Berta, você já sentiu alguma vez vontade de transar com outro homem?
A pergunta do Paulo, meu marido, me pegou de surpresa. O coração começou a bater descompassadamente, mais forte ainda de quando a gente estava nhanhando. Ele tinha acabado de gozar e seu falo ainda estava enterrado na minha perseguida. ¨-O que?¨ Foi tudo que consegui pensar. Será que ela sabia das minhas escapadas? Eu já transei com o irmão dele e um sobrinho meu. Também com três rapazes e um motorista de aplicativo.
- Bem, o que você acha?
Respondi tentando ganhar tempo.
- Acho que já sentiu sim. Me conta com quem.
- Bem, foi com um ator americano. Assistindo o filme, imaginei como seria bom transar com ele.
Menti e observei sua reação. Seu ar pensativo me deixou com a pulga atrás da orelha. Será que ele está me testando? Resolvi chutar o pau da barraca:
- Como você reagiria se esse ator aparecesse aqui em casa e me possuísse?
Foi inesperado o que ele disse:
- Bem, seria excitante te ver gozando no pau dele.
- O que? E você não iria ficar com ciúmes?
- Talvez um pouquinho. Mas como dizem os maridos liberais, o tesão é ainda maior.
Depois dessa conversa, ele passou a falar mais abertamente em me ver com outro. Especialmente quando estávamos em pleno ato sexual. Se por um lado me tranquilizou saber que ele nem fazia ideia das minhas escapadas, por outro, eu ainda não me sentia totalmente segura quanto a isso. Passei a pesquisar sobre o assunto. Já tinha ouvido falar no termo ¨Cuckold¨, o fetiche mais popular entre os homens. Descobri até a origem do termo. Vem do termo em inglês ¨Cuckoo¨, o pássaro cuco. Não é do relógio cuco não. O relógio é que foi baseado na ave. Nessa espécie, o macho aceita que sua parceira deposite em seu ninho ovos concebidos com outro macho.
Certo dia, Paulo que vivia lendo contos de traição, me chamou no computador todo entusiasmado. Estava num site de garotos de programa e na tela, a foto de um rapaz que lembrava vagamente o ator que eu tinha citado. E mais, ele era bem dotado. Se exibia mostrando um mastro enorme e em ereção. Meu marido então disse:
- Olha ai, Berta. Um garotão parecido com o ...(fulano, ator). Ele tem um cacete enorme, maior do que o teu consolo de borracha. Imagine tudo isso entrando em você! Que tal?
- Bem, é bonitinho...
- Então, vamos contrata-lo?
- Acho que não. Para que pagar para alguém, se eu posso arrumar homem na hora que eu quiser?
- Contratar um garoto de programa tem a garantia de sigilo, além dele não ficar pegando no pé depois.
- Vou pensar no assunto. Mas eu prefiro eu mesma procurar e se achar alguém que interessa te digo. Tudo bem assim?
- Tudo bem, você manda.
Como tenho contos publicados e meu marido nem imagina, passei a trocar mails com alguns leitores. Adoro ler os comentários nos contos, principalmente daqueles que comentam o que acharam de mim e falam o que fariam comigo se me encontrassem. As conversas eram bem picantes e pedi principalmente fotos do rosto porque esse é o fator preponderante para saber se vai acontecer a química ou não. Acabei escolhendo cinco deles e mostrei suas fotos para o meu marido. Ele já ficou mais aceso do que eu, querendo saber o tamanho da ferramenta deles, algo que para mim, é totalmente secundário. Vai entender esses homens!
Meio a contragosto, acabei pedindo fotos deles totalmente nus e especialmente, mostrando seus atributos. Fiquei mais interessada é em ler como seria nós na cama. Confessei que meu marido estava sabendo das conversas. Trocamos números de telefones e passamos a fazer vídeos chamadas. Eu me exibia totalmente nua e eles se masturbavam me vendo. Agora só faltava marcar encontros para avaliação pessoal.
Paulo já tinha seus favoritos. Eram exatamente os que tinham membros maiores. Um, Eduardo, já parecia descartado por ser o que morava em outro Estado, bem mais longe do nosso. O outro, Mateus, mais viável, era de uma cidade das proximidades. Ficamos nisso por certo tempo. Até que um dia, sem mais nem menos, recebo uma ligação do Eduardo dizendo que estava em nossa cidade e queria me conhecer. Falei com meu esposo e combinamos de encontrá-lo numa lanchonete próxima do hotel onde ele estava hospedado. O cara era mesmo maluco. Tinha viajado mais de 500 quilômetros, sem a certeza de que iria acontecer algo.
Foi meio constrangedor o primeiro contato. Por mais que eu tenha cometido certas infidelidades, era esquisito estar com um candidato a me possuir junto com meu esposo. Edu me pareceu mais velho do que seus alegados dezenove anos. Alto, forte e um pouco acima do peso. Paulo o recebeu com naturalidade, conversando como se o rapaz fosse um velho conhecido. Será que ele não sentia ciúmes?
No dia seguinte, deixamos nossos filhos na casa dos meus pais. Pegamos Edu no hotel e fomos dar uma volta para mostrar a cidade. Acabamos pegando a rodovia e entramos num motel. Ao entrar no quarto, tive que fingir ser uma mulher recatada, prestes a me entregar para um homem diferente. Deixei que meu esposo comandasse tudo, à sua maneira. Paulo pegou um vinho na geladeira. Tanto eu como o Edu também sorvemos a bebida.
Ligou a TV onde passava um filme pornô com sexo grupal. Um homem mandava ver numa mulher rodeada por vários homens vendo, masturbando e esperando a vez. Fiquei assistindo o filme. Já Edu, realmente demonstrava ser sua primeira vez com um casal. Sentou no sofá e só esperou. Paulo já foi ao banheiro e encheu a hidro. Clima esquisito aquilo com o cuco preparando o local do acasalamento. Mentalmente, falei ¨cuco, cuco, cuco¨ e tive de segurar o riso.
Em seguida, meu marido começou a me despir e nas peças íntimas, a beijar enquanto as retirava. Fez isso nos seios e na buceta ao me livrar do sutiã e calcinha. Edu só olhando. Paulo se despiu e mandou o rapaz fazer o mesmo, me puxando para o banheiro. Estávamos na hidro com Edu chegando totalmente nu com o mastro ereto. Meu esposo fez ele acomodar de maneira que eu ficasse entre os dois dizendo:
- Vai, Berta. O moço tá meio envergonhado. Dá um trato nele, vai!
Coloquei as mãos na nuca do Edu, oferecendo os lábios para serem beijados. Seu beijo foi meio tímido, mas, quando sentiu minha mão dentro d´agua apalpando sua ferramenta, passou a agir com mais confiança. O beijo virou daqueles molhados e grudentos. Uma mão avançou para o meu seio e a outra entrou pela virilha, buscando minha bucetinha. Aquilo me fez entrar no clima de libido sem freio, acordando a mulher que adora a coisa.
Ele me fez sentar na borda da banheira e caiu de boca na ostrinha, chupando pra valer. Eu com as mãos na sua cabeça forçando para mim. Se eu já estava no modo puta, agora já estava entrando no modo pronta para tudo. Acabei tendo o primeiro orgasmo. Saímos da banheira, nos enxugamos e voltamos ao quarto. Ali meu marido já insinuou para que eu chupasse a sua rola que estava bem dura e inchada.
Não demorou para ele me penetrar e logo gozar, me enchendo de gala. Pegou um preservativo e deu para Edu dizendo:
- Minha mulher é gostosa demais. Agora é sua vez de meter nela e ver como é bom.
Edu encapou sua vara e entrou em mim. Só fiquei parada, fazendo pose de entrega, de estar se submetendo a outro macho pela primeira vez. Normalmente sou bem mais ativa na transa, porém, precisava manter a aparência de esposa fiel e recatada. Contudo, foi difícil resistir a sensação de ter sua coisa grossa me invadindo, ainda mais com ele metendo com muito desejo e vontade. De maneira natural passei a rebolar buscando obter maior prazer.
Acabei gemendo e me entregando por inteiro aos apelos do meu corpo. Ele me comia com apetite, metendo com força. Paulo perguntava para ele se já tinha comido uma mulher gostosa como eu e para mim, se eu estava gostando de dar para ele. Até me beijou falando:
- Quero ver você gozando no pau dele!
Coisa de louco, imaginei. Mas que a loucura estava boa, ah, isso estava. Senti que mais um orgasmo estava vindo. Quando veio, devo ter de modo insano gemido e sei lá o que falei. Nem me lembro. Só sei que parei totalmente, corpo todo retesado. Até que um pouco recuperada, me concentrei em fazer o Edu terminar logo. O que ainda bem não demorou muito com ele urrando:
- Uhhh, vou gozar gostosa, uhhhh, gostosa demais! UHHHHH, GOSTOSA, GOSTOSA! UHHHH!
O silêncio que seguiu foi meio perturbador. Até que meu novo amante saiu de mim e foi se lavar. Paulo estava novamente com o pau duro e veio me possuir de novo. Enquanto metia, dizia no meu ouvido:
- Você gozou no pau dele. Agora vai gozar de novo no meu. Gostou de dar pra ele né, é claro que gostou...
Demorou tanto para gozar que nisso Edu já tinha voltado e estava querendo de novo também. Eu argumentei que para mim já estava bom, mas, meu marido dizia para deixar Edu dar mais uma. Que ele tinha vindo de muito longe para dar só uma. Acabei meio que a contragosto deixando. Ainda bem que não teve anal, apesar do meu marido ter insinuado. Escapei dizendo que talvez na próxima. Afinal eu era uma esposa ¨recatada e fiel¨ em sua ¨primeira¨ infidelidade.
No dia seguinte, já em casa, meu marido quis de novo. Durante a transa inteira ficou falando em como o Edu tinha me comido. Estava tão tarado que quis de novo no noite seguinte. Só que nessa vez, durante o ato falou:
- Berta, você deu gostoso pro Edu. Você deixa eu comer a Joana?
- Joana, a minha irmã?
- É, ela mesma. Eu sempre fui tarado nela e agora que ela separou, bem que eu queria dar uma com ela. Ela deve estar numa seca de pica, coitadinha.
Pega de surpresa, na hora nem questionei. Tudo que pude pensar é que essa história de ser corno, no fundo, tinha muito desse desejo de ser liberado para pegar outras mulheres abertamente. E pra começar, logo a cunhada, minha irmã! Sem raciocinar, falei:
- Tudo bem. Só não quero que ela saiba que eu estou sabendo...
Será que eu agi certo?
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FOTOS> Para quem não viu como eu sou, a divulgação continua enviando fotos minhas. É só deixar e-mail nos comentários.