CAPÍTULO 3: A broderagem inicial

Um conto erótico de Novatinho
Categoria: Gay
Contém 4520 palavras
Data: 23/06/2024 19:12:05
Última revisão: 02/09/2024 10:50:06

Capítulo revisado. Esta é a versão definitiva.

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“O relato deste conto foi inspirado e derivado de fatos reais. Os nomes de todos os personagens são fictícios, inclusive do próprio narrador.”

Nota de conteúdo: Este capítulo explora descrições subjetivas de experiências sexuais combinadas com o uso do cloridrato de cocaína. Esta leitura não é adequada para todos os leitores, especialmente para aqueles que possam ter experiências relacionadas ao uso de drogas ou questões de saúde mental.

***

Meu nervosismo havia se dissipado, dando lugar a sentimentos de alguém sem muitos questionamentos. Algo me fazia acreditar que não havia um amanhã, trazendo a sensação, em alguns momentos que tudo era confuso. Uma leve ansiedade estava presente quando Leo me lia por inteiro. Seu olhar parecia cheio de dúvidas sobre qual caminho seguir, observando meu comportamento se manifestar através dos meus olhos. Quanto a mim, não o via mais como uma pessoa maliciosa, pois eu havia assumido esse papel.

Ele notou minha excitação quando seu olhar se desviou de meus olhos, o acompanhei e notei que fitava minha bermuda com um volume já se manifestando. Parte daquela excitação vinha da cocaína, mas outra, enterrada em mim há muito tempo, agora começava a emergir.

Um breve sorriso de canto, e uma ordem dada com os olhos por Leo, fez a gente se sentar na beira da cama e iniciar o jogo. A sua leitura sobre mim o fez entender que seria muito audaz iniciar aquilo ali naquele momento, sem antes sondar minhas reais intenções. Parecia que ele entendia meus pensamentos, ou talvez estivesse apenas se guiando pelos seus. Não sabia o que fazer então apenas sentei e logo em seguida ele se colocou ao meu lado.

Depois de um tempo hipnotizados pelo jogo resolvemos nos recostar na parede na ponta da cama. Falávamos apenas de estratégias do jogo. Alguns minutos depois levantamos e fomos dar um tiro. Dessa vez eu mesmo fiz meu raio, maior desta vez. Voltamos ao lugar e dessa vez ele detinha a partida e, sem deixar de lado sua concentração no jogo, iniciou a conversa:

- E aí, Pedro? você além de estudar faz o quê? tem namorada? ou namorado? - sua voz alternava o tom.

- Lá ele, mano! - fui rápido. - Tenho uma "boyzinha". Ela tem minha idade, mas não curte sexo não.

- Tô ligado... mas esse home já fodeu? - dessa vez, manteve o compasso ao questionar.

- Não mano, ela foi minha primeira namorada. Nunca fiquei com outra não. - Respondia sem pensar. Aquele troço deixava a fala mais fluida. Não havia tempo para editar as respostas. – O foda são os pais dela que não deixa a gente no sossego nenhum segundo, mano.

- Paia né, velho? – respondeu compreensivamente.

- Demais, mano. Uma vez consegui até que ela pegasse no meu pau, mas foi bem rápido - menti pra avançar na conversa.

- Nesse dia você deve ter tocado uma bronha daquelas hein? - Respondeu positivando minha tentativa.

- Tu é doido, mano. Cheguei em casa e só no “cinco contra um”.

-É, mano, tem que se aliviar mesmo. - disse passando o controle para mim.

- Mas essa semana eu não tive tempo não. Tô com o saco cheio, velho.

- Tô vendo, - falou olhando para o volume na minha bermuda. Um olhar tão sinistro quanto pervertido. Isso fez eu perder a partida rapidamente e devolver o controle para ele.

- Qual é, mano. Desse jeito vou achar que tu da valor. - Respondi para disfarçar o desejo enrustido que sentira no momento. Ele riu e depois de uns segundos respondeu:

- Na broderagem às vezes - falou mas não entendia o termo na época.

- Como assim, parceiro? Esse homem curte tudo é?

- Ah, mano... Só na sacanagem com outro cara. Sem viadagem, tá ligado? No sigilo. Coisa de macho! - Não imaginava como dois machos poderiam se pegar no sigilo e ainda se autodeclarar machos. Não entrava na minha mente. Ainda hoje não entendo. Quando dois caras se pegam deve existir algo por maior dentro de cada um, independente das circunstâncias.

Quando ele terminou de falar meu pau deu uma pulsada. Ele acabara de me dar mais um argumento para justificar o que estava sentindo. Notei que ele percebeu que sua resposta me motivara e tratei logo de mudar o assunto.

- Como, esse homem, sabia que tinha alguém aqui naquela hora?

- Vi quando a luz do televisor apagou - sorriu sem emitir voz.

- E por que começou aquela punheta sabendo disso, meu velho?

- Pensei que era Marcelo. Ele não liga. Aliás ele é um baita punheteiro.

Fiquei surpreso, novamente, por eles já terem chegado a essa intimidade em tão pouco tempo de convivência, mas era de se esperar: estavam no mesmo andar e compartilhavam de um mesmo hábito. Deviam ter praticado, em algum momento, nos dias anteriores. Veio a curiosidade em saber de fato o que estava acontecendo naquele andar nos últimos dias, mas optei por não prolongar o assunto.

Nesse momento chegamos em um chefão do jogo e ele se empolgou em derrotar. Então deu um tiro e disse:

- Mano deixa eu derrotar ele? depois passo pra tu - Estendeu a mão me pressionando a entregar o controle.

- Vou ficar só olhando é, mané? - resisti.

Ele sentou-se ao meu lado e esperou eu perder para argumentar:

- Vá se aliviar, parça. Esse homem vai ver como é bom gozar tekado.

A naturalidade dele em falar aquilo assim, me deixou à vontade. Instintivamente, sob influência do pó, peguei meu celular e coloquei um pornô. Iniciei uma massagem, por debaixo da bermuda, sem necessidade pois já estava a “ponto de bala”. Notei que ele nem olhava. Sua obsessão, pelo jogo, estava nítida. Me levantei para calibrar a vontade que só aumentava. Puxei só uma trilha.

Retornei ao lado dele na cama, sentado e encostado na parede. Depois que o veneno subiu para cabeça, tirei o pau fora e dobrei minha perna esquerda para esconder o mastro da vista dele, mas ele nem se movia. Seus movimentos estavam apenas concentrados nos botões do controle. Seu olhar era fixo como rocha no televisor. Por dentro minha vontade era de ser mais atrevido, mas ainda não estava carregado o suficiente.

Fui subindo e descendo minha mão lentamente quando me deu vontade de usar mais uma vez. Fui em direção ao prato com a mão cobrindo a madeira. Quando inalei dos dois lados do nariz fiquei totalmente desinibido, pois atingira minha carga mínima da substancia para deixar as coisas mais interessantes naquele momento. Voltei com o pau tinindo e sem cobertura dessa vez. Léo continuou sem olhar. Parecia até um desafio que ele estava fazendo. Quando vi que independente do que eu fizesse não iria provocar nenhuma atitude dele, que era o que meu subconsciente queria naquele momento, resolvi ficar à vontade. Desci completamente a bermuda e abri as pernas, sem qualquer pudor, a ponto da esquerda levemente encostar nele. Claramente eu estava tentando chamar sua atenção e minhas atitudes eram previsíveis. Caso ele me desse espaço suficiente como, por exemplo: não me olhar enquanto eu avançava nas ações; eu iniciaria a intimidade sem ele mover nem um músculo. Leo calculou bem como me fazer ceder.

Comecei a socar com vontade. Punhetava revirando os olhos de tanto tesão e já não me importava mais se ele estava atento a meus movimentos. A droga e o tesão já tinham tomado conta do meu psique. Era a primeira vez que me masturbava na frente de outra pessoa (exceto uma vez que meu pai me pegou no flagra, pois esqueci a porta do meu quarto aberta).

Comecei a gemer. Anh, anh … O tesão me dominara. A punheta já gritava seus ruídos. chup, chup, chup... Até que ouvi:

- Venci essa porra!!! - Léo gritou ao derrotar o “Hades”.

Abri os olhos e vi ele sorrindo pra mim feito uma criança. Se eu não estivesse tão "alto", aquilo teria cortado o clima. Ele pausou o jogo, levantou-se, tirou a bermuda e puxou duas linhas, enquanto eu continuava lentamente meu "solo". Quando se virou foi tirando a cueca e mostrou a pomba grossa com veias dilatadas. Eu o mirava sem disfarçar. Percebi que nossas peças eram quase do mesmo tamanho, porém a dele era ligeiramente mais grossa. Acima de sua virilha havia uma tatuagem com o imperativo: “Me chupa!”. A origem dessa tatuagem só iria me ser revelada tempos depois. Admirava seu corpo por completo.

O corpo claro, porém com um leve bronzeado, de Léo exibia um tom bem atlético, porém sem volume muscular. Os ombros eram largos e seu peito bem desenhado e com abdômen bem tonificado com pelos tão claros e ralos que quase se confundiam com a pele. As pernas grossas e musculosas, sustentavam um corpo proporcional de 1,8 metros. Seu corte militar, era bem desenhado com linhas que se adaptavam perfeitamente ao formato da cabeça, acentuando sua mandíbula bem delineada. O bigode fininho, aparado cuidadosamente, se destacava acima de seus lábios, adicionando um charme, contrariamente aos que tentam esse estilo que muitas vezes é associado ao maloqueiro. Seus olhos castanhos eram intensos e expressivos. Eles conseguiam refletir com clareza seus pensamentos, para quem conseguisse decodifica-los.

Quanto a mim, nessa época tinha um corpo altamente definido, porém sem volume expressivo. Meus 1,73m já estavam determinados. Minha pele morena era mais devido ao sol, que me expunha frequentemente ao praticar o futebol ao ar livre; o que ajudou a fortificar a genética das minhas panturrilhas grossas, me dando destaque ao andar. Meu rosto não tinha traços fortes como os de Léo, porem meu olhar demonstrava inocência, ao qual foi se apagando com o tempo. Pelos bem discretos cobriam meu rosto me dando uma barba rala que hoje é bem desenvolvida. Meu abdômen era levemente coberto por um fina capa de gordura que era compensada por meu peitoral que era volumoso com massa magra e bem desenhado, um atributo que sempre gostei em mim. Meus braços criavam destaque ao estar de regata. Pra minha idade, meu corpo era bem distribuído. Meu pelos pubianos eram mantidos em partes na época, por achar que deviam ser aparados apenas o suficiente para manter a higiene, que divergiam com os de Léo que eram quase inexistentes quando, naquele momento, notei seu corpo a primeira vez.

A medida que Léo se aproximava minha excitação mantinha-se firme. Perguntava-me o que ele faria e como eu reagiria. Para minha surpresa ele só sentou-se no mesmo lugar e pediu pra eu aumentar o volume do pornô e inclinar o celular para ele conseguir assistir também. Fiz sem emitir comentários. Ele iniciou sua masturbação bem parecida com a minha, mas gemia brevemente e não falava aquelas putarias que falara mais cedo. Nós dois ficamos lá cada um no seu canto e curtindo o momento sem aproximação, mas notavelmente bem tekados.

Não reconhecia os pensamentos que me vinha a cabeça, pois eram desejos que alternavam entre o que assistia no celular e o que acontecia naquele momento na vida real. O fato de me expor, me exibir me caiu bem naquele dia; o que poderia moldar características futuras a mim. Afinal é isso que acontece na adolescência não é mesmo? Moldamos nosso eu para o resto da vida.

Às vezes, quando ficávamos ofegantes, freávamos a mão. A masturbação naquele estado era tão intenso que o orgasmo dava sinais rapidamente. Em um desses intervalos, Léo levantou-se e foi para fora do quarto e me fez sinal para o acompanhar. Abriu a geladeira e nos serviu agua. Comentou que não podíamos ficar com sede pois havia riscos. De fato só notei minha garganta seca depois de seu comentário. Voltamos ao quarto e fechamos a porta antes de irmos em direção ao prato na cômoda.

Dessa vez cada um deu uma aspirada forte e intensa e “travamos”. Peguei o celular que ficara na cama e fui de encontro a ele. Apoiei-o no móvel e ali mesmo, em pé, ficamos nos masturbando. Um ao lado do outro sem qualquer contato físico, porem percebia ele manjando minha rola e as vezes por algum motivo sentia tesão de ver ele batendo. Notava facilmente que a forma dele punhetar era diferente, parecia uma masturbação mais trabalhada, com pequenos detalhes que fazia um a diferença grande na pratica. Era a punheta de um “profissional”. Estávamos “altos” quando ele iniciou a interação comigo, seu “brother”:

- Vai, parceiro, soca com força essa punheta pra essa puta aí, VAI! - Eu lembrei de sua punheta, mais cedo, e a voz agora personificada ao meu lado induzia minha exposição a sua “ordem”.

Eu no auge da minha lombra, acelerava os movimentos e inclinava sutilmente o quadril para frente o que fazia meu abdômen se expor, e dar a leve impressão de ser mais definido do que era. Estava longe de atingir o ápice, mas o tesão do momento, me deslocou para sua frente e me fez aumentar a velocidade em certos momentos.

Nessa hora nenhum de nós prestávamos mais atenção ao vídeo. Estávamos delirando na punheta cada vez mais e quando abria os olhos só os percorria por Léo que fazia o mesmo. Em um desses “delírios”, senti os lábios dele percorrer meu mamilo direito e o dedo melado de saliva fazendo movimentos circulares, muito delicados, no meu mamilo esquerdo. Gemia e implorava para ele não parar. A sensação do toque de outra pessoa no meu corpo era único para mim. Ter aquele contato foi fundamental para deixar extravasar o desejo que estava sentindo e não queria acreditar: usei uma das minhas mãos e peguei no pau dele e iniciei uma mão amiga, que logo em seguida o fez largar o dedo que estava massageando meu mamilo e agarrou minha pomba que nessa hora já babava tanto, que mais parecia um gozo. As vezes tinha a sensação que gozava brevemente sem ejaculação.

Depois que estabilizamos os movimentos um no outro, ele levantou o rosto e ficamos um punhetando o outro e escutando a puta do filme gemer. Eu estava sentindo pela primeira vez algo que até então não sabia que seria possível o corpo humano sentir. Nessa hora eu acreditava que seria capaz de tudo, ou era o que a cocaína me induzia a pensar.

Era muito tesão com o som do pornô, os toques, a exibição um pra o outro e em especial a cocaína no pico do seu efeito. Aí cada um voltou a mão pra seu pau e ficamos nos punhetando, agora um de frente para o outro. Quando pensei que aquilo não tinha como melhorar ele sussurrou:

-Dê um teko aí pra eu te mostrar uma coisa. - girei minha cabeça pra o lado e quando fui cheirar uma carreira ele foi pra meu lado direito e encostou sua pomba de lado do meu quadril e pegou no meu pau. Ficou me punhetando e chupando meu peito. Gemendo e dizendo:

-Vai punheteiro safado, dá uma tekada e goza pra seu parceiro. Vai, PORRA! - ordenava com a voz notavelmente mais grossa.

Meu pau pulsava e eu tremia de tesão. Dei um tiro, depois outro e fiquei muito louco. Era a combinação de duas sensações perigosamente semelhantes. Coloquei as mãos na cabeça, gemendo. Ahn... uhn!

Fazia bicos de tesão, quando o via me induzindo ao gozo me chamando de punheteiro. Ser chamado assim me causava picos de prazer que ele já havia percebido.

- Vai, moleque! Bota esse leite pra fora, bota! Vamos melar tudo CARALHO! - continuava me provocando. Meu pau soltava um pré-gozo mais farto e ele coletava e lambia seus dedos melados. Aquilo me atiçava a desejar provar minha porra também.

“Splash!”. Quando ele meteu um tapa no meu peito e esfregou mais ainda seu pau na minha lateral. Eu não aguentei e entrei verbalmente na sacanagem:

- Isso mano, toca essa punheta em mim vai. Faz eu gozar, macho, Vai. Mmm! Mmn! - estava chegando a hora. - Porra, vou gozar! Vou gozar, CARALHO! Mmm! Mmn!

Nessa hora eu peguei no meu pau para finalizar e ele espelhou meus movimentos em minha frente. Quando, Léo, viu o primeiro jato de porra saído do meu pau, foi logo colocando a mão dele em conchinha na frente da minha pomba e pegou os outros jatos enquanto eu baforava sons de tesão. Quando eu terminara de gozar ele fez cara de bravo e levou sua mão cheia do meu leite para o pau dele e o melou, iniciando uma frenética enquanto com a outra mão pegou o canudo no prato e puxou sem nem ver direito a quantidade. Olhou para mim e ordenou com um breve empurrão em direção a cama, que me fez querer gozar novamente:

-Senta aí, meu mano! - Ele se masturbava em minha frente de pé e alisava meu peito com uma cara de puto e repetindo que eu era um punheteiro safado. Eu ainda duro, mesmo depois de gozar, tocava levemente o olhando com cara de ira disfarçando o desejo. Ele anunciou o orgasmo em poucos segundos:

-Vou gozar, safado gostoso da PORRA! Olha aqui, parça! Vou melar você todinho - Ele me consumia com seus olhos entre gemidos loucos enquanto aproximava sua madeira de meu peito.

Eu ainda tekado e ouvindo sua safadeza me deixava levar e punhetava com mais vigor, aguardando o jato me melar. Me excitava cada vez mais quando sentia o cheiro de porra tomar de conta do quarto e em saber que meu esperma era o lubrificante do macho na minha frente. Eu estava prestes a gozar novamente.

- Goza, Mano Leo. Goza que eu vou soltar mais porra, pra tu também. Vou me melar todinho dessa vez - Eu incitava ele em meio a gemidos altos.

- Quero ver esse macho todo melado de gala. Bora gozar junto. Bora, Mano! - Léo urrava me encarando. O desejo que ele mostrava era tão grande que me fazia acreditar que ele desejava bem mais que aquilo.

Fomos ao pico da lombra. Era tanto grito, sacanagem e gemidos que se meu pai chegasse na garagem, certamente escutaria. Léo não parava:

-Aí, porra! Olha a leitada vindo! - e manobrava o cacete mais próximo de mim e mais veloz.

- Bora, parceiro, MANDA! – Ordenei.

Foi um jato forte de Léo no meu peito, enquanto ele gemia alto, vinha mais incontáveis jatos ralos. Comecei a gozar quando senti o esperma dele me tocar. Apontei meu pau verticalmente pra me melar, sem deixar de ver Léo se contorcer na minha frente, parecendo que iria até desmaiar de tanto prazer.

Quando o meu primeiro jato saiu alcançou meu lábio superior, em quantidade suficiente pra poder coletar com minha língua e sentir o gosto. A sensação que tive conduziu minha mão a limpar o restante do meu gozo que escorria na cabeça da minha pica até minha boca. Engoli com tanto tesão que não notei que nessa hora Léo lambia todo meu peito antes do gozo secar em minha pele. As reações foram rápidas e quase simultâneas.

Foi a melhor gozada de minha vida, até então. Em especial minha primeira experiência sexual sem penetração, ter sido com outro homem, já dizia bastante sobre o que vinha pela frente a meu respeito.

Quando cessamos o ato, nos deitamos com as pernas tocando o chão e minutos depois me veio uma ressaca moral. Mesmo com o efeito do pó ainda dava pra sentir que o que fiz foi a maior putaria que nunca imaginei sequer assistir.

Ao recuperarmos o fôlego, Léo brincou, como se tudo estivesse calculado, porem ele não havia incluído na conta que eu iria gostar do que fizemos.

- Agora você sabe o que é broderagem. - Riu e levantou-se me chamando para tomar banho. O acompanhei para tentar recobrar meus sentidos depois de tanta dopamina ter sido produzida.

Estávamos no chuveiro, nos lavando e tirando onda um com o outro, sobre o ocorrido. O ambiente estava leve e descontraído, me fazia acreditar que Léo e eu éramos, de fato, conhecidos há anos e aquilo era apenas um momento pontual entre nós. Notava seu olhar me percorrer, não com desejo. Havia algo diferente naquela hora, mas não conseguia identificar o que mudou. Apesar dessa dúvida que me alcançara, sentia-me à vontade, aproveitando o momento de proximidade entre nós.

De repente, ouvi o som de um diálogo se aproximando. Identifiquei uma voz fina, e sapatos emitindo sons de passos lentos. A outra voz foi fácil distinguir e bem familiar para nós dois. Fiquei ligeiramente apreensivo. Olhei para Léo, visivelmente tenso. Seus olhos se arregalaram e ele parou de rir instantaneamente.

Léo fez um gesto rápido com a mão, indicando para eu relaxar, mas era claro que ele estava preocupado. Ele olhou em volta, procurando um lugar para eu me esconder no largo banheiro. Seus movimentos eram apressados, quase desesperados. Finalmente, apontou para trás da porta, sinalizando para eu me esconder ali. Obedeci rapidamente, ainda curioso sobre o motivo de sua preocupação se sobrepor a minha.

Enquanto eu me escondia, o som dos passos de Caio e sua acompanhante tornavam-se mais claros. O silêncio no banheiro era quebrado apenas pelo som da água pingando do chuveiro. As vozes fora do banheiro levavam a crer que eles estavam decidindo se iam pra suíte. Léo respirava fundo, tentando manter a calma. Então, a batida na porta veio, firme e decidida.

— Leeeoo, abre aqui!

Léo muito próximo de mim, tentava mudar a expressão. Quando ele abriu a porta somente o suficiente pra se comunicar, seu rosto pouco mudara.

- Vai demorar aí? tô com uma mina aqui. Ela que se banhar. - Obviamente aquilo era só uma desculpa de Caio pra interagir com Léo. A suíte de Luiz era o destino deles, obviamente.

- Diz pra ela ir pra o quarto antes de eu sair - Respondeu Léo com a voz quase inaudível.

- Ué! tá com vergonha dela é? - Caio brincava enquanto Léo balançava a cabeça, provavelmente cumprimentando a moça, que já deveria estar em seu campo de visão. - Cheirou demais foi?

Leo fez um sinal com a cabeça e depois ouvi Caio:

- Vá lá naquele quarto. Vamos ficar lá mesmo... Tem banheiro. - parecia que ele realmente estava em dúvida se ocuparia o quarto do Luiz. - Veja aí se tá destrancado.

A mulher, ou jovem, falou algo para ele rapidamente e sapateou até o quarto. Ouvi o som da porta se abrindo e depois fechando em seguida.

-Agora pode me explicar, porra? Ta travado de pó é? - Caio retomou.

Leo abriu a porta e peguei uma tolha rapidamente. Minha lombra quase arreada mantinha meu rosto baixo. Caio entrou e ficou entre mim e Léo. Soltou um riso debochado, me encarou e disse:

- Sabia que tu curtia não, boizinho…

Léo demonstrava total desconforto na situação e ali pelado e braços cruzados, mantinha o silêncio. Caio virou-se pra Léo e, desprendendo o coque do cabelo, ria novamente. Voltou pra minha direção e manjou, sem total discrição, meu corpo. Os cabelos ondulados de Caio quando estavam soltos o deixava com um rosto perverso. Parecia que desprender o coque, era um ritual de sua persona.

- Se eu soubesse que estava tendo diversão aqui, tinha vindo sozinho pra gente fazer uma grana né? - ele falava seriamente, movimentando o olhar entre nós dois. - Ou é mais que isso? – ele parecia confuso em meio a nosso silêncio. -Vocês não vão me falar nada mesmo, caralho?

- Ele não sabe o que a gente faz não, Caio - respondeu Léo com a voz baixa mas ainda firme.

- Sim... foi só no sigilo mesmo. – Seu rosto foi em direção a Léo e ali permaneceu - finalmente hein, mano? – falou como se já soubesse que aquilo já fosse algo que Léo queria.

Caio, de costas pra mim, o encarava enquanto suas mãos tentavam dar forma novamente ao coque em seu Cabelo. Bateu no ombro de Léo e saiu do banheiro, como se aquela situação já estivesse sido planejada. Fiquei confuso e com ódio naquele momento. - Vou lá pra o quarto do Luiz... Ele só volta pela manhã mesmo. Qualquer coisa se quiserem a gente se diverte mais tarde.

Me veio diversas perguntas na cabeça e não conseguia imaginar porque Caio chamava Luiz de tio e naquele momento o chamara pelo nome. As perguntas só surgiam, mas permaneci calado.

Enquanto nos secávamos em silencio, percebi que Léo me encarava tentando ler minha reação pelo que eu tinha ouvido. Saí em direção ao quarto e Léo me seguiu. Enquanto eu vestia a bermuda, não aguentei seu silêncio e o questionei:

- Como assim, cara? Fazer dinheiro? Esses homens são “GP”? E porque Caio chamou o seu tio pelo nome? Que porra é essa? Conseguiu o quê? - Questionava Léo sem parar, enquanto ele se vestia.

Eu repetia as perguntas e exigia as respostas. Estava fora de controle. Leo foi levantando a mão pedindo para eu parar de falar.

- Calma, Pedro! não é o que você tá pensando…

- O que seu irmão quis dizer com aquilo? - Não o ouvia, só questionava.

- Primeiro se acalme, mano. - Ele falava calmamente me induzindo a baixar o tom.

Eu respirei e esperei, enquanto ele usava o vaper repetidamente. Parecia que ele tinha respostas para tudo mas estava querendo escolher como responde-las.

- Você quer mesmo saber, isso? - perguntou com a voz cansada, como se o que ele fosse dizer só fosse trazer mais mal estar.

-Fala logo, Léo. - Aquela pequena ansiedade que senti quando usei a coca mais cedo agora já se multiplicara.

-Tá massa, mano. Só não vou fazer isso “de cara”. - Léo foi em direção ao prato e depois de usar a quantidade que precisava deu o canudo pra mim. - Vai! Você vai ficar menos nervoso e a ansiedade vai passar. Deve ser por isso que chamam de droga.

Recebi o canudo e só fui. Depois que usei entendi o que Léo disse. A droga traz o nervosismo e depois o destrói por um tempo. Aquilo foi apenas um detalhe naquele momento, pois minha curiosidade só foi potencializada.

- E aí? -questionei.

- Não vai se sentar? Pra você entender e não me julgar tanto, vou ter que contar do início - Eu o olhava agora com empatia. Sua voz mudara. - Acho que vou demorar um pouco. Ele me pediu pra manter sigilo, pois o que iria falar não era interessante para ninguém que fosse exposto. O que estava prestes a ouvir iria normalizar minha broderagem inicial com Léo.

Eu me calei e permiti que Léo configurasse o cenário de sua narrativa. Ele sabia que era inevitável. A madrugada estava envolta em um silêncio denso, interrompido apenas pelo som distante de carros passando ocasionalmente, ou pelos sussurros estranhos vindos do quarto onde Caio estava. Fechei a porta e me sentei ao seu lado.

Quando Léo começou a falar, eu não tinha ideia de que mergulharia em um passado que nos aproximaria tanto e influenciaria diretamente nosso relacionamento dali em diante. Chegou o momento em que eu compreenderia o passado de Léo e o conheceria um pouco mais, transformando aquela broderagem em apenas um parágrafo na longa história que ainda vivemos até hoje.

***

Aviso Importante ao Leitor:

Este conto é uma criação original e está protegido pela Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. O plágio, que é a cópia ou uso não autorizado deste material, é um crime e pode resultar em penalidades legais severas. A reprodução, distribuição ou qualquer outra forma de utilização deste conto sem a permissão expressa do autor é estritamente proibida.

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Foto de perfil de NovatinhoNovatinhoContos: 16Seguidores: 29Seguindo: 7Mensagem Olá, sou um jovem apaixonado por leitura e escrita! Meu coração pertence à literatura clássica, e não sou muito fã da literatura pós-moderna. Minhas preferências literárias se inclinam para obras da era romântica e realista, e alguns dos livros que mais amo são "Drácula" de Bram Stoker, "O Vermelho e o Negro" de Stendhal, e "Crime e Castigo" de Dostoiévski. Tenho uma gula insaciável por aprender e explorar novas ideias. Espero me tornar um profissional um dia, e acredito que para ser bom na escrita, é essencial ler bastante, viajar, conhecer pessoas e acumular experiências ricas. Estou aqui para compartilhar meus relatos e aprender com o de vocês. Se você gostar dos meus contos, adoraria ouvir sua opinião! Comentários construtivos são sempre bem-vindos, pois me ajudam a crescer como escritor. No entanto, não tolero ofensas pessoais. Vamos juntos explorar o maravilhoso mundo da literatura!

Comentários

Foto de perfil de Tito JC

Erotismo forte em alta voltagem... Achei tesudíssima a cena da punheta em dupla... Muito Bom!!!⭐⭐⭐

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Foto de perfil de Novatinho

A revisão vai ficar melhor Tito. Pelo menos é minha intenção.

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Foto de perfil de Jota_

Cara, que tesão da porra seus contos!!

Meu palpite é que eles fazem umas cams pra ganhar dinheiro rs

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Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Os dois são traficantes das boates ? É o Marcelo é cliente deles ?

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Foto de perfil de Novatinho

Não. E algo bem mais picante. Aguarda. Essa semana eu continuo.

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