Durante muitos anos, Pedro tinha em Thiago um amigo inseparável. Estudavam na mesma escola, frequentavam os mesmos lugares e brincavam sempre juntos. Um defendia o outro quando brigavam. Eram como irmãos, sendo tratados assim pelos pais, pois os pais de um, tratavam o outro como um segundo filho. Pedro adorava frequentar a casa de Thiago, onde passava as tardes jogando videogame. Pedro levou anos para entender o que realmente lhe interessava na casa do amigo.
A mãe dele, Silvia.
Com quarenta e dois, a mãe de Thiago parecia um anjo para Pedro. Era carinhosa como a própria mãe, mas sem as broncas. O recebia sempre com um sorriso largo naquele rosto incrivelmente bonito. Tinha olhos castanhos e um cabelo preto, ondulado, que ela vivia usando preso em casa. Sempre interrompia as sessões de jogos com lanches reforçados, muitas vezes participando das brincadeiras quando tinha tempo. Pedro tinha vários amigos, mas Silvia era sua única amiga. A única menina.
Os anos se passaram e Pedro passou a ver as meninas com outros olhos. Ele e Thiago tiveram seus namoros, seus términos como qualquer jovem naquela idade. Pedro, entretanto, também passou a ter um olhar diferenciado para Silvia. De repente, o jeito despojado dela se vestir em casa o atraía. Os shorts e os vestidos curtos guiavam seus olhares para as pernas grossas. Mesmo o coque, feito de qualquer jeito, parecia um charme. Era uma sensação estranha, sentir admiração por aquela mulher, mãe de seu melhor amigo e casada com um homem que praticamente o tratava como filho. Masturbações com Silvia em seus pensamentos eram mais frequentes do que com qualquer outra mulher que povoasse suas fantasias. Lembrava-se de momentos em que o marido a abraçava por trás e lhe apertava a bunda. Ela tirava a mão dele com um sorriso que ela nunca mostrava a ninguém. Momentos pontuais como esse, e outros que levaram anos para se entender a malícia, formavam uma imagem diferente da mãe de seu amigo. Silvia era safada.
Esse desejo sempre permaneceu secreto. O respeito por Thiago, o pai e a própria Silvia o impediam de manifestar seus desejos fantasias. Olhava as formas da mãe do amigo sempre discretamente, sem ninguém perceber. Em casa, sozinho, se masturbava enquanto construía em sua mente, uma Silvia disposta a saciar seus desejos.
Os anos se passaram e tanto Pedro quanto Thiago terminaram a escola. O convívio com Silvia levou Pedro a ter interessa pela mesma área da admirada mãe do seu amigo: o Direito. Ele e Thiago passaram a se ver cada vez menos, frequentando a casa do outro com menos frequência. Por consequência, Pedro parou de ver Silvia. Esse seria o fim de suas fantasias, se ele não tivesse virado estagiário dela.
Trabalhando junto dela, Pedro descobriu uma nova Silvia. Uma chefe rígida, de fala firme, muitas vezes autoritária. Com cinquenta e dois anos, Silvia já usava óculos, e apesar dos sinais da idade ainda mantinha o charme. O tempo fora bom para ela. As roupas leves de usar em casa deram lugar a terninhos, blusas com decotes discretos, saias até os joelhos e calças sociais. Era outra mulher, mais madura, exalando charme por onde estivesse. A rigidez com ele no trabalho era ainda mais rigorosa do que com os demais funcionários. Sofia não admitia empregar Pedro como um favor e fazia questão de ensiná-lo a ser excelente. Ele gostava daquilo, tinha prazer em executar bem suas tarefas e ganhar sorrisos dela, que valiam mais do que o próprio pagamento.
Sua admiração por Silvia se manifestava por uma observação minuciosa que alimentava suas fantasias. Prestava atenção nas roupas de sua chefe, tentando entender, ou pelo menos fantasiar, o humor dela. Havia dias em que escolhia saias bem justas, ou decotes mais ousados. Dias assim sempre rendiam elogios singelos, respondidos com um sorriso quase tão malicioso quanto aquele de quanto o marido a tocava mais intimamente. Pedro entendia que mesmo naquela idade, Silvia se sentia atraente, gostosa. Ele concordava. A peça de roupa preferida dele é uma calça social bem justa que realçava perfeitamente o quadril largo daquela mulher. Pedro era fascinado pela bunda de Silvia desde o primeiro churrasco na piscina de Thiago. A imagem dela de biquíni nunca saiu de sua mente.
Certa vez, ele foi chamado a sala da chefe e ela estava usando aquela calça. Seus olhares para sua chefe sempre foram discretos, pois mais do que a preocupação com a postura profissional, ele tinha medo do que aconteceria se ele fosse flagrado. Numa conversa direta entre os dois, ele nem tentaria olhar. Aquela calça, porém, deixava Silvia tão gostosa que quando ela virou de costas, seus olhos caíram da altura do rosto para o quadril formoso. Quando ela se virou de volta, os olhos não voltaram com a mesma rapidez. Ele foi pego e tinha certeza de receber uma bronca, mas ao invés disso recebeu um sorriso. Aquele mesmo, dado ao marido muitos anos atrás. Pedro não conseguiu mais tirar aquele sorriso de sua mente, não conseguindo trabalhar direito pelo resto do dia.
Aquilo, entretanto, foi pontual. Aquele sorriso não foi mais dirigido a Pedro e o tratamento continuou extremamente profissional, como sempre. Com o passar do tempo, o rapaz chegava a se perguntar se aquele momento tinha realmente acontecido.
Então ela o chamou para uma viagem de negócios. Iria negociar algum grande contrato com uma multinacional, com sede em outro estado. Levou Pedro consigo, pois de fato o esforço do rapaz merecia essa recompensa. Sua dedicação o fez o mais indicado para acompanhá-la. Era para ser uma viagem rápida, com ida e volta no mesmo dia. A reunião foi um sucesso, porém, a volta, nem tanto.
Uma tempestade fez o aeroporto suspender todos os voos por tempo indeterminado. Os dois tinham que ficar ali, pelo menos por uma noite. Achar um hotel foi difícil. Um com dois quartos, impossível. Um quarto de casal em um hotel pequeno foi o melhor que conseguiram.
Havia um constrangimento mútuo. Nenhum dos dois desejou aquela situação. Desde que se casou, Silvia não dividia uma cama com um homem que não fosse seu marido e tinha ali com ela um rapaz, amigo de seu filho, que viu crescer. Mesmo Pedro, que sempre fantasiou com Silvia, respeitava demais aquela mulher para cogitar qualquer situação.
Assim, foi dele o primeiro gesto para amenizar o primeiro momento de constrangimento. Na hora do banho, ofereceu a ela sua camisa social para ter algo mais confortável para vestir. Ela agradeceu, com um sorriso leve de alguém que não parecia ter seu dia estragado pela tempestade. Ele, na sua vez, tomou seu banho e permaneceu com a calça social e a camiseta que usava por baixo da camisa. Assim, ele permaneceu sentado na cama, mexendo no celular para fingir estar fazendo qualquer coisa que não fosse espiar Silvia. Sua chefe andava de um lado a outro enquanto falava ao telefone. A camisa social dele ficou folgada no corpo dela, mesmo assim, deixou botões abertos o bastante para um decote singelo. As pernas grossas apareciam mais do que em suas saias, mas o que chamava mais a atenção de Pedro era uma característica de sua camisa: a transferência. Era mínima, mas o bastante para que a iluminação daquele quarto lhe revelasse o gosto de Silvia por calcinhas menores.
Os olhares saiam da tela do aparelho para o corpo de sua chefe com cada vez mais frequência. O volume na calça crescia, assim como o ritmo dos batimentos cardíacos. Pedro se encolhia na cama para disfarçar a ereção, que disparou ao ouvir Silvia dizer estar sozinha no quarto. Seu olhar se fixava cada vez mais na silhueta da calcinha, sugerida pela semitransparência do tecido. Enquanto conversava com o esposo, Silvia se virou e viu o olhar sedento de seu estagiário. Não houve sorrisos dessa vez.
Pelo contrário, o cenho franzido com sobrancelhas arqueadas destruíram qualquer ânimo daquele rapaz. Ela não precisaria falar mais nada para colocá-lo em seu lugar, mas falou.
— Pedro, você sabe bem que não foi uma escolha minha dividir esse quarto com você. Você me conhece há anos, sabe que sou uma mulher casada. Respeito é o mínimo que espero de você.
Não precisou um tom de voz alto e nem qualquer tipo de ameaça. Fazê-lo se sentir julgado como um homem aproveitador era bastante para machucá-lo. Pedro não teve coragem para argumentar e quase não consegue pedir desculpas. Dessa vez, passou a ficar o tempo todo olhando o celular. Foram longos minutos de um silêncio mórbido e um constrangimento torturante, onde Pedro não conseguia levantar a cabeça. Coube a Silvia falar algo, sentando-se ao lado dele.
— Pedro, me desculpa. Estou muito frustrada por não estarem casa e descontei em você. — disse Silvia, fazendo uma leve carícia na coxa do rapaz — Tanto você quando eu, não pedimos para estar aqui.
— Eu que me desculpo, não vai mais se repetir.
Silvia gargalha. Pedro a olha, confuso.
— Vocês e esses olhos que não sossegam. Acho que isso está além de suas promessas. Quem me dera eu conseguisse impedir vocês de nos olharem desse jeito só com uma bronca!
— É sério, Dona Silvia, não vou mais desrespeitar a senhora.
Silvia cruzou as pernas, deixando as mais expostas. Deu um sorriso gentil e pousou a mão sobre sua coxa.
— Em primeiro lugar, pare de me chamar de Dona Silvia, ou de senhora. Em segundo, você fala como se fosse a primeira vez.
Pedro engole em seco. — você viu naquele dia, me perdoe de novo.
— Pedro, foram várias vezes. Desde que ia lá em casa. Parecia coisa de garoto, mas me surpreendeu perceber seus olhares no ambiente de trabalho.
— Me desculpa, Dona Silvia — disse Pedro, com os olhos arregalados. — não me manda embora.
A chefe ri do nervosismo do estagiário.
— Pare com isso de “Dona Silvia”! Se isso fosse caso para demissão, já teria ido embora há muito tempo — disse Silvia antes de suspirar. — confesso que gostei, me faz sentir viva. Não é comum uma mulher da minha idade que atrai olhos de garotões tão bonitos.
A mão de Silvia continuava sobre a coxa de seu estagiário. Pedro sorria sem jeito pela confissão inesperada, sem saber como reagir.
— Pedro, não vai falar nada? Está com medo de mim agora?
Apesar do tom brincalhão de sua chefe, ele se sentiu ainda mais constrangido. A pressão para reagir o deixava com medo de não saber qual era a forma correta de reagir àquela situação. Até que decidiu apenas reagir.
— Só estava pensando que não preciso mais me preocupar em ficar te olhando, já que a senhora gosta.
A ousadia fez brotar em Silvia um sorriso surpreso.
— Gostei da resposta, mas não fique animadinho. Não é bom ficar secando sua chefe em local de trabalho.
— Não estamos em local de trabalho.
Silvia deu um sorriso malicioso. Pedro reconheceu aquele sorriso malicioso que viu até então apenas uma vez na vida. Um sorriso safado dado para ele. Sua ereção subiu e Silvia não fez questão de disfarçar o olhar. A chefe olhou para os lados, como se estivesse incerta do que faria.
— Então, por não estar em local de trabalho, se sentiu à vontade de olhar a minha bunda?
— Não tem nada melhor para se olhar neste quarto.
A confiança constante de Pedro passou a excitar Silvia, cada vez mais perto de cometer uma loucura.
— Com essa camisa não dá para ver a minha bunda.
— Dá para ver as suas pernas, que são lindas. Além disso, a camisa é um pouco transparente.
Silvia arregalou os olhos, numa expressão brincalhona.
— Seu safado, me deu uma camisa transparente para ver a minha calcinha!
— Não era a intenção, mas não tenho do que reclamar.
O sorriso voltou ao rosto de Silvia.
— Gostou de ver a minha calcinha.
— Sim, apesar de ver menos do que gostaria.
Silvia, mordeu os lábios. Olhou para os lados mais uma vez e respirou fundo. Se levantou, virando de costas para Pedro e subiu a barra da camisa até a altura da cintura. Pedro ficou boquiaberto com sua chefe, exibindo a bunda para ele. A calcinha, fio dental, se escondia em suas nádegas, realçando o volume do quadril.
— Você é um sortudo. — disse Silvia enquanto ajeitava a calcinha na bunda — essa é uma calcinha especial. Uso-a apenas em reuniões importantes, como a de hoje. Me faz sentir mais poderosa, mais gostosa. Me sinto bem mais disposta a encarar uma reunião dessas usando ela.
Silvia passeava os dedos pelo elástico da calcinha, provocando o estagiário, que apenas olhava.
— Você de fato é. — Disse Pedro, ao esticar a mão e tocar a bunda de Silvia, que imediatamente se assusta e abaixa a camisa.
— Já olhou o bastante. Agora é hora de lembra que sou casada e mãe do seu melhor amigo, não é. Vamos dormir.
Silvia andou apressada até o banheiro e lá se trancou. Pedro, sem saber se pedia desculpas ou não, apenas apagou as luzes e se ajeitou na cama. Não conseguiu dormir. Seu pau ainda se mantinha rígido com o exibicionismo de sua chefe que não saía de sua cabeça. Também se incomodava com Silvia se manter trancada no banheiro. Foram longos minutos até ela sair. Entretanto, não foi para a cama. Ficou apoiada no peitoril da janela, olhando a paisagem como se pudesse fugir daquele quarto voando por ela.
Quando ouviu a cama ranger, Silvia não fez nada, apensar de entender o que aquele som significava. Da mesma forma, manteve o silêncio quando as mãos envolveram sua cintura. Ela só reagiu quando sentiu a pele do membro do seu estagiário ser pressionado contra a sua bunda, assim como o calor das coxas dele sobre as dela.
— Que isso, Pedro! Você está pelado?
— Não consigo vestir calça com o pau desse jeito. — respondeu o estagiário antes de beijar o pescoço da chefe e puxar a mão dela para a sua rola.
— Garoto, eu não posso. Sou casada, sou mãe do seu amigo.
— Dona Silvia, não sou mais um garoto, mas nem eu e nem a senhora dormiremos desse jeito.
Com a orelha inteira na boca de Pedro, Silvia começa a gemer e rebolar, se esfregando no corpo do estagiário.
— Então pare de me chamar de Dona Silvia. Me chama de qualquer outra coisa. Me mostra o homem que você se tornou.
Pedro deslizou as mãos por baixo da camisa, suspendendo-a até lhe alcançar os seios. Seu corpo pressionou o de Silvia enquanto as mãos se fartaram dos seios da chefe. Ela virou o rosto até achar os lábios dele e se beijaram.
— Então você é a minha puta.
— Faz tanto tempo que não me chamam assim…
Silvia tira a camisa, ficando apenas de calcinha. Vira-se de frente a Pedro e o beija mais uma vez. Se ajoelha, segurando a rola do estagiário, dura como pedra e a engole lentamente. Saboreia aquela rola jovem o quanto pode, fazendo o rapaz de pé em sua frente se contorcer em gemidos. Percebendo um orgasmo rápido do rapaz, ela se levantou. Segurou-o pelo pau e o levou até a cama, onde o empurrou. Engatinhou sobre ele e se pôs sobre seu pau, alinhando-o à sua boceta. Pedro assistiu Silvia fechar os olhos e morder os lábios enquanto abaixava o quadril, engolindo a rola dura, centímetro a centímetro.
De todas as fantasias com sua chefe, Pedro jamais havia imaginado ela tão desenvolta no rebolado. O quadril de Silvia se movia sensualmente enquanto ela, segurando os seios, gemia. Tinha um sorriso, ainda mais safado do conhecido por ele, enquanto montava no seu pau. Silvia rebolava, quicava, sentava…. fazia de tudo com o pau do seu estagiário dentro de si. Se esqueceu do casamento, do filho e a amizade dele com o amante, pensando apenas naquela piroca dura na qual estava sentando. Debruçou-se sobre ele e iniciou outro tipo de rebolado, agora lento, porém vigoroso. Mexia seu corpo com força, esfregando o grelo sobre o corpo de Pedro. Seu quadril aumentava a velocidade e força dos movimentos até os gemidos dela se tornarem um único grito, desesperado. Silvia desfaleceu sobre Pedro.
— Garoto… faz tempo que não transava assim. — disse Silvia enquanto segurava o pau ainda duro. Você está merecendo um prêmio… — Continuou, enquanto se colocava de quatro na cama — faz o que quiser comigo.
Rapidamente Pedro se pôs atrás de Silvia, pincelou o pau entre os lábios dela, arrancando gemidos manhosos de sua chefe.
— Hoje sou a sua puta, lembra? Pode me usar à vontade.
Pedro acertou um tapa na bunda de Silvia e empurrou o pau inteiro de uma só vez, surpreendendo-a. Segurou Silvia pelas carnes fartas da bunda e fez um vai e vem intenso.
— Isso, garoto, me come!
Pedro acerta mais um tapa forte em Silvia.
— Não me chama de garoto. Hoje sou o seu macho.
Silvia sorri, sapeca.
— Humm. Então, meu macho, come a sua puta.
Pedro comeu Silvia de quatro como se descarregasse todo o tesão reprimido por anos naquele momento. Não quis gozar rápido, levando sua chefe para ser comida debruçada na janela, na mesa do quarto, no chão. Fez questão de comê-la em cada canto, até finalmente gozar, fazendo questão de abraçá-la enquanto empurrava seu pau ao máximo na boceta de sua chefe.
Foram longos minutos de trocas de carícias até Silvia decidir tomar outro banho. Pedro a acompanhou. Ele tinha razão, nenhum dos dois dormiria naquela noite.
*Meus agradecimentos a Pedro, leitor que sugeriu este conto.