Encontrei o OnlyFans da Minha Amiga Peituda (parte 1)

Um conto erótico de Forma
Categoria: Heterossexual
Contém 1486 palavras
Data: 23/06/2024 21:01:48

“Não chega perto cuzão! Você e seus amigos marcianos não vão colocar nada no meu rabo.”

Até aquele instante eu nem tinha pensando na possibilidade de enfiar algo no rabo de alguém. Mas eu teria que fazer tudo o que fosse preciso para tirar aquele cracudo doido que tentava me espetar com uma seringa usada do quarto do motel onde eu trabalhava. Sim, ser funcionário de um motel não é exatamente a profissão mais glamurosa do mundo.

Minha única sorte naquela hora era que meu gerente acompanhava de perto a situação, me treinando para no futuro eu lidar com esse tipo de problema sozinho. Já estávamos naquele impasse por alguns minutos, e eu por ser inexperiente, não sabia qual era a forma correta de expulsar uma pessoa tendo um surto psicótico do recinto para ele parar de empacar a foda dos demais hóspedes.

Meu gerente tinha bem mais experiência em como lidar com esse tipo de problema do que eu. Com apenas uma vassoura em mãos, ele espantou o casal problemático, usando o mínimo de violência, e sem que nós dois fossemos espetados por uma seringa usada. Só me restava agora limpar os cacos de vidro do chão e fazer um relatório de todas as coisas que haviam sido quebradas durante aquele surto.

O dia estava agitado, mas lidar com situações assim não era completamente fora da minha rotina de trabalho. Era uma bosta de emprego, sempre lidando com sujeira, problemas e clientes filhos da puta. Mas, era o único emprego que contrataria uma pessoa sem experiência e feia para cacete como eu.

Mas, o que tem haver o cu com as calças? Ser feio não é um pré-requisito para trabalhar em um motel, porém, ser bonito é um requisito para trabalhar em quase todos os empregos sem experiência mais decentes. Recepcionista, vendedores ou garçons, lógico que nem todos são modelos, mas nenhum deles chegava aos meus pés no quesito feiura. Um entrevistador resumiu muito bem porque eu estava sendo rejeitado em todas as vagas que eu tentava: “Com essa sua cara, eu não posso te deixar trabalhando com o público.”

A vida inteira eu sofri com esse probleminha. Meu nome é Henrique, mas até eu mesmo esqueço, de tantos apelidos que eu já tive. “Encoxada”, porque eu era mais feio que encoxar a mãe no tanque. “Vesúvio”, segundo alguns, minha cara lembrava um desastre natural. “Forma”, já que eu parecia a evolução final de uma bruxa ou um monstro.

A vida pode ser bem injusta para caras como eu. Basta pegar o exemplo dos filmes da Disney onde o protagonista é homem para entender exatamente do que eu estou falando. Aladdin tem a Jasmine, Simba tem a Nala, até a porra do Tarzan, que não saber falar e age como um chipanzé, consegue uma mulher. Adivinha quem é o único que termina seu filme chupando o dedo? O corcunda de Notre Dame. Ele apenas esquentou o banco para o bonitão ficar com a sua rapariga.

Pelo menos as pessoas não me amarram em um pelourinho e jogam tomates, como fizeram com o meu brother Quasimodo. No passado eu seria tratado como uma aberração, mas hoje em dia, o mundo está tão tolerante que existe até um termo e uma comunidade para pessoas como eu. Incels, pessoas que por mais que desejassem, são incapazes de ter relações românticas ou sexuais com o sexo oposto.

Meus amigos que tem a vida mais ajustada me tratam com uma certa curiosidade, tentando entender como é possível alguém viver a vida sem buscar a sua metade da laranja. Eu conto para eles que o meu segredo vem do oriente. Foi Buda que disse: “Não há sofrimento para aquele que está livre do desejo.” E era assim que eu tentava viver minha vida até então. Porém, no dia que eu conheci Talita, não pude evitar de sofrer.

A beleza da menina que chegou atrasada na aula de Ética era surreal. Talita tinha um cabelo castanho ondulado, que chegava até o meio das suas costas. Sua pele era bem clara, e eu até tinha curiosidade de saber quais cremes ela usava para ficar daquele jeito. Seus olhos eram grandes, com cílios longos e tinham a cor de mel, me fazendo salivar toda vez que nossos olhares se encontravam. O nariz dela era pequeno, retinho, e tinha a ponta levemente inclinada, que dava a ela um ar meio esnobe, embora a vida tenha me ensinado quão errado é julgar os outros pela aparência. Por fim, ela tinha uma boca larga com lábios cheios, que na extremidade havia uma pequena elevação, e esse detalhe fazia parecer que ela sempre estava dando um sorrisinho de canto de boca, fazendo um cosplay de Mona Lisa.

Acho que ninguém jamais reparou em todos os detalhes que eu listei aqui. O problema é que quando você olhava para Talita, sua atenção era totalmente consumida pelos incríveis seios que ela possuía. Eu não conseguia acreditar que aquilo existia, aqueles peitos desafiavam tudo que eu sabia sobre física e lógica. Apesar de Talita ser uma menina magra, com uma cintura bem fina, eles eram tão massivos que possuíam uma gravidade própria. Até nosso professor de Ética lutava contra o desejo imoral de querer a própria aluna enquanto lecionava.

Eu evitava ao máximo mulheres, especialmente daquele calibre. Aquela era a forma mais fácil de manter intacto o meu estilo de vida, e por consequência a minha sanidade. Porém, o professor de Ética, depois de passar a aula inteira lecionando sentado, tentando esconder dos alunos a sua ereção, não colaborou com a minha resolução de manter distância. Ele sorteou os grupos para discutir um caso, e eu acabei ficando no mesmo grupo que Talita. Touché, meu caro professor. Agora você não seria mais o único no recinto com uma ereção para esconder.

Talita até que era bem simpática. Ela contou que vinha de uma cidadezinha do interior, e tinha acabado de se mudar por causa da faculdade, e por coincidência, ela morava num bairro vizinho ao meu. Quando a aula terminou, ela perguntou se alguém ia na mesma direção da casa dela, vendo se conseguia uma carona para não ter que pegar o busão. Eu era o único que ia naquela direção, e contrariando tudo que meu instinto dizia, eu ofereci para ela uma carona.

O começo da viagem foi tenso. As comunidades de red pills que eu seguia tinham tantas histórias de caras que eram acusados injustamente de abusos sexuais que eu fiquei com aquilo na cabeça, como se depois que eu deixasse ela em casa, eu teria que ir direto para delegacia prestar um depoimento. Talita também ficou na dela, ela parecia bem cansada, já que apoiou sua cabeça contra o vidro, e estava prestes a cochilar.

Foi o rádio que salvou aquela viagem noticiando que um anão que fazia programas de auditório nos anos 90 havia morrido, interrompendo o silêncio que existia entre nós dois. Talita puxou um papo de quão selvagem e sem lei havia sido aquela década, onde famílias assistiam no almoço de Domingo mulheres com micro biquínis lutando por sabonetes em uma banheira.

Depois desse quebra gelo, a conversa fluiu, e a gente acabou trocando ideias sobre desenhos antigos e animes, tema que ela era bem mais entendida do que eu. O papo estava bom, mas havia tornado mais complexa a minha tarefa de dirigir, já que quando eu fazia um comentário mais ácido, Talita ria escandalosamente, balançando o corpo inteiro. Hipnotizado pelo movimento dos seus peitos, eu só queria que aquilo acabasse logo para eu não estourar meu carro no poste e voltar para minha vida pacífica.

Eu estacionei o carro na frente do prédio dele, muito perto de um rapaz com os braços cruzados e a cara fechada. Talita abriu os vidros e me apresentou para o zangadinho, ele era seu namorado, Rodrigo. Ele era bem alto, loiro, de olho azul e bombado. Provavelmente só devem existir uns cem caras no Brasil com essa descrição, provando para mim como o mundo funcionava. No final do dia, são os príncipes encantados que comem as princesas.

Mas, Rodrigo não agia com a educação de um lorde. Ele fingia que eu não estava ali, ignorando por completo o cumprimento que lhe dirigi. E o pior foi que quanto Talita pediu o meu número para gente combinar as próximas caronas, ele me fuzilou com o olhar. Então era por isso que aquele porra estava tão putinho? Chegava até ser engraçado pensar que um cara como ele poderia ter ciúmes de mim.

Eu até simpatizava com o bombadinho. Ciúmes da namorada não era exatamente um problema que eu teria nessa encarnação, mas como sou bem empático, só de olhar para Talita, conseguia entender quão difícil era a situação dele. O preço de namorar com alguém tão gostosa como ela, era a eterna vigilância.

<Continua>

Quem quiser já ver a parte 2 está no meu site www.ouroerotico.com.br

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