Esfreguei meu pau pelo vale de sua bunda, de cima abaixo, até minha púbis se encostar nela, fazendo-a suspirar fundo:
- Nu! Não é… É o seu pau mesmo! “Jesuis Maria José”... Maurício, que fogo é esse?
- Não interessa! Agora apoia na parede aí sua putinha safada, chifradeira de marido, que eu vou te enrabar de novo.
[CONTINUANDO]
- Ahhhh… Tá… - Resmungou e imaginei que pudesse estar com o rabo ardendo da última trepada.
Decidi aliviar um pouco e lavei bem direitinho o meu pau antes de enfiar na sua buceta e quando o fiz, ela gemeu alto e bastante aliviada:
- Ahhhhiiiiiii! Delícia!
A trepada foi rápida, mas intensa. Bombei nela feito um louco até que ela gozasse forte, ficando com as pernas bambas. Então, me sentei no chão do box e a puxei para o meu colo. Ela se encaixou e após respirar um pouco para se recuperar, começou a me cavalgar como uma louca. Foram poucos minutos, mas o orgasmo foi espetacularmente intenso, de ambos, praticamente ao mesmo tempo, primeiro eu e ela na sequência que só parou quando não tinha mais nada para se espetar.
Ficamos descansando alguns minutos no chão do box e depois terminamos o nosso banho, com um ensaboando o outro. Impressionante como ela estava feliz e eu também, admito. Depois fomos nos deitar e apagamos, eu, pelo menos, foi quase que imediato.
A semana passou voando e na sexta-feira seguinte, o tal Jurandir veio fazer outra entrega para a minha empresa. Amanda perguntou se eu gostaria de tomar um café com eles, mas recusei. Eu ainda não me sentia à vontade com a situação e acho que nunca me sentirei. Eles tomaram ali mesmo na cozinha da empresa, o que não levou mais do que uns quinze minutos. Pouco depois, ela voltou para o seu trabalho e ao me trazer uns papéis para assinar, notei que estava tensa:
- O que foi? - Perguntei, já imaginando o motivo.
- O Jura… Ele… Bem… Ele perguntou se a gente podia… Você sabe! Se encontrar… hoje.
- Uai! Você não tinha combinado com ele na semana passada?
- Foi. E… Tá tudo bem se eu for? Não vai ficar chateado?
- Você que sabe, Amanda, se quiser ir, vá. - Respondi, sem a encarar.
- Tem outra coisinha… - Falou num tom quase inaudível.
- Não entendi o que você disse.
- Eu falei que tem outra coisinha. - Ela repetiu.
- Que coisinha? Do que você está falando agora?
Ela pigarreou e respirou fundo, e disfarçou:
- Ah, não é nada não. Bobeira minha…
- Amandaaaa!
Ela mordeu os lábios e novamente não se furtou em ser transparente:
- Ele disse que queria tentar pôr atrás hoje.
- Ah é!? E você disse o quê?
Ela suspirou contrariada por um instante e falou:
- Falei que não, que atrás é um lugar só seu. Ele reclamou, lógico, e perguntou se eu não podia pedir para você, mas sinceramente, acho que não quero não, ele é grande demais, tenho medo de me machucar.
- Uai! E não é que eu gostei da sua atitude!? Até que enfim respeitou uma vontade minha. - Comemorei e confirmei uma vez mais: - E a resposta continua sendo não! Não libero o seu brioco para ele.
- É… Mas ele não gostou muito não.
- Problema dele! É melhor ele aprender que a gente não tem tudo o que quer. Veja só o meu caso, eu queria que você não estivesse se envolvendo com ele, mas você está. Então, na minha concepção, acho até que ele já está tendo muito mais do que mereceria.
Ela entendeu o recado e nem insistiu em mais nada, apenas pediu para sair um pouco mais cedo a fim de se arrumar. Eu permiti porque alguma coisa parecia ter mudado e era nela.
Assim que fechei a empresa, fui para casa e ela ainda estava terminando de se arrumar. Não sei se foi pelo tempo que passaram longe um do outro, mas dessa vez ela caprichou num vestido preto curto e justo, que destacava suas pernas além de possuir um bom decote. Fez também um penteado mais sensual e solto, emoldurando seu rosto maquiado como se estivesse indo para uma festa. Salto alto sobre uma meia escura completavam o quadro. Confesso que fiquei com ciúmes e reclamei:
- Precisava de tudo isso para aquele cara, Amanda? Ele só vai te descascar e comer como se você fosse uma banana. Aposto que ele nem saberia apreciar uma mulher bem vestida como você está.
- Ah, deixa de ser crica, amor. Eu quero só me sentir bem, bonita, sensual, para deixá-lo um pouquinho mais feliz.
- Sei… Acho que está exagerando, mas… Paciência!
- Para, seu bobo! - Disse vindo em minha direção e me dando um selinho: - Ele só vai ter umas horinhas comigo, depois é tudo seu. E, ó, se você estiver acordado e bem disposto, podemos até dar uma esticadinha juntos num barzinho, que tal?
- Uai! Até que a ideia não é ruim… Que horas você está pensando em voltar?
- Até as 22:00. Pode ser?
- Combinado.
Ela chamou um táxi e se foi para o seu encontro com o Jurandir. Tomei um banho e fiz um lanche leve para não sair de estômago vazio. Depois fui me vestir à altura daquela belíssima mulher. Optei por um estilo “esporte fino”, com calça social, uma camisa de gola rolê, um blazer e sapatos sociais, tudo isso para cobrir essa lindeza de homem que sou (delírio meu, desculpem!). Sentei-me no sofá com uma latinha de cerveja e fiquei bebericando. Enquanto a aguardava, passei a assistir alguns noticiários, tudo só para passar o tempo. Como estava ansioso, o tempo passou a brincar comigo, demorando mais que o normal. Até chegar às 22:00, parecia que cada segundo leva dois para passar; depois desse horário, duplicou, porque nada da Amanda chegar.
Os segundos se arrastavam e as latinhas de cerveja já começavam a se empilhar numa mesinha lateral. Eram quase 23:00 quando recebi uma chamada de vídeo do celular dela. Atendi preocupado:
- Amanda!?
No vídeo, ela aparecia nua e de quatro sobre uma cama de um quartinho bem simples. Tinha os pulsos amarrados junto da cabeceira e um negão com um pau imenso a fodia sem piedade alguma por trás. Naturalmente, devia ser o tal Jurandir. Para me desabusar ainda mais, passou a enfiar um, depois dois dedos no cu da minha mulher, falando obscenidades:
- Tá gostoso, branquinha? É assim que a minha menina gosta? Hein!? Fala pro seu dono, fala!
- Ai! Ai! Aiiii! - Amanda gemia sem parar e levou um tapa e uma ordem para responder: - Ai! É! Assim, assim… Mais, mais… Fode, fode forte! Ahhhh…
- Fala então bem alto pra mode eu ouvi! Quem é o seu dono, hein? Quem? Fala!
- Vo… Vo… Você, Jura! Você é o meu dono.
- E o outro lá, hein? O Mauricinho… Que que ele é?
Ela estranhou a pergunta e se calou. Ele lhe deu um tapa estalado e mandou que respondesse, mas ela não só não respondeu, como o olhou por cima dos ombros, arregalando os olhos ao ver que ele a filmava:
- Jurandir! Que merda é essa!?
- Oxi! Nada não! Só tô fazendo um filminho pra gente se divertir dispois.
- É o meu celular?
- É, num é? É, ué!
- Dá esse aparelho aqui.
- Oxi! Mais pru mode di quê?
- Agora, Jurandir, dá… o meu… celular! - Disse quase gritando e se debatendo, culminando num coice que o desengatou dela.
O miserável encerrou a chamada e eles sumiram por um tempo. Eu estava irado e disposto a ir tirar satisfações com ele, mas onde? Eu não sabia que hotel era aquele, nem o quarto, nada. Apesar de tudo, Amanda parecia não saber que ele fazia aquilo, mas ainda assim eu havia sido atingido novamente pelo seu atraso. Quando eu ia ligar, ela própria me ligou, numa nova chamada de vídeo:
- Amor!? - Falou com olhos marejados: - Desculpa! Não… Não era para ter acontecido. Eu não sabia que esse grosso ia te ligar, juro!
- Você está atrasada… - Foi a única coisa que eu respondi.
- Eu vi. Me desculpa por isso também. Eu acabei perdendo a hora aqui, mas… mas… Chego em trinta minutos. - Falou, enquanto pegava seu vestido numa cadeira no canto: - Vo-você está bem?
- Conversamos quando você chegar.
- Tá… Desculpa! Eu te…
Encerrei a chamada antes dela completar a frase que já me parecia meio batida e sem sentido. Em vinte minutos ela chegou, mas sem aquela mesma superprodução com que saiu. Estava apenas com o vestido e a sandália, e os cabelos estavam desgrenhados. Assim que entrou, me olhou claramente constrangida e chateada, talvez até mais chateada do que constrangida. Apesar de estar novamente irado com o Jurandir, não podia perder a oportunidade:
- Ainda acha que ele é uma boa pessoa?
Ela não respondeu, apenas vindo até o sofá onde eu estava sentado e se ajoelhando à minha frente. Só então me olhou e recostou sua cabeça no meu colo:
- Desculpa…
- Deixa pra lá! Corno só serve para isso mesmo: ser humilhado…
- Eu juro que não sabia que ele ia fazer isso, Maurício, juro mesmo! Acredita em mim.
- Tudo bem! Vamos considerar que isso seja verdade…
- Considerar, não: é a verdade! - Ela me interrompeu.
- Ok! Ainda assim foi uma baita filhadaputice dele, concorda?
Ela concordou com um meneio de cabeça:
- Mas e o atraso? Já são quase 23:30. Você havia combinado comigo retornar às 22:00 para a gente poder sair…
- É, eu sei, mas é que ele… hoje, ele estava insaciável. Acredita que a gente já estava na terceira? Da primeira para a segunda, ele nem baixou! O pau ficou duro e trepamos quase direto. Daí ele descansou um pouco e emendou de novo, e… Foi tão intenso que acabei perdendo a hora. Desculpa… - Choramingou, parecendo ser sincera: - Desculpa, pelo amor de Deus! Da próxima vez, eu ponho até o despertador para me alertar. Prometo! Nunca mais vai acontecer.
Eu suspirei contrariado e não evitei a pergunta:
- Então, vai ter uma próxima vez? Você ainda acha que aquele filho da puta merece depois do que fez hoje?
Ela baixou a cabeça e uma lágrima desceu por seu rosto. Suspirou fundo e apenas falou:
- Você tá tão bonito! Eu queria sair com você, isso é, se você quiser, é claro…
- Olha para você, Amanda! Acha mesmo que dá para a gente sair?
- Eu… Eu me arrumo, rapidinho…
Ainda mordendo os lábios de raiva, concordei e ela foi correndo para a nossa suíte, tropeçando no salto alto. Eu precisava pensar um pouco e usar a sacanagem do Jurandir contra ele. Então precisava mostrar para ela que eu era melhor e começaria lhe dando uma noite inesquecível. Não tive sequer como bolar um plano satisfatório, porque ela retornou em menos de quinze minutos e se é que é possível, muito mais deslumbrante do que quando saiu. A maquiagem, antes bela, agora estava muito mais marcante, mas não vulgar e o cabelo, antes solto, agora vinha preso num rabo de cavalo com uma espécie de tiara na lateral da cabeça. Além disso, ela trocou as bijuterias que usou com ele por joias. Ela sabia se produzir quando queria e mostrou que, para mim, seria com o melhor do melhor.
Saímos e fomos até um bar dançante que frequentamos em ocasiões especiais. Vencido um certo constrangimento inicial, acabamos aproveitando bastante. Dançamos, bebemos, petiscamos, dançamos novamente, e novamente, e novamente… Inclusive, por coincidência, as últimas que dançamos foram lentas, românticas e ficamos coladinhos na pista, aproveitando cada segundo. Eu não sei explicar, podem dizer que seja intuição, mas eu sentia que algo havia mudado naquela noite.
Tempos depois, quando estávamos retornando para a nossa casa, ela me surpreendeu e pediu para levá-la até um motel próximo da nossa cidade:
- Sério!? Depois do Jurandir ter usado e abusado da sua… bem, da sua… - Gesticulei de uma forma vaga, mas ela entendeu o que eu queria dizer.
- Por favor… Você não vai se arrepender, prometo, confia em mim.
Peguei a rodovia e parti rumo ao motel. Se ela queria me mostrar algo, eu arriscaria. No caminho, passamos pelo posto e vimos o caminhão do Jurandir, estacionado onde costumava ficar quando ele vinha para a nossa cidade. Ela passou encarando muito mais do que eu queria e pouco adiante me pediu para retornar:
- Uai! Para casa? - Perguntei, sem entender.
- Não! Para no posto pra mim, por favor! - Disse com uma entonação decidida, autoritária até.
- Para que, Amanda?
- Só faz o que eu estou te pedindo. Depois, a gente vai para o motel.
- Com ele!? - Perguntei num sobressalto: - Você só estar querendo me matar, mulher!
Ela não respondeu, mas o seu olhar indicava que algo muito mais sério estava por acontecer. Paguei para ver e me calei, atendendo o seu pedido. Fiz o retorno, chegando no posto e parando próximo ao caminhão dele.
Ela desceu pisando alto e foi até o caminhão. Deu três pancadas fortes na porta do lado do motorista e aguardou, olhando incessantemente para a janela. Pouco depois, o vidro dessa foi baixado e o Jurandir colocou a cabeça para fora. Quando a viu, sorriu de imediato, mas quando me viu no carro próximo, engoliu o sorriso no mesmo instante. Voltou a encarar Amanda, forçando um novo sorriso:
- Branquinha!? Bateu saudade?
- Não, Jurandir… Eu só vim te avisar que terminou. A gente acabou, para sempre.
- Oxi! Que qui aconteceu!?
- É só isso que eu tenho para te falar. - Disse e se virou dando dois passos em direção ao meu carro e se virou para ele novamente: - E você sabe muito bem o que aconteceu, cara! Ah, e vai acontecer mais ainda, porque estou indo agora mesmo para o motel com o “meu marido”, um homem maravilhoso que faz de um tudo para me ver feliz.
- Ô, branquinha, vamô proseá mió. Pera aí que já vou descê…
Ela nem respondeu. Voltou a andar em direção ao carro, entrou do lado do passageiro e pediu que eu partisse. Como eu estava com o vidro abaixo, embasbacado enquanto testemunhava toda aquela cena, não resisti e sutilmente coloquei meu braço para fora, levantando o dedo médio para ele, encarando-o com um sorriso sarcástico nos lábios. Depois peguei a rodovia e seguimos para o motel. Seria uma noite e tanto…
Lá, apesar de termos entrado na suíte aos beijos, ela me pediu para tomar um banho antes, pois queria tirar o cheiro do Jurandir do seu corpo. Não só aceitei o seu pedido, como fiz questão de ajudá-la, ensaboando o seu corpo inteiro. Acho que se tivesse água sanitária ali eu teria jogado nela para enxaguar melhor. Ali mesmo começamos a nos pegar novamente e cheguei a penetrá-la um pouco, mas, como eu já temia, ela estava bem larga da surra de pica do miserável. Ela deve ter sentido (na verdade, não sentido o meu pau direito) e me pediu para irmos para a cama, onde seria mais confortável. Ali, ela me deu um banho de língua, de cabo a… cabo (deixemos o rabo de fora da história). Eu quis chupá-la também, porque sei que ela gosta, mas ela se mostrou reticente:
- Relaxa, mulher! Você não lavou? Então, tá nova.
- Ele meteu aí, hein!? Sem camisinha. Só tô avisando…
- Mas você não lavou ela… - Uma verdade me atingiu duramente nesse instante: - Pera, pera, pera! Como é que é!? Vocês andam transando sem camisinha, Amanda? Que porra de ideia idiota é essa, sua maluca?
Acho que ela se tocou que nunca havíamos conversado sobre isso e fazê-lo ali foi uma péssima ideia:
- Amor, a gente sempre transou com camisinha. Só que hoje, ele estava só com um pacotinho de três e uma delas rasgou. Então, a nossa terceira acabou sendo sem, mas ele nem chegou a gozar, porque eu o empurrei quando… Ah! Foi naquela hora em que vi que ele estava me filmando. Ele nem terminou essa.
- Puta que pariu, mulher! Ele é um caminhoneiro. Deve ter uma biscate em cada cidade e você transa com ele, sem camisinha, Amanda!
Ela se surpreendeu e acho que entendeu o meu temor, calando-se imediatamente, mas tentou se explicar, com alguma graça:
- Nóóóó, hein!? Uma biscate em cada cidade... Obrigada pela parte que me toca.
- Vai se fuder, Amanda, a questão é séria! Porra, não acredito nisso… - Resmunguei, irado, levantando-me da cama e começando a andar pela suíte do motel.
- Calma, Maurício! Ele me garantiu que é sadio e não tenho motivos para duvidar.
- Não… Não acredito nisso! Você só pode estar pirada… Não tem outra explicação! Como você pode acreditar num capiau daquele, mulher.
- Amor! Relaxa! Está tudo bem mesmo. Ele nem gozou e transamos pouco tempo. Fica calmo.
Eu não queria deixá-la preocupada, mas eu estava, e muito! Decidi que a levaria num médico no dia seguinte nem que fosse amarrada e a faria se submeter a uma bateria de exames só para entender o risco que correu. Apesar de agora estar novamente chateado, também estava feliz para caralho com o seu rompimento e não perderia a chance de fodê-la. Fui até uma mesinha de canto e peguei um pacote de camisinha, abrindo:
- Pra que isso, Maurício?
- Vou usar! Não quero nem saber. Você pisou feio na bola e…
- Tá. Chega! Vamos embora. Não quero mais. Perdi o tesão.
- Você é quem sabe, Amanda. Também acho que não tem mais clima…
Voltamos para casa num silêncio tumular e no dia seguinte eu praticamente a obriguei a ir na sua médica e confessar o inconfessável. A doutora Cristina, velha conhecida nossa e sua ginecologista, comeu-lhe o fígado com vinagre e sal, só parando quando a Amanda começou a chorar. Passou uma lista de exames absurda e uma receita com antirretrovirais, obrigando-a a tomar todos ainda naquele dia, o que ela fez a muito contragosto.
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, MAS OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL PODEM NAO SER MERA COINCIDÊNCIA.
FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.