Chegando ao trabalho, sinto-me consciente de cada movimento, cada olhar direcionado a mim. Apesar de minha tentativa de disfarçar a lingerie vermelha sob as roupas escuras, a sensação de vulnerabilidade persiste, como se todos ao meu redor pudessem ver através do meu disfarce.
Cada passo que dou é acompanhado por uma lembrança constante da calcinha pressionando contra meu cuzinho. A rigidez da gaiola de castidade, por sua vez, adiciona uma camada adicional de desconforto e constrangimento, como se cada movimento fosse um lembrete de minha impotência.
Faço o possível para manter uma expressão neutra enquanto cumprimento meus colegas, mas por dentro, estou repleto de ansiedade e autoconsciência. Cada conversa, cada interação social, parece ampliar minha sensação de exposição, como se todos ao meu redor pudessem perceber o segredo que estou tentando esconder sob minhas roupas.
Pouco depois de sentar em minha mesa, sinto uma mão repousar em meu ombro, exatamente na região onde a alcinha do sutiã se encontra.
“Olá…” , ouço uma voz feminina conhecida.
Um calafrio percorre minha espinha, temendo que a pessoa tenha sentido algo diferente sob minha roupa. Sem pensar, inclino meu torso para frente, afastando-me abruptamente e lançando um olhar nervoso para trás, era Sofia.
“Uou… Você está bem? Parece que viu um fantasma…”, ela comenta, sua voz carregada de sarcasmo e um toque de diversão.
Forço um sorriso nervoso, tentando disfarçar minha reação exagerada. "Ah, é que... Tive um susto, só isso", murmuro, rezando para que Sofia não perceba minha ansiedade.
"Hmm, sei...", responde Sofia, visivelmente desconfiada com o que acabara de ocorrer. Seus olhos examinam-me com uma mistura de curiosidade e astúcia, como se estivesse tentando decifrar algum segredo oculto.
O coração dispara em meu peito, minha mente girando em busca de uma desculpa convincente para dissipar suas suspeitas. "Isso não tem nada a ver com essas cartinhas de amor que você anda recebendo, não é?", ela pergunta, sua voz carregada de insinuação.
Sinto o sangue gelar em minhas veias, a mente girando freneticamente em busca de uma resposta adequada. "Cartinhas de amor? Eu... Eu não sei do que você está falando...", respondo, tentando manter minha expressão inocente.
Sofia arqueia uma sobrancelha, claramente não convencida pela minha negação. "Ah, por favor, Leo. Você acha que eu sou boba? Ontem eu vi aquele envelope rosa com corações, e acabou de chegar mais um”, Sofia apresenta mais um envelope do mesmo modelo, mas dessa vez em um lilás clarinho.
Sofia segura o envelope com um olhar travesso, claramente desfrutando do meu desconforto. "O que você acha que é isso, Leo? Outro bilhetinho romântico da sua admiradora secreta?", provoca ela, balançando o envelope diante dos meus olhos.
Sinto meu coração afundar ao ver o novo envelope nas mãos de Sofia, meu desconforto apenas aumentando com cada palavra que ela diz. Engulo em seco, tentando manter minha compostura diante da provocação dela.
"Ah, esse envelope... Deve ser... Correspondência pessoal, sabe? Provavelmente algum mal-entendido", respondo, minha voz soando um pouco mais alta do que pretendia.
Sofia solta uma risadinha, claramente se divertindo com minha tentativa desajeitada de explicação. "Ah, claro... Correspondência pessoal... Deve ser muito pessoal mesmo, para vir em um envelope desses", comenta ela, seu tom de voz carregado de sarcasmo.
Meu rosto queima com o embaraço, a consciência de que Sofia está se divertindo às minhas custas só aumentando minha ansiedade. "É... Bem, você sabe como é... Mal-entendidos acontecem", murmuro, tentando desviar o assunto.
Sofia arqueia uma sobrancelha, seus olhos cintilando com malícia. “Claro… Imagina só a cara da Bia se não fosse…”, provoca ela, um sorriso travesso brincando em seus lábios.
"B-Bia…?", gaguejo atormentado com a menção do seu nome. Sinto meu estômago se revirar, a preocupação aumentando à medida que imagino a reação de Sofia ao descobrir o conteúdo do envelope.
Sofia solta uma risadinha, claramente desfrutando de minha aflição. "Bia é sempre tão... Ciumenta, não é? Imagino que ela não gostaria nada de saber que você está recebendo atenção de outras mulheres...", comenta ela, seu tom de voz sugestivo.
Meu rosto cora intensamente diante das insinuações de Sofia, um constrangimento forte percorrendo meu corpo. "S-Sofia, isso não é... Não é o que você está pensando...", protesto, minhas palavras perdendo força diante da convicção de sua provocação.
Sofia inclina-se mais perto de mim, seu rosto a centímetros do meu, seus lábios curvados em um sorriso travesso. “Oh, Leo... Não precisa ficar tão nervoso. Afinal, quem não gostaria de receber cartas de amor?", sussurra ela, sua voz carregada de sedução.
Sinto um arrepio percorrer minha espinha ao sentir a proximidade de Sofia, seu perfume doce invadindo minhas narinas e sua presença dominando meu campo de visão. Meu coração bate descompassado em meu peito, enquanto minha mente luta para processar suas palavras.
Engulo em seco, incapaz de articular uma resposta coerente diante da audácia de Sofia. Seus olhos brilham com uma faísca travessa, como se estivesse desfrutando de minha reação nervosa.
"Ah, você fica tão adorável quando está envergonhado, Leo...", continua Sofia, seus dedos traçando levemente um caminho ao longo do meu peito acolchoado pelo sutiã, rapidamente me defendo com as mãos para que ela não o descubra, trazendo ainda mais diversão aos olhos dela.
Sofia inclina-se ainda mais perto, seus cabelos volumosos acariciando meu rosto e seus lábios roçando levemente contra meu ouvido. "Mas vamos deixar seus segredos guardados, não é mesmo? Afinal, algum dia pode ser você a guardar um segredo meu…”, murmura ela, sua voz carregada de sugestão.
Meu corpo treme com a proximidade de Sofia, minha mente girando em uma confusão de emoções conflitantes. Sinto-me apreensivo pela sua ameaça, mesmo sabendo que as cartas são de Bia, temo que Sofia possa descobrir sobre as humilhantes brincadeiras eróticas que ela tem feito comigo.
"Sofia, eu..." começo a dizer, mas ela coloca um dedo em meus lábios, silenciando-me com um sorriso enigmático.
Ela se vira com sedução e seus belos cabelos chacoalham levemente enquanto se afasta, Sofia deixa-me sozinho com meus pensamentos tumultuados e meu coração acelerado.
Espero que tenham gostado. Se quiser ler esse e mais contos com imagens é só acessar o meu Blog: https://contosdefeminizacao.blogspot.com/
Comentem o que acharam!