Trident de Melancia [10] ~ Surpresa!

Um conto erótico de CELO
Categoria: Gay
Contém 6523 palavras
Data: 22/05/2024 08:31:28

Reatar os laços de amizade com Mateus trouxe algumas vantagens a Luis, o garoto parecia querer impressionar o ex affair. Diariamente estava com Vic na casa de Luis, o convidava sempre a acompanhá-lo em idas ao clube da cidade, jogavam vídeo game juntos e ainda dormia nos fins de semana ali.

Eram como dois irmãos, não havia discórdia, não havia brigas, um respeitava o espaço do outro e já não tocavam no assunto romance ou amor. Mateus continuava a frequentar a faculdade, levava e trazia recados de Emilia, mas escondia das amigas Manu, Jana e Lai a sua origem e o paradeiro de Luis.

Este por sua vez frequentava todas as noites a redação do jornal local, e de tanto permanecer ali acabou por se tornar colaborador jurídico do jornal, não era bem um trabalho, mas tirava dali uma pequena renda que garantia sua sobrevivência sem ter que buscar a mesada que sua mãe lhe dava.

Mateus havia finalmente enfrentado o irmão, e por incrível que pareça Nando não o questionou ou o repreendeu, pelo contrario nada disse diante da coragem de Mateus, apenas ficou quieto em seu canto, o que preocupava o garoto, sabia bem que Nando não era uma pessoa de aguentar desaforos ou mudar de ideia facilmente, esperava uma armação da parte dele em breve, mas isso não ocorreu, não nas semanas que se seguiram.

Dezembro chegou rápido e Mateus estava de férias, assim como Kaio, Vic e os irmãos mais novos de Luis. A bagunça estava armada e na primeira semana do mês, juntos a Marcola, Pepeu, Kaio, Luis, Vic, Mateus e Diana uma amiga de Vic saíram para acampar em uma zona de fazendas próxima a cidade. Késsio e Zézão não viajaram, pois estavam de recuperação e Juca iria viajar para a Bahia com os pais.

No dia 02 de dezembro saíram os amigos rumo ao acampamento, estavam todos superanimados com a ideia de ficar longe de tudo e todos por dez longos dias.

Marcola: Maluco, não vejo a hora de chegar lá, porra tu nem imagina tem cada lugar legal... Tem uma lagoa enorme com botes e Jet ski, tem uma mini cachoeira, sem falar das trilhas na matinha, mo loco mano, tu vai adorar.

Kaio: Falou e disse mano, fui lá ano passado com o pai, muito massa a paradinha... Luiiis mano ocê nem credita no quanto é bão o lugar, tem mio na mantega a hora que quisé, tem pescar-ria, tem quadriia e muita diverr-são!

A risada era geral, as tiradas caipiras de Kaio. Movimentava a viagem da turma.

Alguns minutos depois lá estavam eles na tão falada fazenda, não era algo tão incrível como diziam os garotos, mas era um lugar legal, havia sim uma lagoa enorme, canoas e uma floresta próxima aos currais, no centro da fazenda havia um pequeno restaurante caipira e um salão de danças, mas não era opção pra turma já que ficariam na zona de acampamento logo após a mata.

Mateus: Vamos gente... Quero tomar banho de rio ainda hoje!

Luis: Opa, também quero!

Kaio: Bah meu povo, oceis nem tem que vê como o troço aqui é baum!

Luis: Patetinha e desde quando caipira fala bah?

Vic: Deixa ele Luh, o Kainho é meio analfa!

A turma se instalou próximo à margem do rio, armaram as barracas e se dividiram entre as três barracas, em uma ficariam as meninas Vic e Diana, em outro ficariam Kaio e Pepeu, e na ultima Luis, Mateus e Marcola, a decepção de Mateus era eminente, Kaio tentou ate convencer Marcola a ficar com ele na outra barraca.

Kaio: Deixa de ser lesado mano, fica na nossa barraca, ela é maior porra!

Marcola: Maior nada mano é tudo igual... E eu não vou dormir com você e o Pepeu, já conheço vocês e o ronco infernal do Pepeu não me deixaria dormir...

Pepeu: Porra me deixa fora dessa maluco, to quieto aqui na minha, e quem ronca é o Kaio e não eu!

Luis: Parem vocês... Tanto faz se o Marco fica na nossa barraca ou na de vocês... Vamos procurar umas pedras e gravetos pra fazer a fogueira, por que se deixarmos pra logo à noite não acharemos nada e ficaremos no escuro...

Luis e Marcola saíram para procurar lenha, os outros queriam apenas diversão e não se importavam com escuridão ou fogueira. Andaram um pouco mata a dentro, um procurava pedras e o outro graveto, em certo momento pararam em uma espécie de clareira, Marcola olhava de forma estranha para Luis, e isso já incomodava o rapaz.

Luis: Porra Marco fala logo o que tu quer e para de me encarar!

Marcola: (RISADA) Merda ta na cara né... Cara eu sei de tudo!

Luis: Tudo o que mano?

Marcola: Uai mano, tudo é tudo! Eu sou daqueles que sabem bem sacar as paradas ao redor, foi fácil somar dois mais dois e descobrir o que rola entre você e o Mateus...

Luis: Mano não to entendendo essa história, explica aê!

Marcola: Carai mano tu tem certeza que quer que eu fale?

Luis: Aff... Fala logo, antes que eu me irrite maluco!

Marcola: Cê que sabe mano, não fica grilado comigo por isso, tu pode ser o que for, mas continuo sendo teu amigo...

Luis: Mano ta me estranhando ou o que?

Luis estava irritado com o rumo daquela conversa, não queria que mais gente soubesse sobre ele e Mateus, já bastava Emilia, Manuela, Kaio e Victoria. Ter mais um conhecendo seu segredo não o agradava, era como ficar exposto, nu aos olhos de qualquer um. Os outros tinham interesse em guardar este segredo, agora Marcola era apenas um amigo que havia conhecido a pouco, não sabia se poderia confiar nele.

Marcola: Você pode ate negar, mas eu tenho certeza que você e ele são ou foram mais que amigos, isso é visível mano, não precisa esconder.

Luis: Cara de onde você tirou isso?

Marcola: Maluco é só olhar como vocês se gostam, como um olha pro outro, e a forma carinhosa que um fala do outro... O ódio de Nando por você teria que ter um motivo muito forte e o único que me parece obvio é você ser o namorado do irmãozinho dele...

Luis: Cara tu tá me tirando né mermão?

Marcola: Mano tu tem medo que eu conte fera? Não precisa disso, mano to no mesmo barco que tu, saca?

Luis: Como assim fera tu é gay?

Marcola: Manolo nem sei, saca só eu e outro cara ai desde pequeno temos um rolo, tanto eu quanto ele fica com mulheres, mas tipo um curte ter o outro quando a fissura bate, saca?

Luis: Saco sim mano, e sei até que o outro cara é o Pepeu não é?

Marcola: Mano como tu sabe disso?

Luis: Assim como tu é bom observador também sou, desde aquele dia que você ficou com a Diana e que o Pepeu foi embora grilado eu comecei a desconfiar!

Marcola: Ai é que tá, isso foi à razão que me fez criar coragem pra falar contigo sobre isso, ele agora deu pra ter ciúmes das minas com quem fico, e tipo a gente sempre foi muito mente aberta em relação a isso, mas desde que comecei a ficar com a Diana ele parece que sente ciúmes da gente.

Luis: Mano, ela é a primeira namorada que tu tens, antes era tudo rolo rápido não era? Então pra ele é como se você tivesse trocando tudo que viveu com ele por um rabo de saia.

Marcola: Saquei mano, então ele acha que eu ficando com ela vou esquecer ele!

Luis: Isso mano!

Marcola: Poh vei valeu, sabia que tu ia me ajudar, olha não precisa contar sobre você e o Mateus agora, quando tu se sentir a vontade tu fala beleza? Quanto ao segredo de vocês e o nosso creio que estão bem guardados não é?

Luis: Pode crê mano!

Os dois voltaram pra onde estavam as barracas, não disseram nada, mas Mateus sacou que os dois escondiam alguma coisa, e se não fosse à certeza que tinha no amor de Luis teria tido uma crise de ciúmes, confiava no garoto e sabia que seu coração era dele e jamais seria de outro.

Os dias passaram e nada alem do normal ocorreu, eram brincadeiras no rio, trilhas na mata, andar a cavalo e de barco, piquenique na cachoeira, historias de terror a beira da fogueira, nada diferente do que seria um acampamento onde a maioria dos membros era menor.

Já era o penúltimo dia do acampamento, todos já se preparavam para dormir mesmo sendo uma noite de sábado, todos sabiam que no dia seguinte teriam que sair cedo em direção à cidade, pois ainda teriam um almoço na casa do pai de Luis em comemoração ao aniversário dele.

Luis estava na barraca ouvindo música no celular, quando viu o irmão enfiar a cabeça dentro da barraca, seus olhos estavam vermelhos, Kaio chorava muito e aquilo assustou Luis.

Luis: Mano o que foi? Conta o que ta acontecendo fera!

Kaio: Maninho... O pai... O pai...

Luis: O que tem o pai Kaio, fala logo porra...

Luis já havia saído da barraca estava olhando para Kaio que sentado no chão apenas chorava, foi Pepeu quem surgiu para lhe contar o que acontecia.

Pepeu: Lu fica calmo ta... o Kaio recebeu uma ligação da mãe dele... Ela contou que o pai de vocês teve um infarto e ta muito mal no hospital, ela pediu pra gente voltar, seus irmãos estão sozinhos em casa, ela seguiu com ele pra capital...

Luis: Meu Deus do céu, to voltando pra lá agora gente...

Marcola: Tranquilo mano vamos com você!

Luis: Ta certo... Kaio fica tranquilo ele ta bem, você vai ver...

Eram sete horas da noite ainda, Luis e a turma saíram às pressas do acampamento não recolheram nada além dos pertences pessoais, deixaram um recado na fazenda para alguém recolher as barracas e outras coisas que deixaram e que outro dia voltariam pra buscar.

Luis dirigia muito rápido, seus olhos eram de tristeza profunda, não aceitava perder o pai justo agora que se davam tão bem, pensava nos irmãos ainda pequenos e como seria difícil pra eles crescerem sem um pai, tentava segurar as lágrimas, mas isso era impossível, elas turvavam sua visão e por pouco não o fez bater o carro.

Os outros estavam calados, Kaio estava sentado entre Marcola e Pepeu, no outro canto ia Diana com Vic no colo, estavam todos calados, Mateus no banco da frente apenas olhava para Luis, parecia querer dizer alguma coisa, mas nada conseguia.

A viagem de volta por mais longa que tenha parecido, foi um recorde quebrado, menos de vinte minutos através de uma estrada de terra e lá estavam eles diante a casa do pai de Luis, todos desceram do carro exceto Luis que seguiria para a capital queria estar junto ao pai caso algo de ruim acontecesse com ele, Mateus foi o primeiro a descer e nada disse ao garoto apenas abriu o portão e deu passagem a Kaio que com os olhos vermelhos sorriu para o irmão e entrou.

Luis acelerou o carro e saiu correndo, estava disposto a chegar à capital em tempo recorde, mas antes que chegasse a avenida que dava acesso a rodovia o celular de Mateus que estava sobre o banco do carona tocou, Luis deu uma olhada para ver quem era e reconheceu o numero da casa do pai. Resolveu não atender, mas o celular ainda tocou duas vezes e ele atendeu.

Luis: Fala!

Vic: Luis... (choro) volta, por favor!

Luis: O que aconteceu Vic? Fala garota... Para de chorar...

Vic:...

Luis: Vic diz alguma coisa!

Diana: Luis o Kaio ta passando mal a gente não sabe o que fazer, ele parece que ta tendo uma crise convulsiva, sei lá...

Luis: To voltando!

Luis desligou o celular e fez o retorno, agora sim chorava como louco primeiro o pai e agora o irmão, imaginava os dois mortos dentro de caixões na sala, e isso o destruía, já não conseguia dirigir direito e foi com dificuldade que mal estacionou o carro na calçada da casa e saiu correndo, todas as luzes estavam apagadas, e aquilo pareceu estranho, mas diante do nervosismo não parou para raciocinar, apenas abriu a porta e entrou, estava tudo escuro, mas algo aconteceu.

Luis não viu de onde surgiu, mas a luz se acendeu sozinha e um grito geral fez-se ouvir por toda a casa antes tão silenciosa.

Todos: Surpresa!

Aquilo foi um choque para Luis, a sua frente estava seu pai e Kaio abraçados, ambos riam do rapaz, logo atrás estava Vic e os outros e em outro canto estavam três pessoas que Luis jamais convidaria para uma festa de aniversário, alias jamais convidaria pra qualquer coisa que seja, nem mesmo para um velório, os três sorriam olhando a cara de desespero de Luis, ele havia se desligado de tudo, sua mente só conseguia mostrar-lhe aqueles três juntos ali naquela sala, Leo, Nando e Laila haviam se juntado e agora Luis se via realmente acabado e destruído.

Se quer percebeu quando o pai o abraçou e disse ao seu ouvido.

Luis (pai): Parabéns filho, feliz aniversário e desculpa toda essa história de infarto e hospital...

Luis (filho): Hãn?

Kaio: E pai ele ficou bobo, ashuashuashua... Diz ai mermão sou ou não sou bom ator?

Luis conseguiu se desprender das três figuras que estavam a observá-lo e se focou no irmão, tentava formar palavras na mente, mas nada lhe parecia serio ou inteligente pra se dizer, estava perdido e tudo parecia disforme para ele.

Sua visão escureceu, suas pernas tremiam a tal ponto que não pode mais suportar e caiu desfalecido.

Luis acordou algum tempo depois sentindo um forte cheiro de álcool próximo a sua face, ao abrir os olhos viu sua mãe com olhos vermelhos como se tivesse chorado, ela estava ali junto a ele, e isso só poderia significar uma coisa, não havia sido um sonho, as três pessoas que lhe desejavam o mal estavam juntas.

Luis: Mãe o que aconteceu?

Lais: Você desmaiou meu filho, sua pressão abaixou depois que você viu seu pai... Bem que avisei a ele que era melhor lhe contar sobre a surpresa, mas ele preferiu armar toda essa presepada...

Luis: Mãe ele ta bem e o Kaio mãe eles estão bem... Mãe o que o Leo ta fazendo aqui? Quem o convidou? Como você pode trazê-lo sabendo que eu o odeio? Mãe ele ta junto com a Laila e... O Nando... Mãe... Eles vão me destruir...

Lais: Meu filho calma, o Leo veio com o pai, eu nada podia fazer para impedir, mas não se preocupe com isso, essa festa é pra você Lu, hoje é o seu aniversário, você precisa comemorar, se divertir, esqueça o Leo por um minuto por favor!

Luis: Ta mãe eu vou tentar... Vamos descer!

Luis junto à mãe desceu as escadas e se viu sobre a mira dos olhares de mais de cinquenta pessoas. Estavam ali pessoas que Luis não esperava ver naquele fim de mundo, o pai havia retirado os moveis da sala e distribuído diversas mesas e cadeiras pelo cômodo, ao lado da escada havia um micro palco com alguns instrumentos como bateria, baixo e guitarra, havia ao fundo uma mesa enorme onde estavam sendo colocados os presentes e outra mesa lotada de salgadinhos, doces e um bolo azul enorme.

Luis caminhava entre as mesas e era obrigado a parar para cumprimentar um ou outro amigo de seu pai, quem lhe interessava estava sentado nas cadeiras ao fundo.

Em uma mesa estava seu padrasto Raul, sua tia Emilia, o pai Luis e a madrasta Márcia, sua mãe logo se juntou ao grupo e sentou-se entre Raul e Emilia, Luis pai levantou-se e abraçou o filho, seus olhos estavam como os de Laís marejados.

Pai: Meu filho me perdoa, eu não queria te assustar, não queria te ver mal... Foi uma brincadeira, queria que você tivesse gostado da surpresa... Sempre sonhei em lhe dar uma festa de aniversário...

Luis: Não se preocupa pai, foi só o calor do momento que me fez ficar um pouco desorientado, mas adorei a festa, obrigado. Adorei mais ainda te ver bem, por favor, só não faça mais isso, te amo muito para te ver mal...

Márcia: Gente vamos parando né, antes que todo mundo aqui fique chorando... Vem aqui meu enteado mais preferido... Parabéns. (abraços e beijos)

Emilia: Minha vez, minha vez. Antes de te parabenizar, tenho que te dar meu presente!

Luis: Oba! Adoro presentes, mas cadê?

Emilia: Ta aqui... (Emilia deu vamos dizer um “pedala Robinho” em Luis) Isso é pra você aprender a não fugir de casa sem pelo menos se despedir, você quase matou essa velha!

Luis: Desculpa tia, não foi minha intenção, você não sabe que saudades eu estava da senhora!

Emilia: Era tanta que você nem conseguiu ligar não é, mas deixemos isso pra outra hora vem cá e me da um abraço, feliz aniversário meu calanguinho de parede mais biito de todo Goiás!

Raul estava atrás de Luis e esperava sua vez, quando Luis abriu os braços não esperou ser convidado se jogou nos braços do rapaz e o apertou forte, Luis sentiu seus ossos estalarem.

Raul: Feliz aniversário filho!

Luis: Obrigado pai!

Raul soltou o enteado e sentou-se novamente, Luis ainda conversou um pouco com todos e saiu em direção a outra mesa onde estavam sentadas Janaina e Manuela, as duas estavam com uma cara que dava medo a quem olhava, mas Luis sabia que assim como ele as duas estavam loucas para matar a saudade.

Assim que se aproximou das duas e estendeu a mão, ambas se levantaram e o abraçaram ao mesmo tempo.

Jana: Ai como ficar com raiva de você hein seu polha, ainda mais depois de quase nos matar de susto desmaiando no meio de todo mundo.

Luis: Que saudade de você minha pretinha. (beijou o rosto de Janaina)

Manu: E de mim cafajeste não tem saudades não?

Luis: Mais claro que tenho, tu é minha ex-namorada não é? De mentirinha é claro!

Manu: Nem me fala, eu tive muito que explicar depois disso, mas amanhã eu te conto. (risos)

Luis: Vocês vão ficar ate amanhã?

Jana: Claro, acha que vamos passar o dia do teu niver longe de tu branquelo azedo?!

Ali Luis ainda demorou um bocado, mas logo saiu em direção à mesa que mais esperava ver, era a mesa onde estavam seus novos amigos, Marcola, Pepeu, Zezão, Kessio, Juca e Diana, todos riam de Luis. Pepeu simulava um desmaio nos braços de Marcola, e este por sua vez fingia tentar um boca a boca no outro para reanimá-lo.

Luis: Gente obrigado de verdade por estarem aqui, mas me digam vocês dois sabiam de tudo não é?

Pepeu: Mano tu conhece o irmão que tem, o Kaio consegue tudo o que quer!

Marcola: Maluco tirando o susto que tu levou, tens que parabenizá-lo, até eu cheguei a acreditar naquela historia!

Luis: Verdade, todos vocês foram ótimos atores... Espera ai, Juca tu não ia pra Bahia menino?

Juca: Poh quem me dera, eu Kessio e o Zé fomos os escolhidos pra ser burro de carga, nos ficamos pra ajudar na organização da festa, minhas costas doem só de lembrar daquela estante enorme da tua madrasta.

Todos riram do garoto, Luis os olhava e pensava como pode viver tanto tempo sem amizades como aquela, eram todos menores de idade, mas havia uma irmandade entre eles e que agora era estendida a Luis que ele jamais conhecerá antes, estava feliz por tê-los como amigos.

Ainda ria de todos quando alguém pulou sobre suas costas e tapou-lhe os olhos.

Luis: Nem precisa de esforço pra saber quem é, pode sair daí Kaio!

Kaio: Porra como tu sabia que era eu?

Luis: Segredo maninho...

Kaio: Chato! Mano parabéns pelos teus trinta anos de vida...

Luis: Trinta é o cacete, e nem vem que não tem. Amanhã a gente se acerta, ou tu acha que vai ficar assim de boa toda essa cachorrada que tu me aprontou, quase que tu me mata garoto!

Vic: Deixa ele cunhado, Kaio é criança ainda nem pensa nos outros, tu acredita que ele me ameaçou caso eu te contasse tudo?

Luis: E do que ele te ameaçou posso saber? (Luis apertava o punho como sinal de que daria na cara do irmão)

Vic: Disse que terminaria comigo acredita?

Kaio: E tu obedeceste por que já não consegue ficar sem mim não é gatinha?

Luis e Vic: Aff... Tu te achas né garoto?

Mateus: Será que eu posso dar um abraço no aniversariante?

Luis: Não só pode como deve!

Mateus abraçou Luis com mais força que Raul, Luis sentiu naquele abraço apertado toda a angustia que Mateus sentiu ao vê-lo correndo todo aquele perigo e sentindo tudo o que sentiu diante do perigo eminente de ficar sem pai e irmão.

Mateus: Me desculpa, eu quis contar, mas ele me ameaçou. (Disse apontando para Kaio)

Luis: Já imaginava!

Luis ainda estava abraçado a Mateus quando sentiu o toque de uma mão grande e pesada em seu ombro, se virou ainda sorrindo para a pessoa que lhe pedia atenção e seu sorriso se desfez em segundos dando lugar a uma cara de medo e angustia, era Nando que estava ali diante dele, estavam tão próximos que era possível sentir o calor da respiração do outro.

Nando: Porra solta ele Mateus, eu também quero abraçar o meu cunhadinho. Todos focaram Nando, aquela palavra “cunhadinho” estava carregada de sarcasmo e todos entenderam o que ele quis dizer com ela.

Luis olhou Nando nos olhos, estava cansado de ser fraco, iria mostrar que ele não o assustava que já não o temia e se quisesse brigar encontraria alguém com coragem pra enfrentá-lo.

Luis: Iai Fernando, se divertindo?

Nando: Você nem imagina o quanto cunhadinho, conheci umas pessoas incríveis aqui, acho que você já conhece a minha nova namorada né sócio? Nando puxou pelo braço Laila e lhe deu um beijo na boca na frente de Luis,

Mateus olhava tudo com vontade de vomitar, sempre soube que Nando era capaz de tudo para impedi-lo de ser gay, mas aliar-se com sua rival tinha sido a última gota, não aceitaria nunca mais os palpites e intromissões de Nando em sua vida afetiva.

Nando: Vocês não sabem como nos damos bem, gostamos das mesmas coisas e odiamos as mesmas pessoas (encarando Luis) e o melhor de tudo eu conto tudo pra ela e ela conta tudo pra mim, quer maior sorte do que essa, ter uma mulher super parecida comigo e cúmplice...

Luis: Exatamente, “cumplicidade” é tudo... E ai como vai Laila, espero que você não tenha ficado chateada comigo depois daquela noite tão maravilhosa que tivemos, e eu acabei vindo parar aqui né, mas como você deve saber é aqui que esta meu coração...

Luis dizia cada palavra com bastante cuidado, queria atingir aquela dupla em cheio, mas sem levantar suspeitas do restante da turma, Laila o abraçou e segredou ao seu ouvido.

Laila: Não se preocupe Luh, não há como se esquecer daquela noite, até porque você me deixou o pior presente que um homem poderia dar a uma mulher, mas não se preocupe esse presente é só meu e você não terá que se preocupar com ele, até por que tenho vergonha e nojo só de lembrar que eu me deitei com um viado nojento como você!

Luis se soltou da garota loira e sentiu um estranhamento dentro de si, não entendeu o que ela quis dizer com presente, a única coisa que havia lhe dado foi seu desprezo e repúdio, pensava que era daquilo que ela falava, mas não quis questionar, até por que logo atrás dela estava seu primeiro inimigo, o único de quem realmente tinha medo, Leonardo olhava para Luis com uma cara de pena, com certeza já sabia de sua inclinação sexual e devia estar reprovando, mas Luis pouco se importou com o que ele pensava já se preparava pra sair, quando Nando o segurou pelo braço.

Nando: Calma ai garoto, não vai dar se quer dar um abraço no teu irmão?

Luis: Meus irmãos são Kaio, Kauê e Lucia e somente vejo Kaio aqui, o qual, já cumprimentei...

Leo: Deixa ele Nando, há coisas que nem o tempo apaga!

Luis: Há coisas e pessoas que nem o tempo muda!

Leo: Talvez se você permitisse a essas pessoas demonstrarem suas mudanças, você mudasse de idéia quanto a elas!

Luis: Quem sabe um dia não é? Quem sabe...

Mateus: Luis deixa de ser teimoso, fazendo assim você só se permite ser igual a ele, aceite pelo menos um abraço, por mim!

Luis: Não se meta Mateus, isso é assunto de família, somente nos dois podemos decidir o que é certo ou errado a se fazer!

Leo: Valeu por tentar Mateus, é bom saber que meu irmãozinho encontrou um amigo como você... Pelo menos você ainda me considera da família, feliz aniversário maninho!

Luis: Espera... Eu posso me arrepender depois, mas eu quero seu abraço...

Luis disse isso ainda de cabeça baixa, a sua face estava corada, não se imaginava pedindo um abraço a Leo, mas ainda pensava no que Mateus havia dito, e uma coisa tinha certeza não queria ser igual a Leo, os erros que já cometerá contra Laila já pesava em seus pensamentos e imaginar-se errado quanto a Leo poderia ser mais uma questão a ponderar.

Leo abriu um sorriso enorme e de braços abertos caminhou em direção a Luis, foi um abraço terno cheio de amor e carinho, Laís observava de longe e ao ver aquela cena deu uma cotovelada em Raul e lhe mostrou os dois abraçados, Raul parou o que fazia e sorrindo assistia ao primeiro passo de reconciliação de seus filhos, uma lágrima escorreu de seu olho direito.

Luis e Leo permaneceram abraçados mais tempo que os dois imaginavam, Luis sentia-se reconfortado em ter o abraço do irmão mais velho de volta e Leo se sentia perdoado por todos os erros do passado.

Leo: Você não imagina o quanto senti falta disso, me perdoa mano?

Luis: Desculpa Leo, mas ainda não é a hora, vou lhe dar o tempo que você disse, me mostre realmente que mudou e quem sabe um dia ainda possa te perdoar!

Leo: Vou fazer isso, mas me sinto feliz só em conversar com você novamente, eu te prometo maninho vou ser seu herói de novo, vou ocupar o lugar do qual eu jamais deveria ter saído!

Os dois se soltaram e Leo viu-se puxado por Nando que junto com Laila saíram bufando dali, Luis ainda não sabia se poderia vir a confiar em Leo, ainda mais tendo como amizades pessoas como Nando e Laila.

Luis ainda pensava no que havia acontecido quando um sinal de microfonia o tirou dos pensamentos e o fez se virar em direção ao minipalco, sobre ele estava à única banda de rock pop da cidade, conhecia os garotos e já se considerava fã.

Vocalista: Gente a atenção de vocês, por favor. Bom quando o Kaio nos convidou pra cantar hoje pensamos em não aceitar, até por que isso de cantar de graça não é bem o que uma banda de garagem deve fazer né? Mas quando ele disse que era para o aniversário do nosso querido amigo Luis não pensamos duas vezes e aqui estamos. Então Luis, por favor, venha aqui à frente que agora é a hora do famoso parabéns a você.

Luis caminhou até o palco cumprimentou a banda e logo se colocou a frente do palco e pode ver todos que ali estavam em um coro só aplaudiam e cantavam o parabéns a você, ainda repetiram o é big e o com quem será diversas vezes, mas em nenhumas das vezes Luis ouviu o nome da pessoa com quem realmente desejava se casar, ouviu Vic, Janaina e Manuela, por sorte não cantaram Laila, mas o nome Mateus era o que soava na mente de Luis, chegou a pensar como seria engraçado e trágico se Nando e seus cúmplices puxassem um com quem será que o Luis vai casar, vai depender se o MATEUS vai querer. Mas como sempre algo tinha que tirar seus pensamentos de orbita e logo já estava em pé diante o palco recebendo parabéns de todos os convidados novamente, inclusive do trio tortura, Nando, Leo e Laila.

Vocalista: Luis meu querido tenho uma musica dedicada especialmente pra você, o bilhetinho ta escrito assim: “Luis você é minha razão de viver, e essa música diz isso em alto e bom som. Da pessoa que te ama e você sabe quem é!”.

Então a banda começou a cantar uma musica que Luis conhecia como sendo a preferida de Mateus, “The Reason – Hoobastank”.

(Gente vou colocar um vídeo com a tradução aqui, por que ela que diz o que Mateus tentou dizer a Luis naquele momento https://youtu.be/CI_uiPDL2gA )

Após a música Nando irritado com a demonstração de carinho de Mateus preferiu ir embora, arrastou Laila pelo braço e juntos saíram dali, e depois daquela canção toda especial, nada mais poderia deixar Luis mais feliz do que ver aquelas duas cobras irem embora.

A festa ainda demorou chegar ao final, Luis ainda teve que cortar o bolo e dedicar o primeiro pedaço a alguém especial, chegou a cogitar a ideia de dá-lo a Mateus, mas isso chocaria muitas pessoas ali e não era o momento certo de se revelar a todos, então deu o primeiro pedaço ao pai e disse:

Luis: O primeiro pedaço vai para o senhor Luis Carlos, meu pai, que este pedaço seja prova do meu amor e carinho por você coroa, e também que seja uma prova do meu pedido de desculpas por ter te negligenciado tanto. Confesso que fui um burro em me manter longe de ti, e que esses dias aqui na sua casa tem sido maravilhosos, quem me dera ter outros diversos primeiros pedaços para dar as pessoas que amo, como minha mãe, tia Emília, Raul meu pai dois, Kaio, Kauê, Lucia, Márcia, meus amigos Mateus, Jana, Manu, Marcola, Vic, Pepeu, Diana, Juca, Zé, Kessio e se sobrasse um pedacinho dava a ti Leo meu mano que um dia foi o maior herói da minha vida, então como não tenho mais do que um primeiro pedaço sintam-se homenageados ao ver meu pai comê-lo, por que irei dividir o resto somente com essa banda maravilhosa que só tem amigos queridos.

Foi um muxoxo geral, todos querendo roubar do bolo de Luis que no final acabou esquecido sobre a mesa, à banda ainda cantou outras músicas e teve aquele momento estilo debutante onde o aniversariante dançava uma valsa com a mãe e a madrasta.

Ainda houve um segundo parabéns, e depois a casa foi se esvaziando aos poucos, Luis somente se deu conta de que havia acabado quando a mãe veio se despedir dele.

Laís: Filho a gente já vai, queria te desejar um feliz aniversário pra você e te dizer que fico feliz em vê-lo tão bem e cercado de tanta gente que gosta e cuida de você...

Luis: Obrigado mamãe, mas vocês vão voltar pra Goiânia ainda hoje?

Raul: Não, eu, sua mãe, sua tia e o Leo vamos passar a noite no hotel ali perto da praça, amanhã antes de voltarmos ainda viremos almoçar aqui, teu pai quer oferecer um churrasco para comemorar a reaproximação da família, o que acho desnecessário, mas...

Emília: Caladinho Raul, antes que fale de mais.

Leo: Falou mano até qualquer hora!

Luis: Falo maluco até, vão com Deus!

Todos se foram, os amigos de Luis já haviam ido mais cedo, Jana e Manu dormiriam ali aquela noite e só retornariam pra cidade no dia seguinte após o almoço, Márcia já havia acomodado as duas no quarto de hospedes. Kaio e os irmãos menores também já dormiam, na sala ainda restava Luis, Mateus e o pai de Luis, os três tomavam cerveja e conversavam sobre a festa, até que o pai resolveu que era hora de se recolher e deixou os garotos sozinhos na sala.

Mateus: É acho melhor eu ir também já esta quase amanhecendo!

Luis: Dorme ai!

Mateus: Não quero incomodar!

Luis: Eu estou pedindo dorme aqui... Comigo!

Mateus: Não precisa mandar duas vezes...

Os dois sorriam um para o outro, Luis estendeu a mão a Mateus e juntos subiram as escadarias, novamente estavam juntos e felizes eram enfim namorados outra vez.

Já no quarto Luis pressionava o corpo de Mateus a porta, com uma mão procurava seus cabelos encaracolados e com a outra trancava a porta, como era bom poder sentir novamente a maciez dos cabelos do rapaz, como era gostoso sentir o seu hálito fresco com o aroma característico de trident de melancia.

Luis estava sedento pelo corpo de Mateus, sentia que finalmente havia chegado o momento, seus corpos haviam ficado muito tempo longe um do outro e era a hora de finalmente se conhecerem por completo, Mateus tentou dizer alguma coisa, mas Luis o beijou silenciando-o.

Suas mãos apertavam a bunda de Mateus com força era como se quisesse arrancá-la do lugar, Mateus apenas gemia com tanta pressão feita por Luis, os dois tentavam não fazer barulho, pois ao quarto ao lado estava Kaio e não queriam acordá-lo e aguentar zoação no dia seguinte.

Luis puxou o namorado pra perto da cama e ali se sentou deixando namorado em pé a sua frente, olhando nos olhos de Mateus retirou sua camiseta e fez sinal para que ele fizesse o mesmo, que esbaforido somente faltou rasgar o tecido. Luis estava no controle de toda a situação sabia bem o que queria, queria prazer, queria receber e dar prazer, e com a cara mais profana que conseguiu formular em seu rosto, puxou o namorado pela braguilha e mordeu-lhe a barriga e seguiu lhe dando beijos por toda a extensão do abdômen, o outro apenas fitava o teto e mordia os lábios para não soltar um gemido mais alto. Luis seguiu mordendo a barriga de Mateus e lentamente foi descendo para o cós da calça do namorado, com os dentes mesmo abriu o botão da peça e com uma das mãos abriu o zíper, deixando a calça de Mateus cair no chão, este por sua vez apenas arrancou-a com os pés.

Luis começou a morder o membro do amado ainda por cima da peça íntima, e como estava duro aquele mastro gigantesco, Luis podia sentir o gosto do líquido que escorria daquele pinto babão, e isso só aumentava o seu desejo. Introduzia a língua dentro da cueca e sentia a cabeça da pica pulsando ali, o tecido quase se rasgava a cada pulsada que aquilo fazia, mas Luis queria provocar, queria ver o amado implorando para ser saciado, apertava a bunda do garoto quando simplesmente agarrou o tecido com as duas mãos e o puxou forte, de inicio nada aconteceu mesmo frustrado Luis não desistiu e com os dentes rasgou um pedaço da cueca de Mateus e com as mãos terminou o serviço, o resto da peça intima caíram ao chão e a cobra, ou melhor, anaconda morena de Mateus saltou sobre o rosto de Luis e este não se fez de rogado e engoliu rapidamente, Mateus se contorcia de prazer e mordia os lábios com força para não gemer, chegava a sentir gosto de sangue na boca. Luis estava castigando o garoto com sua língua, percorria cada parte do membro de Mateus da ponta a base, e dali ao saco, engolindo uma bola e depois a outra, até tentou manter as duas dentro da boca, mas falhou, alternava entre chupadas e mordidas e às vezes masturbava o namorado.

Mateus: Pa... ra... papapara...haaaaaaaaaaaaa... Eu vou gozar...

Luis: Segura meu amor, segura ainda não é a hora.

Luis levantou-se e jogou Mateus sobre a cama, tirou o tênis e subiu sobre a cama posicionando-se sobre Mateus, e como se dançasse foi abrindo a calça e tirando-a, fazendo um Strip-tease para o rapaz, já somente com a cueca descia rebolando sobre a pica de Mateus e esfregava a bunda sobre ela, como se sentia feliz em sentir o toque daquele membro em sua pele, um arrepio incomum percorria seu corpo por inteiro e o fazia delirar, já não aguentava mais, era chegado o momento, tinha certeza era “agora ou nunca”.

Novamente abocanhou o membro de Mateus e pressionava na boca, descia engolindo o máximo que podia e subia deixando muita saliva espalhada por toda sua extensão, quando sentiu que ele estava bem lubrificado levantou-se novamente e foi agachando-se aos poucos sobre o corpo do pênis de Mateus.

Sentiu a cabeça penetrar-lhe e a dor era lancinante, como aquilo poderia ser prazeroso, como poderia ser aquilo que ele tanto esperou? Sentia seu corpo ser partido ao meio, era como se mãos agarrassem suas nádegas e as puxasse cada uma em uma direção, pensou em desistir, mas bastou olhar para o rosto de Mateus, ver seus olhos fechados e aquele sorriso perfeito e se lembrar da musica dedicada a ele poucas horas antes “Eu encontrei uma razão para mim... E a razão é você...”.

A razão de sua vida era Mateus e qualquer dor que pudesse senti, por mais forte que parecesse nada significava diante do amor que sentia pelo rapaz de olhos esmeralda.

Luis: Eu te amo!

E finalmente viu entrar os últimos centímetros que restavam. Ainda sentia dor, mas a mão de Mateus em sua cintura em sinal de quietação o fez parar e aproveitar cada pedaço daquilo dentro de si contraiu o ânus e pode finalmente sentir o que era ser possuído, ser parte de uma só pessoa.

Com o tempo e auxiliado pelas mãos de Mateus começou a movimentar-se sobre o mastro do garoto e antes que se desse conta estava cavalgando sobre o namorado, o suor corria de seu corpo em direção ao corpo do outro, e de certa forma dava um sentido mais erótico aquele momento.

Com um gingado de cintura e com força nos braços Mateus girou o companheiro e o colocou deitado, agora entre as pernas do amado (posição do frango assado) socava sem dó, via seu membro sumir dentro do corpo de Luis e sorria de felicidade, como esperou por aquilo, como desejou estar ali naquela cama com ele, era um sonho realizado, mas era melhor que nos sonhos ou nas cessões solitárias de punheta.

O prazer era maior, era indescritível, não havia palavras para expressar o que sentia. Apenas gemidos inaudíveis e caricias sinceras.

Não demorou para que Mateus consumasse aquele ato, gozando o que pra ele foi a sua maior experiência, feliz jogou-se sobre Luis e em seu ouvido disse:

Mateus: Obrigado! Eu te amo!

Os dois se beijaram, as mãos de Luis acariciavam os cabelos de Mateus, e este segurava a face do namorado, seu pênis ainda dentro de Luis diminuía aos poucos e o cansaço os dominava, o sono teimava em surgir, e já sonolentos, ainda um sobre o outro Luis disse.

Luis: Amanhã é a minha vez né amor?

Mateus: Não só amanhã, sempre, sou seu pra sempre, você é a minha razão

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Comentários

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Cadê os outros capítulos? O autor não posta 10 capítulo em um dia por qual motivo esse só foi um?

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amanhã posto outro, esse conto na epoca que postei não fez mto sucesso por isso que tinha parado de postar, so voltei pq a galera pediu durante travessia, mas já to com 3 capitulos pronto, dai vou postar um por dia, se a demanda for grande e ficarem pedindo pra postar logo eu vou postando rs!

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No começo eu queria que a história de amor do Luis e Matheus desse certo, mas depois do Fernando espancar o Luis e o Matheus não fazer nada para ajudar a pessoa que ama, eu não consigo mais desejar os dois juntos. No lugar do Luis eu não teria ficar nessa festa, eu teria dado as costas e saído de casa, pois já começou com uma mentira absurda de que pai e irmão estão passando mal, depois foi convidado para festa o Leo, responsável por tantos traumas ao Luis e a mãe dele consciente de tudo. Ainda convidaram o Nando que odeia o Luis e a Laila que tbm odeia (esses convites só oodem ter sido feito pelo Matheus). Eu no lugar do Luis nunca perdoaria o que o Leo fez com ele, é doentio e traumatizante demais, me espanta uma mãe com tanto amor pelo filho, permitir que esse monstro volte para vida deles.

Eu como aniversariante no lugar do Luis, teria tido o pior aniversário.

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cara o que posso dizer é que muita coisa vai rolar ainda rsssss!

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Tô ligado kkk ... imagino que o Léo mudou, mas eu não perdoaria, eu sou rancoroso e acho que certas coisas não merecem meu perdão.

Estou curtindo o conto, como todos os outros contos. kkk

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