Eu, a noiva do meu pai, minha noiva e meu pai (parte 1)

Um conto erótico de André
Categoria: Heterossexual
Contém 1106 palavras
Data: 28/06/2024 00:12:02

Com 25 anos finalmente minha vida estava perfeita. Em um período de meses eu entreguei meu TCC e consegui meu primeiro emprego efetivo em um grande banco. E, essas nem eram as melhores coisas que tinham acontecido comigo. Minha namorada havia dito sim. Um passo de cada vez, eu estava conquistando todas as coisas que eu queria na vida.

Tinha ainda algumas coisas na minha lista de desejos, mas uma delas se resolveria depois do casamento. Como eu havia conhecido Milena no culto, a gente decidiu fazer as coisas do “modo certo”. Embora eu não fosse mais virgem, Milena, que era seis anos mais nova que eu, dizia que tinha o sonho de perder a pureza dela só depois que a gente casasse.

Tinha bastante desejo acumulado dos dois lados, e a gente chegou a fazer algumas brincadeirinhas durante o namoro e noivado, até porque ninguém é de ferro. Acho que a única forma de ficar 100% puro com Milena seria se eu fosse gay, já que modéstia a parte, minha noiva era uma baita mulher. Apesar de ser baixinha e magra, sem ter tanto peito e bunda, o rosto dela era maravilhoso. A família dela é do Sul, e por isso, ela tinha uma forte descendência de alemães. Com o casamento se aproximando eu sonhava todos dias em como seria acordar todo dia ao lado da minha loirinha de olhos azuis.

Era tão boa essa sensação de que as coisas estavam dando certo, já que a vida tinha sido bem complicada para mim no passado. Eu quase não aproveitei minha adolescência, que foi marcada pela difícil separação dos meus pais. Basicamente, meu pai cansou da sua família, e decidiu cair na gandaia, sem nem ao menos ter a prudência de terminar o casamento com minha mãe antes.

Depois de diversas traições dele, minha vida se tornou o caos completo. Eu tive que dar um jeito em tudo, já que minha mãe se afundou na depressão, e meu pai não tinha menor interesse no que acontecia na nossa casa.

Mas, aquelas eram águas passadas que com muita luta eu consegui deixar para trás. Ou pelo menos seriam, se Pedro, o meu pai, não estivesse tentando retomar o contato depois de anos. Ele aparecerá na minha vida, mais velho, careca e gordo do que eu me lembrava, porém com uma proposta muito tentadora. Pagar o meu casamento e tentar recuperar o tempo perdido.

Talvez esse gesto vinha do coração, mas eu me sentia chantageado. Meu pai pedia para voltar na minha vida, e em troca eu não teria que começar meu casamento com uma dívida gigantesca. Milena e eu debatemos bastante esse tópico, e ela acreditava que eu deveria aceitar o pedido de desculpas do meu pai, lembrando a importância da família, enquanto eu, achava que não seria prudente mexer naquela ferida que a anos se cicatrizará.

Não era justo com minha mãe falar com ele, depois de tanta destruição que meu pai causou na vida dela, deixando-a completamente sem rumo ou chão. Além do que, mesmo antes da separação, ele não era exatamente a minha pessoa favorita. A gente tinha uma relação um pouco fria e distante, ele sempre mais focado no trabalho (ou nas vagabundas deles), e só aparecia na minha vida na hora de me disciplinar, o que ele fazia com uma certo ímpeto e rigidez.

Eu estava dividido, mas depois de muito considerar aceitei jantar na casa dele. Sei lá, seria fácil acreditar que meu pai era um monstro e que eu nunca mais deveria falar com ele. Mas, talvez, ele fosse mais um produto do seu tempo. Um homem machista que não conseguia se conectar consigo mesmo e a própria família, pela forma e sociedade que ele o criou. Conhecer melhor o Pedro era a minha forma de aprender mais sobre eu mesmo, evitando repetir os erros dele, e me tornando um marido e um pai melhor do que ele foi.

O jantar na casa dele foi cheio de surpresas. O primeiro era o próprio tamanho da casa. Eu achava que era um gesto grandioso pagar meu casamento, mas depois de ver a mansão em que meu pai morava deu para perceber que eu estava enganado. Eu não ficaria espantado se ele tivesse um cofre gigante cheio de moedas de ouro onde ele nadasse igual o tio Patinhas, eu não sabia como, mas meu pai tinha tanto dinheiro que meu casamento não afetaria em nada as finanças dele.

A segunda surpresa foi quando a gente tocou a campainha, e a mulher mais gostosa que eu já vi na minha vida nos recebeu. Kátia, que mais tarde descobri ser a namorada do meu pai, era uma morena deslumbrante, com longos cabelos pretos lisos que desciam até a cintura. Seu corpo era absolutamente esculpido, com curvas acentuadas e músculos tonificados, destacando-se pelo peitão de silicone e uma bunda que, eu tinha quase certeza, havia passado por alguma espécie de plástica.

Enquanto seguíamos Kátia pela casa, Milena me deu uma cotovelada discreta. Eu estava distraído pensando que meu pai, aos cinquenta anos, estava namorando uma funkeira que deveria ser mais nova do que eu. Só que, enquanto eu estava absorto em pensamentos, eu encarava a bunda de Kátia que quase explodia na sua calça legging.

Meu pai me recebeu nós dois com um abraço e nos sentamos para jantar. Eu me sentia num restaurante cinco estrelas, com a empregada do meu pai servindo diversos pratos, um mais delicioso que o outro. Pedro liderava a conversa da mesa tentando conhecer mais profundamente a minha noiva. Perguntou como a gente se conheceu, o que ela tinha feito na faculdade e quais eram os hobbies dela.

Eu me sentia um pouco estranho, uma espécie de ciúmes da minha noiva estar recebendo tanta atenção do meu pai, e eu depois de anos sem ver aquele velho, continuava a ser um fantasma para ele. Mas, confesso que não dei tanta importância para esse sentimento naquela hora, pois estava lutando contra a vontade de encarar a tatuagem no peito de Kátia. Várias vezes, Milena havia notado meu desejo e lançado olhares furiosos na minha direção.

Quando terminamos a sobremesa, meu pai tilintou o garfo contra o copo para chamar a atenção e se levantou de sua cadeira. “Um brinde ao noivado desses dois maravilhosos jovens, saibam que sempre podem contar comigo para qualquer coisa. E eu quero dizer que também tenho um anúncio importante para fazer hoje.”

Pedro então se ajoelhou ao lado de sua namorada e disse: “Kátia, você me daria a honra de casar comigo?”

<Continua>

Quem quiser, a parte 2 já está no http://www.ouroerotico.com.br

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Comentários

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Esse conto bebê do conto "Meu pai comeu minha namorada" não é?

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Nunca tinha lido para falar verdade. A vontade de escrever essa história veio depois de ler o "Meu Pai e Minha Noiva" do Lukinha.

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