Foi por conta da chuva

Um conto erótico de W
Categoria: Heterossexual
Contém 2593 palavras
Data: 09/05/2024 11:51:45

– Aí que ódio!

A notícia não podia ser pior. O serviço do metrô foi interrompido por uma queda de energia causada pela chuva. Os passageiros foram forçados a sair dos vagões e muitos tentaram encarar o tempo ruim lá fora. Tatiana estava entre eles. Foi obrigada a ficar na escola de tarde para estudar e com isso não conseguiu escapar da tempestade.

Sua única opção era correr da saída do metrô até um shopping próximo, mesmo que isso molhasse suas roupas. Pelo menos teria um lugar para comer e descansar até a chuva diminuir e pegar um Uber depois. Correu com a mochila balançando nas costas até o shopping, só para descobrir que a tempestade derrubou a energia do lugar. Para piorar, seus tênis e meias estavam encharcados.

Tatiana era branquinha de olhos e cabelos castanhos. Era baixinha com o rosto meio cheinho, bem típico de uma adolescente de 16 anos. Geralmente era sorridente e alegre, mas essa chuva lhe deixava a ponto de chorar. Seu único alívio foi ir até o banheiro e torcer as meias no vaso.

Resolveu esperar em uma entrada lateral. Não tinha expectativa de sair de lá tão cedo, até ouvir uma buzina. Precisou de alguns segundos para achar o carro e correr até ele, praticamente se jogando para dentro.

– Tati, o que aconteceu? – O homem dentro do carro perguntou genuinamente preocupado. – O que houve?

– Murilo, graças a Deus que você apareceu. – Murilo era amigo e colega de trabalho do irmão mais velho de Tatiana. Ela era temporã, e Flávio, seu irmão mais velho, já estava próximo dos 40.

Murilo era um homem bonito, com cabelos loiros e olhos cinzas de um tom claro. Alto e com uma boa conversa, era a paixão platônica de Tatiana. Ela se insinuava às vezes, mas Murilo nunca deu bola, por ela ser irmã de seu amigo, e por ter uma enorme diferença de idade entre os dois. Naquela hora, porém, não era o momento para isso.

Tatiana explicou o ocorrido desde a saída da escola até a hora em que entrou no carro. Murilo ouviu tudo com atenção e fez uma proposta, sem nenhuma maldade:

– Meu apartamento é mais perto daqui do que a sua casa. Você pode tomar um banho lá e esperar a chuva passar.

– Murilo, muito obrigada! – Tatiana respondeu quase abraçando Murilo. – Eu preciso muito me secar.

Murilo dirigiu até o apartamento; uma questão de minutos. Assim que entraram na garagem, os dois foram até um dos elevadores e subiram imediatamente. Ao chegarem no andar, Murilo abriu a porta, que dava para a entrada dos fundos.

– Ali fica a máquina de lavar e a secadora. Deixa suas roupas aí e eu vou pegar uma toalha pra você.

Tatiana agradeceu e tirou as roupas, deixando tudo na máquina. Ficou só de calcinha e sutiã, e viu Murilo lhe passar a toalha sem fazer contato visual.

– Obrigada! Eu posso tomar banho?

– Claro que pode! Eu te mostro.

Murilo levou Tatiana até o banheiro. Ela ficou muito agradecida e entrou no chuveiro, sentindo-se quente pela primeira vez em horas. Assim que terminou, secou-se e viu que estava em apuros. Tinha apenas as roupas íntimas secas, e seu uniforme ainda estava na máquina. Pôs a cabeça para fora do banheiro e chamou em voz alta:

– Murilo! Preciso de um favor!

Ele foi correndo até o banheiro assim que ouviu o chamado.

– Sim, o que é?

– Pega a minha mochila, por gentileza?

Murilo disparou até a área de serviço e voltou com a mochila em mãos.

– Muito obrigada! – E voltou para o banheiro.

Lá estava a sua blusa. Havia emprestado para uma colega, que a devolveu justamente naquele dia. O tecido cinza era grosso e quente, e o melhor de tudo, estava seca!

Vestiu primeiro o conjunto de calcinha e sutiã. Duas peças brancas bem básicas. Não tinham um apelo sensual muito grande, mas se moldavam ao corpo de Tatiana perfeitamente. Depois, veio sua blusa. Por mais que quisesse provocar Murilo, naquela hora ela queria mesmo era descansar. Secou bem os cabelos e saiu do banheiro.

Deu de cara com Murilo, e lhe deu um abraço. Estava muito grata por ter encontrado ele. Ela pediu para se sentar no sofá e pegou seu celular para falar com seus pais. Murilo disse que ela poderia ficar à vontade.

Conversou com a mãe, dizendo onde estava e disse que voltaria assim que a chuva parasse. Sua mãe ficou tranquila pela filha estar com alguém de confiança e disse que tudo bem. As duas desligaram e Tatiana pediu mais um favor:

– Eu estou com um pouco de sono. Posso dormir em algum lugar?

– Claro que sim! Eu te mostro o meu quarto.

Murilo deu mais alguns passos até o seu quarto e abriu a porta. Um quarto simples, com uma decoração elegante e uma cama enorme. O edredom parecia ser muito confortável e agradável.

– De novo, muito obrigada! - Ela disse indo até a cama e se deitando.

– De nada!. Quer que feche a porta?

– Só encosta um pouco.

Murilo saiu, deixando a porta um pouco aberta. Tatiana tirou seu agasalho e as roupas íntimas, se enfiando nua debaixo do edredom. Não demorou para dormir.

Quando acordou, estava escuro e a chuva não havia dado trégua. Começou a ficar preocupada com a volta para casa, mas o máximo que podia fazer era se vestir e ir falar com Murilo.

As luzes estavam acesas. Tatiana seguiu os sons até a cozinha e Murilo estava lá com vários pacotes.

– Oi, dormiu bem?

– Dormi sim. Muito obrigada por deixar usar seu quarto, mas eu estou preocupada com a chuva.

– A sua mãe ligou enquanto você dormia e eu conversei com ela. Nós concordamos que por hoje é melhor você passar a noite aqui. Ela pediu para você ligar para ela.

Tatiana pediu licença e pegou seu celular. Em conversa com sua mãe, ela confirmou o que Murilo disse, e falou também para não se preocupar. As duas se despediram e Tatiana voltou para a cozinha.

– Algum problema? – Murilo estranhou a postura de Tatiana.

– Nada errado, só parece que eu estou abusando de você.

– Não é abuso nenhum. Você é irmã do meu amigo. Não ia te deixar na chuva.

Tatiana sorriu sem graça e ficou mais animada. O bastante para ter ideias…

– Então vamos fazer o seguinte, depois faço uma coisa legal para você, tudo bem?

– Certo! – Murilo não sabia o que esperar, mas podia imaginar. Ele sabia o quanto Tatiana era atrevida. – Fui na padaria aqui do lado e peguei uns lanches para nós. Vamos comer?

– Vamos sim! Eu te ajudo.

Os dois foram até a sala com a comida e refrigerantes. Sentaram-se e conversaram sobre um pouco de tudo; trabalho, escola, vida…

Foi um momento leve entre os dois. Bem divertido e proveitoso, sem malícia. Os dois comeram bastante e ainda havia alguns lanches na mesa.

– Você quer? – Murilo parecia satisfeito.

– Não! Já comi bastante! Tatiana já estava cheia. – Vamos deixar para amanhã de manhã.

Os dois concordaram e levaram tudo até a cozinha. Já lavaram e guardaram tudo, e depois lavaram as mãos. De volta para a sala, se largaram no sofá. Murilo ainda não havia tirado as roupas sociais e Tatiana vestia a blusa por cima da calcinha e do sutiã. Ela se aproximou de Murilo e pôs a cabeça em seu ombro.

– Posso?

Ele acenou positivamente com a cabeça. Tatiana ficou em silêncio. Mais um tempo se passou e a menina fez uma pergunta:

– Posso fazer aquele favor pra você?

– Sim. – Murilo se preparou para o que viria.

Tatiana se afastou dele e recolheu os braços para dentro da blusa. Após alguns movimentos, ela pôs os braços novamente no lugar e deixou o sutiã cair de dentro da blusa. Depois, tirou a calcinha e entregou os dois para Murilo.

– Tatiana, você é abusada mesmo. – Murilo sempre tratou ela como “Tati”. Usar o nome completo fez ela pensar se havia passado dos limites.

– Não gostou?

– Por favor, pensa um pouco; você é irmã do meu amigo, e você tem 16 anos.

– Murilo, em primeiro lugar, ele ou o resto da minha família não precisam saber. Segundo, pela lei, não é mais crime. E terceiro, isso aqui diz outra coisa.

Tatiana pôs a mão no pau de Murilo por cima da calça. O volume era visível e a sensação não negava, já estava duro. Murilo respirou fundo e admitiu a derrota:

– Tati, eu já sei que você não vai parar até conseguir o que quer. Eu quero que você entenda o que está em jogo.

– Eu prometo que vou sossegar se você fizer amor comigo. Nem o Flávio ou qualquer outra pessoa vai ficar sabendo.

Murilo trouxe Tatiana para um beijo quente. Só podia torcer para aquela loucura dar certo.

– Então tá. Só me responde uma coisa e a gente vai para o seu quarto. Você é virgem?

– Não! Já transei mas não foi bom.

– Certo. – Murilo entendeu o tamanho da responsabilidade que tinha pela frente. Ele pôs as mãos na cintura de Tatiana e desceu para sentir sua bunda. Ainda havia um conflito interno, mas não podia dizer que não estava gostando.

Murilo respirou fundo e trouxe ela para mais um beijo, um pouco mais delicado enquanto ela se sentava no seu colo, de frente para ele:

– Novinha, você vai me dar trabalho.

Tatiana sorriu de um jeito safado com as palavras do homem que ela finalmente conseguiu pegar:

– Adorei! Fala de novo!

– Gostou, novinha?

– Demais.

Os dois se beijaram de novo e foram para o quarto de Murilo novamente onde se beijaram enquanto ela tirava as roupas de Murilo, até que Tatiana olhou bem para ele sem a camisa e as calças e gostou:

– Sempre te achei uma delicia!

Murilo sorriu e se levantou. Tatiana entendeu e tirou as calças dele, revelando uma cueca que não conseguia esconder o volume em seu interior.

– Vou com cuidado. – Tatiana disse sem tirar os olhos de Murilo. O pau dele saltou para fora, fazendo ela dar um sorriso.

Tatiana abocanhou com cuidado. Murilo viu que ela era meio inexperiente, mas era boa. Orientou ela com cuidado até pegar o jeito. A novinha chupava gostoso.

Tatiana gostou dos toques que Murilo lhe deu. Era visível que ele estava gostando e ela queria ver aquele homem lindo feliz. Ela parou de súbito, deixando seu parceiro surpreso:

– Ainda não. Essa noite vai ser pra valer.

Ela trouxe Murilo de volta para a cama e ficou de pé na frente dele. Tirou a blusa devagar, mostrando os lábios inchadinhos da buceta coberta por uns poucos pelinhos curtos e ralos e os seios médios com mamilos rosados e inchadinhos.

– Me chupa? Você vai ser o primeiro!

– Sério?

Tatiana acenou positivamente com a cabeça. O sorriso dela deixava seu rosto ainda mais lindo, e foi o bastante para Murilo mandar tudo para o inferno.

– Deita e relaxa.

Tatiana assentiu e se deitou com um sorriso de expectativa. Abriu as pernas conforme foi dito e deixou Murilo ditar o ritmo. O sorriso deu lugar a um gemido grave assim que Murilo começou a chupar.

– Isso é muito bom! Não para não!

Murilo atendeu a ordem e continuou. Tatiana se contorcia de prazer enquanto segurava os gemidos. Aquela língua fez a novinha ter um orgasmo intenso.

– Foi bom? – Murilo perguntou abraçando Tatiana. Ela se acomodou no peito dele respondendo com a voz baixa:

– Meu Deus, não sabia que era bom assim. – Tatiana disse ofegando sem tirar os olhos do teto.

– Tati, você ainda tem bastante para descobrir.

– Vai me ensinar?

Murilo levantou e foi até o criado mudo, pegando alguma coisa pequena de dentro dele. Voltou para a cama e mostrou uma camisinha fechada.

– Sabe por uma?

Ela acenou positivamente outra vez, pegando o objeto e abrindo-a. Murilo ficou de pé e Tatiana colocou com um pouco de dificuldade.

– Como você quer sua primeira vez?

As palavras fizeram Tatiana sorrir de uma orelha à outra. Ela se levantou para abraçar Murilo e ficou na ponta dos pés para tentar ficar na altura dele.

– Vem por cima!

Os dois se deitaram novamente com Tatiana por baixo. Murilo começou a entrar com cuidado, mesmo ela estando bem molhada, e começou a meter quando Tatiana olhou para ele quase implorando.

A transa era ótima para os dois; Murilo tinha uma bucetinha quase virgem para ele e Tatiana tinha uma rola experiente lhe dando prazer. Os dois não tinham pressa e queriam curtir o máximo do momento

– Caralho, novinha. Essa bucetinha é uma delícia!

Tatiana tentou responder mas as palavras se misturaram com os gemidos. Os movimentos de Murilo faziam seu corpo balançar, principalmente os seus peitinhos. Ela não precisou de muito esforço para convulsionar em um gozo intenso.

Após fazer força para segurar os gemidos, Tatiana se aninhou em Murilo, enchendo-o de beijos. Sorria depois de uma experiência tão boa.

– E então?

– Eu não sabia que era tão bom.

Os dois curtiram o silêncio, até Murilo ser o primeiro a falar:

– Você disse que ia sossegar se a gente fizesse amor, certo?

– Sim. – Tatiana respondeu com um pouco de decepção na voz. Ela havia dado a condição no final das contas.

– Então… você acha que assim está bom ou quer fazer mais?

– Sério?

– Tati, eu não sei como a gente vai ficar, mas fazer amor com você foi uma delícia. Se você quiser, damos um…

Tatiana não deixou ele acabar. Deu um beijo intenso que deixou os dois sem fôlego.

– Aceito! Depois a gente vê os detalhes, mas sim, quero ser sua!

Os dois sorriram e se beijaram mais uma vez. Então Tatiana ficou de quatro na cama; a bucetinha rosa fazendo um convite para Murilo.

– Já fiz amor, agora quero sexo. Vem pegar a sua novinha!

Murilo só esperou para colocar a camisinha e então pegou Tatiana de quatro, do jeito que ela queria. Ainda transaram com ela por cima, de ladinho e de frango-assado, onde Murilo só gozou no fim.

Os dois foderam a noite toda.

Dormiram exaustos e acordaram até que cedo. Foram tomar banho, onde Tatiana chupou Murilo mais uma vez, e foram tomar café com a comida do dia anterior. No fim da refeição, Tatiana pediu o celular de Murilo enquanto ele pegava o uniforme dela no varal:

– Adicionei o meu número no seu celular e peguei o seu. Agora podemos conversar melhor. – Tatiana disse enquanto se vestia. Ela pegou a calcinha e sutiã do dia anterior e entregou para Murilo. – E guarda isso. É um presente meu.

Ele sorriu com gesto da menina e guardou as peças de roupa no seu quarto. Quando voltou, Tatiana estava pronta para ir. A chuva havia parado horas antes:

– Tati, você vai pra escola?

– De jeito nenhum! Pela hora já está tarde e eu quero deixar esse uniforme para passar.

– Quer que eu te deixe em casa?

– Se não for incômodo, eu agradeço muito!

Os foram embora. Tatiana ficou sem graça de fazer Murilo perder a hora, mas ele a tranquilizou, dizendo que horários não eram exatamente um problema.

Ao chegar em casa, Tatiana beijou Murilo mais uma vez. Agradeceu por tudo e disse que logo daria um sinal para ele.

Murilo seguiu para o seu trabalho. Assim que chegou, deu de cara com Flávio, irmão de Tatiana, que trouxe um certo incômodo. Os dois conversaram um pouco e depois seguiram seus caminhos.

Ao deixar suas coisas em sua mesa, Murilo recebeu uma mensagem. Era de Tatiana. Era uma foto tirada de cima para baixo, onde estava pelada em sua cama, com um lindo sorriso no rosto. A foto vinha com uma pergunta:

“Saudades da sua Novinha?”

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 17 estrelas.
Incentive Wammy House a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Wammy HouseWammy HouseContos: 57Seguidores: 63Seguindo: 19Mensagem Só alguém que escreve sobre coisas que já viveu, mas que deveriam ter se encerrado de outra forma.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil de Maísa Ibida

Gostei da leitura, aliás, pesquisei a palavra temporã... sou curiosa hehe, tenho que saber o que leio, ah, o texto, gosto quando as coisas dependem da visão feminina pra as coisas acontecerem. super nota pra você... votadssmo.

0 0
Foto de perfil de Wammy House

Muito obrigado pelo comentário e a atenção aos detalhes. Confesso que o ponto de vista foi um pouco trabalhoso e fiquei com receio de não ser "verossímil".

0 0
Foto de perfil genérica

Wammy, muito bom! Pensou num cenário que vai além da diferença de idade com os conflitos internos de Murilo. É uma história leve, mas cheia de pequenos momentos de sensualidade salpicados. Nem por isso, deixa de ser safado.

Ficou muito bom. Minhas três estrelas ficam aqui.

0 0
Foto de perfil de Wammy House

Muito obrigado pelo comentário. Foi um texto que considerei complicado de escrever, e essas considerações foram bem vindas e bem importantes

1 0

Listas em que este conto está presente

Desafio 10: Juventude e maturidade
Lista com os contos participantes do desafio Juventude e Maturidade, em que histórias de pessoas em faixas etárias diferentes se relacionam de múltiplas formas.