Já faziam uns 15 minutos que tinha escapado dele, quando fui no bar e adivinha, ele veio e encostando em mim falou animado.
- Viu, não desisto fácil, aceito o desafio, vamos ficar juntos, e até o final da festa aposto que ganho o beijo, ou se não quer ficar comigo o preço é me dar um beijo agora e caio fora.
- Te beijar, agora?
- É!!!
Falou já se aproximando, mas eu com a mão o afastei e falei.
- Não, não tem beijo agora, mas tá bom, vamos ver se merece até o final.
Com isso fiquei a mercê dele, na minha cabeça queria achar um jeito de escapar dele sem gerar confusão, pois agora ele ali me assediando, fiquei pensando como sair desse sem ele perceber.
Percebi que ao afastar ele, um recado ele entendeu, não ficou grudado em mim, mas estava sempre ao lado, próximo, sendo cordial, trazendo bebidas, docinhos, ou seja foi me paparicando e me secando cada vez mais, dançava num grupo perto, mas sem tirar sequer o olho de mim, aquilo estava me perturbando demais.
Chamei minha prima (irmã né) e contei tudo a ela, ela ficou rindo.
- Foi logo se engambelar com o galinha do colégio, e pior, seu amigo de classe, quero ver você sair dessa.
- Ai, pare, me ajude, não tinha escolha, ou beijava ele ali, ou tentava um plano B pra escapar, vamos lá falar com mamãe.
Contamos tudo a mamãe que ria e ao final falou.
- Filha, digo, Sobrinha, olha não viemos aqui pra isso, mas se você se sentir confortável, acabe logo com isso, beije ele, e caia fora, é só um beijo mesmo, dai poderá ficar com outra menina. Mas é você que decide, no final terá que beijar, então eu faria isso, beijava agora e diria que iria pegar uma amiga de sua prima e pronto.
Sai dali pensando, não estava errado, tinha ainda 1 hora de festa, era fácil, beijava ele, pagava o preço e ficaria livre, só não sabia como fazer de forma a ser rápido.
Fui pra outro salão e encontrei ele, meio que comecei a de canto de olho olhar mais para ele, não era secar como ele fazia era algo muito mais discreto pelo menos eu achava mas não sabia, não percebia , mas minha dança dava sinais a ele e até gostei da ideia de manipular um homem, era tipo o que faziam comigo então estava ao mesmo tempo gostando, ao mesmo tempo me sentido culpada, estava meio carente, a lembrança de papai na conversa me deixou vulnerável sentimentalmente.
Deu que sai dali e fui de novo pro barzinho, pedi um refri com gelo e limão, quando ia sair, alguém se encostou em mim, era ele.
- Licença, perdeu alguma coisa aqui moleque!
- Não, muito pelo contrário, achei uma linda mulher!
Me virei mas ele estava muito próximo.
- Hum, melhorou!
Realmente a cantada e a forma como me segurou ali ao me virar, pela cintura , mostrou mais maturidade.
- Então, está tomando o que, vou pedir igual!
- Não precisa, tome do meu junto, fiz isso tirando o canudinho da minha boca e passando para ele, com a marca do batom.
- Hum, esta delicioso, e tem o gostinho destes lábios sedutores.
Eu corei, realmente ele mudou a investida, aquilo foi mexendo comigo. Eu também não estava totalmente santa, sabia o que cada sinal feminino gerava nos homens e algo dentro de mim estava reproduzindo cada um destes sinais.
- Vamos ali nos sentar, falei para ele forçando meu corpo ao dele para sair.
Nisso ele me apertou mais, senti seu pênis no meio das minhas pernas, seu peito apertando meu seio, seu cheiro, foi me dando uma moleza. Nem forcei sair, nem recuei. Ele me conduziu pela cintura, e me posicionou de costas para ele indicando aonde iriamos sentar, fez isso me segurando próximo e fungando deliciosamente na minha nuca e pescoço.
- Nossa, agora mais perto, percebi que você tem um perfume muito delicado.
- Obrigada, disse sentando e ele logo ao lado no sofazinho de dois lugares, mas bem próximo.
Tomei um gole, meio distraída e pensativa, acho que agora seria o memento ideal de beijar, e sair.
- Quer mais um gole, João!
- Quero.
Então eu tomei um gole grande, e me aproximei dele e beijei ele com um pouco de bebida na boca, senti ele me beijando suave, sorvendo o refri, depois senti sua língua quente na minha fria do gelo, e ficamos nesse beijo por um longo tempo.
Meu Deus, ele beijava muito bem, que língua , que pegada, quando dei por mim já estava com a mão fazendo cafuné em sua nuca e a outra parada em sua perna acariciando.
- Melhor pararmos, disse entre parar o beijo, olhar para o entorno e respirar ofegante.
- Tudo bem. Disse ele sem se mexer.
- Bom, agora vou sair, já paguei sei beijo, o pedágio.
- Tudo bem, mas gostaria de te beijar de novo, se permitir.
Nem deixei ele terminar, eu mais uma vez fui ao seu encontro, desta vez beijei iniciando com minha língua, era só beijo, mas tão gostoso quanto o outro, sentia sua mão na minha cintura, e eu sentia que minha mão na nuca lhe dava prazer, pois a outra subiu até próximo de seu pênis e senti ele quente e ereto, não mexi, mas sentia ele. Eu não sabia por que não sai, por que não fugi, mas era muito bom beijar, quando ele tentou passar a mão em minha perna, me assustei.
- Ei garoto, vamos parar.
- Ué , achei que podia, afinal você está o beijo todo pegando em meu pênis.
Olhei para baixo e minha mão estava exatamente em toda a extensão de seu pênis, retirei com cuidado para ninguém reparar, coloquei em sua perna e disse.
- Desculpe, foi involuntária, Bom eu preciso dar uma saída, obrigada pelo beijo.
- Não vá, espere, você pode me dar seu telefone, podemos nos ver?
- Vamos ver, meu primo deve ter seu número, vamos fazer assim.
E sai dali, quando passei para o outro salão minha mãe estava ao lado, sorrindo e disse.
- Nossa que beijo hein, bom pelo menos pagou a prenda, mas entendi que era 1 beijo não dois, três ou mais, desses ali de me dar calorão.
- Ai mã ... digo Tia, e já com os olhos cheios d'água comecei a chorar.
Mamãe me pegou abraçou e juntas fomos pro estacionamento, entramos no carro e começamos a conversar.