Chegando ao trabalho, cumprimento meus colegas com um sorriso forçado, tentando não parecer tão perturbado quanto me sentia por dentro. Por sorte, todos estavam ocupados com suas próprias tarefas, o que me permitiu escapar de perguntas inconvenientes sobre meu comportamento.
Diferente da calcinha de ontem, eu não sentia o elástico da calcinha rolando e entrando no meu ânus, apesar dessa calcinha ser mais atrevida, o fato dela já estar bem assentada lá dentro impedia que isso ocorresse, já o sutiã era uma nova preocupação, sua cor clarinha parecia se camuflar bem atrás de minhas roupas, mesmo assim a sensação é que alguém poderia notar a qualquer momento.
“Ei, Leozinho! Olha só o que chegou para você…”, exclama Sofia se aproximando de mim, sua voz animada ecoa pela sala.
Sofia é uma mulher bonita de pele escura, exalava confiança e charme. Seus cabelos encarapinhados formam um emaranhado de cachos que eram presos em um coque, emoldurando delicadamente seu rosto, dançando com cada movimento que ela fazia. Ela possuía curvas suaves, destacadas pela camisa justa que usava, sua presença era impossível de ser ignorada.
Sofia vem segurando um envelope rosa florido, fechado com uma fita de coração.
Um calafrio percorreu minha espinha enquanto observo ela se aproximar, consciente de que provavelmente o envelope vinha de Bia. e continha algo relacionado à minha situação embaraçosa.
“Er… Obrigado, Sofia… Mas você não precisa pegar as minhas correspondências…”, respondo, tentando disfarçar a ansiedade em minha voz.
Sofia me dá uma piscadela, “Relaxa Leozinho, pra você eu faço com prazer…”, Ela entrega o envelope para mim, mas retira a mão quando vou pega-lo.
“Afinal, como eu iria saber que você recebe cartas de amor secretas agora, não é?", brinca Sofia, com um sorriso travesso nos lábios, dando toquinhos com o indicador na carta adornada.
Dou uma risada nervosa, tentando desviar o assunto. "Ah, não é nada disso, Sofia. Provavelmente é apenas alguma correspondência pessoal", respondo, tentando parecer casual.
"Sério? Um envelope rosa com flores e corações? Parece que alguém tem uma admiradora secreta!", brinca Sofia, com um sorriso malicioso no rosto, enquanto, dessa vez de verdade, entrega o envelope para mim.
Forço um sorriso, tentando acompanhar o tom descontraído de Sofia, mas por dentro, sinto um aperto de nervosismo. "Ah, não é nada disso, Sofia…”, respondo, tentando minimizar a situação.
Ela arqueia uma sobrancelha, claramente divertida com a minha resposta. "Ah, sei... E se a Bia descobrir? Acho que ela não vai gostar muito de saber que você está recebendo cartinhas de amor no trabalho", provoca ela com um olhar cúmplice.
Meu coração dispara com a menção de Bia, a preocupação aumentando à medida que eu tentava imaginar como Sofia reagiria se descobrisse o envelope. "N-Não é nada disso, Sofia. É provavelmente algum engano, ou até alguma pegadinha de alguém.” tento me explicar, sentindo-me cada vez mais encurralado pela brincadeira.
Sofia solta uma risadinha, claramente se divertindo com minha reação, parecendo satisfeita por ter me deixado desconfortável.
A lembrança do sutiã que eu usava por baixo das roupas vem em minha mente de repente, isso faz ficar ainda mais nervoso. Tento disfarçar, cruzando os braços sobre o peito de forma casual.
Sofia observa meu comportamento com um olhar perspicaz, seus olhos brilhando com curiosidade. " Haha... Tá tudo bem, Leo?", comenta ela, inclinando a cabeça levemente.
Engulo em seco, tentando manter a compostura. "Ah, sim, estou bem. Só um pouco ocupado com as tarefas do dia, sabe como é", respondo, forçando uma leve risada.
Sofia assente com um sorriso divertido. " Haha... Ok... Vou te deixar em paz então. Aproveite a sua 'Correspondência Pessoal'.", ela me dá uma piscadela, depois se afasta para voltar ao próprio setor.
Assim que Sofia se afasta, sento um leve alívio, mas a ansiedade ainda pulsa dentro de mim. Com cuidado para não chamar a atenção dos colegas, verifico se não há ninguém por perto e então abro o envelope rosa com as mãos trêmulas.
Dentro, encontro uma carta com a caligrafia familiar de Bia. Meu coração acelera enquanto eu leio suas palavras, reconhecendo imediatamente sua voz travessa e sedutora.
“Bom dia minha menininha secreta… Espero que esta cartinha o encontre com um sorriso nos lábios,
Pensou que seu desafio tinha acabado? Na-na-ni-na-não… , tenho mais uma tarefa especial para você. Quero uma foto sua no banheiro do escritório! Tire uma foto no espelho, sem camisa, exibindo seu belo sutiãzinho… Hahaha…
Estou ansiosa para receber sua foto!
Com amor,
Seu amor…”
Após ler a carta de Bia, sinto um misto de excitação e apreensão. A ideia de tirar uma foto sem camisa no banheiro do escritório, exibindo o sutiã, parecia uma loucura para mim. Eu não tinha certeza se seria capaz de seguir adiante com essa parte do jogo.
Decido agir imediatamente e tento ligar para Bia, na esperança de discutir a situação e recusar seu desafio. No entanto, ela não atende minhas chamadas. Envio uma mensagem também, explicando minha hesitação e pedindo para reconsiderar a tarefa, mas não recebo resposta.
A sensação de ser deixado no vácuo só aumentou minha ansiedade. O que eu deveria fazer agora? Minha mente estava em turbilhão, e eu me sentia cada vez mais pressionado pela situação.
Enquanto eu tento encontrar uma solução para o impasse, uma parte de mim também se pergunta se Bia estaria testando meus limites de propósito. Será que ela quer ver até onde eu estava disposto a ir para satisfazê-la? A incerteza só aumenta minha agonia, e eu me sinto cada vez mais perdido em meio ao jogo de sedução que Bia havia iniciado.
Com o coração acelerado e a mente tumultuada, tomo a difícil decisão de aceitar o desafio de Bia, a ideia de vê-la satisfeita me impulsionava a seguir adiante.
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