Como Meu Irmão Mudou - Capítulo 7

Um conto erótico de Ghimerus
Categoria: Heterossexual
Contém 983 palavras
Data: 09/05/2024 20:14:22

Terminei meu banho com vontade de transar, mas como já sabia que iria ter algo mais tarde, fiquei mais feliz.

Me vesti e coloquei um short preto daqueles de poliéster e elastano e uma camisa t-shirt mais larga vermelha bordô mesmo. Uma roupa mais caseira pois como a Márcia estava em casa, não podia deixar minhas intenções com o Léo aparentes.

Ao descer as escadas, vi a Márcia tirando o pó dos móveis. Ela estava de costas, então quando estava nos últimos degraus da escada, me apresentei:

— Bom dia, Márcia. Muita coisa pra fazer hoje?

— Bom dia, Maya. Nem tanto. Só tirar o pó das coisas mesmo. E você, já sabe o que vai aprontar hoje?

— Eu nunca apronto nada. — Disse eu com um sorriso no rosto.

— Pior que é verdade. Às vezes, quando vou embora daqui, eu vejo as outras meninas da vizinhança saindo de casa, e pela cara delas, tenho certeza que é para aprontar algo por aí. Já você, desde de que voltou para cá, fica sempre em casa. Isso é até bom. O seu Pierre deve ficar contente. É menos incomodação hahaha.

— Por que incomodação dona Márcia?

— Porque assim não fica nenhum menino se engraçando pro seu lado. Todo pai tem ciúmes da sua filha quando aparece algum namorado hahaha.

— Nessa parte, papai pode ficar tranquilo mesmo. Sou devagar, quase parando hahaha.

— Continua assim que vai demorar mais uns 15 anos para seu pai ficar com o cabelo branco hahaha.

— Hahaha, tomara dona Márcia. E falando no papai, ele disse que horas iria voltar?

— Que nada. Quando eu cheguei, nem ele nem a dona Michelle estavam. Só o seu irmão que saiu a pouco mas não disse quando iria voltar.

O Léo tinha saído??? Como assim??? Como ele pode sair assim sem me falar nada. Mas ele deve voltar logo. Ele não seria louco de ficar tanto tempo fora se ele queria algo mais hoje cedo.

— Mas ele disse para onde iria? — Disse eu.

— Ele disse que iria visitar um amigo dele, mas não me lembro o nome que ele disse.

EU NÃO ACREDITO QUE ELE FOI NA CASA DE UM AMIGO! COMO ELE PODE SAIR ASSIM DO NADA SEM FALAR NADA PRA MIM? Será que ele ficou bravo por eu ter recusado mais cedo?

Bom, isso não importa por agora pois já sei que ele vai demorar pra voltar. QUE ÓDIO! Se soubesse disso, teria terminado o que comecei no chuveiro.

— Que sacana. Eu pedi para ele fazer meu café. — Disse eu.

— Eu faço pra você, Maya.

— Capaz, nem precisa se incomodar, Márcia. Deixa que eu faço. É bom que eu já vou pensando no que vou fazer hoje enquanto faço o café. Obrigado, Márcia.

— Precisando de alguma coisa, pode me dar um grito, Maya. — Disse Márcia, já se retirando e voltando para tirar o pó dos móveis.

— Eu gostaria de estar gritando agora. — Disse eu baixinho, quase como se falasse em meus pensamentos.

Enquanto estava preparando o café, mandei mensagem para o Léo perguntando onde ele estava, como se eu não soubesse onde ele teria ido, só para ver o que ele iria responder. No final, ele nem me respondeu.

Depois que a vontade que eu estava de matar ele foi passando, pensei:

— Bom. Se o senhor Leonardo não quiser aparecer, eu é que não vou ficar esperando a boa vontade dele. Não é ele que vai me desanimar hoje. Mais tarde eu dou o troco nele.

E como a Márcia disse, eu estou passando muito tempo nessa casa. Desde que eu voltei para o Brasil, sai muito pouco de casa (Por que será né?). Preciso sair, arejar mais a cabeça e parar de pensar em transar com o Léo a todo santo instante.

Já sei. Vou mandar mensagem para a Laura. Eu ainda não visitei ela. Toda vez eu invento uma desculpa quando ela me convida par sair. Já aproveito para conversar com ela sobre as novidades enquanto estive fora e paro de pensa rum pouco no pau do Léo. Dois coelhos com uma cajadada.

Laura me respondeu bem rápido quando mandei mensagem e já me convidou para ir na casa dela para irmos para o Shopping depois. Adorei a ideia. Terminei meu café, coloquei uma calça de alfaiataria preta, uma camisa de botão e um tênis e fui para a casa dela.

Colocando um pano de fundo para que não fique confuso, a Laura uma amiga que conheci na época do colégio, mais precisamente no ensino médio. Quando terminamos o colégio, eu decidi estudar medicina na Espanha e a Laura direito no Reino Unido.

No início do curso, nos falávamos com mais frequência, mas com o tempo, passamos a nos falar menos. No último semestre da faculdade, deu para contar nos dedos de uma mão a quantidade de vezes em que nos falamos.

A Laura tinha voltado para casa 1 ano antes e já estava trabalhando na empresa do tio. Agora que eu tinha voltado, garanto que iríamos ter muito com o que conversar.

Ela morava sozinha a uns 30 minutos de carro da casa dos meus pais. Ela disse que deixaria a porta aberta pois iria se arrumar enquanto eu estivesse indo.

Ao chegar lá, bati na porta e fui entrando.

— Lauraaa, chegueii. Tô entrando. — Disse eu em um tom mais alto para que ela soubesse que eu estava entrando.

Ouvi um grito vindo do andar de cima dela.

— Tô descendo.

Quando ela desceu as escadas, vi ela descendo e notei que as fotos que ela postava não estavam condizentes com ela, no sentido bom da coisa.

Ela tinha colocado silicone, mas não tanto a ponto de ficar exagerado ou desproporcional. Tinha ganhado corpo, a bunda e as coxas eram grandes, mas a carinha ainda parecia a mesma de alguns anos atrás. Mas o olhar dela estava diferente. Era algo que eu não conseguia explicar, pelo menos não naquele momento. Mas logo eu saberia…

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