O caminho estava escuro, a estrada era longa, o silêncio dentro do carro era brutal, os dois seguiam cabisbaixos. Aquela situação poderia de vez mudar o rumo da vida de ambos. Um novo começo.
Ana olhava pelo vidro da janela o pátio de frente ao seu antigo apartamento, ela não tinha coragem de encarar os olhos de seu irmão. Com a morte da mãe a vida ficou mais complicada, tiveram que deixar o apartamento luxuoso e procurar algo menor e em um local mais afastado do centro da cidade, era com certeza um passo atrás, mas era melhor que não ficarem mais perto do pai.
- Como vocês estão? – Perguntou a senhora Moreira, que trabalhava no escritório do pai.
- Estamos bem – respondeu Carlos com a voz séria, ele tinha os braços cruzados na frente do corpo e estava sentado na cadeira do motorista.
- Bem como?
- Bem, estamos levando, essas mudanças são necessárias né.
- E quanto a ele?
- A gente vai cuidar disso.
- Me chame se precisarem de alguma coisa, eu vou cuidar de vocês.
- Obrigado – disse Ana sorrindo.
A senhora Moreira, trabalhava com o pai desde os tempos do colégio, ela já conhecia as crianças quando nasceram, depois de tantos anos de convivência.
Posso deixar a senhora em casa? – Perguntou Carlos.
- Claro, já chegamos.
Carlos abriu a porta e ajudou a senhora a descer do carro, ela agradeceu com um beijo na bochecha.
- Eu espero que vocês fiquem bem, me avisem se precisarem de alguma coisa, ok?
- Ok – disse Carlos.
- E agora, já acertamos tudo com a imobiliária, não sei qual é próximo passo.
Carlos fechou a porta e voltou para dentro do carro. Ana ainda olhava pela janela, como se não estivesse prestando atenção no que acontecia ao seu redor.
Você já entregou as chaves né?
- Não.
Carlos a olhou de canto de olho.
- Não.
Ele fechou o cenho, sem entender por que demorava tanto.
- Quer passar lá mais uma última vez?
- Sim, disse Ana levantando a cabeça e olhando para o irmão, ele olhou de volta, pela primeira vez desde o funeral da mãe, eles se encararam.
- Está bem.
Carlos ligou o motor e dirigiu até a entrada do prédio onde estavam morando.
A vaga de estacionamento ainda era deles. Ana desceu do carro e entregou as chaves para a porteira, a mulher de idade fez um gesto afetuoso.
- Que bom que voltou, eu queria dizer adeus.
- Obrigada por tudo.
- O senhor Américo está bem?
- Está, obrigado por se preocupar.
Ana entrou no elevador, Carlos a acompanhou.
- Pronto?
- Sim.
O elevador parou no andar do apartamento deles e Carlos girou a chave na maçaneta. Ele abriu a porta e deixou a irmã entrar na frente, ele seguiu por trás, mas ficou na entrada olhando o apartamento vazio. Teve lembranças daqueles anos que moraram ali. Conseguia ver com detalhes todos os móveis em seus devidos lugares, mas era tudo imaginação.
Ana não entendeu a demora, ela caminhou até o quarto e viu Carlos ainda na entrada do apartamento.
- Tudo bem?
- O que vai ser das nossas vidas agora Ana? Como vamos pagar a tua faculdade? Nosso pai já não tem mais nada, tudo que tínhamos usamos no tratamento de mamãe e mesmo assim ela não resistiu.
- A gente vai sobreviver.
Carlos se aproximou de Ana e abraçou, foi um abraço apertado, ela retribuiu o carinho.
Ana não quis falar nada, estava cansada, cansada de toda aquela situação, cansada de tudo.
- Vamos para casa – disse Carlos.
Eles pegaram o elevador novamente e o carro, chegaram no novo apartamento no final da tarde.
- Carlos, senta aqui por favor. Tenho uma coisa que é importante que você saiba por mim. Dessa forma temos que conversar.
- Está tudo bem?
- Sim, sim.
Carlos sentou na frente de Ana.
- Quando percebi que nossos pais estavam com dificuldades para pagar minha faculdade eu comecei a me virar, tive que dar meus pulos para pagar ou eu teria que parar de estudar. Você conseguiu passar no vestibular da pública, mas eu faço medicina na particular, sabe que lá é muito fácil entrar, pois querem teu dinheiro de toda forma, quando estamos lá dentro a cobrança é muito grande e não podemos atrasar as mensalidades. Já tinha 2 meses que as mensalidades não estavam sendo pagas. Eu tive que me virar com o que eu tinha, no começo comecei a fazer trabalhos para os meus colegas, mas o pagamento era muito pouco, eu com certeza não iria conseguir pagar uma mensalidade com aquele dinheiro. Foi então que conheci uma moça que me fez uma proposta: Se eu saísse com alguns caras eu teria grana suficiente para continuar estudando.
- Ana, o que você fez?
- Eles eram bons caras, não se preocupe, eu saía com eles, fazia sexo com eles, eles pagavam muito bem, muito bem mesmo, eu não precisava trabalhar com eles há muito tempo, só quando eu precisava de dinheiro.
- Por que você não me contou nada?
- Pra que contar? O que iria mudar?
- Tudo.
- Não, Carlos, não mudaria nada, você teria que ficar sabendo disso?
- Claro que sim.
- Você não teria que me ver assim.
- Ana, você é minha irmã, não teria que me esconder nada.
- Eu não estava te escondendo, só não queria que você soubesse, você já estava com tantos problemas.
- Enfim eu não queria falar nada, resolvi falar pois eu tinha dado um tempo, tinha juntado uma grana boa, mas agora vou ter que reiniciar tudo, pois papai ligou hoje mais cedo e disse que o governo tinha apreendido todos os seus bens por conta da divida hospitalar da mamãe. Ele não tem mais dinheiro, também perdeu a empresa.
Carlos se levantou da cadeira, ele não queria acreditar no que estava ouvindo.
- Você precisa voltar a fazer isso?
- Eu vou ter que.
- Ana, você não vai fazer isso, eu não vou permitir.
- E o que você vai fazer?
- Vou arrumar um emprego.
- Ah sim, e você vai ganhar 10k por mês, pagar minha faculdade e vamos viver com 2k né?
Carlos ficou calado.
- Então a única solução é você voltar a fazer isso.
- Carlos, eu não quero fazer isso, mas eu tenho que fazer.
- Quem são esses caras?
- Você não precisa saber. Eles são só uns ricos, casados que não conseguem foder em casa.
- Você fode com casados?
- Carlos, é só sexo, nada mais.
- Você tem certeza que são casados?
- Sim, eu tenho.
- O que você faz?
- O que você quer saber?
- Eu quero saber tudo, o que você faz com eles?
- Geralmente eles me mandam mensagem no Whats. São 3 caras, acho que são amigos e um me indicou para o outro. Ficam revezando entre eles, geralmente é 1 ou 2 vezes na semana. Sei que eles tem muita grana por que eles mandam motorista me busca na faculdade, me levam para apartamentos caros, me comem, e os seus motoristas me deixam na faculdade novamente, depois o pagamento cai na minha conta. Nada de dinheiro, já recebi presente, colar e brincos deles.
- Presentes?
- É.
- Eles te beijam?
- Sim, eles me beijam.
Carlos se sentou na cadeira novamente, ele estava perplexo, não sabia o que pensar, não sabia o que dizer.
- O que você vai fazer?
- Eu vou voltar a fazer isso, eu tenho que fazer isso.
- Você gosta disso?
- Ah sei lá, sexo eu faço de graça com esses carinhas nas baladas, pq não cobrar?
- Você não pode fazer isso.
- Eu preciso.
- Ana, eu não quero que você faça isso.
- Você quer que eu desista da faculdade?
- Não, mas...
- E quando você vai sair com algum deles novamente?
- Hoje a noite.
- Ana...
- Eles são casados, não se preocupe.
- Tenho medo de ti acontecer algo, vou ficar de olho em você.
- Vai ficar de olho em mim? Você vai me seguir?
- Se for necessário.
- E vai fazer o que? Assistir eu fodendo com esses caras?
- Não, mas eu posso ficar nas proximidades esperando que você volte em segurança.
- Para Carlos, não vai me acontecer nada, tudo que eles querem é sigilo, não querem uma garota morta para ter que desaparecer com o corpo. Os caras só estão sedentos por sexo, e encontraram em mim o alívio deles.
- Mas eles podem te machucar.
- Eles não me machucam, eles não me amarram, não me chamam de puta, não me batem, não me tratam de forma rude, não me fazem coisas que eu não quero, eles são só casados com fama e dinheiro, querendo apenas sexo.
- E você não tem nada contra isso?
- Não.
Carlos ficou calado, ele não sabia o que dizer, estava chocado com a revelação da irmã. Ele se levantou e foi para o quarto, ele precisava pensar sobre tudo aquilo.
A noite se aproximou de forma rápida, Ana preparou um jantar rápido e chamo Carlos para comer. Estava com um vestido vermelho, curto, que deixava aparente as suas pernas e tinha um decote avantajado. Carlos observou a irmã, ela estava linda, seus cabelos castanhos caiam em ondas sobre os seus ombros, ela estava com os olhos maquiados, e o batom vermelho adornava os seus lábios.
- O que você acha? – Perguntou Ana.
- Você está linda.
- Obrigada.
- Senta e come, caso contrário vai esfriar.
Eles sentaram e comeram em silêncio. Carlos a observava, ele não sabia como reagir, ele não conseguia falar nada.
- Está tudo bem?
- Está sim.
- Onde você vai com ele?
- Em um hotel dessa vez
- Vai ficar a noite lá?
- Não, eles não podem ficar a noite toda fora de casa
- E vai fazer sexo com ele?
- Vai sim.
Carlos ficou calado.
Ouviram uma buzina no fundo, era o motorista. Ana levantou, ajeitou o vestido, olhou para o irmão, deu um beijo na testa.
- Vê se dorme, vou chegar tarde.
Carlos não respondeu, ele não queria que a irmã saísse, mas não tinha nada a fazer.
Ana desceu as escadas do prédio e entrou no carro, o motorista não disse nada, ele apenas dirigiu até o hotel.
- A noite é só sua – disse o homem.
- Obrigada – disse Ana.
- Não precisa agradecer, nosso amigo é muito generoso com você.
- Como ele está?
- Ele está bem, mas está com pressa, ele está te esperando lá em cima.
O motorista entregou a chave, Ana desceu do carro, foi para o hall do hotel, subiu no elevador. Ela encostou a cabeça na parede e fechou os olhos, ela respirou fundo. Vamos lá Ana, é só sexo. Você gosta de ser a putinha deles, e eles adoram ti comer.
Chegou ao andar e caminhou até a porta, girou a chave na maçaneta e entrou.
O quarto era luxuoso, tinha uma cama king size, uma TV de 50 polegadas, algumas cadeiras, uma mesa com duas cadeiras e um balcão.
A porta do banheiro se abriu, um homem de meia idade, com cabelos castanhos, olhos azuis, barba por fazer e um corpo musculoso, usava uma roupa social azul marinho, saiu do banheiro, ele estava com a camisa aberta, mostrando o seu peitoral.
- Você demorou – disse o homem.
- Eu estava em casa.
- Você está linda.
- Obrigada.
- Por que você não se senta?
Ana sentou na cama.
- Você quer uma bebida?
- Não.
- Você não está acostumada com o serviço de hotel?
- Não.
- Não há necessidade de ficar nervosa.
- Não estou nervosa.
- Está com medo de mim?
- Não, eu só não quero bebida.
- Tudo bem, não é preciso.
O homem se aproximou de Ana, ele segurou o seu rosto com as mãos e a beijou. Ana correspondeu o beijo.
- Você está gostosa, está muito gostosa – disse o homem.
O homem deitou Ana na cama, ele tirou o vestido, ficando apenas com calcinha. Ana estava sem sutiã.
- Você é gostosa, é gostosa mesmo – disse o homem.
Ele passou a língua pelos seios de Ana, ele começou a chupar os seios. Ana gemeu.
- Você gosta disso?
- Sim, sim – disse Ana.
O homem levou a mão até a calcinha, ele a puxou e ela ficou totalmente nua.
Deitou sobre o corpo de Ana, ele começou a beijar o pescoço, Ana gemia baixo. O homem levou a mão até sua buceta e começou a acariciar o clitóris.
O homem tirou o cinto, abriu o zíper, tirou a calça e a boxer, mostrando seu pau duro. Ele deitou novamente sobre o corpo de Ana e a penetrou.
- Ahhhh, isso é bom, é muito bom – disse o homem.
Ana segurava nos ombros do homem, ela gemia.
- Foda-me, foda-me – disse Ana.
O homem começou a foder Ana com mais força, ele aumentou o ritmo, Ana gemia alto. O homem puxou a cama, ficou de joelhos, levantou as pernas de Ana e a penetrou com força.
- Ahhhh, isso é tão bom, isso é tão gostoso – disse o homem.
Ana estava sentindo prazer, ela estava adorando ser fodida por aquele homem, ela sentia o seu pau dentro de si.
- Você está gostosa, está muito gostosa, meu pau está dentro de você, eu vou gozar em você.
Ana gemeu alto, ela sentiu o homem gozar dentro de si. O homem se deitou sobre ela.
- Você está gostosa, você é uma mulher muito gostosa – disse o homem.
- Obrigada.
O homem se levantou, ele pegou a calcinha de Ana e a colocou no rosto dela. Ana começou a lamber o pau do homem.
- Você vai fazer um boquete para mim?
Ana não respondeu, ela começou a chupar o pau do homem, ele segurou no cabelo dela, fazendo com que ela chupasse mais ainda.
- Isso é bom, é muito bom.
O homem segurou a cabeça de Ana e a fez ir mais fundo, ele estava com o pau na garganta dela, Ana não parava de chupar.
- Isso, é muito bom.
O homem gozou novamente, fazendo com que Ana engolisse o sêmen.
O homem vestiu a roupa novamente, Ana ficou na cama.
- Pede algo pra gente comer, vou tomar outro banho, você pode me esperar.
- Tudo bem.
O homem entrou no banheiro novamente, Ana ligou o aparelho de TV. Ela viu algumas notícias, depois passou para outro canal, encontrou um filme pornô. Ela assistia o filme, mas não conseguia se entregar, ela estava pensando em Carlos.
- Você gosta do filme? – Perguntou o homem.
- Sim – respondeu Ana.
- Sabe quando minha esposa tinha tua idade a gente fodia todos os dias dessa forma. Hoje é uma vez a cada mês, eu ainda amo aquela mulher, mas tenho minhas necessidades. Quem bom que ti encontrei, você é tudo que eu procurava. Gostosa, bonita, boa de cama, sem frescuras, inteligente e discreta.
- Obrigada.
- Vamos comer?
- Claro.
Ana se levantou e foi até o balcão, ligou o telefone e pediu a comida.
- Ok senhora, em aproximadamente 30 mim vamos entrar a sua refeição
- Ok.
O homem abraçou Ana por trás, ele passou as mãos pelo corpo dela.
- Por que você faz isso da vida Ana? Não que eu esteja reclamando.
- Porque é melhor que trabalhar em um bar.
- Você poderia trabalhar em algum lugar.
- Eu já trabalhei em um restaurante, mas não me pagavam bem, eu ainda precisava fazer coisas como essa, então prefiro ser só uma puta.
- Não acho que você seja uma puta. Putas são diferentes, acredite, já saí com muitas. Nenhuma tem esse cheiro bom que você tem, nenhuma é inteligente como você. Nenhuma fode com tanta vontade e ao mesmo tempo parece um anjo.
O homem beijou Ana, ele a virou e começou a beijar o pescoço dela, ele levou as mãos até os seios, ele começou a apertar, Ana gemia baixinho.
Ele deitou ela na cama abriu suas penas e começou a chupar sua buceta.
Ana gemeu alto, o homem era muito bom com a língua, ele sabia fazer ela gozar em poucos minutos.
- Ana, tenha certeza que só chupei duas mulheres na minha vida, minha esposa e você.
Ana não conseguiu responder, ela estava perdendo a cabeça com o homem, o prazer estava crescendo e ela não podia parar de gemer.
- Tenha certeza que eu sou completamente viciado no sabor da tua boceta, eu ficaria horas aqui com o rosto entre as tuas pernas, fodendo ti com a língua, sentindo a tua boceta se contrair.
Quando mais ela ouvia o homem falar, mas se sentia molhada e mas tinha a convicção de que o que estava fazendo era moralmente ilegal porém sabia que estava salvando casamentos. Aqueles homens só estavam com suas esposas por que quando queria sexo tinha a quem recorrer.
O homem levou a mão até o próprio pau, ele começou a masturbar. Ele gozou em cima de Ana, ela sentiu o sêmen cair em seu corpo.
- Você vai gozar para mim?
Ana não respondeu, ela continuava gemendo. O homem levou a mão até o clitóris dela e começou a massageá-lo. Ana gemeu alto e gozou.
O homem deitou sobre ela.
- Eu não vou me cansar de ti.
Ana não respondeu, ela apenas ficou olhando para o teto, ela estava pensativa.
O homem se levantou e foi até a porta, abriu e pegou o pedido de comida. Ele colocou na mesa, Ana se levantou e foi até ele, ela começou a beijar o pescoço do homem.
- Vou me limpar e já venho comer – disse Ana.
- Tudo bem.
Ana entrou no banheiro, ela se lavou, pegou o roupão e vestiu, saiu do banheiro com o roupão ainda entreaberto e sentou na cadeira ao lado do homem.
- Você está linda – disse o homem.
- Obrigada.
Eles comeram em silêncio, Ana estava pensativa, ela estava pensando em Carlos.
- O que foi?
- Nada.
- Você não gostou da comida?
- Eu gostei, mas não estou com fome.
- Está pensando em alguma coisa?
- Sim.
- Pode me contar.
- Não.
- Tudo bem, está preocupada com dinheiro, está passando alguma necessidade?
- Não.
- Tem certeza?
- Sim.
- Tudo bem.
Os dois terminaram de comer, o homem ligou o telefone e pediu que o quarto fosse arrumado.
Ana voltou para o banheiro, ela se vestiu novamente. O motorista apareceu na porta, anunciou que já era hora de ir.
O homem segurou no rosto de Ana, ele a beijou.
- Vou te ver na próxima semana?
- Se você quiser, sim.
Ana desceu do hotel, entrou no carro e foi para casa.
Quando chegou ela viu Carlos na sala, ele estava sentado na poltrona, a TV ligada, mas ele não estava prestando atenção.
- Você está aí? – Perguntou Ana.
- Estou sim.
- Não parece.
- Não estou pensando em nada.
- Você está pensando em mim.
- Não.
- Sim, você está pensando em mim.
- Por que acha isso?
- Por que você não dormiu a noite toda.
- Não consegui.
- Você está preocupado comigo.
- Não, eu estou pensando em ti.
- Você está pensando em mim e no que eu faço.
- Sim.
- E o que você está pensando?
- Eu estou pensando em como você pode gostar disso, em como você pode se entregar ao prazer com outros homens.
- Eu não gosto disso, eu não sou uma puta.
- Você não é uma puta, mas você gosta de ser a putinha deles, de ter eles dentro de ti, de se entregar ao prazer com eles.
- Você não sabe o que eu sinto, você não sabe o que eu tenho que fazer.
- Eu sei muito bem o que você sente, eu sei que você ama ficar com eles, que ama sentir seu pau dentro de ti.
- Você não sabe.
- Eu sei sim, eu sei que você gosta disso.
Ana ficou calada, ela não queria falar mais nada.
- Você precisa ir dormir, vai ter aula amanhã.
Ana foi para o quarto, ela fechou a porta, tirou o vestido, a calcinha e a camisola, ficando totalmente nua. Ela foi até o armário e pegou um pijama, vestiu e foi para cama.
Ela não conseguia dormir, ela estava pensando em Carlos, ela se lembrava do que ele disse, ele disse que sabia que ela gostava de ter sexo com outros caras, ele disse que sabia que ela gostava de se entregar ao prazer. Ana não conseguia parar de pensar nisso.
Ana levantou da cama, ela não conseguia dormir, ela saiu do quarto e foi até a cozinha, abriu a geladeira e pegou uma garrafa de vinho, ela não gostava de beber, mas ela precisava pensar em outra coisa, ela precisava esquecer o que o irmão disse, ela precisava esquecer que o irmão sabia que ela gostava de ser fodida por outros homens. Ana sentou na bancada, ela bebeu alguns goles.
Carlos apareceu na cozinha.
- Você não consegue dormir? – Perguntou Carlos.
- Não.
- Eu não consegui dormir também.
- Uau você finalmente abriu o vinho?
- Sim, eu preciso de um pouco de álcool.
- Eu sei.
- Queria algo mais pesado do que isso.
- Você não vai tomar nada pesado.
- Não, não vou.
Ana continuou bebendo, Carlos ficou observando a irmã.
- Tem certeza que não tem nada com mais álcool aqui?
- Tem certeza.
- Eu vou ver no banheiro.
- O banheiro não tem nada.
- Vou ver.
Ana foi até o banheiro, abriu a gaveta da pia, pegou uma garrafa de vodca, ela tinha uma quantidade pequena, ela tomou um gole.
- Tem vodca aqui.
- Carlos entrou no banheiro e pegou a garrafa das mãos de sua irmã, sentou no sofá da sala e tomou um gole. A bebida desceu queimando a garganta.
Ana sentou no mesmo sofá, esticou as pernas e colocou elas no colo de Carlos.
- Você está bêbada?
- Não, apenas um pouco alterada.
- E você?
- Estou muito alterado.
- Me passa essa garrafa.
Carlos passou a garrafa para Ana, ela tomou um gole.
- Você já bebeu vodca?
- Não, mas é uma boa bebida.
- É sim.
Ana levantou, foi até a geladeira, pegou uma garrafa de vinho e voltou para o sofá.
- Sabe o que é melhor? Misturar vodca e vinho.
- Nunca bebi isso.
Ana misturou a bebida, ela levou a garrafa até a boca e tomou um gole.
- Você gosta?
- É bom.
- Quer tentar?
- Sim.
Carlos pegou a garrafa das mãos de Ana e tomou um gole. Ele começou a tossir.
- Você gosta?
- Não, definitivamente não
- Eu pensei que você já fosse chegar bêbada aqui, pensei que você tivesse que beber para fazer isso com esses caras.
- Não, se fosse algo ruim eu iria beber sim, mas sou muito bem tratada, e acho também que eles não querem ninguém cheirando a alcool.
- O que você faz com eles?
- Eu fico com eles.
- Eles te beijam?
- Sim.
- Eles te tocam?
- Sim.
- Eles te chupam?
- Sim.
- Eles te fodem?
- Sim.
Carlos ficou calado.
- Está tudo bem? – Perguntou Ana.
- Cara antes de hoje a tarde eu tinha outra percepção de você.
- O que você quer dizer?
- Eu sempre te achei uma boa irmã, uma boa moça, você me ensinou tantas coisas, você sempre cuidou de mim, você nunca fez nada contra mim, nunca me colocou contra a parede.
- Mas?
- Mas eu nunca imaginei que você fosse uma mulher que pudesse ser capaz de ter esse tipo de vontade.
- Vontade?
- Você não é mais uma menina, você é uma mulher, uma mulher que quer se entregar ao prazer.
Ana não respondeu, ela não sabia o que dizer, ela não sabia como reagir.
Ela tomou a garrafa a mãe de Carlos e tomou uma grande quantidade.
- Ei deixa pra mim
- Você não falou que tinha odiado?
- Sim, mas já que só tem isso.
- Como foi lá?
- Não, você não precisa saber.
- Por que não?
- Porque você não precisa saber.
- Eu quero saber, eu quero saber como é.
Ana levantou, ela pegou um copo de vidro, colocou alguns cubos de gelo e colocou o restante do vinho.
- Foi bom, gozei como nunca.
Carlos ficou calado.
- Você quer saber como foi? – Perguntou Ana.
- Sim.
- Você quer saber como foi quando ele me beijou, como foi quando eu senti o pau dele dentro de mim, como foi quando ele gozou dentro de mim.
Carlos ficou calado, ele não sabia o que dizer.
- Você quer saber como foi quando ele me chupou? Quer saber como foi quando eu fiz um boquete nele? Quer saber como foi quando eu senti o pau dele na minha buceta?
- Quero
- Por que você quer saber?
- Porque eu quero saber, eu quero saber como você é quando está com eles, eu quero saber o que você sente, o que você pensa.
- Eu não posso te contar, eu não posso falar sobre isso.
- Por que não?
- Porque é ilegal.
- Não é ilegal, é ilegal para você ter sexo com eles, é ilegal você ganhar dinheiro por isso? Então nessa altura não venha me falar o que é ilegal.
- Ana engoliu em seco, ela não esperava por aquilo, ela não esperava que Carlos falasse aquilo.
- Diferente do que você pensa eu não chego lá e sou tratada como uma puta. Eles fazem tudo com carinho, como se eu fosse a esposa deles. Não querem me perder de forma alguma, eles me chupam, me fodem, me beijam, me abraçam, me chupam e eu gosto disso.
Carlos ficou calado, ele não sabia o que dizer.
- Eu retribuo, gosto de ser fodida por eles, gosto de chupar o pau deles e receber bem por isso.
Carlos ficou calado, ele não sabia o que dizer.
- Eu gosto de ser fodida, eu gosto de chupar o pau deles, eu gosto de fazer eles gozarem, eu gosto de ter eles dentro de mim, eu gosto de sentir o seu sêmen.
- Eu quero saber como você se sente, quero saber o que você pensa.
- Eu não penso nada, só gozo junto. Depois a gente come algo e venho pra casa conversar com meu irmão chato.
- Aliás eu não sabia que meu irmão chato ficava excitado ouvindo a irmã falar que fode com outros caras.
- Que? Eu não estou excitado
- Diga isso para seu pau então
- Carlos olhou para suas pernas e viu que a pena de Ana acariciava seu pau sobre o short.
- Tudo bem, eu estou excitado.
Ana se levantou, ela foi até Carlos e sentou em seu colo, ela passou a mão pelo corpo dele.
- Você está gostoso, você está gostoso mesmo.
- Ana?
- Sim?
- Por que você está fazendo isso?
- Porque eu estou bêbada, e você também.
Ela sentou em seu colo e pode sentir o pau do irmão encostando sua calcinha. Já tinha fodido muito naquela noite, mas aquilo era algo novo, algo que a fez ficar enxarcada novamente. Ela não conseguia negar que estava gostando do que estava sentindo, ela não conseguia negar que estava gostando do irmão.
Ela segurou no rosto do irmão e o beijou. Ele correspondeu o beijo.
- Levou a mão até o pau de Carlos e sentiu como era grande e duro.
- Você tem um pau muito gostoso, é grande e duro – disse Ana.
- Você está bêbada?
- Sim, você também.
- Isso não é certo.
- Não é, mas estamos bêbados.
Ana beijou Carlos novamente, ele correspondeu.
- Você quer? – Perguntou Ana.
- Quero o quê?
- Você quer ficar comigo?
- Não.
- Por que não?
- Porque você é minha irmã, porque você é a minha melhor amiga, a minha irmã mais velha.
- Você não gosta de mim?
- Eu gosto.
- Eu gosto de você.
- Humm, gemeu Carlos quando Ana começou a acariciar seu pau sobre os shorts.
Ana sentiu o pau do irmão crescer e ficar ainda mais duro. Ela não podia negar que estava gostando de tocar o pau do irmão, ela não podia negar que estava gostando de tocá-lo e de sentir ele duro.
- Você gosta disso?
- Sim – respondeu Carlos.
Ana se levantou, ela tirou o pijama e ficou nua. Ela se sentou novamente no colo de Carlos.
- Quantas bucetas você já comeu irmãozinho?
- Nenhuma.
- Quer experimentar?
- Sim.
Continua....