Depois que Ana e Regina terminaram de lavar a louça, Marcos entrou na cozinha, visivelmente apressado. "Mãe, eu preciso me encontrar com a mãe do Enzo para combinar os detalhes da festa de aniversário. Você pode ficar com ele hoje?"
Ana sorriu e acenou com a cabeça. "Claro , querido. Vou adorar passar o dia com ele."
Marcos se aproximou de Regina, ainda sorrindo. "Foi um prazer conhecê-la, Regina. Apareça na festa do Enzo no sábado."
"O prazer foi meu, Marcos," respondeu Regina, tentando esconder o nervosismo. "Se eu estiver por aqui apareço na festa, obrigada."
Enquanto Ana se distraía com o neto, Marcos discretamente pegou um cartão de visita do bolso e, com um gesto rápido e discreto, colocou-o junto ao celular de Regina, que estava sobre a mesa da cozinha. Ele deu um último sorriso para Regina antes de sair.
Assim que Marcos se foi, Ana voltou sua atenção para Regina. "Ele é um bom pai," disse ela, com orgulho evidente na voz. "E parece que você e Marcos se deram muito bem."
Regina sorriu, tentando manter a conversa leve. "Sim, ele é muito simpático.
Ana sorriu meio debochada. "Obrigada, Regina, mas não é pro seu bico." Regina corou, mas Ana disse rapidamente: “brincadeirinha amiga!” Regina riu, com cara de paisagem, como se não tivesse entendido o real sentimento de Ana.
Como já passava do meio-dia, Regina olhou para Ana com uma ideia, para quebrar o clima. "O que você acha de almoçarmos na cantina italiana que fica na praça em frente? Dizem que a comida lá é deliciosa."
Ana sorriu, animada com a sugestão. "Ótima ideia! Vou para o quarto preparar o Enzo para sairmos."
Enquanto Ana se dirigia ao quarto com o neto nos braços, Regina aproveitou o momento para ir até a cozinha buscar seu celular. Ao entrar na cozinha, ela avistou seu celular sobre a mesa e, ao lado dele, o cartão de visita que Marcos havia deixado.
Regina pegou o celular e o cartão, lendo novamente a mensagem de Marcos: "Gostaria de conversar mais. Me ligue quando puder." Sentindo um misto de curiosidade e ansiedade, ela guardou o cartão com cuidado na bolsa e voltou sua atenção para o celular, verificando se havia alguma mensagem ou ligação perdida.
Ela ainda estava absorta em seus pensamentos sobre Marcos quando Ana entrou na cozinha com o neto pronto para sair. "Estamos prontos! Vamos?"
Regina sorriu, guardando o celular na bolsa. "Vamos sim. Estou faminta!"
O almoço foi uma delícia, e as conversas e risos tornaram a refeição ainda mais agradável, quebrando aquele sentimento de ciúme que Ana deixara transparecer. Após a refeição, Regina olhou para Ana com um sorriso, mas também com uma decisão tomada.
"Ana, o almoço foi maravilhoso, mas eu preciso ir para casa agora. Tenho algumas tarefas para resolver. Você vai ficar bem com o neto?"
Ana assentiu, sorrindo. "Claro, Regina. Foi ótimo passar o tempo juntas. Obrigada por sugerir o almoço."
"Foi um prazer," respondeu Regina. "Nos falamos mais tarde, então."
Com um último sorriso, Regina se despediu e começou a caminhar de volta para o seu apartamento. A ideia de ligar para Marcos estava martelando em sua mente desde que encontrara o cartão de visita. Sentia uma mistura de nervosismo e excitação.
Assim que chegou ao apartamento, Regina fechou a porta e se recostou contra ela por um momento, respirando fundo. Ela então pegou o cartão de visita de sua bolsa e digitou o número no celular. Sentou-se no sofá, hesitando por um segundo antes de pressionar o botão de chamada.
O telefone tocou algumas vezes antes de Marcos atender. "Alô?"
"Oi, Marcos. É a Regina," disse ela, tentando soar calma e casual.
"Oi, Regina! Fico feliz que tenha ligado. Como está?" A voz dele parecia genuinamente contente, mas havia um tom de urgência.
"Estou bem, obrigada. E você?" respondeu Regina, sentindo-se mais à vontade com a conversa.
"Estou ótimo, mas ainda estou aqui, acertando os detalhes do aniversário do meu filho. Podemos conversar mais tarde?" Indagou Marcos, um pouco apressado.
"Claro, sem problema," disse Regina, um pouco desapontada mas compreensiva. "Falamos mais tarde então. Ah! gostei de te conhecer."
"Fico feliz que tenha gostado. Prometo te ligar mais tarde, ok? Nos falamos depois."
"Combinado. Até mais, Marcos."
"Até mais, Regina."
Regina desligou o telefone, sentindo uma mistura de excitação e leve frustração. A conversa foi breve, mas a promessa de um contato posterior a deixava ansiosa e curiosa para ver onde aquela nova conexão poderia levar.
Regina já havia tomado banho, e a noite já havia caído. Ela estava deitada no sofá da sala, a meia-luz, sentindo uma mistura de excitação e ansiedade enquanto esperava a possível ligação de Marcos.
Ela se levantou e foi até a janela da sala, onde gostava de ficar nua, atrás das cortinas, observando as pessoas que passavam na rua. Hoje, no entanto, seus pensamentos estavam todos voltados para Marcos. A expectativa e a tensão faziam sua mente correr com fantasias sobre ele.
De repente, ela viu Marcos entrando no prédio. Seu coração acelerou, e a excitação aumentou. Será que ele estava vindo vê-la?
Ela ficou ansiosa e esperançosa. No entanto, alguns minutos depois, ela viu Marcos saindo do prédio com seu filho nos braços, entrando rapidamente no carro e indo embora.
Regina se sentiu confusa e um pouco desapontada. "Será que ele ligará hoje ainda?" perguntou-se em voz alta, voltando para o sofá.
Enquanto aguardava, tentava não deixar a frustração tomar conta. Pegou um livro para tentar se distrair, mas a cada som do telefone, seu coração saltava, esperando que fosse Marcos. A noite estava apenas começando, e ela não sabia se deveria continuar esperando ou se preparar para uma longa noite de expectativas não correspondidas.
Regina deixou o telefone de lado, sentindo uma mistura de excitação e leve frustração. A conversa com Marcos foi breve, mas a promessa de um contato posterior a deixou ansiosa e curiosa. Para tentar acalmar-se enquanto esperava a possível ligação de Marcos, decidiu relaxar um pouco.
Ela caminhou até a estante e pegou uma garrafa de whisky, servindo-se de uma generosa dose. O líquido dourado encheu o copo, e ela deu um gole, sentindo o calor reconfortante da bebida. Ainda sentindo a tensão do dia, Regina tomou uma decisão impulsiva.
Sem pensar duas vezes, foi até a janela da sala e puxou levemente as cortinas, deixando uma pequena fresta aberta. Vestindo apenas a sua pele, ela se posicionou atrás das cortinas, com o copo de whisky na mão, observando a rua abaixo.
A noite estava calma, e poucos passavam pela rua. Regina sentiu o frescor do ar noturno em sua pele, uma sensação de liberdade e vulnerabilidade que sempre a atraíra. A bebida a ajudava a relaxar, enquanto seus pensamentos vagavam, misturando-se com a excitação de sua recente conversa com Marcos.
Ela deu mais um gole no whisky, permitindo-se fantasiar sobre o que poderia acontecer a seguir. Seus olhos seguiram os poucos transeuntes que passavam, imaginando histórias e cenários.
O tempo parecia desacelerar enquanto Regina se entregava àquela sensação de prazer e antecipação. Ela sabia que, independentemente do que o futuro pudesse reservar, estava pronta para explorar novas possibilidades e viver plenamente cada momento.
Regina já sentia os efeitos do álcool quando o telefone tocou. O som repentino a fez sair de suas fantasias e retornar à realidade. Com um leve tremor de excitação e nervosismo, ela colocou o copo de whisky na mesa ao lado e pegou o celular. O nome de Marcos brilhava na tela.
Ela atendeu rapidamente. "Alô?"
"Oi, Regina. Desculpe pela ligação breve mais cedo. Espero não estar atrapalhando," disse Marcos, sua voz calorosa e um pouco hesitante.
"Oi, Marcos. Não está atrapalhando, não. Estou feliz que você ligou," respondeu Regina, tentando esconder a leve embriaguez em sua voz.
A conversa fluiu naturalmente. Falaram sobre trabalho, hobbies e até memórias da infância. Cada risada compartilhada e cada história contada os aproximava mais, criando um ambiente de conforto e intimidade. Pareciam bem à vontade um com o outro, como se fossem velhos amigos retomando uma conversa interrompida.
Então, como que por uma química inescapável, a conversa começou a se desviar para assuntos mais íntimos. Regina, sentindo-se um pouco mais corajosa devido ao whisky e à agradável conexão com Marcos, perguntou com uma voz suave e curiosa, "Marcos, você parece uma pessoa muito segura e confiante. Há algo em particular que desperte sua paixão ou excitação?"
Marcos riu levemente, sua voz ficando mais baixa e íntima. "Bem, há muitas coisas que me excitam, Regina. Mas acho que a confiança em alguém é o que mais me atrai. Saber que a pessoa se sente confortável sendo quem realmente é... isso é incrivelmente sexy para mim."
Regina sorriu, sentindo um arrepio percorrer seu corpo. "Eu entendo o que você quer dizer. Há algo muito poderoso em ser autêntico e aberto com alguém."
Ela deitada no sofá, com uma mão segurava o celular, enquanto a outra percorria seu corpo arrepiado
Apesar desse início quase protocolar, a conversa ficou cada vez mais profunda.
Regina compartilhou como se sentia ao se permitir ser vulnerável e verdadeira, especialmente nos momentos que passava sozinha, como na janela da sala, observando o mundo passar. Marcos, por sua vez, falou sobre suas próprias experiências de descoberta pessoal e momentos de conexão intensa.
"Regina, você parece ser alguém que valoriza muito esses momentos de autenticidade," comentou Marcos, sua voz carregada de curiosidade e desejo.
"Você tem alguma fantasia ou desejo que gostaria de compartilhar?"
Com pau duro na mão ele aguardava o desenrolar da conversa
Regina hesitou por um momento, mas a combinação de whisky e a química entre eles a encorajou a ser honesta. "Na verdade, eu tenho uma fantasia. Adoro a sensação de liberdade e vulnerabilidade quando estou na janela, nua, escondida apenas pelas cortinas. Observar o mundo lá fora, enquanto ninguém sabe que estou ali... é algo que me excita profundamente."
Marcos ficou em silêncio por um momento, absorvendo as palavras de Regina, enquanto manuseava seu pau, duro, prestes a explodir "Isso é incrivelmente intrigante, Regina. A ideia de estar tão perto do mundo exterior, mas ao mesmo tempo escondida... é como um segredo compartilhado apenas entre você e o momento." Ele quase não conseguiu pronunciar as últimas palavras da frase, tamanha era a sua excitação.
Regina sentiu um calor subir pelo seu corpo, tanto pela bebida quanto pela intensidade da conversa. "Sim, é exatamente isso. E compartilhar isso com você agora faz com que tudo pareça ainda mais excitante." Ao pronunciar estas palavras ela deixou escapar um suspiro de prazer, que fez Marcos dar um sorriso de satisfação ao ouvir.
"Eu gostaria muito de explorar mais esses sentimentos e fantasias com você," disse Marcos, sua voz carregada de desejo. "Regina, desculpe falar, tô quase gozando, você é uma delícia."
"Eu também, Marcos," disse Regina, gemendo enquanto tocava seu critóris freneticamente. "Goza na minha cara e me beija," disse Regina enquanto gemia escandalosamente.
Já Marcos não teve tempo de dizer palavra alguma, ao ouvir os gemidos de Regina lambuzou-se de prazer.
Regina que tinha planejado fazer sexo com Ana no final de semana, acabou fazendo sexo virtual com o filho dela. Presivibilidade era uma palavra que não havia no seu dicionário!
……..
Continua
Veja os outros contos da série:
Título: Prazer além das cortinas
Título: Prazer além das cortinas (2)
Título: Prazer além das cortinas (3)
Título: Prazer além das cortinas (4)
Título: Prazer além das cortinas (5)
Título: Prazer além das cortinas (6)
Título: Prazer além das cortinas (7)
Título: Prazer além das cortinas (8)