Sou puto com esse negócio de pelos. Detesto-os! Como sou naturista, não tenho noias com imperfeições corporais, mas os malditos pelos me incomodam deveras. Acredito que deveria fazer parte da evolução humana a completa extinção desses incômodos corporais, que só me remetem a feiura, falta de higiene e trogloditismo. Sempre os enfrentei bravamente, com lâminas caríssimas, que prometiam milagres: o fim dos pelos e a pele macia. Algumas, de fato, cumprem o prometido, mas o diabo é que, no dia seguinte (ou no outro), lá estão os tocos escuros e duros outra vez.
Tenho lido de tudo, as mais diversas técnicas para garantir por mais tempo o corpo sem esses indesejáveis companheiros. Dizem-me que remoção com cera quente ou fria garante mais tempo lisinho e nascem menos pelos e cada vez mais finos. Pode ser, só que aí entra um ingrediente que eu gosto muito menos do que dos pelos: dor. Não me permito sentir dor que eu possa evitar, imagine escolher sentir dor. Sem chance!
Nos últimos tempos tenho ouvido falar muito e lido sobre depilação a laser. No começo, achava meio perigoso, esse lance de ficar pinicando o corpo com energia e tal... Além disso, o preço era meio impeditivo para quem não está naquela faixa dos 1 ou 2% mais ricos. As reiteradas informações tranquilizadoras e as quilométricas divisões dos planos de pagamento terminaram por me convencer. Comprei um pacote de axilas, virilha e perianal, e parti para o empreendimento.
A primeira sessão foi mais surpreendente para a depiladora (Virgínia, uma loira de seus 35 anos) do que para mim; ela esperava utilizar comigo seus treinamentos de descontração e quebra-gelo, provavelmente utilizado com os homens que são cheios de dedos quando precisam se desnudar e se arreganhar para as aplicações nessas regiões íntimas. Definitivamente, não sou desses; ao Virgínia concluir os preparativos para iniciar a sessão, eu já estava completamente nu, sobre a maca, sem qualquer constrangimento, à espera do ataque de energia. Ante seu discreto espanto, expliquei-lhe minha condição de naturista, e o quanto era natural para mim ficar despido. Ganhamos tempo, pulamos a etapa do quebra-gelo e fomos direto à sessão.
Os encontros foram acontecendo e ficávamos cada vez mais íntimos, conversando sobre assuntos os mais diversos, numa boa. Só havia algo que eu achava absolutamente desnecessário: uma ridícula toalhinha que ela me dava para cobrir o pau (outra vez o espírito naturista a me ajudar), mas respeitava, entendendo que a possibilidade de constrangimento estaria mais presente nela do que em mim. Às vezes pintava alguma ereção meio escandalosa, a levantar escrotamente o paninho, mas eu procurava agir com naturalidade... Não havia, de fato, qualquer clima de sensualidade – era puro profissionalismo mesmo. E a coisa foi seguindo, as sessões acontecendo e os resultados, de fato, se fazendo notar. Passei da metade do tratamento já.
Na sessão deste mês, precisei fazer uma viagem e o horário chocou com o da depilação, precisei remarcar. Eu já estava de boa com a depiladora, esta à vontade com minha desinibição, e tudo corria bem. Outra pessoa, a essa altura, significava de novo iniciar o protocolo de adaptação, e para apenas uma sessão, já que a seguinte deveria voltar para o horário normal. Mas... que fosse! Não havia como remarcar mais uma vez a sessão, que a agenda deles é lotada.
Fui no horário acertado – o último atendimento da noite. Era um rapaz, o profissional daquele horário. Menos mal; imaginei que, sendo um homem, não rolaria constrangimento. Quando conheci o Paulinho, concluí que seria melhor do que a encomenda: moreno chocolate, menos de trinta anos, bem descontraído, alegre, brincalhão, piadista... Bem melhor, então!
Ao entrar na sala, como de costume, fui me desfazendo de toda a roupa, enquanto ele tagarelava sem parar, dizendo as maiores bobagens, ele próprio rindo delas. Deitei na maca, ele veio com a famosa e ridícula toalhinha. Resolvi entrar na onda de zoação: “Cara, pra que isso? Nem o rapazinho aqui tá com frio nem é novidade pra tu, porque tu tem um igual, né não?” Ele, claro, entrou na onda: “É mermo, né, véi?!” Deu a sua risadinha característica e a toalhinha foi cair sobre uma cadeira, no canto, ficando meu pau livre do tal paninho.
Sem qualquer hesitação, ele foi logo pegando o meu membro e colocando de lado, enquanto passava gel na parte oposta, depois fazendo o movimento oposto. Claro, com essa manipulação toda, a rigidez começou a se pronunciar: “Eita, que o rapazinho tá se animando!” – ele falou. “Você quer o quê, sendo tratado tão bem assim?” Ele riu e o pau ficou pra cima, palpitando, enquanto os raios eram aplicados.
Após a aplicação, no momento de retirar o gel, a massagem foi bem mais efetiva e a ereção mais pronunciada. Então pediu para eu me virar e separar as nádegas, para a aplicação no ânus. A passagem do gel entre as pregas foi bastante prazeroso – acho que ele demorou bem mais do que Virgínia, e senti mesmo leves penetrações dos dedos enluvados no meu cu. Não contive um discreto gemido, mas não tão sutil que não fosse por ele plenamente ouvido. Paulinho fez a aplicação do laser e, na hora de retirar o lubrificante, a brincadeira com o dedo foi mais incisiva.
A essa altura eu já me remexia cadelamente sobre a maca e senti – como por acaso – o roçar de seu próprio pau em meu braço pendido para fora do leito – também estava ereto. Não tive dúvida nem hesitei: alcancei-o com a mão, constatei-lhe a dureza e passei a massagear. Ele agora enfiava francamente o dedo em mim e eu a mão sob sua calça, alcançando a rola tesa e quente, punhetando-o suavemente.
"Pena que não posso te comer! Precisa dar um tempo na região, que é muito delicada." Ante a preocupação dele em explicar o impedimento, ousei: "Seja criativo, então!"
Ele aproximou-se da extremidade da maca, colocando seu pau a centímetros de minha boca. Catei-o avidamente e me pus a sugar aquele cilindro maravilhoso. Paulinho se remexia e gemia baixinho, mas me deixava a completa decisão de chupá-lo, a partir de como eu achava mais conveniente e confortável. Salvo uma ou outa vez que o engoli inteiro, sentindo a cabecinha na garganta, a maior parte do tempo o lambia em toda sua extensão, demorava-me na cabeça e pressionava com os lábios.
Até que senti sua rola crescer e pulsar, e seu leite quente espirrou em minha boca, enquanto ele gania divinamente. Engoli todo seu mel, avidamente e feliz. Ele então se ajoelhou entre minhas pernas catou meu rígido falo e ora fitando-me nos olhos, ora com o olhar fixo no meu pênis, promoveu um boquete dos deuses, fazendo-me também gozar e abundantemente...
Depois de alguns segundos, nos recompomos, e, com as caras mais lampeiras do mundo, marcamos a próxima sessão, para o mesmo horário. Depois trocamos os telefones, porque, com certeza, não daria para esperar trinta dias para novo encontro, novo duplo boquete, novo momento do mais puro prazer. E afinal, meu cu suspirava por aquele falo a vasculhar minhas entranhas.
Não encontrei mais Virgínia...