Dois dias se passaram desde minha visita à catedral. Durante esses dias de silêncio tenso, não houve comunicação entre mim e Maurício, mas o que aconteceu entre nós, minhas últimas palavras para ele ainda reverberavam em minha mente, alimentando minha determinação em confrontá-lo e puni-lo por suas ações.
Foi então que, em uma manhã ensolarada, recebi uma mensagem em meu celular. Seu nome na tela fez meu coração acelerar, um misto de ansiedade e ressentimento misturados em minha mente. A mensagem era sucinta, direta, típica de Maurício quando se tratava de questões relacionadas ao meu emprego como segurança. Ele pedia uma conversa urgente e mencionava que eu deveria chegar mais cedo do que o habitual. Seu tom prepotente transparecia mesmo nas breves palavras digitadas, reforçando a imagem que eu já tinha dele como alguém acostumado a dar ordens e esperar obediência cega.
E por isso, não o respondi.
Apesar da raiva contida que ainda pulsava dentro de mim, a mensagem despertou uma mistura de curiosidade e apreensão. O que Maurício queria discutir? Seria uma tentativa de reconciliação ou apenas mais uma demonstração de sua autoridade? Não sabia ao certo, mas uma coisa era certa: a conversa prometia ser tão direta e prepotente quanto seu remetente.
Ao chegar à paróquia, me dirigi diretamente à casa paroquial, ansioso para confrontar Maurício e descobrir o motivo de sua convocação urgente. No entanto, fui surpreendido ao perceber que não estaríamos sozinhos. Antes mesmo de entrar na casa, pude ouvir vozes vindas do interior, uma troca de palavras que se misturava em um zumbido indistinto aos meus ouvidos, impedindo-me de captar as palavras exatas, mas não seus tons.
Maurício gargalhava de forma estridente, enquanto o visitante, com uma voz rouca e autoritária, o repreendia. Sua voz era daquelas que falhava às vezes, mas sua presença imponente era inegável. A conversa, embora indistinta, parecia carregada de tensão, refletida nos tons de voz que eu podia discernir.
Ao me ver, Maurício se levantou abruptamente e se aproximou da porta como se fosse um cachorrinho, sua expressão simpática contrastando com a cena anterior. Ele me apresentou ao homem, e eu estendi a mão em cumprimento. No entanto, em vez de uma resposta cordial, fui recebido com um olhar de desdém, o visitante me analisando de cima abaixo com um ar de superioridade que despertou uma fúria latente dentro de mim. Meu instinto inicial foi responder com um tapa em seu rosto, mas por algum motivo que não pude decifrar imediatamente, me contive.
Nesse momento, o padre, que até então observava em silêncio, dirigiu-se a mim, seus olhos fixos em meus sapatos, como se julgasse meu valor pelo calçado que eu usava. Com um tom de voz que denotava desdém, ele proferiu as palavras que me fizeram estremecer:
— Ah, então é você o tal Santiago.
Não consegui conter minha reação diante do olhar de desdém e da atitude arrogante do homem diante de mim. Minha mão, que inicialmente se estendeu em um gesto de cumprimento, foi até o rosto dele, abaixo do queixo, e ergueu sua cabeça até que nossos olhos se encontrassem em um confronto silencioso.
— Sim, eu sou o tal Santiago. E você é? — Minha voz soava firme, carregada de uma tensão que permeava o ar ao nosso redor, como uma tempestade prestes a desabar.
A raiva já havia tomado conta de mim naquele momento, e me vi agindo de forma irracional ao violar o espaço físico do padre. Suas ações insolentes, sua falta de educação e sua atitude agressiva despertaram uma resposta visceral dentro de mim, uma necessidade de confrontar sua insolência com igual ferocidade. A tensão era palpável, o ar estava carregado de eletricidade, pronta para explodir a qualquer momento.
O homem permaneceu imóvel, seu olhar fixo no meu, desafiador e inabalável. Não recuou nem um centímetro diante da minha demonstração de confronto. Enquanto isso, Maurício se aproximou de mim, passando suas mãos em minhas costas em um gesto de apaziguamento, sua voz tentando acalmar a ira que eu representava.
— Santiago, se acalme. Luciano estava apenas brincando. — murmurou Maurício em um tom suave, tentando dissipar a tensão que preenchia o ambiente.
— Tire suas mãos de mim. — ordenei a Maurício, e ele obedeceu prontamente, recuando suas mãos como se tivesse sido atingido por um choque elétrico. Em seguida, me virei para o padre, cujo nome aparentemente era Luciano.
— Então você é o tal Luciano. — declarei, deixando escapar um tom de desdém em minha voz. Soltei o queixo dele e dei um passo para trás, percebendo subitamente que estava curvado diante dele sem nem ao menos perceber que ele era um homem de baixa estatura.
Luciano se levantou, revelando sua altura que mal chegava à altura do meu peito. Seu corpo era comum, magro, com atributos pequenos: mãos diminutas, cabelo curto e óculos adornando seu rosto. Aparentava ter pouco mais de trinta anos, mas sua presença era marcada por uma certa autoridade, apesar de sua estatura modesta. Me encarou com uma expressão séria, seus olhos penetrantes transmitindo desaprovação enquanto suas palavras ecoavam no ar carregadas de repreensão.
— Padre Luciano. — disse me corrigindo. — E, Santiago, não é assim que se fala com um padre desta casa. — repreendeu ele, sua voz carregada de autoridade e firmeza. — Independentemente das suas diferenças com padre Maurício, é importante manter o respeito mútuo.
Desviei meu olhar para Maurício, que se posicionava ao lado de Luciano com uma expressão que denotava certo divertimento diante da situação. Com um leve ar de desafio, direcionei minha pergunta a ele.
— Então, Maurício, quem é o baixinho? — minha voz carregava um tom provocativo, uma tentativa de quebrar a seriedade do momento e desafiar a autoridade implícita de Luciano.
— Padre Maurício. — ele retificou, sua voz carregada de firmeza e autoridade, deixando claro que esperava o devido respeito ao título clerical de Maurício.
Ignorei a correção de Luciano e me virei para Maurício, chamando-o apenas pelo seu nome, sem reconhecer seu título. Minha voz carregava uma mistura de desafio e curiosidade enquanto questionava suas intenções.
— Maurício, o que é que você quer comigo? Pediu que eu viesse mais cedo. Aqui estou... — disse eu direto, sem rodeios, refletindo minha determinação em obter respostas e minha recusa em ser dominado pela autoridade que os padres tentavam impor sobre mim.
Luciano tentou se aproximar de mim, sua postura indicando uma clara tentativa de se impor diante da situação tensa. Porém, antes que ele pudesse chegar perto o suficiente, me movimentei com determinação, minha intenção clara de dominar seu pescoço em um gesto de dominação.
No entanto, antes que eu pudesse alcançá-lo, Maurício foi mais rápido. Com uma agilidade surpreendente, ele agarrou Luciano pelos ombros, impedindo qualquer movimento da parte do padre. Luciano protestou furiosamente, ordenando que Maurício o largasse, mas o padre estava completamente dominado e não havia como soltá-lo.
Com a situação sob controle, Maurício ainda o segurava, sua expressão séria denotando a seriedade da situação que ele estava prestes a abordar.
— Santiago, Luciano precisa de nossa ajuda. — começou Maurício, sua voz carregada de preocupação. — A paróquia dele também foi assaltada. Já é a quinta paróquia na cidade a sofrer tal atentado.
O padre parou de protestar por um momento e olhou diretamente para mim, sua expressão determinada.
— Jamais permitirei que você me ajude. — disse ele com firmeza, suas palavras carregadas de autoridade e obstinação, como se fosse uma sentença irrevogável.
Eu o encarei diretamente, minha expressão séria refletindo minha determinação em enfrentar sua recusa.
— Se você quiser ajuda, terá que pedir com jeitinho. — respondi, meu tom de voz carregado de desafio. — Eu não me dou bem com padres abusados, não é mesmo, Maurício?
Nesse momento, Lucas entrou na casa paroquial, vindo da sacristia, e se aproximou de mim com uma expressão hesitante. Ele estendeu a mão na esperança de um gesto amigável, mas eu agarrei seu pulso com firmeza, puxando-o para perto de mim e lhe dei um beijo nos lábios.
Lucas se conteve, seu rosto refletindo o desespero e a confusão diante da situação inesperada. O abracei com força, forçando-o a se entregar a mim na frente do padre Luciano, que começou a esbravejar e proferir absurdos enquanto Maurício o segurava, tentando conter sua ira.
Soltando Lucas, me aproximei do padre Luciano, meu rosto marcado pelo beijo que compartilhei com o rapaz, a pele ainda sentindo o roçar de sua barba. Encarei o padre diretamente, minha expressão carregada de desdém e raiva acumulada.
— Vá se foder. — proferi em um tom áspero e desafiador, minhas palavras cortantes como facas afiadas. Seus olhos se arregalaram em choque, seu olhar fixo em mim enquanto eu me virava para Maurício, meu próximo alvo. — Aguardo você na sacristia. — declarei, minha voz um misto de desafio e impaciência.
Sem dar tempo para qualquer reação, virei as costas e me dirigi à sacristia, a raiva borbulhando dentro de mim. Minhas ações futuras seriam marcadas pela impulsividade e pela irresponsabilidade, alimentadas pelo desejo de confronto e rebelião.
***
Entrei na sacristia e me sentei à mesa. Observando ao redor, absorvi a tranquilidade do ambiente, uma calmaria que contrastava com a o turbilhão em minha mente. Passaram-se alguns instantes antes que Maurício adentrasse a sala com seu semblante carregado de expressão de preocupação, uma hesitação perceptível em seus movimentos enquanto se aproximava de mim. Sentei-me ereto, meu olhar fixo nele, aguardando suas palavras.
— Santiago... — começou ele, sua voz suave contrastando com a tensão que ainda pairava no ar. — Sinto muito pela forma como as coisas aconteceram lá atrás. Não queria que...
— Não quero suas desculpas, Maurício. — declarei, minha determinação inabalável. — Quero que você pague pelo que me fez na catedral.
Maurício pareceu surpreso com minha reação, seu rosto refletindo uma mistura de choque e confusão. No entanto, antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, tomei uma decisão impulsiva.
— Ajoelhe-se diante de mim. — ordenei, minha voz baixa, mas carregada de autoridade.
O padre hesitou por um momento, mas então, lentamente, obedeceu. Ajoelhou-se diante de mim, sua expressão uma mistura de submissão e incerteza. Meu coração batia forte em meu peito, minha respiração irregular enquanto eu contemplava o homem diante de mim, vulnerável em sua posição de submissão.
Sem dizer uma palavra, estendi minha perna e pressionei o pé contra o peito dele, forçando-o a ficar com a coluna ereta diante de mim. Maurício permaneceu imóvel enquanto aguardava minhas próximas ordens. Com um movimento rápido, me levantei e desabotoei minha braguilha e abaixei minhas calças, expondo minha vara diante dele. Uma sensação de poder e controle percorreu meu corpo enquanto observava a reação dele, sua respiração acelerada e seus olhos agora fixos em minha rola, cheios de temor e antecipação.
Peguei sua cabeça entre minhas mãos e o forcei a olhar para cima, encontrando seu olhar submisso com o meu. Em seguida, abaixei sua cabeça em direção ao meu membro, indicando claramente o que eu esperava que ele fizesse a seguir. Ele ergueu o olhar para mim, seus olhos cheios de apreensão e súplica enquanto eu o forçava a se chegar a mim. Não era como se ele não quisesse, só não queria que Luciano o expusesse diante de todos e acabasse com sua reputação. Sua voz saiu em um sussurro rouco, carregado de desespero.
— Por favor, Santiago, não podemos fazer isso. O que você está pedindo... Luciano ficará ainda mais irritado se descobrir. Especialmente depois de ter visto você beijando Lucas. Isso só pioraria as coisas.
Seu tom era de urgência, suas palavras um apelo desesperado em busca de misericórdia. Mas minha raiva ainda queimava dentro de mim, uma chama que se recusava a se apagar. Ignorei suas súplicas, minha determinação inabalável em minha busca por vingança contra Luciano.
— Foda-se o Luciano. Ele não manda em mim. — respondi, minha voz áspera e carregada de desdém. — Agora faça o que eu mandei.
Maurício pareceu resignado diante de minha recusa, sua expressão uma mistura de tristeza e resignação. Com um suspiro pesado, ele se preparou para obedecer, seu corpo tenso em antecipação ao que estava por vir.
Não pude evitar um arrepio de excitação enquanto Maurício começava a acatar minha ordem. Sua hesitação foi substituída por uma determinação resignada enquanto ele se aproximava lentamente, seus movimentos deliberados refletindo uma mistura de submissão e desconforto.
Com mãos trêmulas, ele alcançou meu pau, seus dedos hesitantes envolvendo meu membro com cuidado. Um calor elétrico percorreu meu corpo enquanto ele começava a acariciar, seus toques vacilantes aos poucos se tornando mais confiantes conforme ele se acostumava com a sensação.
Sua língua úmida deslizou pela extensão de minha rola, cada movimento calculado para provocar uma resposta. Uma onda de prazer percorreu meu corpo enquanto ele continuava, seus lábios envolvendo-me em um calor úmido que me deixava ansiando por mais.
Apesar da tensão que ainda pairava no ar, entreguei-me ao momento, permitindo-me ser consumido pelo prazer que Maurício estava me proporcionando. Cada sucção, cada movimento de sua língua era uma promessa de prazer absoluto, uma fuga temporária das pressões e frustrações que eu enfrentava.
Mas aquilo não era o suficiente.
Enquanto Maurício me mamava com uma determinação resignada, meus pensamentos foram abruptamente interrompidos pela presença de Lucas na porta da sacristia. Seu sorriso safado nos lábios indicava que ele queria dizer algo, mas sua hesitação era evidente.
— O que foi, Lucas? — perguntei, minha voz carregada de impaciência.
Ele se aproximou, seu olhar alternando entre mim e Maurício, antes de finalmente falar.
— Padre Luciano está mais calmo agora. Ele quer conversar com você sobre a paróquia — disse ele, sua expressão séria refletindo a importância da situação.
— Diga a ele que pode vir até aqui, sem problemas. — respondi, minha voz firme e determinada.
Antes que Lucas pudesse responder, Maurício interrompeu a mamada abruptamente, protestando contra a interrupção. Sua voz carregada de frustração foi silenciada pelo som de um tapa estalando em sua bochecha, um gesto impulsivo e carregado de raiva.
— Mandei você parar, porra? — perguntei, minha voz elevada e repleta de autoridade.
A saliva escorria pela barba de Maurício enquanto ele me encarava assustado pelo tapa, seus olhos arregalados e cheios de receio de mais violência. Seu rosto marcado pelo impacto, uma mistura de choque e dor refletida em sua expressão. Enquanto isso, Lucas me observava, seu semblante marcado pela surpresa e pelo medo do que poderia acontecer a seguir. Sua expressão era um reflexo do temor que pairava no ar, seu olhar fixo em minha mão ainda elevada no ar, aguardando uma possível reação.
Encarei Lucas nos olhos, mantendo meu olhar fixo em Maurício enquanto dizia com determinação:
— Diga a ele que pode entrar para falar comigo.
Em seguida Lucas saiu e, sem desviar o olhar de Maurício, minha mão se posicionou firmemente na nuca dele, conduzindo-o de volta à tarefa que havia sido interrompida. A sensação de poder que emanava de mim era palpável, uma manifestação física do controle que eu exercia sobre a situação.
A porta da sacristia se abriu e o padre Luciano entrou, sua expressão indignada revelando sua clara desaprovação pelo que estava acontecendo ali. Seus olhos varreram a cena diante dele, e sua boca se abriu para protestar, mas antes que pudesse pronunciar uma palavra, um silêncio tenso pairou sobre nós.
Maurício, acuado, não ousou se levantar, mas pude sentir a hesitação em seus movimentos enquanto seu olhar se desviava nervosamente entre mim e minha virilha. Um murmúrio baixo escapou de seus lábios, um protesto contido que mal chegava a ser audível. Com um olhar cortante, o repreendi, ordenando-lhe em um tom autoritário:
— Você vai gemer em alto e bom som, ouviu? Nada de resmungos baixos.
Maurício engoliu em seco, sua expressão tensa revelando sua obediência relutante. Enquanto isso, eu dirigia minha atenção para Luciano, cuja postura autoritária permanecia inabalável diante de mim.
— Venha aqui, Luciano. — ordenei, minha voz carregada de determinação enquanto o chamava para mais perto.
O padre hesitou por um momento, sua relutância evidente em cada movimento que ele fazia em direção a mim. Seu rosto exibia uma mistura de susto e repulsa enquanto ele se posicionava ao lado de Maurício, um conflito interno visível em seus olhos.
Maurício, por sua vez, olhava alternadamente para Luciano e para mim, sua boca ainda abrigando meu pau e sua saliva escorrendo por minha extensão e sumindo ao chegar em minha virilha. Seus olhos refletiam uma mistura de ansiedade e apreensão diante da presença do padre Luciano, cujo olhar penetrante parecia atravessar sua alma.
Luciano, visivelmente conflitado, mantinha seu olhar fixo em Maurício, seu rosto refletindo uma profunda indecisão. Apesar de sua desaprovação evidente pela situação, ele parecia incapaz de desviar o olhar do homem ajoelhado diante de mim, como se tentasse decifrar os pensamentos e emoções por trás daqueles olhos nervosos.
Com um tom de desdém, direcionei minhas palavras ao padre Luciano, observando seus olhos assustados e, ao mesmo tempo, curiosos.
— É assim que eu gosto de conversar. Direto e sem rodeios.
O padre me encarava, uma mistura de medo e interesse refletida em seu olhar. Seus olhos não estavam fixos em Maurício como antes, mas sim em meu pau, uma expressão de desejo misturada com aversão.
Cerrando os punhos, ele parecia tomar uma decisão, uma determinação silenciosa que emanava de sua postura. No entanto, ao invés de desferir um golpe, ele se aproximou mais ainda de mim.
Obviamente eu estava fora de mim, então aproveitei o momento para humilhar Maurício por ter me exposto aos padres da catedral e para dar uma lição em Luciano da única maneira que eu sabia.
Luciano se aproximou, seus olhos encontrando os meus em um confronto silencioso. Por um momento, seu olhar vacilou, desviando-se para meu pau exposto diante dele. Uma mistura de choque e desejo brilhava em seus olhos enquanto ele contemplava a cena diante de si.
Percebendo a oportunidade de testar sua verdadeira intenção, virei-me para Maurício com um olhar desafiador.
— Bate uma pra mim, Maurício. — ordenei, minha voz carregada de autoridade.
Maurício, surpreso com minha ordem, hesitou por um momento antes de obedecer, sua mão envolvendo meu membro com cuidado. Enquanto ele acatava minha ordem, observei Luciano atentamente, buscando qualquer sinal de seu verdadeiro desejo.
O padre ranzinza observava atentamente, seus olhos fixos na mão de Maurício que envolvia meu membro com destreza, seus movimentos dedicados em me satisfazer. Enquanto Maurício continuava sua tarefa, eu mantinha meu olhar fixo nos olhos de Luciano. O prazer que Maurício me proporcionava era intenso, suas carícias habilidosas levando-me cada vez mais perto do clímax. Eu gemia como um alfa, minha voz ecoando pela sacristia enquanto eu provocava Luciano.
À medida que o tempo passava, eu podia ver a resistência de Luciano aos poucos desmoronando. Sua guarda baixava lentamente, seus olhos refletindo a luta interna que travava entre o desejo e a moralidade. Mas no fundo, eu sabia que o desejo prevaleceria, que ele não resistiria por muito tempo à tentação que se desenrolava diante dele.
— Venha, não seja tímido.
As palavras de Maurício pairaram no ar, desafiadoras e tentadoras. Luciano o encarou por um instante, seu olhar oscilando entre a tentação e a hesitação.
Enquanto isso, eu abri mais as pernas lentamente, dando um sinal silencioso de que estava pronto e ansioso por sua participação. Observava atentamente, minha respiração irregular, aguardando para ver se ele se decidiria a se ajoelhar diante de mim.
Luciano finalmente tomou sua decisão, se juntando a Maurício ao se ajoelhar no espaço que abri para ele, posicionando-se diante de mim. Em contraste com Maurício, sua estatura era notavelmente menor, o que ressaltava sua aparência diminuta diante da imponência do momento.
Seu olhar fixo no meu revelava uma mistura de hesitação e desejo, uma batalha interna entre sua posição clerical e seus anseios mais profundos. Estendendo a mão para segurar meu membro, ele foi interrompido por minhas palavras firmes.
— Espere um momento, Luciano. — disse eu, minha voz soando autoritária. — Antes de tocar em mim, quero que se refira a mim com a reverência adequada. Você está lidando com alguém que merece respeito absoluto. Não pode ir me tocando sem permissão.
Minha intenção era clara: queria humilhar Luciano, mas também ensinar-lhe uma lição sobre respeito. Ao vê-lo abrir a boca em hesitação, percebi que minhas palavras haviam atingido seu objetivo. Luciano, engolindo o orgulho e a hesitação, finalmente fez seu pedido em um tom mais suave, mas ainda cheio de conflitos internos.
— Por favor, Santiago. — disse ele, sua voz trêmula refletindo sua luta interna. —Permita-me demonstrar minha reverência a você, permita-me servir-lhe da maneira que puder.
— Agora sim, Luciano. — disse eu, minha voz carregada de autoridade e satisfação.
Com a mão fria, Luciano pegou meu pau já babado e começou a punhetá-lo com cuidado, seus dedos deslizando sobre a pele lubrificada. Enquanto isso, Maurício se aproximou da glande e cuspiu generosamente, fazendo com que a saliva escorresse abundantemente sobre meu membro. A saliva espessa escorreu sobre a pequena mão de Luciano, que continuava a fazer movimentos para cima e para baixo, criando um som suave de pele com pele lubrificada.
Em seguida, Luciano se aproximou e abocanhou minha rola, sua pequena boca tentando engolir tudo. Ele se esforçava, mas logo começou a se engasgar, sua garganta incapaz de acomodar todo o meu membro. Babava ao redor de meu pau, sua saliva misturada com o cuspe de Maurício, escorrendo pelo meu membro. Seu rosto ficou vermelho, veias saltadas em suas têmporas, enquanto ele lutava para me dar prazer da melhor maneira que podia.
— Saia, Maurício. — ordenei, minha voz firme e autoritária. Maurício, obediente, se retirou da sala, deixando-me a sós com o padre Luciano.
O espaço entre minhas pernas agora estava bem maior, e Luciano se ajeitou diante de mim, ainda mamando sem parar, sua boca ávida em busca de me satisfazer. Com uma mão segurando meu pau e a outra guiando sua cabeça em direção às minhas bolas, eu o conduzi delicadamente. Sua língua se movimentava habilmente, explorando cada centímetro de minha virilidade, enquanto sua boca continuava a salivar abundantemente.
Alguns instantes depois, decidir ir em frente e então lentamente o conduzi a ir parando e me encarando.
— Tire toda a sua roupa, exceto o crucifixo. — ordenei, minha voz carregada de autoridade. O padre, agora mais relaxado e obediente, seguiu minhas instruções sem hesitação, suas roupas caindo aos seus pés enquanto ele mantinha o crucifixo pendurado em seu pescoço.
Em seguida, chamei o nome de Lucas, que apareceu na porta da sacristia. Com um gesto, ele retirou suas roupas e se aproximou de nós dois, seu corpo esguio e musculoso emanando uma aura de desejo. Luciano permanecia calado e quieto, seus olhos fixos no corpo de Lucas, cheios de desejo reprimido enquanto ele observava cada movimento do rapaz.
Lucas se aproximou do padre, tomando-o em seus braços com firmeza e determinação. Seus lábios se encontraram em um beijo ardente, cheio de tesão, e Luciano não conseguiu conter os gemidos e resmungos, sua voz escapando em suspiros abafados de prazer e excitação. O padre estava visivelmente entregue ao momento, seu corpo respondendo aos toques e beijos com uma intensidade que ele próprio parecia surpreso em demonstrar.
Lucas, com sua atitude dominadora, ordenou que Luciano se ajoelhasse diante dele. O padre, obediente, se ajoelhou sem hesitação, sua expressão uma mistura de submissão e desejo enquanto ele olhava para cima, encontrando os olhos de Lucas com um olhar suplicante. Sem perder tempo, Lucas empurrou a cabeça de Luciano em direção ao seu membro, forçando-o a começar a chupar. Eu observava a cena com um misto de excitação e admiração, meu próprio desejo crescendo a cada momento que passava.
O prazer que eu sentia ao ver Luciano se entregar ao desejo e à luxúria era indescritível, uma sensação avassaladora que tomava conta de mim. Eu me sentia poderoso, dominador, excitado pela visão dos dois homens diante de mim, entregando-se ao prazer de forma tão intensa e desinibida.
As mãos de Lucas pareciam enormes dominando a cabeça de Luciano, que agora não hesitava mais em satisfazer o homem à sua frente. Seus movimentos eram ávidos, suas mãos explorando cada centímetro do corpo do padre enquanto ele se entregava ao prazer de maneira voraz. Enquanto Lucas recebia os prazeres da boca de Luciano, seu rosto se virava para o teto, os olhos cerrados em êxtase. Gemidos intensos escapavam de seus lábios entreabertos, ecoando pela sacristia e preenchendo o ambiente com uma aura de luxúria e desejo.
Não pude mais resistir à tentação que aquele espetáculo oferecia. Comecei a me masturbar, meu próprio membro pulsando de desejo enquanto eu observava a cena diante de mim. Cada gemido, cada movimento, só servia para intensificar o prazer que eu sentia, uma onda avassaladora de luxúria que ameaçava me consumir por completo.
Ao longe, avistei Maurício nos espionando, e com um gesto de mão, o chamei para se juntar a nós. Ele se aproximou devagarinho, tirando a sua roupa, e ao chegar perto de mim, seu pau estava ereto e pronto para o que eu tinha em mente.
— Lucas, venha aqui! — ordenei, minha voz carregada de desejo e comando. — Maurício, é com você.
Lucas prontamente se uniu a mim, seu corpo atlético irradiando desejo enquanto ele se aproximava. Luciano permanecia de joelhos, seu rosto lambuzado de saliva, enquanto Maurício se aproximava dele. Seus olhos admiraram o corpo do padre musculoso que se posicionou em frente a ele e, pela primeira vez, eu testemunhava Maurício em ação como um dominador.
Indiquei a Lucas para se sentar em meu colo, a sensação de sua presença próxima despertando uma excitação crescente dentro de mim. Nossos lábios se encontraram em um beijo ardente, minhas mãos explorando seu corpo com desejo crescente. Oh, como eu desejava aquele rapaz! Sua barba roçava em meu rosto, provocando arrepios de prazer enquanto eu acariciava seu membro duro com desejo palpável.
Enquanto nos entregávamos ao calor do momento, Maurício ergueu o padre em seus braços, um gesto que nos fez olhar com antecipação. Lucas e eu observamos atentamente enquanto Maurício colocava Luciano de pé em cima da mesa. Ele o virou de costas, deitou-se logo abaixo dele, entre suas pernas, e ordenou que se sentasse em seu rosto, uma ordem que Luciano obedeceu com uma mistura de relutância e excitação contida.
Uma expressão de prazer misturada com uma pitada de desconforto se formou no rosto de Luciano enquanto sentia a língua do padre explorando seu cuzinho. Seus gemidos ecoaram pela sacristia, cada toque, cada movimento de Maurício arrancando sons de prazer de seus lábios. A visão de Luciano, um homem de fé, se entregando tão completamente ao desejo carnal, era uma mistura irresistível de tabu e luxúria, uma visão que despertava um desejo incontrolável em mim e em Lucas, que observávamos a cena com olhos famintos.
Maurício posicionou Luciano sobre seu membro, guiando-o lentamente para baixo até que o padre estivesse completamente empalado nele. Luciano começou a cavalgar devagar, seus gemidos inicialmente suaves e manhosos, mas logo se transformaram em choramingos de prazer à medida que Maurício o penetrava com vigor.
O contraste entre os dois homens era evidente: Maurício, musculoso e imponente, contrastava com a figura pequena e franzina de Luciano. No entanto, isso não diminuía a intensidade do momento. Ao contrário, tornava a cena ainda mais fascinante, o contraste entre força e vulnerabilidade adicionando uma camada extra de tensão erótica à atmosfera carregada da sacristia. Os gemidos de Luciano ecoavam pelas paredes enquanto ele se entregava completamente ao prazer, seu corpo contorcendo-se sob os poderosos movimentos de Maurício.
Lucas e eu observamos a cena por um tempo, hipnotizados pelo espetáculo erótico diante de nós. Quando Luciano finalmente mostrou sinais de cansaço, Maurício o fez descer da mesa e o colocou de quatro em uma cadeira, mas não para penetrá-lo.
Em vez disso, Maurício organizou tudo e lançou um olhar esperançoso na minha direção, como se estivesse aguardando minha próxima ordem. Lucas se afastou do meu colo, permitindo que eu me aproximasse do padre. Suas nádegas, pequenas, mas musculosas, estavam expostas diante de mim, a pele clara e macia, sem um único pelo, com o ânus arreganhado, convidativo.
Cuspi na minha própria piroca, lubrificando-a antes de me posicionar em sua entrada. O padre permanecia imóvel, sua respiração acelerada denunciando a expectativa que pairava no ar. Sem perder tempo, pressionei meu membro contra seu ânus, sentindo a resistência inicial antes de ele ceder lentamente, engolindo-me profundamente.
Seu rosto se contorceu em uma expressão de prazer e desconforto, seus gemidos misturados com respirações ofegantes enquanto eu me aprofundava cada vez mais dentro dele. Cada centímetro de penetração era acompanhado por um gemido, seu corpo se adaptando à minha presença enquanto eu o preenchia por completo.
Minhas mãos envolveram sua pequena cintura, sentindo a maciez de sua pele sob meus dedos enquanto eu o segurava com firmeza. A sensação de sua submissão ao extremo apenas aumentava minha excitação, cada movimento dele correspondido pelo meu, criando uma dança intensa de desejo e prazer.
Apesar de seu corpo apertado ao redor de mim, eu sabia que não seria difícil prolongar o momento. Cada estocada era calculada, cada movimento cuidadosamente controlado para maximizar o prazer tanto para mim quanto para ele. O tempo parecia desacelerar enquanto nos entregávamos àquela experiência, explorando os limites de nosso desejo mútuo.
Lucas estava agora na posição em que eu estava antes, e Maurício, de joelhos, o mamava com dedicação. Eu observei a cena por um momento, apreciando a visão do corpo musculoso de Lucas sob os toques habilidosos de Maurício. A atmosfera estava carregada de tesão, cada gemido e suspiro ecoando na sacristia enquanto os dois se entregavam ao prazer mútuo.
Luciano gemia alto, anunciando que estava prestes a gozar, e eu sentia seu corpo se contorcer sob mim, seu anel pulsando ao redor da minha vara enquanto eu continuava a socar com intensidade. Decidi que queria gozar nele, mas ao ouvir seus protestos, repreendi-o com firmeza, dizendo que faria o que queria com ele.
— Eu vou gozar no seu rabo, e você vai aceitar, padre. — declarei, minha voz carregada de autoridade enquanto o segurava com firmeza.
Luciano resmungou em protesto, mas relaxou conforme eu continuava a socar, seus gemidos misturados com as minhas palavras sussurradas em seu ouvido.
— Você será marcado como meu. — murmurei, sentindo a tensão atingir o ápice dentro de mim. — Eu vou encher seu rabo de leite.
Com um urro rouco, liberei todo o meu tesão, enchendo o rabo de Luciano com minha semente quente e espessa. Ele gemia e se contorcia sob mim, seu corpo tremendo com o prazer avassalador da nossa união carnal.
O padre permaneceu arqueado, ofegante, enquanto eu me retirava de dentro dele. Sua entrada ainda estava molhada com nossa mistura de prazer, e um filete de porra escorria lentamente de seu ânus, marcando o fim da nossa foda. Seu corpo, agora exposto e suado, exibia os sinais visíveis do prazer que havíamos compartilhado, sua respiração pesada ecoando na sacristia. Ele parecia satisfeito, saciado pela intensidade do momento que acabara de experimentar. Suas feições, antes contorcidas pelo êxtase, agora relaxavam em uma expressão de contentamento, um sorriso leve curvando seus lábios enquanto ele se recuperava do turbilhão de sensações que acabara de vivenciar.
Ao nosso lado, Lucas e Maurício também estavam imersos em um turbilhão de prazer. Enquanto Maurício se entregava a uma masturbação frenética, seus gemidos se misturavam aos de Lucas, que experimentava o ápice do prazer sendo mamado por Maurício.
O êxtase finalmente alcançou Lucas, e ele gemeu alto, entregando-se ao delírio do orgasmo enquanto Maurício o levava ao clímax com sua boca habilidosa. Uma expressão de pura satisfação se espalhou pelo rosto de Lucas enquanto ele experimentava o ápice do prazer, seu corpo convulsionando em espasmos de êxtase.
Ao mesmo tempo, Maurício também atingiu o clímax, sua respiração entrecortada enquanto ele se entregava ao prazer avassalador da masturbação. Seu corpo tenso finalmente relaxou quando ele alcançou o clímax, uma liberação bem-vinda após a intensidade do momento que acabara de vivenciar.
Com a respiração ainda ofegante após o ápice do prazer, dirigi meu olhar para Luciano. Com um tom de voz calmo, mas carregado de determinação, perguntei-lhe:
— Onde fica o endereço da sua paróquia, Luciano? Planejo visitá-la em breve.
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