Um futuro distante...
Duas seguranças conduzem o condenado por um corredor estreito. Esguias, elegantes e sensuais vestidas nos seus uniformes justos de couro artificial em desenhos geométricos de tons de preto e dourado. Botas de salto e capacetes espelhados cobrindo a cabeça e os olhos.
O homem caminha entre elas, seminu com os pulsos presos juntos as costas por correntes limitantes caminham até chegarem a uma parede no final do corredor. Aparentemente um beco sem saída. Mas uma das policiais coloca a palma da mão numa abertura e a parede lisa desliza suave revelando uma sala ampla, iluminada por spots refinadamente desenhados que deixam o ambiente aconchegante e ao mesmo tempo sensual.
As seguranças seguram os braços do condenado e o levam até o meio da sala. Até ficar de frente para uma mesa de comprida e larga, numa forma sinuosa com o seu tampo brilhante e transparente como se fosse vidro.
"Coronel, o sentenciado."
Atrás da mesa se vê o encosto de uma poltrona larga, de linhas modernas numa cor que lembra vinho tinto. Uma pequena mão branca, muito delicada de unhas pintadas pousa num dos braços da poltrona. É só o que se vê.
"Tirem as algemas."
As policiais liberaram os pulsos do homem barbudo, não tinha mais que trinta anos, os cabelos longos até o meio das costas. O peitoral peludo, com os músculos bem definidos, a barriga enxuta. As duas garotas mostram um sorriso estranho enquanto libertam os pulsos do homem. O réu move as mãos entorno dos pulsos tentando recuperar a sensibilidade dos braços e dedos. Tem um olhar assustado
"Mais alguma coisa, coronel?"
"Podem despi-lo."
Uma das jovens custa a controlar o riso.
"Você tira ou nós tiramos?"
Envergonhado o homem desce a slip muito cavada, mal guardando os seus 'dotes'.
"Pronto coronel. "
"É só, podem sair."
Os sons das botas se afastando, o chiado da porta se fechando. O homem passa as mãos ajeitando os cabelos. Leva ainda um tempo até a poltrona se virar e uma mulher de cabelos curtos, repicados e grisalhos aparecer olhando a figura masculina completamente nua. Apesar de um olhar sem expressão um sorriso cínico começa a se formar no rosto redondo. Seus olhos verdes cintilam.
Desconfortável o homem se cobre com as mãos.
"Não mandei você se cobrir."
Ela fala um tom ríspido. Ele obedece enquanto ela ergue uma tela flexível, tão fina e maleável como uma folha de papel. A militar raspa a garganta e fala.
"Júlio Mesquita?"
"Sim senhora."
"Finalmente nos conhecemos. O senhor é famoso, sabia?"
Ele coloca as mãos juntas nas costas, olha pra baixo mirando o chão. A militar se levanta, da a volta na mesa, chega mais perto. Júlio sente uma fragrância de flores. O couro preto reluzente adornando seu o corpo, destacando o contorno dos seios. As curvas da cintura, as coxas bem torneadas de uma mulher madura. Nas mãos ela segura um pequeno chicote que ela bate de tempos em tempos na palma da mão.
"Olha pra mim."
Ele de novo obedece.
"Você faz jus ao apelido."
Ele desvia o olhar.
"Olha pra mim!"
Ele ergue a cabeça, ela desce o braço. Encosta os dedos, apalpa e aperta um membro cabeçudo, acobreado, aquilo mal cabe na mão delicada da militar.
"Jumento. Não é?"
Ele tosse desconfortável.
"Tem quem não goste. Machuca é o que falam."
Ele grunhiu quando ela toca.
"Aahh!"
"Dói, quando eu aperto aqui?"
"Não, não é isso, senhora."
"Correto, pelo menos isso, você tem que saber quem manda aqui. Incomoda se eu apertar assim?"
"Uuuh!"
"Não geme, eu não gosto de homens gemendo. Um homem deve apenas dar prazer a uma mulher, é para isso que vocês nasceram."
"Coronel..."
"Sim querido?"
"Eu não posso, não quero ficar assim na sua frente. É, é... indecoroso."
"Assim como? Duro...
As unhas pontudas afagam a pele grossa dos sacos.
"Aaaii!"
"Cheios. Muito cheios. Faz quantos dias?"
"Uns quinze, eu acho?"
"Muitas não gostam, acho que a grande maioria. Eu sou das poucas que não dispenso. Ainda mais um espécime raro como você.
Para não gemer o homem fecha os olhos se concentra abrindo a boca. A militar se diverte, passa a ponta do indicador na glande, uma gota pegajosa molha seu dedo, ela coloca na ponta da língua e prova. O gosto salgado, o sabor de um macho excitado.
"Quinze dias é muito para um espécime como você. Eu acho que eu vou gostar de você Mesquita. Um manjar como o seu, não se pode desperdiçar. Nenhuma gota."
Ela tira de um bolso na lateral do braço um anel maleável com duas alças. Primeira mostra e depois desce, segura o pênis do condenado e coloca uma alça apertando a base do pênis a outra ela envolve as bolas do homem.
"Aaahh! Oooh!"
"Não grita! Já falei. Não esperava isso de você Mesquita. Homens não choram."
É excruciante a dor do anel apertando o tronco. As veias do pênis pulsam enquanto ele fica mais cheio, mais duro. Os sacos se tornando ainda mais ainda mais cheios, a pele esticada brilhando.
A pressão excessiva força uma gota no alto da glande. Na pequena abertura a gota brota escorre melando o tronco moreno. A glande adquire uma cor vermelha. A dominante senhora dissolve a gota entre dedos, saboreia o aroma de olhos fechados. Até passar a ponta do dedo no beiço do seu mais novo submisso.
"Perfeito."
Júlio respira tentando não gemer, mas o corpo treme, o suor escorre na testa e no peito. A militar belisca o mamilo do homem. Puxa, estica, e aperta tudo sem tirar os olhos do condenado ou o seu mais novo escravo?
"Quem mandou você não ser obediente? Quem mandou descumprir as nossas leis? Você sabe que é crime."
"Aaah!"
Ela esbofeteou com as costas das mãos.
"Eu não fiz nada. Nada. Foi o ele que pediu. Eu juro."
"Calado! Não mandei você abrir a boca. Doente Mesquita, é isso que você é. Não se pode comer outro homem. É a lei! É por isso que o senhor está aqui, pra cumprir o que a lei manda."
"Não, por favor, não!"
"Devia ter pensado nisso antes rapaz. Antes de foder o seu colega amigo, Mesquita. Não pode."
"Foi ele que me obrigou, me enganou, eu juro!"
"Todo mundo é inocente, não é? Ainda mais os homens, dissimulados e pervertidos é o que vocês são. Você é só mais um Mesquita, mais um doente que comete um crime absurdo. Pederastia é punido pela lei."
“Mas eu não gosto, foi ele que me embebedou e me enganou. Por favor."
"É claro que você gosta, todo homem gosta. Vai dizer que nunca fizeram com você?"
O sorriso cínico se torna um sorriso sádico. Ela aperta um botão na mesa e do teto descem duas pulseiras abertas presas em correntes.
"Prende nos pulsos."
Ele obedece fechando as alças. A altura faz Júlio ficar na ponta dos pés. A militar gira envolta até sumir atrás dele. Júlio se arrepia sentindo a ponta do chicote deslizar pelas costas, vértebra por vértebra, até chegar no cóccix, até descer no meio das nádegas.
"Gostei."
Ela apalpa as ancas do homem.
"O tamanho ideal. Não é verdade?"
"Pra quê, coronel? Senhora."
"Ora pra quê? Um anal, é melhor foder uma bunda como a sua, mais prático, mais profundo..."
"Aaah! Moça!"
"Coronel Teixeira, mais respeito comigo! Seu verme!"
"Desculpa. Coronel... eu... oooh! Aaah!"
Teixeira morde a orelha, arranha o pescoço do Júlio até ele começar a sentir um tremor pelo corpo inteiro. Os dedos delicados da militar afagam o meio das ancas, afastam as nádegas até encontrar a abertura do ânus.
"Coronel, aaah! Devagar, a senhora é a primeira que..."
Dois dedos se afundam no meio da bunda. Furam, perfuram, abusam enquanto Teixeira morde o pescoço do homem.
"Coronel... aaah!"
Habilidosa a militar afunda dois dedos no meio. Até encontrar o ponto erógeno mais escondido de um homem. O centro mais proibido e excitante de um macho.
"Aaahh!"
"Não geme! Já fale! É o que você merece Mesquita! É sua pena por ser um doente. E além do mais, excita, não é?”
"Não, não!"
"Háháhá! Mentiroso, eu sei, faz vocês gozarem horrores. Muita porra! Saindo da cabeça o pau. Deixa vocês loucos, não é? A maior humilhação e o máximo de prazer. É por isso que vocês são todos gays, no fundo são todos uns pervertidos.
O homem se agita o seu corpo treme, o homem. A ponta do pênis fica ainda mais quente, pulsante e vermelha. E a dor excruciante deixando as bolas ainda mais estufadas. Teixeira volta a morder o ombro e a orelha. A voz arrastada de uma torturadora provocando a vítima.
"Quer gozar, Júlio? Quer se aliviar? Encher uma mulher ou prefere o cu de um homem, hein?"
Ela se afasta, tira os dedos do ânus. Cheira o aroma de homem. Depois gira envolta, mas vai arranhando a pele com as unhas, das costas até o peito. Até parar de frente para o condenado do crime absurdo. Um sorriso de satisfação estampando na face e ela, de novo, desce a mão até tocar o pênis do condenado. As carícias nas bolas cada vez maiores e inchadas. Passa a ponta do dedo na glande e segura o tesão firme do criminoso.
"Gostei de você Mesquita. Fui com a sua cara, acho que a gente pode se tornar grandes ‘amigos’, que tal?”
"Então me usa, hein? Deixou eu... a senhora sabe."
"Você me encher a bucetinha, é isso? Despejar a sua porra dentro de mim?"
"Me puni assim, eu faço tudo que você quiser."
Toma uma bofetada na face.
"Quem disse que pode me chamar de você?"
"Coronel, perdão, senhora. Eu só não quero..."
"Não faz cara de choro Mesquita. Não tem o direito de querer nada. Você não passa de um homem, um submisso. Sou eu quem decido qual vai ser a sua pena."
Um novo tapa acompanhado de um beijo, que vai se tornando uma mordida no beiço que ela vai esticando até que ele grita. A militar solta uma gargalhada e volta a caminhar até ficar novamente nas costas do condenado. Júlio pressente o momento, um silêncio que é quebrado por barulhos estranhos.
Ouve objetos sendo arramados, tampas sendo abertas um som molhado.
"Não vai doer nada se você não resistir. Eu sei que você vai gostar. Olha só, passei um creme na ponta, vai ficar bem molhadinho só pra escorregar. Sente."
"Aahh!"
A voz rouca ao pé do ouvido, a mão se apoiando no ombro do Júlio a outra apontando o cacete no meio das ancas
"Relaxa, não é grande como o seu. Apropriado para um virgem como você. Adoro os virgens."
"Aaaah! Aaahh!"
“Fica tranquilo e sente. Bem devagar, isso rapaz. Vou te emputecer garoto, pra você nunca mais me esquecer."
"Coroneeeel."
A ponta emborrachada, melada e fria, fura e entra, arromba até o limite. Arregaçando as carnes do Júlio. O homem treme, vibra e grita enquanto a sua dona lhe fode a bunda.
"Teixeira aaah! Que isso, coronel."
Um som surdo acompanhado de uma vibração profunda vindo dela, vindo de dentro dele. O dildo torturador vibra dentro do macho, deixa o moço ainda mais louco.
"Pra te fazer gozar, gozar tudo, essa porra toda que você guarda nas bolas. Esporra seu merda!"
As estocadas ficam mais fortes, as unhas finas arranhando a pele do peito e as laterais do corpo até a mão delicada envolver o pênis e os sacos do Júlio. Uma surpresa com violenta ela arranca as argolas do pau.
"Auuu! Uuu!"
"Isso garoto, o grande final. Esporra caralho! Eu quero tudo, tudo! Me obedece seu merda!"
A punheta fica frenética, insana quase esfolando a pele esticada. E o pau emborrachado continua vibrando dentro do cu virgem. O homem enlouquece e solta e jatos longos e brancos o seu creme gosmento.
"Aaaah! Aaaaa! Oooohh! Ooooo!"
Jatos sendo lançados em grandes nacos sobre a mesa, caindo também na poltrona à sua frente. O corpo inteiro do Júlio vibrando e ele gritando enquanto a porra quente sai queimando a cabeça do pau.
Vai assim até ele se cansar. Uma última gota desce molhando os dedos da militar. Aos poucos a Coronel se afasta, a cinta vai sendo puxada e o membro vai saindo do meio do Júlio. Como uma pantera malvada ela esfola com as unhas a pele suada do preso. Das costas até o peito.
Teixeira da volta até ficar de frente pro homem que acabou de punir. O pau acoplado na cinta, e ela sorrindo como se masturbasse o objeto. Na frente do réu, na frente do seu escravo, seu novo submisso. Aquilo era mais grosso que o Júlio esperava, a musculatura do ânus lateja, um desconforto, uma ardência, assim a cabeça do pênis.
Teixeira examina a mesa, as gotas manchando o tampo envidraçado. Ela estica a mão, passa a ponta do dedo e depois leva a boca, e prova examinando o homem amarrado.
"Quente é mais gostoso, não acha?"
Ele não se atreve a responder.
"Um garanhão bem nutrido, Júlio. Pena que... pena que eu estou no trabalho. Eu ia gostar de provar, muito mais."
Ela olha pra baixo e aperta o pênis molenga do condenado.
"Quem sabe você não comete outro crime? Quem sabe com um outro colega de cela? Eu posso arranjar um novo pra você, sabia?"
"Eu já disse que eu não gosto... de homens, foi uma fraqueza, uma besteira."
"Pena! E ia gostar de te maltratar outra vez."
"A senhora não vai contar pra eles, vai?"
Há há há! Tá com medo Mesquita? Medo de virar a menininha da sua ala. Quem sabe a gente não pode negociar?"
"Negociar?"
"Eu te protejo e você vira o meu novo escravo. A minha menininha."
"Sua?"
"Hãhã."
"E eu vou ter que fazer o que?"
Ela solta uma gargalhada.
"Achei que você fosse mais inteligente rapaz. Um submisso precisa saber agradar quem é a sua dona."
"E o que eu tenho que fazer?"