Destinos e Escolhas - Capítulo 19 - No hospital, um final.

Um conto erótico de Cigana CD
Categoria: Crossdresser
Contém 3019 palavras
Data: 20/05/2024 14:41:53

Acordei no que parecia ter durado 1 semana de sono, todo dolorido, estranho que apenas um olho parecia aberto o outro envolto em algo não permitia ver, fui mexer as mãos e elas estavam atadas em uns pinos metálicos, estrategicamente presos a cama.

Sentia ainda dores, agora me acostumando a luz, vi que estava em um quarto, o pouco que vi de meu corpo, era um misto de partes esverdeadas, alguns roxos e outros em um amarelo turvo, reconheci como hematomas, de quando me machuquei a primeira vez no futebol, mas agora era muito mais dolorido e muito mais partes do corpo, não conseguia ver ou sentir pés, um dos braços, apenas o que estava do mesmo lado do olho semi aberto, a garganta com um tubo, tentei me mexer e uma mão pousou sobre a minha, era Mamãe, estava com uma aparência horrível, olhos vermelhos como se tivesse a dias chorando.

- Filha, calma, fica em silêncio, não se mexa e apertando um botão, percebi uma luz se acender lá fora pelo vidro fosco da porta.

EM instantes 2 enfermeiras vieram, minha mãe falou:

- Ela acabou de acordar! Pela aparência esta com dor, a Dra Priscila pediu para chamá-la assim que minha filha acordasse.

- Mãe! Falei mas a dor foi mais forte e com zero forças repousei o rosto no travesseiro olhando apenas minha mãe.

O sistema de áudio anuncio a Dra Priscila, comparecer na UTI com urgência. Minha mãe percebendo minha aflição falou.

- Filha, você está no hospital, ja fazem 8 dias que esta em coma, não fale nada, não se esforce, vamos aguardar a médica chegar.

- Mãe, a Ana ... cai de novo na dor.

Uma das enfermeiras que ficou ali, pediu pra me acalmar e com a mão mexeu em um dos muitos tubos e eu fui sentindo menos dor, mas consciente, foi estranho.

A médica chegou, falou alguns termos com a enfermeira, que disse o que fez e ela consentiu. Tirou uma caneta com luz, olhou nos meus olhos, apertou pescoço, braços e demorou um tempo a voltar a apertar meu outro braço.

- Karina, sou a Dra. Priscilla, da traumatologia, sou a responsável desde que chegou. Você sofreu graves contusões pelo corpo, em decorrência de um espancamento, nosso primeiro trabalho foi estabilizar, você perdeu muito sangue, depois tivemos que fazer algumas intervenções cirúrgicas, um de suas costelas partiu e feriu alguns órgãos, mas agora esta tudo bem, esta dor e falta de fala é que você esta entubada, estava sobre efeitos de remédios para diminuir a dor, não aplicamos nada para induzir o coma, pois precisávamos dos seus sentidos vitais para analisar a extensão dos danos.

- Ana, por favor!

- Calma filha, deixa a Dra falar.

- Nós recebemos vocês duas, tivemos que dividir a equipe, mas infelizmente sua amiga sofreu um perfuração na altura do coração e não resistiu, chegou aqui com muita perda de sangue e não conseguimos salvá-la, sinto muito.

- Nãaaaaaaaaaooooooooooooooo! Gritei o mais alto que pude, mas não saia som, meu corpo todo se estressou, aparelhos começaram a apitar e perdi novamente a consciência.

Durou um tempo, acordei, percebi Mamãe ao meu lado, mas um pouco diferente.

- Mãe, um pesadelo!

- Filha calma, você teve uma parada cárdio respiratória, acalme-se, tiveram que lhe sedar.

- Mãe a Ana! Ontem tive um pesadelo.

- Filha, fazem 5 dias que perdeu a consciência, você ainda esta muito fraca, por favor filha, se acalme. Falou isso já chorando.

Só tinha visto aquele olhar, aquela dor, quando nosso pai faleceu e ela veio nos dar as noticias, nem um ano havia se passado e tudo estava acontecendo de novo.

Nisso a Dra novamente apareceu, com um olhar de ternura mais sério disse:

- Sinto muito, fizemos o possível, não poderia mentir, mas por favor, sua irmã e mãe precisam de você.

EU apenas assenti com a cabeça, agora o olho estava melhor, mas os demais movimentos ainda nulos.

- Você sofreu traumatismo craniano, teve um lado do rosto danificado, seu lado esquerdo está todo quebrado, são mais de 30 pinos, hastes e demais materiais para controlar e manter os ossos nos lugares, então não se mexa, por isso esta sedado, sem movimento e sem dor, apenas consciente, a medicina propicia isto.

- Mas o que houve, eu só senti um empurrão, um chute e nada mais, como isso pode ter tantos danos.

- Filha, segundo as testemunhas, você foi chutada da escada, ao cair, outros 3 rapazes vieram te bater, te chutar e todas as barbáries possíveis, Ana conseguir se desvencilhar de um dos agressores e foi tentar te proteger, mas um dos meninos tinha um canivete, já havia te cortado e rasgado o vestido na altura da cintura, queriam te castrar segundo depoimentos, mas ela entrou na frente e na confusão perfuraram o coração dela, quando ela caiu toda ensanguentada, com o grito vieram as pessoas que te salvaram, os agressores tentaram fugir mas quem estava ali conseguir segurar até os seguranças da festas chegarem, policiais e o socorro.

- Bom, da nossa parte tentamos de tudo, mas vocês duas estavam perderam muito sangue, no seu caso ainda havia outros cortes, mais profundos, fora as perfurações de órgãos internos que fizemos algumas cirurgias, 8 ao todo, por isso apenas olho e um braço estão intactos, todos as demais partes demais do corpos foram atingidos.

Eu agora com a vista melhor pude erguer levemente a cabeça, via meus pés ao fundo e uma plano só até lá, nitidamente cheio de gases, faixas pinos era surreal.

- Mãe e a Sofi, como ela está.

- Sofi está bem, ela chegou depois, já haviam preso os meninos, ela que me ligou, vim direto pro hospital ela veio com você na ambulância.

Nisso a médica novamente veio.

- Bom, estamos preocupados com os danos neurológicos do traumatismo, pode ser que você não sinta seus membros, mas eles respondem aos reflexos, apenas devem estar bloqueados por algo em sua cabeça, eu fui e apertei a pouco todo seu corpo, você apenas sentiu no braço, peito e pescoço.

- Estou aleijado.

- Calma, peço desculpas, me referi a você no feminino, pois foi um pedido de sua mãe, mas percebo que a pouco usou o artigo masculino, tudo bem, tudo isso é reflexo deste dano, como você prefere que te chame?

- Karina, desculpe, Dra, eu vou conseguir andar, minha vista, o que eu não poderei fazer, até aonde é esse dano.

- Karina, os eletrocardiogramas, encefalograma, as ressonâncias, tudo indicam que não há dano fisiológico, estrutural, morfológico, mas a inflamação, o trauma geraram esse dano temporário de movimento, de dor, acredite, já fazem 13 dias, já passou pelo pior, sua recuperação está excelente, mas agora é mais lento e ai que temos que ter o máximo de cuidado, seus ossos já estão ajustados com os pinos e tudo mais, você sofreu um corte em sua região peniana, recuperamos, esta com sonda, mas temos que conversar sobre que atitude tomar, afinal mais alguns dias terá 18 anos, não podemos aguardar até lá para poder decidir, então neste meio tempo sua mãe nos intervalos das visitas, nos procurou, procurou um advogado e decidimos conjuntamente que primeiro emancipamos você para que suas decisões sejam suas, e assim que acordasse diante do que falássemos teríamos as decisões.

- Mãe, o que é isso?

- Filha, novamente, calma, o que a Dra quer dizer que temos ainda algumas cirurgias a fazer, mas elas requerem intervenções, que decidimos aguardar você acordar para tomar, não pensávamos que demorasse tanto tempo, então temos pouco tempo.

- Que decisões?

- Vou falar primeiro clinicamente, depois tentarei ser mais clara, uma de suas perfurações atingiu um dos sacos escrotais com a perda de um dos testículos, esse corte afetou também sua perna, outro dano, que tivemos que retirar um de seus dedos do pé que foi dilacerado por pisão, e possivelmente ao tentar se encolher o objeto cortante o arrancou, junto com um pedaço de seu pé que enxertamos.

- Meu Deus!

- Calma filha, esta tudo já se recuperando.

- Continuando, as demais intervenções cirúrgicas, foram para recuperar tecido, ossos, etc. A única que nos preocupa é esta de suas genitais, não podemos manter esta sonda, temos duas opções, reconstituição do órgão, mas retiraríamos o outro lado, mantendo apenas o pênis, colocando próteses nos testículos, ou uma resignação sexual, modificando todo seu genital para um genital feminino, devido a perda, ainda é possível reconstituir, sem perda estética ou funcional da vagina.

- Eu não tenho mais um órgão masculino é isso?

- Você tem parte dele, mas mesmo reconstituído ele não é funcional, o que queremos propor é uma readequação para que funcionalmente vire uma vagina, esta mudança acarreta outras 3 cirurgias ao mesmo tempo, retirada do Pomo de Adão, implante mamário e os estudos indicam mexer nas duas ultimas vértebras, por sinal uma delas você já perdeu, foi a que perfurou seus órgãos internos, mas já estão contidos.

- Mãe e agora, não sei.

- Bom temos 24 horas ainda, mas temos que tomar uma decisão, seus ferimentos ali não podem mais aguardar, já poderão entrar em um estado pior, pois a medicação perderá a eficácia, trazendo outros prejuízos. Vou sair, por favor conversem, me chamem assim que decidirem, pois ai apresento a equipe que ira fazer uma ou outra opção.

Bom eu fiquei umas 3 horas resmungando, mudo, pensando, minha mente dói a perda de Ana, era eu que deveria salvar ela, não ao contrário, e agora por ela me amar, esta morta, e eu aqui um lixo jogado nesta cama.

Minha mãe, apenas disse que eu teria total escolha, ela e Sofia fariam o possível para me apoiar, fosse o que fosse escolhido.

Comecei pedindo para mamãe descrever cada pedaço de mim, pois não tinha acesso a nada a não ser minha mão direita.

Ela falava, como cheguei, e como estava, falou de todas as cirurgias, de tudo que foi feito e como estava.

Ao final da tarde, eu me vi mentalmente, com uma perna com 4 pinos, um pé com outros dois, a outra perna com um pino mas sem um dedo no pé e uma enorme cicatriz na planta do pé. Tinha um braço com vários pinos, e uma cicatriz em cada um deles, os dedos dessa mão toda quebrada, a outra mão apenas com uma luxação. A cabeça tinham feito um implante ósseo na mandíbula, reconstituíram os ossos da face, o olho estava cicatrizando, com uma cicatriz abaixo da sobrancelha de um lado, o nariz havia quebrado, e não tinha 3 dentes. Mentalmente um lixo, um frankstein, mas mamãe falou que a técnica dos implantes e das cicatrizes minimizou a menos de 2% do estrago, ou seja, 98% voltaria ao normal, um ou outro risco na pele não cicatrizada.

Pedi para chamar Sofi, as 19hs ela chegou, ela veio em choro me pedindo Perdão, por não ter cuidado de mim, mas falei que não teve culpa, se ela estivesse ali na selvageria poderia ter sido ela quem morresse ou estivesse igual a mim, pedi para mamãe sair e conversei com ela sozinha, ela sempre foi minha confidente e queria detalhes dela que mamãe poderia ter escondido, ao final, percebi que mamãe fora fiel a tudo, agradeci Sofi e seu agora namorado, que desde aquele dia não saiu de perto dela.

Mamãe retornou com a médica, como pedi.

- Dra , definitivamente eu morri naquela noite, não existe mais nada de mim, nem o amor, nem minha namorada, nem minha vontade de continuar, se houvesse opção, tudo acabaria agora, mas não posso, não quero essa covardia acabando com minha família, então, não quero também ser um mutilado, vou optar pelas outras cirurgias, se tudo isso ocorreu por que me assumi transexual, que renasça com eu me tornando mulher em definitivo, é isso, faça o que for possível para eu ser uma mulher.

A Dra, explicou mais alguns detalhes, tempo entre cada cirurgia, ao final ficaria quase 1 ano, entre entrar e sair do hospital, as de mudança de sexo, 4 meses, as demais seriam as outras estéticas facial, óssea para adequação do corpo ósseo a estrutura feminina.

Logo que a primeira cirurgia a da vagina foi feita, recebemos a visita da policia, dos investigadores, pois havia um inquérito sobre um homicídio e uma tentativa de homicídio, o hospital montou uma estrutura e tive a primeira audiência assistida por vídeo conferencia, minhas imagens ficaram restritas ao juiz e aos advogados de acusação, neste caso meus advogados, os advogados da defesa, dos réus, tiveram acesso ao depoimento transcrito, tentaram anular alegando que não tinham acesso e o juiz lembrou que meu estado, as mudanças que eu estava sofrendo, determinavam sigilo e segredo de justiça, além de proteção a vítima.

Como ainda tinha os pinos e tudo mais, ficar parado com os procedimentos da vagina, foram até fáceis, eu já estava imobilizado,mas quando começaram as fisioterapias para os membros inferiores, senti mais dor e foi difícil me acostumar com os objetos que eram colocados e retirados do canal vaginal construido, era espantoso o tamanho do que colocavam ali para lacear e moldar o que seria minha vagina.

Pela primeira vez eu sentei, foi a primeira vez que vi meus membros inferiores por completo, foi duro olhar meu pezinho, não haviam colocado um espelho, mas a Dra junto com a psicóloga e a neurologista iriam no dia seguinte permitir.

Até então eu me via uma aberração mental, talvez sem um pedaço da cara, um olho torto cheio de cicatriz, foi também o dia que iriam liberar a genital, retirando todos os curativos e material que não permitia eu olhar.

Começaram com a face, a Neurocirurgiã, falou-me dos procedimentos, da reconstrução óssea, das plásticas e eu fiquei espantada que apenas uma leve cicatriz na sobrancelha me lembraria o estado que estava, neste dia mostraram as fotos de minha chegada e de cada uma feita após cada cirurgia, foi incrível, chorei, quase vomitei em algumas mas no final, foi incrível meu rosto, agora todo feminino, incluindo pomo de Adão que sumiu, ossos da face mais femininos, queixo e aproveitaram, brincando que era brinde da casa, meu nariz mais fino e feminino.

Mostraram fotos do braço, antes , durante e agora, inclusive a psicóloga indicou uma tatuagem ali para esconder um risco que havia ficado que eu julguei possível.

Nos pés e pernas a mesma coisa, ai por ultimo as fotos de meus órgãos genitais, dilacerado e horrível, e agora uma vagina que, mesmo não tendo visto outra ao vivo, reconheci perfeita e minha neurologista falou que ela ainda tinha os impulsos naturais sexuais, ou seja teria uma vida plena, mostraram uma vagina real e a minha e a diferença era nos tamanhos dos lábios, que pela perda de pele os meus eram mais delicados, o que achei lindo.

Deu que recebi definitivamente alta, foram 8 meses no hospital, teria 2 cirurgias ainda, mas seriam rápidas, 2 dias de internação e recuperação em casa, chegou o dia de sair, mas além de mamãe, quem veio me buscar foi a mãe da Ana, que acompanhou tudo de perto, sofreu e chorou junto com mamãe, e agora dizia que eu seria sua filha, para sempre.

As próteses eram pequena nos seios, médica preferiu assim, e com hormônios eu iria adquirir as formas que desejasse, ainda guardo as próteses falsas daquele dia horrível que mudou minha vida, tenho medicamentos que tomarei pra vida inteira, outros que gradativamente irei diminuir e até suspender. Não imagino nenhum homem transando comigo, me dá arrepios só de pensar pois as cicatrizes serão eternas em minha mente.

Tivemos ainda mais umas 9 audiências, inicialmente uma para cada um dos réus, foram ao todo 4 agressores, a defesa preferiu assim, para tentar minimizar as penas e não imputar a todos as acusações de assassinato, ou homicídio, tentando jogar para um a culpa de todos, isto gerou uma briga na defesa, esse nr absurdo de audiências, pois inicialmente era um escritório defendendo a todos, mas com a estratégia, cada um pegou um advogado pra si, o que diminuiu a força deles, acabou sendo pior, pois cada um jogava no outro a culpa, o corpo de juri decidiu para cada um a mesma sentença pois embora um deles estivesse com o canivete, nos autos, cada um deles tinha um objeto cortante em sua posse, ou seja, qualquer um deles poderia ter gerado o golpe que vitimou a minha então namorada Ana, bem como não ficou claro se as 7 perfurações minhas eram de qual dos 4 objetos (3 canivetes e uma faca).

No que foi possível, não vi, não olhei, não fiquei frente a frente com nenhum dos agressores, estão presos, cumprindo suas penas, um deles partiu em um rebelião, nem me aliviou, nem me entristeceu, eles já estão mortos para mim desde aquela noite.

No cursinho, havia perdido 1 ano, até tentamos mas eu não suportava aquele ambiente, pois alguns amigos/amigas mudaram de cursinho junto comigo, resolvemos fazer um ano apenas de cuidados com minha saúde mental e física, ao final ficamos 2 anos nisto, e junto com Sofi me decidi por enfermagem, pois foram estes profissionais, que me deram suporte para estar aqui junto com todos os médicos, passei no primeiro vestibular junto com Sofi, minha companheira de vida universitária, na universidades já fui como Karina, havíamos modificado meus documentos naquele primeiro ano, facilitados pelos processos que estava passando criminalmente e esteticamente, no primeiro ano meus seios saíram de um 36 para seios nr 46, o que acho eles lindos.

Interessante que cada desejo, cada escolha foram me levando até aqui aonde estou, o acontecimento da festa, fez me aproximar mais das famílias que sempre tiveram juntas de mim, mamãe buscou suporte na amiga da praia, seu marido e filha, hoje namoro ela, minha primeira namorada, um dos motivos que o namoro não havia dado certo é que a menina já gostava de outra menina, tinha ficado comigo para tentar se descobrir heterossexual ou homossexual, como ela me confidenciou tempos depois, com isso fomos nos aproximando, ela entendeu toda minha trajetória e hoje prestes a me formar em Enfermagem, é ela que esta aqui do meu lado postando este ultimo capítulo, juntas e nos amando cada vez mais.

Assim os desejos, as escolhas foram os que trilharam meu Destino.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 18 estrelas.
Incentive Cigana_cd a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaCigana_cdContos: 210Seguidores: 112Seguindo: 61Mensagem Sou crossdresser, amo tudo!

Comentários

Foto de perfil de Tito JC

APLAUSOS PARA SEU TEXTO PERFEITO DO INÍCIO AO FIM!!!👏👏👏

Gostaria muito que esse seu texto fosse lido por muito mais gente e de todas as orientações sexuais, mas estamos num ambiente em que esse tipo de texto não é valorizado e nem respeitado como deveria. Mas se atingir positivamente uma pessoa já está valendo.

Todas as cenas violentas que você descreveu e, que podem assustar o leitor, acontecem quase todos os dias. Já presenciei várias de perto. No meu último texto eu falo e reflito sobre o fato: DE O BRASIL SER CAMPEÃO MUNDIAL EM MORTES DE PESSOAS TRANS. Nós vivemos uma ilusão de país amigável e bonzinho, e nos iludimos com o fato de termos paradas Gays imensas, isso não se reflete em respeito e nem em aceitação, é só firula vazia, na maioria das vezes, alimentadas por nós mesmos da comunidade. Textos como esse que você escreveu ajuda muito a refletirmos sobre a nossa sociedade imperfeita. Parabéns!!!

Desculpa se o comentário ficou longo, eu falo muito...rsrsrs... Mas acho importante ressaltar a importância de gestos como esse seu de escrever um texto tão pertinente com o mundo em que vivemos.⭐⭐⭐⭐⭐⭐

1 0
Foto de perfil genérica

Estou lisonjeada, feliz e quem sabe ser conferimos uma só pessoa que teria e mude já valeu a pena.

Eu de temos em termos coloco assuntos que envolvem, o dia as dia de uma trans na família, mas um pão na rua, um clicar de salto na bancada, tudo muda.

Tem violência física, verbal, moral, de todos os tipos que nos matam.

Obrigada pelo seu reconhecimento.

Existe a fantasia no conto, mas existe e realidade muda e crua.

Algumas trans viram objeto, troféus para pessoas escrotas.

1 0
Foto de perfil de CuriosoCE

História muito bem montada e bem contada. Estava esperando uma situação como essas, mas uma morte... torna tudo mais triste mais difícil e mais real, a vida e a forma como pensamos que vai ser são diferentes de imaginar e realidade...

Nota 10 pra história, pro desfecho, as atitudes dos personagens principais e você... você é uma autora maravilhosa.

1 0
Foto de perfil genérica

Que bela história.

Sinto pela violência.

Sinto mais ainda que sem ela teria ficado inverossímil o relato.

Que sociedade doente a nossa :-(

1 0
Foto de perfil genérica

Simmmmm, infelizmente é todo dia, todo instante.

0 0