Como contei antes, consegui um emprego de babá com um ótimo salário. Se quer saber a primeira parte desse conto, procure por Descobri as Vantagens de Ser Babá.
Já fazia uma semana que estava trabalhando como babá e até então, tudo estava normal. Meus patrões ainda estavam em viajem e o Carlos, chegava do colégio e se trancava no quarto. Eu ficava na sala, mexendo no celular ou até na cozinha, conversando com a governanta.
Eliza, a governanta, era uma senhora de meia idade, muito alegre, bem falante, sempre que a via, estava cantando e dançando, diante a pia. Cheguei de mansinho e dei um susto nela, de brincadeira, óbvio, ela deu um grito, jogando espuma pra todo lado, mais começou a rir.
- Você - apontou o dedo branco de espuma - Ė uma peste sabia? Hahahaha, uma hora eu infarto menina.
- Desculpa Eliza, mais não me contive, voce estava tão destraida e eu ando com tanto tédio.
Ela me olhou, com sua sombrancelha erguida.
- Tédio? Primeira babá que passa por aqui e diz isso. As outras, reclamavam de não ter paz.
- Não consigo entender porque da reclamação, Carlos é um menino tão quieto.
Notei a cara confusa da Eliza me fitando, como se, o que eu disse, não fosse real.
- O Carlos, quieto? Sei não viu, aquele menino...
Parou e voltou a lavar a louça, me deixando ali, sem entender nada. Me virei e decidi ir até o quarto do Carlos, ver se ele queria comer algo, pois, ainda não havia almoçado.
Caminhei escada a cima, logo cheguei ao topo e virei a direita, andei pelo corredor, observei as paredes cheias de quadros, uns magníficos, com paisagens e outros meios aristocratas. Ao fim do corredor, bem a minha frente, estava a porta de seu quarto, ela estava entre aberta. Espiei pela porta e fiquei em choque, o quarto esta a meia luz, ele estava deitado nu na cama, se masturbando, ao fundo, ouvia-se gemidos de mulher, o que provávelmente, era um filme pornô, fiquei paralisada.
Já o tinha visto sem camisa e meu Deus, que corpinho lindo, todo bem definido, mais o que vi agora, superou tudo o que já havia visto. Suas coxas grossas e com pelos quase penteados em sua pele, suas mãos grandes, uma agarrada no lençol e a outra envolta ao seu imenso pau, pelo que consegui ver, era grosso e cabeçudo. Engoli a seco com aquela visao, subindo meus olhos, notei seu tanquinho bem definido, seu peito subia e descia rapido, subi ainda mais os olhos e o vi mordendo os lábios, de olhos fechados, aqueles lábios carnudos e vermelhos, senti minha buceta encharcar e um calor imenso me invadir.
Um estalo me trouxe a realidade e me dei conta que poderia ser pega a qualquer minuto, então sai dali o mais rápido que pude, fui para o meu quarto, que ficava na ala dos hóspedes, fora da casa dos patrões, entrei quase correndo e fechei a porta. Meu corpo estava queimando de desejo por aquele garoto e não pude mais evitar, arranquei minha roupa e comecei a me tocar, eu estava tão molhada e quente, que meus dedos entraram fácil, comecei a me masturbar, lembrando do belo garoto na outra casa, de seu pau imenso e seu corpo viril. Eu estava em êxtase, gemia tanto, como nunca antes, o barulho da minha excitação era alto e meu líquido, escorria em bicas, não aguentando mais, tive o maior orgasmo da minha vida, meu corpo convulsionando e tremendo muito..
Após aquela bela gozada, entrei ainda trêmula no banheiro e liguei o chuveiro.
- Não acredito que fiz isso, que diabos eu estava pensando? Ele é apenas um garoto.
Me repreendia tanto, nunca me passou pela cabeça tão absurdo, mais já estava feito.
Terminei o meu banho, tive que trocar de calcinha, já que aquela, estava arruinada de tão encharcada, me vesti e fui até a lavanderia, lava-la. Assim que terminei, voltei para a casa, onde, dei de cara com o Carlos, usando apenas aquele maldito shorts.
- Ei Bells, onde estava? Estou atrás de voce a alguns minutos..
Eu nem conseguia olhar pra cara dele, de tanta vergonha que eu estava.
- Estava resolvendo uns assuntos, o que precisa?
- Tem algo no chão? Pq vc não olha pra mim Bells?
Engoli a seco e então o olhei, mais que merda, ele estava cm o maldito sorriso de canto de boca, me olhando cm a sombrancelha erguida.
- Bells, Bells, vc tem uma carinha de safada.
Arregalei meus olhos e abri a boca com um peixe, que estava fora d'agua.
- Você me respeite Carlos, não te dei intimidade pra falar assim comigo. Eu sou sua..
Ele não me deixou concluir, me agarrou pela cintura e me deu um beijo, sim um beijo e puta que pariu, que beijo, o menino tinha uma pegada, que me deixou mole, me segurei nele pra não cair, pois minhas pernas viraram gelatinas.
Quando dei por mim, estávamos atracados um no outro, como se nossa vida depende-se disso, nos beijamos muito, entre passadas de mãos em todo nosso corpo, ele me prendeu contra parede, encostando seu corpo ao meu e eu não resisti, deixei ele fazer o que queria.
Mas, logo ouvimos passos e nos afastamos, nos olhos e cada um foi para um lado, eu fui para o jardim, pois precisava respirar e pensar. Estava tão envergonhada e excitada, minha cabeça estava uma bagunça.
- Bells?
Ouvi meu nome e dei um pulo.
- Caramba Eliza, vc é vingativa, quase me matou.
Ela ria e me abraçou.
- Viu só, como é bom assustar os outros? O que esta fazendo aqui fora?
- Ham, nada, apenas respirando ar fresco..
- Bem vamos, vc precisa avisar o Carlos que ele tem aula de inglês.
Nãooooo, meu cérebro berrou, mais me contive.
- Ok, vamos lá.
Entramos em casa e lá fui eu, mais uma vez, até aquele quarto, parei em frente a porta, agora fechada e flashs de momentos atrás, me vieram a cabeça. Bati na porta.
- Carlos, sua aula de inglês é daqui a pouco.
Não esperei resposta alguma e logo sai dali, não estava em condições de ve-lo agora. Desci as escadas e me mantive distante dele, pelo resto do dia. Mas, mesmo me mantendo longe, ele me perturbou durante o sono, em meus sonhos mais sujos e mais deliciosos..
Não sei como vou sobreviver a mais dias perto dele, não sei do que sou capaz de fazer e também, há aquele "problema" que ainda não sei o que é, mais irei descobrir.
Continua...