvi quebrar o silêncio, dirigindo-me diretamente a Frederico.
— Se quiser, posso sim comer mais padres. Gosto de enrabar padres que estão dispostos a me dar seus cus. — provoquei, mantendo meu olhar firme sobre ele. — Mas, sinceramente, todo esse teatro não é minha praia. Podemos ir direto ao ponto? — sugeri, sem rodeios.
O padre pareceu aliviado com minha franqueza, sorrindo timidamente enquanto seus olhos encontravam os meus.
— Gostei de você, Santiago. — disse ele, seu tom de voz transmitindo uma sensação de sinceridade. — Vou ser direto.
Antes que ele pudesse terminar sua frase, seus olhos se desviaram para Maurício, que se levantou abruptamente e saiu da sala sem dizer uma palavra. Ouvimos um barulho vindo do corredor, onde eu estivera com Otávio momentos antes, e logo em seguida a porta se abriu, permanecendo entreaberta. Uma corrente de ar fresco entrou na sala, trazendo consigo um leve aroma de incenso e mistério. Frederico parecia notar a mudança no ambiente, seus olhos encontrando os meus com um brilho sugestivo.
Com um tom suave e sedutor, Frederico começou a falar, suas palavras carregadas de insinuação. Ele mencionou que Maurício havia compartilhado certas coisas sobre mim, despertando minha curiosidade e interesse.
— Maurício me disse que você tem um jeito especial de lidar com padres. — disse ele, sua voz baixa e envolvente. — E eu estava pensando... talvez eu também gostaria de experimentar essas habilidades.
Seus olhos permaneceram fixos nos meus, transmitindo uma mistura de desejo e expectativa. A atmosfera na sala parecia carregada de eletricidade, enquanto suas palavras ecoavam em minha mente, despertando uma vontade intensa de explorar novas possibilidades.
Com um tom firme e direto, eu respondi a Frederico, deixando claro que não tinha um "jeito especial" de lidar com ninguém, apenas o meu método de conduzir as coisas.
— Gosto de ser obedecido e odeio ser contrariado. — afirmei, minha voz carregada de determinação. — E quanto a Maurício, ele não tinha o direito de sair por aí comentando coisas sobre mim.
O padre tentou acalmar os ânimos, explicando que ele e Maurício eram amigos de longa data e compartilhavam confidências um com o outro.
— Não há com o que se preocupar. — disse ele, com um tom conciliador. — Maurício apenas falou bem de você, não revelou nenhum segredo obscuro.
No entanto, minha expressão permaneceu fechada, minha desconfiança ainda presente. Frederico, percebendo minha irritação, tentou amenizar a situação, oferecendo uma possível solução.
— Você pode punir Maurício depois, se desejar. — sugeriu ele, buscando apaziguar a tensão entre nós.
Em seguida ele sugeriu me apresentar à catedral e ao terreno ao redor, uma ideia que aceitei prontamente. Saímos da casa e começamos a explorar o vasto espaço ao redor da catedral. O sol poente tingia o céu de tons dourados, enquanto caminhávamos pelos jardins bem cuidados e pelos corredores silenciosos da catedral. Frederico me contava histórias sobre a construção e a história daquela edificação imponente, enquanto eu admirava a arquitetura majestosa e a atmosfera tranquila do lugar.
À medida que explorávamos, minha mente estava dividida entre a beleza do local e a tensão da situação com Maurício. A curiosidade sobre o que estava acontecendo dentro da casa onde estávamos antes começou a crescer dentro de mim. Decidimos voltar para a casa, e enquanto nos aproximávamos, percebemos um movimento incomum. Padres, incluindo Beto e Antônio mais o Lucas, estavam carregando uma enorme mesa de centro para dentro da casa. A mesa, de madeira escura, destacava-se contra o cenário, e os homens pareciam apressados, como se estivessem seguindo ordens.
Padre Frederico pediu-me para esperar ali, do lado de fora, enquanto ele ia verificar o que estava acontecendo. Eu observei enquanto ele se afastava, deixando-me sozinho no pátio, cercado pelo silêncio e pela iminência de algo que não conseguia compreender totalmente.
Os padres saíram da casa em fila pouco tempo depois, como se estivessem participando de algum tipo de ritual, e dirigiram-se à catedral, passando por mim sem ousar me olhar nos olhos. O último da fila foi Lucas, que me lançou um sorriso antes de seguir os outros em silêncio. Retribuí o gesto com um sorriso forçado, enquanto observava-os desaparecerem pelas portas da catedral.
Logo depois, Maurício apareceu atrás de mim e tocou meus ombros, um gesto que costumava fazer com Lucas. Senti um arrepio percorrer minha espinha, uma mistura de desconforto e irritação. Era como se eu estivesse perdendo o controle sobre ele, como se suas provocações estivessem surtindo efeito. Eu me encontrava em conflito, sem território, sem controle, à mercê da vontade dos outros.
Maurício me disse para seguir em frente e entrar na casa, mas sua mão em meu ombro foi a gota d'água. Peguei sua mão e o empurrei até um canto escuro nas paredes da catedral, onde pouca luz penetrava. Seu olhar de deboche deu lugar a uma expressão de surpresa e cautela conforme eu o conduzia até a parede. Encarei-o intensamente, deixando claro que eu estava no controle agora. Minha voz saiu firme e autoritária enquanto eu dizia:
— Você acha que pode me provocar à vontade, não é? Que pode brincar comigo como faz com os outros padres. Mas eu não sou o Lucas, nem o Antônio. Eu sou muito mais do que você pode imaginar, Maurício. E você vai aprender isso da pior maneira possível.
Minhas palavras ecoaram no corredor vazio, enquanto mantinha Maurício contra a parede, seu rosto próximo ao meu, incapaz de esconder a ansiedade e um certo temor diante da minha determinação. Ele permaneceu contra a parede, seus olhos fixos nos meus, uma mistura de desafio e incerteza refletida em seu olhar. Seu corpo tenso revelava que ele entendia a gravidade da situação, mas sua postura teimosa deixava claro que não se renderia facilmente.
Ele não disse uma palavra, mas sua expressão dizia tudo. Era como se estivesse avaliando minhas palavras, medindo minhas intenções e calculando suas próximas ações. A tensão entre nós era palpável, carregada de um desejo de domínio e submissão que permeava o ar ao nosso redor. Por um momento, o silêncio reinou no corredor escuro da catedral, apenas o som distante dos sinos ecoava ao longe. Era como se estivéssemos em um impasse, cada um aguardando o próximo movimento do outro, conscientes do jogo de poder que se desenrolava entre nós.
Maurício tentou contornar a situação, suas palavras soando como uma tentativa desesperada de encontrar uma saída honrosa para ambos.
— Você precisa entender... — começou ele, sua voz soando um pouco trêmula, mas ainda carregada de determinação. — Precisamos um do outro para isso. Seria vantajoso para você, eu prometo. Poderíamos... gostar.
Sua voz soava quase como um apelo, uma última tentativa de convencer-me a ceder às suas vontades. Mas eu não estava disposto a aceitar suas manipulações tão facilmente.
— Você acha mesmo que eu vou cair nesse joguinho? — respondi, minha voz carregada de desdém. — Você não tem ideia com quem está lidando, Maurício. Não vou me deixar manipular por você.
Minhas palavras soaram como um aviso claro, indicando que eu não estava disposto a ser controlado por ele. A expressão de Maurício mudou, seu semblante de confiança substituído por uma mistura de frustração e nervosismo. Ele sabia que não conseguiria me persuadir tão facilmente quanto esperava.
A voz do padre Frederico emergiu ao fundo, vindo da casa, chamando-me para me juntar a ele enquanto eu mantinha Maurício contra a parede. Me virei brevemente na direção da voz, mantendo meu aperto firme no pescoço de Maurício.
— Cuido de você depois. — minha voz baixa e carregada de aviso.
Maurício engoliu em seco, sua expressão tensa enquanto eu o soltava e me afastava em direção à casa, deixando-o para refletir sobre sua insubordinação.
***
Frederico me recebeu de volta na casa com um sorriso gentil, percebendo minha expressão tensa. Tentou me distrair com conversas triviais, elogiando a estrutura da catedral e compartilhando algumas histórias interessantes sobre o local.
— Você ficará impressionado com a beleza da catedral à noite. — ele disse, conduzindo-me pelo interior da casa. — E temos algumas atividades planejadas para mais tarde. Acho que você vai gostar.
Ele se esforçou para criar uma atmosfera mais leve e agradável, oferecendo-me uma bebida e mostrando-me os detalhes arquitetônicos da casa. Sua hospitalidade e tentativa de me fazer sentir confortável foram evidentes, mas eu ainda não conseguia tirar da mente a cena com Maurício.
O padre continuou a me fazer perguntas sobre minha vida, tentando desviar minha atenção da tensão que eu sentia. Falou sobre seus interesses e experiências, compartilhando detalhes pessoais de uma maneira amigável e aberta. No entanto, minha mente ainda estava inquieta, e eu não conseguia me desvencilhar dos eventos recentes com Maurício. Decidi ser direto e perguntei a Frederico o que ele realmente queria comigo naquela noite. Ele pareceu um pouco surpreso com minha pergunta, mas logo sorriu e propôs um acordo.
— Bem, se eu te contar algo, você precisa me dizer algo também. — ele sugeriu, inclinando-se para frente com interesse.
Concordei com o trato, curioso para saber o que ele tinha a dizer e também esperando que isso nos aproximasse de alguma forma.
Enquanto Frederico falava, observei-o atentamente. Ele parecia jovem, talvez pouco mais de quarenta anos, com cabelos castanhos claros, alguns fios brancos denunciando sua idade. Seus olhos mantinham-se fixos nos meus o tempo todo, irradiando uma mistura intrigante de interesse e submissão.
Ao contrário de Maurício, quando encostou em meu ombro, seu toque era suave, quase reconfortante, como se estivesse se apoiando em mim em vez de impor sua autoridade. Aos poucos, fui relaxando sob a influência da bebida e a conversa com Frederico fluía mais naturalmente. Seu tom era amigável e acolhedor, e eu comecei a sentir uma sensação de confiança se formando entre nós.
Conforme a conversa avançava, Frederico me convidou para conhecer seu quarto, que, curiosamente, ficava no subsolo da casa. Seguimos por um corredor escuro, iluminado apenas pelo bruxulear de algumas velas, criando uma atmosfera misteriosa e intrigante. Descemos as escadas até chegarmos a uma espécie de porão. Lá, encontrei padre Otávio, cuja presença era notável na penumbra. Seus olhos revelavam uma mistura de submissão e receio diante da minha presença, mas ainda assim ele me cumprimentou com uma amabilidade surpreendente, semelhante à de Frederico.
— Este é o Otávio, um dos padres que nos ajuda aqui. Otávio, este é Santiago, um convidado especial esta noite.
— Padre Otávio, prazer em conhecê-lo. — eu disse, estendendo a mão para cumprimentá-lo. Sua mão era suave sob a minha, um contraste agradável com o ambiente austero da catedral. Ele respondeu com um sorriso tímido, sua voz suave preenchendo o ar com tranquilidade.
— O prazer é meu, Santiago. Frederico estava ansioso em te conhecer.
— Padre Otávio, você pode nos deixar um momento? — Frederico dirigiu-se a Otávio com um sorriso gentil, ainda que sua fala tenha sido abrupta.
— Claro, padre Frederico. Boa noite, Santiago. — Otávio respondeu com cortesia antes de se retirar.
Assim que Otávio saiu, Frederico se aproximou de mim com um ar descontraído, sua batina aos poucos sendo desabotoada revelando aos poucos sua figura esbelta por baixo do tecido. Seus olhos encontraram os meus com um brilho intrigante, e ele começou a falar sobre como ficou intrigado com os relatos de Maurício sobre mim.
— Santiago, peço que se concentre em mim e no que tenho a dizer, e não em Maurício — disse Frederico, sua voz suave e envolvente.
A cada passo que ele dava em minha direção, eu podia sentir a tensão crescente entre nós, um jogo sutil de desejo e expectativa. Seu corpo, mais alto que o meu, exalava uma aura de confiança e autoridade, enquanto sua pele clara contrastava com a quase penumbra do quarto, destacando seus contornos e curvas com uma beleza hipnotizante.
Enquanto ele se aproximava, seus movimentos eram graciosos e deliberados, como se estivesse se oferecendo para mim de maneira provocante. Sua batina deslizou pelo chão, revelando gradualmente mais de sua pele macia e tentadora, despertando em mim um desejo crescente de explorar cada centímetro de seu corpo.
— E afinal, o que você quer, Frederico? — perguntei, minha voz soando mais áspera do que eu pretendia.
Frederico sorriu, seu olhar fixo no meu, uma faísca de desejo brilhando em seus olhos.
— Quero você. Quero uma experiência única, uma troca de prazer entre dois adultos consensuais. — ele pausou e me encarou, seu olhar nublado. — Quero que você me domine, que me leve aos limites como fez com eles.
O clima naquele quarto subterrâneo tornou-se elétrico. Com um movimento lento e calculado, avancei em direção a Frederico, meus olhos ardendo com uma determinação intensa. Com mãos firmes, o empurrei suavemente contra a parede, meus dedos ávidos tocando sua pele pálida à meia-luz. Seus músculos estavam tensos e eram definidos, uma visão que aumentou ainda mais o tesão.
Sem uma palavra, o pressionei com firmeza contra a parede, minha respiração quente roçando sua pele exposta enquanto traçava um caminho de beijos e mordidas pelo seu pescoço, marcando-o como meu. Ele suspirou, entregando-se à sensação de domínio que eu exercia sobre ele.
Minhas mãos percorreram seu corpo, explorando cada curva, cada músculo tenso, enquanto eu o despia lentamente, como um presente esperando para ser desembrulhado. Cada toque, cada carícia era uma afirmação do meu controle, de meu pleno domínio.
Quando finalmente o tinha sob meu poder, o conduzi e o empurrei gentilmente para a cama, meu olhar ardendo com uma intensidade selvagem. O padre me encarou com olhos cheios de desejo, sua respiração pesada e irregular ecoando no ar. Me posicionei sobre ele, meu corpo cobrindo o seu, minha ereção pulsando. Com mãos firmes, segurei as suas acima de sua cabeça e o prendi à cama, cada movimento calculado para aumentar seu prazer e sua submissão.
Então, num sussurro rouco e cheio de tesão, ele implorou para me servir, para me chupar. Não resisti à tentação e permiti que ele se entregasse ao ato de veneração, sua boca quente e úmida envolvendo meu membro com uma maestria que me deixou sem fôlego. Seus olhos encontraram os meus enquanto ele me chupava, cada movimento de sua língua me levando às alturas. Os gemidos baixos que escapavam de seus lábios apenas aumentavam minha excitação, enquanto eu me entregava à sensação maravilhosa de ser mamado por aquele padre submisso e devoto.
Frederico começou a me masturbar com habilidade, suas mãos percorrendo meu membro com destreza. Cuspiu no meu pau e o cobriu com saliva, seus olhos fixos nos meus o tempo todo. Sua técnica era tão envolvente que mal consegui conter meus gemidos de prazer. Enquanto me estimulava, sussurrava palavras obscenas, aumentando ainda mais minha excitação.
— Santiago, me use como quiser... me faça seu... — sussurrava ele entre gemidos.
Cada movimento de suas mãos era sincronizado com as palavras sujas que saíam de sua boca.
— Que pica deliciosa, adoro sentir ela crescendo na minha mão. — Afirmou ele ao tirar o pau da boca. — Tão grossa e dura, pronta para me preencher. — disse balançando-a para um lado e para o outro.
Gemi em resposta, mas mantendo a cabeça no jogo. Minha ereção não dependia de macho algum, só de mim.
— Olha só essa cabeça, tão firme e tentadora. Mal posso esperar para sentir cada centímetro dela dentro de mim, me arrebentando todinho. — continuou ele. — Me fode gostoso, me faz gemer de prazer enquanto você me domina com esse cacete incrível. Quero você me fodendo até eu não aguentar mais, me deixando completamente largo.
Com um sorriso malicioso nos lábios, o instruí a tirar o restante da minha roupa, prometendo-lhe um espetáculo digno de sua submissão. Frederico, com olhos famintos, retirou cada peça de roupa minha lentamente, como se estivesse saboreando cada momento. Seus dedos deslizavam pela minha pele, enquanto seus olhos apreciavam cada centímetro do meu corpo. Ao chegar à minha genitália, brilhando de saliva, ele não resistiu e, com urgência, abocanhou meu pau novamente, levando-o até o fundo de sua garganta, provocando um tesão avassalador em mim.
— Isso, por favor. — ele sussurrou enquanto meus dedos deslizaram pelos seus cabelos, implorando por mais.
Segurei sua cabeça com firmeza pelos cabelos, controlando o ritmo daquela deliciosa boca em meu membro. Com um gesto firme, pressionei sua cabeça para baixo, sentindo minha vara ser engolida cada vez mais profundamente. Seus olhos lacrimejavam, mas seu olhar era de prazer e submissão. Ao erguer a cabeça, uma linha de saliva escorria do canto de sua boca, caindo sobre meu pau.
Uma visão irresistível.
— Vem cá. — sussurrei, convidando-o para cima de mim.
O padre, com um olhar ardente e um sorriso safado nos lábios, montou em cima de mim. Com um gesto sedutor, conduziu minha rola até sua entrada, mantendo contato visual, aumentando ainda mais a tensão e o desejo mútuo entre nós. Desceu lentamente sobre a cabeça do meu pau, o músculo de seu anel apertado resistindo minha extensão. Seus gemidos suaves ecoaram pelo quarto enquanto ele se acomodava em cima de mim, seu corpo se adaptando ao meu tamanho e grossura. Cada centímetro era uma mistura de prazer e dor, um jogo erótico de tensão e entrega.
Um movimento de vai-e-vem iniciou-se, subindo e descendo ao longo da minha piroca, seu cuzinho se acostumando gradualmente com a minha presença. Cada vez que ele descia, sentia a pressão aumentar, sua passagem se abrindo para me receber. Ele repetia o movimento várias vezes, alternando entre gemidos de prazer e pequenos grunhidos de desconforto até finalmente se acostumar com a minha rigidez.
Já mais à vontade, mudou sua posição, colocando-se de cócoras sobre mim, suas mãos apoiadas em meu peito enquanto ele flexionava os joelhos. Com um movimento hábil, ele começou a fazer estocadas reversas, suas nádegas encontrando-se com minha pelve a cada investida. O ritmo frenético aumentava o calor entre nós, enquanto ele se entregava ao prazer da penetração.
Ambos gemiam em uníssono, o som dos nossos prazeres entrelaçados ecoando pelo quarto.
— Ah, mais fundo! Mais, mais! — Frederico implorava entre gemidos, sua voz carregada de desejo. — Quero pau no meu cu até não aguentar mais! — ele exclamava, suas palavras ganhando volume a cada frase, como se estivéssemos isolados em nosso próprio mundo. — Quero sentir você até o fundo! — ele gritava.
Mexendo meu quadril em harmonia com os movimentos de Frederico, fui cada vez mais fundo até seus joelhos fraquejarem com o esforço. Quando ele finalmente parou, sentado sobre mim, meu pau enterrado em seu rabo, sabíamos que era hora de explorarmos outras posições. Frederico se jogou na cama, com as pernas para cima, apoiando os calcanhares em meus ombros, oferecendo-se sem reservas. Entrei nele com vigor, indo até o fundo, enquanto escutava seus gemidos, súplicas e palavras inaudíveis, e cada estocada reverberando pelo quarto com uma energia intensa.
Fixei meus olhos nos de Frederico, o primeiro homem que, embora mais alto que eu, não escapou do meu domínio e do meu desejo de usá-lo para minha satisfação. Era uma troca de olhares intensa, onde cada um reconhecia o papel que desempenhava naquele jogo de prazer e submissão.
Com determinação, abri as pernas de Frederico, expondo-o completamente a mim. Seu membro flácido era proporcional à sua estatura. Segurei-o firmemente pela coxa, perto da cintura, observando sua resposta submissa e entregue. Aumentei meus movimentos, enquanto suas mãos alcançavam suas nádegas, abrindo-as ainda mais para que eu pudesse penetrá-lo profundamente.
— Ah, por favor, Santiago! Fode meu cu com mais força! Eu quero sentir você me rasgando! — ele suplicou entre gemidos, sua rola continuando a ejacular mesmo flácido. —Obrigado, porra! Isso, fode gostoso, meu macho! Me faz gozar só com seu pau no meu cu!
Seu corpo estremeceu de prazer enquanto ele continuava a implorar por mais, seus olhos fixos nos meus com uma intensidade suplicante.
— Por favor, Santiago, goza dentro de mim! Enche meu cu com seu leite quente! — ele implorou, sua voz carregada de submissão e desejo. Seu pedido só aumentou meu tesão, e eu não hesitei em satisfazê-lo, entregando-me completamente ao momento.
— Caralho, toma essa porra toda, seu safado! — gritei enquanto meus jatos de esperma lambuzavam seu interior, inundando-o com meu prazer. Cada contração do meu corpo era acompanhada por um palavrão, enquanto eu me entregava ao delírio do orgasmo intenso.
Caí pesadamente sobre ele, ofegante e satisfeito, enquanto seus lábios encontravam os meus em um beijo intenso. Nossas línguas se entrelaçaram em um ritmo sedutor, explorando cada canto da boca um do outro em um momento de pura luxúria.
***
Após me levantar da cama, o padre se ajeitou confortavelmente, parecendo adormecer rapidamente. Vesti minhas roupas e saí silenciosamente do quarto, subindo as escadas escuras e me deparei com padre Otávio no topo, segurando um castiçal com apenas uma vela que lançava sombras dançantes pelo corredor. Sorrimos um para o outro, e quando cheguei mais perto, ele abaixou a cabeça e, com uma voz suave e suplicante, murmurou:
— Por favor, Santiago.
Com voz branda, questionei:
— Por favor, o quê?
O padre Otávio se ajoelhou, colocou o castiçal no chão e ergueu o olhar para mim, seus olhos cheios de uma intensa devoção e expectativa. Um sorriso sutil brinca em meus lábios, enquanto insinuo o que poderia estar por vir. O ar fica carregado de tensão e expectativa, deixando-me curioso e excitado para descobrir o que o padre tem a dizer e/ou fazer.
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