Apesar de não ter cabeça para nada, tive que ir trabalhar no dia seguinte, se perdesse aquele emprego, outro bom assim não bateria à minha porta tão facilmente, mas antes, passei em minha casa na parte da manhã, pois sabia que a pilantra não estaria lá. Peguei algumas roupas e disse para minha filha que viajaria, mas que logo nos veríamos. Fui para a emissora e após editar o que entraria no próximo programa, voltei para o apartamento do meu irmão e fiquei prostrado pensando no que faria a partir dali.
Cinco dias se passaram e eu não conseguia raciocinar direito. Ensaiava ir a um advogado, mas o medo dele me dizer que as chances de minha filha ficar com Elaine e a vagabunda ainda colocar uma série de empecilhos para fazer as visitas, acabassem por me afastar mais dela.
Fui visitar Aninha novamente sem a presença da pilantra. Na saída, senti uma forte agonia, eu não tinha com quem desabafar, meus pais já haviam falecido, Paulo, meu único irmão, morava há 12 anos nos Estados Unidos e vinha ao Brasil, uma, no máximo duas vezes por ano.
Numa dessas noites, cheguei a ter um pesadelo em que chegava à minha casa, começava subir para o andar de cima e passava a ouvir gemidos típicos de quem estava transando e quando me aproximava da porta do quarto, via Elaine deitada de barriga para baixo em cima de uma grande almofada sobre a cama e Jonny em pé socando forte em sua boceta e puxando seus cabelos. Eu entrava no quarto, mas mesmo com a minha presença, eles seguiam transando e rima de mim. O pilantra me olhou com desdém e disse:
-O que ainda está fazendo aqui? Eu vou tomar tudo o que é teu!
Elaine ria suada e com os olhos transtornados de tesão.
Acordei aflito e decidi que era hora de pôr um ponto final naquilo. Fui para a minha casa esperar Elaine e comunicar que iríamos nos divorciar. Cheguei um pouco cedo, minha sogra disse que iria levar Aninha para a casa de uma das tias, o que foi até bom, já que a conversa demoraria. Chamei um táxi para elas e fiquei esperando.
Eis que meu telefone toca e é Jonny, com voz debochada.
-Fala aí, seu corno chorão! Chorou muito quando a mulher confessou que tava dando gostoso para mim, né? Uuuuuuuuuhhhh! Uuuuuuuuuuhhh! (imitando pateticamente choro). Aahahahaha! Ela me contou tudo. Fiquei imaginando a tua cara, a Elaine morreu de pena, mas eu morri foi de rir ahahahaaha! É um trouxa mesmo! Agora que já sabe a verdade, quer dizer, parte da verdade, deixa eu te dizer: eu amo a tua mulher! Tá escutando...Filho da puta, corno manso que no fundo gostava de saber que a esposa dava para mim! Pensa que não sei que teu tesão na cama era fantasiar que estava levando chifre? Só que a Elaine estava te enfeitando a testa de verdade, seu merda! Agora, por que não se separa logo dela e deixa a gente ser feliz, porra?!! Ainda não entendeu, ela só sente pena de você, por causa da tua situação decadente, por causa da filha, mas eu vou te contar uma boa...
Fiquei chocado ao saber que Elaine tinha contado de minha fantasia a Jonny, provavelmente, desde o começo riram bastante disso e ele sabia até que eu tinha chorado na conversa dura que tive com ela no dia em que contei da fita que recebi. De toda forma, decidi cortar aquele papo de vez, minha decisão já estava tomada antes do que ouvi:
-Escuta aqui, palhaço, filhinho do dono da emissora, sim porque você nunca vai deixar de ser visto como o mimadão de 40 e poucos anos que desfruta do império que o papaizinho criou, eu vou quebrar a tua cara, coisa que devia ter feito há muito tempo. Não me ligue mais, a nossa conversa será na porrada.
Foi aí que Jonny resolveu revelar coisas que me fariam perder o chão:
-Calma aí, corno chorão! Quanto a trocação de porrada, vamos marcar sim, infelizmente não dará para ser agora, pois estou indo fechar um contrato com uma TV em Portugal que irá retransmitir nossa programação para lá, mas logo estarei de volta, há anos sonho em espatifar sua cara arrogante....Mas antes preciso te contar a verdade sobre o começo do meu caso maravilhoso com a Elaine, a mulher da minha vida! Tenho certeza que ela não disse toda a verdade, por dó de você, seu ser insignificante! Essa conversinha de que estamos trepando há um ano é tudo mentira, caralho!!! Ela inventou isso, para você achar que o chifre é menor. A primeira vez que eu fodi a boceta maravilhosa da tua mulher foi em janeiro de 1990, quando estive no Guarujá. Na época, eu estava casado com a minha 2ª esposa, a Luize, aquela top model, você sabe bem quem é, por isso, tive que manter meu caso com a Elaine em sigilo. Eu que a trouxe para São Paulo, assim poderíamos nos ver com mais frequência, fui eu que mexi os pauzinhos para ela apresentar o telejornal ao seu lado. Admito que no começo era para ser só uma das muitas amantes que tracei, estando solteiro ou casado, sempre passei a rola em quem quis dentro da emissora. Só que ela começou a dizer que não curtia a vida de amante e tal e acabou se afastando de mim e foi aí que vocês passaram a sair. Ficamos um período curto sem transar, mas eu vi que estava apaixonado por ela, isso já em 1991, joguei meu 2º casamento, que já estava uma merda, para o ar, porém a Elaine disse que estava gostando de você, iam se casar etc. Acabou não aceitando meu pedido para te largar e ficar comigo. Entretanto, lá em 93, quando eu já estava casado com a idiota da Mônica, sabe o que aconteceu? A gostosa cavala da tua mulher sentiu falta da minha rola e mesmo vocês já estando juntos, veio atrás de mim. Ééééé´! Me fez a proposta de sermos amantes, claro que topei. E foi o que ocorreu, primeiro nós tivemos um caso em 90, depois recomeçamos o nosso caso em 93, e você sabe o que ocorreu naquele ano?! Sabe! Aahahahahaa! Te prepara para cair da cadeira, a Elaine ficou grávida e sabe o que ela acha? Sabe? Te prepara para chorar mais uuuuuuuhhhhh uuuuhhhhhh. Ela acha que eu sou o PAI da menina que há cinco anos você chama e cuida como FILHA! Aahahahaahahaha! uuuuuuuhhhhh uuuuhhhhhh. A gente já riu muito disso, ela sempre me mostrando fotos da garota e dizendo “Olha como está a sua cara!”.
Nesse momento, eu me sentei sem forças no sofá e vi tudo rodar, o canalha continuou:
-E é por tudo isso, corno chorão, que você devia tirar o time de campo e deixar a Elaine livre para ser feliz com o macho que ela realmente ama. Além disso, tô de saco cheio dessa onda de sequestro no Brasil, quero morar na Europa e tocar os projetos dos canais de TV por assinatura de longe. A Elaine amou a ideia de ir morar comigo e com a NOSSA filha fora do Brasil, mas tem pena do que será de você sem ela e a criança. A menina é minha filha, mas mesmo que não seja, eu criarei como se fosse, ela está com 4 anos, com essa idade, a gente quando cresce se lembra de pouca coisa, eu mesmo me lembro vagamente do carinho da minha avó, de brinquedos e de mais algumas coisas em minha casa, com ela será a mesma coisa, vivendo na Europa, terá uma vaga lembrança de você, mas achará que era um tio ou algo assim. Então é isso, ou saí com dignidade do casamento ou espera mais uns dois, três meses e passa pela humilhação de ver as duas te deixando falando sozinho, o que acha? Ah! E só mais um detalhe, para não pensar que estou inventado isso tudo, eu provo através de fitas que como a tua mulher desde 93, inclusive com ela grávida, que delícia que foi. Te mando as fitas se quiser ver, que sabe você se acaba na punheta vendo as muitas vezes que tua mulher gozou na minha rola.
Fiquei calado por alguns instantes, totalmente catatônico, enquanto Jonny repetia “Alô! Alô!”. Finalmente, eu respondi com um ódio que jamais senti em minha vida:
- Jonny...
-O quê?
-Mesmo que eu vá para a cadeia, se essa história for verdadeira, vou matar vocês dois!
Bati o telefone e corri para a garagem, meu primeiro destino seria invadir o programa que Elaine apresentava. Depois pensaria em como pegar Jonny.
FIM DA 1ª TEMPORADA
Caros amigos, tenho a 2ª temporada pronta. São 28 capítulos e mais de 22 mil palavras, pelo valor de R$ 12,00 aos que quiserem adquirir. A única forma de contato é pelo e-mail laelocara@gmail.com e a forma de pagamento é por PIX.
Seguem os títulos dos capítulos e alguns trechos da 2ª temporada.
Capítulo I – Desmascarando Elaine
Capítulo II – A separação
Capítulo III – A leoa manca e desdentada
Capítulo IV- Recomeçar
Capítulo V – O exame de DNA
Capítulo VI – Surpresa calhorda
Capítulo VII – Na frente das câmeras
Capítulo VIII – Sexo nos finais de tarde
Capítulo IX – Guerra entre irmãos
Capítulo X– Convivência quase pacífica
Capítulo XI – Ameaças de um louco
Capítulo XII– A gravidez
Capítulo XIII – Mônica decide atacar
Capítulo XIV – Torturas, morte e videotape
Capítulo XV– O cerco começa a se fechar
Capítulo XVI – O delegado vaidoso e fanfarrão
Capítulo XVII – A preparação para o show
Capítulo XVIII – O clube dos milionários torturadores
Capítulo XIX – Uma visita ao xadrez
Capítulo XX – A proposta
Capítulo XXI- Um certo alguém
Capítulo XXII- O priminho petulante e a namoradinha gostosa
Capítulo XXIII - Sexo selvagem
Capítulo XXIV - O barba branca
Capítulo XXV - Um encontro inesperado
Capítulo XXVI- O aniversário
Capítulo XXVII - Os rugidos da leoa
Capítulo XXVIII - Mais uma mentira
“Uma farsante total que joga com a vida de todos, não pensou nem na própria filha e na confusão que isso um dia iria gerar na cabecinha dela. Ela me vê como pai desde que nasceu”.
“Me conta, quantas punhetas você tocou vendo eu fodendo a tua mulher? Gozando dentro dela, que cheiro aquela boceta tem!”
“...passou a dar passos hesitantes, quase cambaleantes e com uma expressão totalmente devastada, aparentando agora ser uma leoa desdentada, manca, cansada e perdida na savana que seria sua vida a partir dali”.
“Tua vingancinha por eu ter comido a gostosa da tua mulher, não vai dar em nada e você no final pagará caro, anota bem isso!”
“...quando estávamos já do lado de fora, a leoa resolveu rugir alto e apontando o dedo para o meu rosto, disse...”
“De repente, ouço 3 estalos e tive certeza que eram tiros, Jonny estava tão louco que conversava com o celular numa mão e segurava uma arma com a outra.”
“Acho que sei qual será a sua resposta, mas não me perdoaria se não tentasse.”
“...a irmã era frustrada, pois não conseguia assumir que gostava de mulheres”.
“Se for para fazer uma rinha familiar para todo mundo brigar, acho até válido para eu rir dos barracos, mas se for por outro motivo, gostaria de saber, está tudo bem com você? Algum problema de saúde?”
“O caso foi parar na mídia e a imagem dela tirando os óculos escuros e mostrando o olho esquerdo roxo e inchado foi reproduzida em jornais, revistas e na TV”
“...ver aquelas moças levando chicotadas, tapas, socos, bebendo urina, tendo objetos medievais enormes introduzindo-os na vagina e no ânus. Elas gritavam implorando, uma delas chorou e chamou pela mãe até desmaiar em meio a socos e chutes.”
“...pediu ao segurança que sumisse com o corpo e em troca, cada um deles lhe daria o equivalente a 5 mil dólares”.
“Durante o jantar, senti os olhares dela para mim, eram de raiva, depois tentou bancar a carinhosa com o namorado”.
“...a nova namorada, uma tremenda loira de 1,70m, cabelos lisos e cumpridos até a metade das costas, rosto arredondado, olhos verdes, nariz e lábios finos, seios médios para grandes, quadril largo, bumbum grande, coxas grossas e bem torneadas, enfim um puta corpo de parar o comércio, a indústria e a repartição pública”.
“...o destino deles foi a cadeia de Tremembé, no interior de São Paulo”.
“Elaine estava se envolvendo com outro e talvez por ainda ser bem recente...”
“No meu quarto. Estou no 2º andar, quarto 22, podemos só conversar ou...”
“desabotoou o shorts e começou a descê-lo, eu estava de joelhos e comecei a ver a centímetros do meu rosto, sua bunda gigante e lisa coberta apenas por uma calcinha fio dental vermelha”.
“...um pestinha de uns 7 anos que se aproveitou quando eu estava sentado e socou um brigadeiro enorme dentro do meu ouvido para delírio dos seus coleguinhas...”
Contato: laelocara@gmail.com