— Eu vou gozar amor. Aiiii tô quase caraalhooo.
Não, essa não era a minha voz, era apenas a voz daquela mulher que estava prestes a gozar mas queria prolongar mais o prazer.
Ela era escandalosa, confesso, mas foi o principal fator que fez com que ela não se virasse e me visse. O que para mim era o fundamental.
E ele continuava me olhando no fundo dos meus olhos e dizendo:
— Eu quero ver você gozando pra mim, caralho. Vai, continua.
Em uma espécie de reflexo, eu apenas continuei massageando minha buceta, sem qualquer resquício de racionalidade, apenas tesão e vergonha pelo que eu estava fazendo.
Ao ver que eu continuava, ele aparentemente ficou com mais tesão.
Ele bombava mais forte do que antes dentro daquela mulher, o que eu achei que nem era mais possível.
O barulho daquelas bolas batendo naquela buceta era tão alto que muito provavelmente quem passasse pela rua poderia ouvir.
Mas eu não me importava com isso, me importava apenas com o que eu estava fazendo e no quão bom era.
— Aiii eu VOU GOZAAAR. CONTINUUAA AMOOR.
Eu também estava prestes a gozar, e queria que fosse o mais rápido possível para sair daquela situação, mas era tão bom que me fazia querer que durasse um pouco mais também.
Eu tentava abafar meus gemidos mas o som dos gemidos enlouquecidos daquela mulher faziam esse trabalho melhor que eu.
Logo meu rosto deve ter anunciado que eu iria gozar pois a cara de satisfação do Léo ficou evidente, mas ele quis me deixar com mais tesão ainda antes do fim.
— Caralho, que tesão ver você desse jeito pra mim. — Disse ele após dar um tapão na raba daquela mulher.
— AIIII ISSOOO, MAIS FORTE GOSTOSOO, VAIIII.
— Você quer que eu bata na sua raba bem forte, enquanto meto meu caralho bem duro dentro dela?
— Q-q-quero. — Disse eu com uma voz baixa e fraca.
— QUERO MEU GOSTOSO, VAI VIDA, FAZ A TUA VADIA GOZAR GOSTOSOOO. — Aquela mulher era escandalosa, mas mesmo assim eu só conseguia me concentrar no prazer que eu estava sentindo e em como Léo me olhava.
— Goza pra mim bem gostoso, eu quero ver você jorrando. — Disse ele.
Eu não aguentei mais e gozei ali mesmo, em frente aquela porta, sentada no chão com a mão dentro do meu short de moletom. Tudo isso com metade do meu corpo a mostra para meu irmão enquanto ele fodia aquela mulher.
Levantei minha cabeça com os olhos fechados, aproveitando o máximo possível. Eu estava em transe.
Foi a experiência mais inusitada possível pois eu estava confusa, mas completamente saciada.
E mesmo com os gritos daquela mulher ecoando, eu só conseguia pensar no quanto aquilo era bom.
Até que alguns segundos depois eu voltei a mim, e aí eu olhei para onde estava, vi o que tinha acontecido e entrei em choque.
Tentei levantar o mais rápido possível e sair dali.
Ao descer as escadas, continuava ouvindo o som daquela mulher gozando e o que a alguns minutos atrás era um transe maravilhoso, tinha se tornado um turbilhão de pensamentos negativos.
Eu não acreditava no que havia feito, e no que Léo tinha feito.
E sinceramente, não sabia se poderia voltar e encarar tudo…
Fui para o salão e passei boa parte do dia lá. Ainda bem, assim tive tempo para processar toda aquela loucura.
Fiquei um pouco angustiada quando chegou a hora de ir embora. Ainda não queria ver Léo.
Quando cheguei em casa, me deparei com mamãe.
— Meu Deus minha filha, como você está linda!!!
— Obrigado mãe!!
— Eu deixei seu vestido na cama, você vai ficar mais linda ainda nele.
— Sobre isso mãe. Eu queria saber se eu poderia não ir… — Então sou interrompida por ela.
— Eu tenho que terminar de me arrumar agora querida, podemos conversar depois tá bom. — Disse ela já se retirando.
Não sabia se Léo ainda estava em casa, por isso fui correndo para o meu quarto na esperança de que não topassem no meio do caminho.
Até que quando estou quase no meu quarto, vejo ele saindo do banheiro e trombamos um no outro.
Ele estava apenas de toalha, eu fiquei parada, até que ele disse:
— Oi mana. — Então ele passa por mim.
Pensei que ele iria falar algo, mas ele agiu como se nada tivesse acontecido.
Confesso que aquilo me pegou de surpresa e ao mesmo tempo, me deixou aliviada.
Fui para meu quarto e vi o vestido em minha cama, era maravilhoso.
Vesti ele e me senti maravilhosa. (Foto no início do capítulo)
Até esqueci por um segundo no que havia acontecido mais cedo.
Depois que finalmente terminei de me arrumar, desci com os berros da minha mãe.
— MAYA, ESTAMOS TODOS PRONTOS E TE ESPERANDO. SÓ FALTA VOCÊ.
Quando estava descendo a escada, eles me viram.
Léo ficou pasmo, quase que hipnotizado.
Ele estava lindo com aquele smoking preto.
— MEUS DEUS MINHA FILHA, VOCÊ ESTÁ LINDA.
— Obrigado mamãe, você está maravilhosa também.
— Bom, vamos nos apressar, o motorista está esperando. — Disse ela, já andando em direção a porta.
— Outra coisa filha, vamos ir em dois carros para que caiba todos de forma confortável por causa dos vestidos. Eu e seu pai vamos em um e você e Léo em outro.
— Tá bom mamãe.
Léo não disse nada. Eu apenas assenti e me perguntei: “Meu Deus, tomara que ele não fale nada durante o caminho”.
Pai e Mãe foram no carro da frente, e eu e Léo no de trás.
Léo abriu a porta do carro para mim:
— Você está linda Maya. — Disse ele com a voz baixa.
— Obrigada. Você também está lindo. — Disse eu entrando no carro e me sentando.
— Mais lindo do que hoje a tarde?
Me espantei com a pergunta, e antes que eu pudesse dizer algo ele fecha a porta do carro e dá a volta para entrar do outro lado.
Pensei em mil maneiras de falar algo depois que ele entrasse, mas não achei nenhuma.
Ele entrou no carro.
— Estamos prontos, pode sair. — Disse ele se dirigindo ao motorista.
— L-Léo…
— Não precisa dizer nada. — Disse ele me interrompendo, se aproximando da minha orelha e dizendo baixinho. — Eu sei que você gostou e eu também gostei, por isso se você quiser se sentir melhor ainda, é só me dizer.
— Você tá louco Leonardo? O motorista pode te ouvir.
— Ele não vai. Mas ele pode ver isso. — Ele então começa a passar a mão de leve pela minha perna.
Eu tento pegar a mão dele mas ele usa a outra mão para me impedir. Eu não queria fazer movimentos bruscos e chamar a atenção do motorista, então fiquei quieta.
— Você enlouqueceu!!!
— Verdade, eu estou louco por você. — Como meu vestido tinha um corte na lateral da perna, ele passa a mão e entra no meu vestido por ele.
Fico sem reação, completamente com medo do motorista nos ver.
Sua mão pega firme na minha coxa e começa a ir em direção a minha buceta, bem devagarzinho.
— A gente não pode fazer isso.
— E quanto mais você pensar nisso, menos vai querer fazer o que realmente quer.
Não sabia responder aquilo.
Eu queria, mas ao mesmo tempo não podia. Era uma sensação que nunca havia experimentado antes.
Seus dedos encontraram minha buceta e ele começou a massagear ela por cima da calcinha bem devagar.
Eu fechei os olhos, completamente sedenta por aquilo.
Ele beijou meu pescoço e fiquei toda arrepiada.
Ele tentou colocar um dedo dentro dela e disse:
— Você tá bem molhada, safada.
Nisso ele tira a mão imediatamente e fala para o motorista:
— Precisamos voltar imediatamente.
Fiquei gélida quando ele fez isso.
— Porque senhor Leonardo? — Disse o motorista olhando para o espelho.
— Só volte, eu comunico meus pais quando chegar.
— Ok senhor.
Não estava sabendo a razão daquela reação repentina.
— Porque você fez isso? — Disse eu, baixinho.
— Você vai saber quando chegar.
— Não estamos voltando para fazer o que eu acho que você quer fazer, né?
— Estamos voltando porque estamos perto de casa, e é o melhor lugar agora para fazer o que nós dois queremos.
Eu pensei em responder, mas acho que fiquei tanto tempo pensando que, sem nem perceber, chegamos em casa.
— Obrigado, pode tirar a noite de folga. Eu comunico meus pais.
— Ok senhor Leonardo, muito obrigado.
— Disponha. Vamos Maya.
Saímos do carro e entramos em casa. Eu entrei primeiro e ele fechou a porta.
Antes de ter tempo de me virar, ele me agarrou e me beijou.
Era um beijo tão bom, lento.
Ele pegou na minha cintura e empurrou para a parede.
Nos beijamos por um bom tempo, até que ele disse:
— Vamos pro quarto. Hoje eu quero acabar contigo…