A vida nos traz muitas surpresas, mas confesso que se me dissessem há alguns anos a respeito da transformação pela qual a minha passaria, certamente, eu não acreditaria e até riria. Entretanto, para poder explicar o que mudou, tenho que contar desde o começo para que os amigos entendam tudo até chegar ao ponto em que insegurança, obsessão, medo e um tesão alucinante passaram a conviver em minha mente. Podem ter certeza que após a explanação inicial, muitos conflitos psicológicos, drama e sexo ocorrerão.
Meu nome é Ricardo, um cara de boa aparência, branco, 1,80m, 76kg, cabelos castanhos, olhos verdes e corpo em forma. Nasci em Limeira, interior de SP, em uma família de classe média. Pouco antes de completar 18 anos, passei no curso de Medicina Veterinária na USP.
Antes de me tornar universitário, já tinha tido algumas transas, mas foi durante o curso que passei a ter uma rotina insana de sexo. Foi uma época louca, de orgias épicas, mas, ainda assim, conseguia focar também nos estudos.
Já no último semestre, ao ir passar um feriado em Limeira, conheci Natália, uma linda garota de 17 anos que tinha se mudado há alguns meses para a minha cidade. Seu pai montou uma rede de farmácias na região e decidiu fixar residência lá. Amigos me alertaram que se tratava de uma tremenda gata, mas que não dava mole para ninguém.
Natália era branca, mas sua pele sempre parecia estar levemente bronzeada, pois adorava tomar banho de sol na piscina da própria casa. Tinha 1,70m, cabelos castanhos, finos e cumpridos até mais da metade das costas, olhos verdes, um sorriso tímido, um jeito meigo, e um baita corpo, com seios médios para grandes, pernas bem torneadas, um bumbum médio arrebitado e delicioso.
Nossa primeira conversa foi numa boate da cidade. Houve muita afinidade e acabamos ficando juntos, para uma certa inveja de meus amigos que há tempos tentavam algo com a novata. Entretanto, para minha decepção, não rolou sexo, Natália era virgem. Maluco por transar como eu era na época, fiquei chateado, mas decidi não insistir e ficou nisso.
Porém, na minha ida seguinte a Limeira, Natália começou a ficar atrás de mim, fui educado, conversei como se fôssemos amigos, mas ela queria mais, parecia estar gostando de mim, mas não queria ficar só de beijinho, por isso, acabei lhe dando o que na gíria chamávamos de “toco” ou fora e a garota ficou bem chateada.
No final daquele ano concluí o curso e poucos meses depois, montei minha clínica veterinária em Limeira, graças à ajuda de meu pai, já que foi uma grana considerável para montar algo realmente de ponta.
Voltei a ficar com Natália algumas vezes, na esperança de que agora fosse rolar sexo, mas que nada. No máximo consegui dar umas passadas de mão. Entretanto, aquela garota mexeu comigo e mesmo sem transar, percebi que estava gostando dela e para surpresa da própria, a pedi em namoro.
Acreditem, só fui ganhar minha primeira punheta após 4 meses de namoro, aos 5 meses, veio o primeiro boquete e finalmente, com 8 meses de namoro, pudemos transar. Natália nua era um espetáculo, o corpo tinha marcas de biquíni, seus seios tinham aréolas médias para grandes marrom-claras, a boceta era grande, com lábios e clitóris bem salientes, tinha pelos negros no formato de um retângulo e a bunda era extraordinária como eu já previra.
Passamos a transar com frequência e ela adorava, mas anal mesmo, demorou mais de um ano. Tentei ensinar muitas coisas para Natália na cama, algumas ela aprendeu bem, outras, para dizer a verdade, não, pois minha namorada tinha um estilo mais passivo, gostava que eu fizesse tudo, a dominasse, isso era bom algumas vezes, mas queria variar e ter uma mulher com mais iniciativa na cama.
Dois anos depois que passamos a transar, Natália engravidou. Fiquei p. da vida, pois isso não estava nos planos, ela tomava anticoncepcional, mas me confessou que às vezes esquecia. O jeito foi nos casarmos, estávamos apaixonados e com um filho a caminho, entendi que era o correto. Tivemos um menino a quem demos o nome de Michel, na época, minha esposa estava prestes a completar 21 anos e eu, 26.
O sexo foi muito bom por mais um tempo, mas Natália e eu tínhamos piques bem diferentes, creio que passo perto de ser um viciado em sexo, pois para mim, se pudesse, eram 3 por dia, todo dia, já ela, se contentava com uma transa, umas 3 vezes por semana.
Como não sou aquele tipo de homem que transa com a mulher ainda que a mesma não esteja com vontade, ficava na mão e tenho que admitir que por uns bons anos, tive que me satisfazer tocando punheta vendo vídeos pornô, pois minha libido era alta. Era foda ver aquele mulherão deitado na cama de costas, com baby-doll curtinho, onde dava para ver boa parte da polpa do bumbum e só poder tocá-la, algumas vezes na semana.
Havia alguns dias em que Natália estava com muito fogo e aí eu aproveitava para dar várias trepadas, ela gozava muito e nesses dias até seu cuzinho liberava. Entretanto, pouco tempo depois, já voltava a rotina já citada. Antes que algum Sherlock Holmes deduza que minha esposa tinha um amante por fora, já adianto que não, ela era fiel, se dedicava muito ao filho e ajudava a administrar as farmácias do pai.
Nesse meio tempo, acabei montando uma loja de petshop na cidade e deixava um gerente tomando conta, já que eu passava o dia em minha clínica. Tempos depois, comecei a estudar a possibilidade de montar outra em Americana, pois as vendas estavam indo muito bem.
Os anos foram passando e eu alternava épocas de conformismo com revolta, até porque tive muitas chances de transar com belas mulheres, mas me mantive fiel.
Com o sexo escasso, é claro que as brigas começaram a surgir, acredito que até demoraram demais. Quando completei 30 e ela 25, as coisas ficaram péssimas, brigávamos muito e passamos a transar duas vezes por mês. Admito que em alguns momentos, fui bem grosso por coisas tolas do dia a dia, a magoei muito, a questão mal resolvida de nossa vida íntima, afetava todo o resto e para que não piorasse ainda mais, decidi pedir a separação, pois não dava mais para sermos felizes juntos. Não pensem que antes de tomar essa medida extrema não tentei conversar com Natália, para incrementarmos as coisas na cama, mas não surtiu efeito.
Claro que também sofri com a separação, chorei, mas entendi que era o melhor. Ela ainda me procurou algumas vezes no começo querendo reatar, mas a convenci a sermos amigos e nos tratarmos sempre com respeito.
Passei a me envolver com mulheres pouco depois. Às vezes, ia para Americana e arrumava alguma em uma balada ou show, em outras ocasiões era em Limeira mesmo. Não namorei nenhuma no começo, apensas saía algumas vezes (mais a frente, explicarei melhor um dos envolvimentos que tive) .
Depois da tensão inicial da pós-separação, Natália e eu passamos a nos dar muito bem quando eu ia visitar meu filho, mas não perguntávamos sobre o que cada um estava fazendo em sua vida pessoal.
Nove meses após a separação, soube por alto que Natália estaria se encontrando com um homem. Não me importei muito porque sabia que mais cedo ou mais tarde, minha ex arrumaria alguém.
Alguns dias depois dessa notícia, fui ao casamento de um amigo, e me deparei com Natália de mãos dadas com Paulo, um cara de 33 anos que eu conhecia vagamente, dono de dois supermercados médios na cidade, também era divorciado. Ele tinha uma boa aparência, estava em forma, mas passava longe de ser lindo.
Entretanto, ao ver Natália, linda, com um vestido elegante azul, que além de mostrar bem suas curvas sensuais, deixava seus ombros e parte de suas costas desnudas, além de salto alto, bem maquiada, com os cabelos bem arrumados, confesso que senti uma pontada de ciúme e tristeza. Ainda cheguei a dizer comigo. “Há quanto tempo ela não se arrumava assim sensual quando estávamos juntos?”
Ela veio falar comigo com naturalidade e junto com Paulo, mas sua intenção não era de me fazer ciúmes. Conversamos um pouco, depois ele se afastou para pegar uma bebida e eu perguntei:
-Estão namorando ou é só um encontro?
-Acho que dá para chamar de namoro, temos nos visto há pouco mais um mês.
Balancei a cabeça afirmativamente, e foi a vez dela me indagar:
-E você? Não vai me dizer que está sozinho desde que nos separamos?
-Não, tenho meus encontros casuais aqui, às vezes, em Americana, mas nada firme.
Natália também balançou a cabeça afirmativamente. Parecia conformada e ao mesmo tempo, muito mais segura, era como se minha ex-mulher estivesse mais confiante e sexy, após nove meses de separação.
Depois de um tempo, fomos cada um para um lado, ela junto com Paulo e eu com Cassiano, um amigo. A festa tinha muitas mulheres dando sopa, e esse amigo e eu soubemos aproveitar. Acabamos saindo com duas garotas e fizemos uma boa farrinha num motel.
Apesar de Limeira não ser uma cidade pequena (310 mil habitantes), nas semanas seguintes, vi Natália e Paulo juntos em duas ocasiões, ela aparentava estar bem diferente como eu já notara no casamento. Soube também, que minha ex já apresentava o cara à família e amigos como namorado.
A cada novo encontro com Natália, ficava impressionado com sua mudança, se no começo, ela tinha sofido muito, agora parecia feliz, confiante, conversava comigo como se eu fosse um amigo de longa data, dizia onde tinha ido com Paulo, etc., não demonstrava raiva nenhuma de mim, ao contrário, me tratava bem e queria sempre saber sobre mim. Estava se cuidando e parecia estar ainda mais bonita.
Quando já tínhamos completado 11 meses de separação, eu estava voltando de um compromisso comercial em Americana (finalmente, iria abrir uma petshop lá) perto da metade da tarde, quando já estava entrando em Limeira, vejo, no sentindo contrário, Natália dentro de uma imponente BMW com placa de São Paulo, e dirigindo, estava um cara de blazer e óculos escuros que certamente não era Paulo.
Dei meia-volta e decidi segui-los, saíram da cidade, pegaram a estrada e após alguns quilômetros, entraram em um motel. Eu tinha visto bem o cara, não era Paulo, além disso, ele não teria grana para andar com uma BMW do modelo mais caro (algo em torno de um milhão de reais).
Fiquei extremamente surpreso com a atitude de Natália, pois poucos dias antes, a tinha visto com Paulo e agora entrava em um motel com outro. Aquilo mexeu comigo, estranhamente senti tesão e uma forte agonia misturados. Meu pau ficou duro e comecei a imaginá-la dando para o cara da BMW. Sem pensar direito, decidi ligar para ela.
Eu estava tão nervoso e com tanto tesão que notei que a mão que segurava o celular estava tremendo. Após chamar várias vezes, Natália finalmente atendeu ao telefone e com toda calma perguntou:
-Oi, Ricardo, fala?
Nem tinha pensado no que dizer, acabei gaguejando e disse depois:
-Você está em casa?
-Não, estou em Americana, resolvendo alguns assuntos da farmácia. Precisa de algo?
-É... Preciso falar com você, algo meio urgente, mas pode ser depois...A que horas volta?
-Não sei, acho que só no finalzinho da tarde ou começo da noite.
-Pode passar em meu apartamento depois das 7 e meia?
Ela hesitou por alguns segundos, mas depois disse:
-Sim, combinado, se é urgente, estarei lá.
Eram por volta de 3h da tarde, então daria tempo para minha ex trepar com seu amante tranquilamente e depois ir ao meu apartamento.
Fiquei um tempo parado perto do motel com um tesão enorme, por pouco não me masturbei dentro do carro, pois meus pensamentos foram a mil, não estava me reconhecendo. Natália, que por tantos anos, tinha sido tão comedida quando o assunto era sexo, agora estava se envolvendo com dois, sendo que um tinha até apresentado aos outros como namorado e o outro, era um cara de muita grana, a julgar pelo carro, na hora pensei “Ah! Se ela tivesse esse fogo todo comigo, jamais eu teria motivos para reclamar”.
Voltei para minha clínica, onde mal consegui trabalhar. Era uma sensação estranha. Após o expediente, corri para o meu apartamento, tomei um banho e decidi que, com jeito iria contar a Natália que a vi entrando no motel.
Natália chegou no horário combinado e dirigindo seu carro. Por estar um começo de noite quente, estava com uma blusinha branca de alcinha e uma minissaia cinza, levemente maquiada e perfumada. Certamente, tinha tomado banho, trocado de roupa e se arrumado. Quando entrou em meu apartamento, me cumprimentou com um beijo no rosto e já perguntou do que se tratava. Ofereci uma bebida, mas ela não quis apenas se sentou. Fiquei olhando-a por alguns segundos imaginando que devia ter sido uma trepada e tanto, pois parecia iluminada e feliz. Seus lábios que tinham tocado meu rosto, certamente se esfregaram muito na rola do bacana da BMW. Meu pau voltou a endurecer e se não fosse a razão, a agarraria e a possuiria como um louco. Entretanto, me contive e decidi mandar a real:
-Olha, Natália, sei que não tenho mais nada a ver com a sua vida pessoal, acho até legal que você esteja namorando o Paulo, já que no começo da separação, foi difícil, mas vi algo que me deixou confuso e preocupado.
Demonstrando não entender do que eu falava, Natália disse:
- O quê você viu?
-Bem...Estava voltando de Americana perto das três da tarde...E...Bom...Vou falar, vi você dentro de uma BMW indo para o motel com outro...
Natália ficou pálida, engoliu seco, se mexeu no sofá, tentando se ajeitar e disse sem conseguir me olhar nos olhos e com a voz trêmula:
-Você só pode ter me confundido. Eu no motel? Estava em Americana, você até me ligou.
-Por favor, Natália, sei que você me ligou de dentro do motel e foi apenas alguns minutos depois de entrarem, eu estava na porta vi bem você e o cara, sei até que a placa do carro é de São Paulo.
Natália abaixou a cabeça por uns instantes, ficou um silêncio total na sala, resolvi lhe dar tempo, imaginei que minha ex fosse se irritar, se levantar dizendo para eu cuidar da minha vida e sair, mas, apesar de muito constrangida, ela começou a contar com calma:
-Ok, não sei se você pensa em contar isso à minha família, amigos e ao Paulo, mas te direi toda a verdade. Quando a gente se separou, eu sofri demais, olha, acho que se não fosse pelo Michelzinho...Bem...Deixa para lá, não quero nem voltar a pensar nisso, mas após chorar por semanas, meses, resolvi seguir o conselho de amigas e conhecer outro. Acabei saindo com um cara, amigo do meu irmão que sempre foi doido por mim, mas foi uma péssima ideia, minha cabeça ainda não estava legal e acho que ele também não era grandes coisas na cama. Nunca mais quis saber dele, aliás pensei que o melhor era ficar sozinha até as feridas que você deixou, cicatrizarem, mas eis que algumas semanas depois, eu estava em Americana, resolvendo problemas da filial da farmácia. Quando fui almoçar, notei, que numa mesa próxima, que um homem lindo, já quase coroa, 39 anos, elegante, alto, me olhava de maneira discreta, mas constante. Quando terminei, ele me abordou no estacionamento. Nunca fui de dar confiança a ninguém, mas Mauricio, esse é o nome dele, parecia ter o dom de seduzir e conseguiu me fazer dar o meu número de celular. Poucos dias depois, me ligou, disse que era de São Paulo, mas vinha uma vez por semana à região tratar de negócios, mais alguns dias de conversa e o cara conseguiu me convencer a almoçarmos juntos e naquela mesma tarde, me levou ao quarto de hotel em que fica, e foi simplesmente maravilhoso. Eu saí transformada daquele encontro.
-Se apaixonou ou foi pelo sexo?
-Pelo sexo, sem dúvida, mas não dá para resumir assim, ele tem um magnetismo, é um lorde culto e seguro, mas que se transforma numa fera alucinada da porta do quarto para dentro. Fez de gato e sapato comigo, fiquei impressionada com seu lindo corpo e, claro, o tamanho e a grossura do pau que chegou a me assustar. Transamos por quase 3 horas, perdi as contas de quantos orgasmos tive e o safado só não colocou atrás já na primeira vez, porque implorei, mas de resto, me usou até se satisfazer completamente e esgotar as minhas forças, pois mal consegui tomar banho para voltar de tão exausta.
Ouvi aquele breve relato surpreso e excitado com a naturalidade de Natália, isso explicava porque estava tão mudada, mas eu ainda tinha uma dúvida:
-Só não entendi uma coisa, pelo que me falou, você conheceu esse cara antes do Paulo, então por que está saindo com os dois? Está querendo compensar o fato de que até há pouco tempo levou uma vida monogâmica?
-É difícil mesmo até para eu entender, mas o Mauricio, apesar de ser um amante espetacular, é casado e também só vem aqui uma vez por semana, às vezes, dorme e vai embora no dia seguinte, outras vezes, só passa o dia e já pega a estrada no final da tarde. Nos encontramos no quarto de hotel que ele fica ou em motéis como foi hoje. O Paulo já vinha me cortejando há um bom tempo e decidi dar uma chance a ele. Minha intenção era terminar o meu caso com o Mauricio.
-Entendi, mas você já está há o quê? Uns três meses com o Paulo e continua com o esse cara casado.
-Sim, eu até deixei de encontra-lo por duas semanas, mas foi impossível, ele ficou me ligando e não resisti, esse encontros à tarde com o Mauricio me deixam louca para falar a verdade.
-Mas se o Paulo não dá conta do recado, por que continuar com ele?
-Não se trata disso, o Paulo é bom de cama sim, mas são situações diferentes. Com o Mauricio, é uma coisa mais de sexo selvagem, uma sensação de ser desejada e usada ao extremo em todas as posições imagináveis, já com o Paulo, o sexo é bom e tem o plus de podermos fazer vários programas juntos, como ir a um cinema, barzinho, restaurante.
-A verdade é que você está completamente apaixonada por esse tal de Mauricio, mas como o cara é casado...
-De jeito nenhum! Sinto um enorme tesão pelo jeito confiante dele e pela forma que me trata na cama, mas paixão? Espero não sofrer mais desse mal nunca.
-Mas, Natália, isso pode acabar numa merda muito grande, já imaginou se ao invés de ter sido eu, fosse o Paulo que te visse indo para o motel? Apesar do pouco tempo que estão juntos, ele poderia armar um escândalo, te queimar na nossa roda de amigos ou até fazer coisa pior, eu vi a cara dele, está gamadão em você.
-Tem razão, vou pensar direito e ficar só com um, mas, mesmo sabendo que é errado, essa vida dupla tem me feito tão bem. Eu me acabo com o Mauricio uma vez por semana, depois tenho boas transas com o Paulo, umas três vezes por semana e se bobear, ainda fico com tesão nos dias livres.
Com raiva, deixei escapar:
-Bem diferente do nosso tempo de casados...
Natália fez uma expressão de tristeza:
-Você tinha razão de reclamar, o sexo entre a gente era bom, mas me acomodei, ficou uma coisa rotineira e ficava plenamente satisfeita transando poucas vezes na semana.
-É, duas ou três vezes na semana e em cada uma delas, só rolava uma trepada.
-Sim, agora vejo que poderíamos ter recorrido a ajuda profissional, uma terapia, mas você sabe que sempre gozei em nossas transas.
Cheio de ciúmes, resolvi perguntar:
-E esse Mauricio é tão bom assim na cama?
-Ai, Ricardo, já falei que sim, é algo diferente de tudo, talvez pelo contexto.
-Vocês transam sem camisinha?
-Sim.
-E ele goza dentro da sua boceta?
-Nossa! Que pergunta! Por que quer saber?
-Pode me contar, sei que parece estranho porque até pouco tempo éramos casados, mas hoje somos amigos.
-Sim, goza dentro de mim, goza na boca, no rosto e no corpo também, me faz engolir sua porra farta de maneira imperativa e eu adoro ser mandada por um homem tão imponente.
A cada revelação que Natália ia fazendo, meu pau parecia querer rasgar a calça de tão duro que estava. Era surreal ouvir a mulher linda e delicada que eu ainda amava contando todas aquelas coisas, um tesão anormal, misturado com ciúmes. Via ela li, linda e imaginava que poucas horas antes, estava sendo bem fodida, toda suada, descabelada e até engolindo porra de outro.
-E anal, vocês passaram a fazer?
-De jeito nenhum! Ele bem que pede, hoje mesmo ficou roçando, passou a mão, cutucou com os dedos, mas o pau dele, além de grande, é grosso demais, com certeza, iria me machucar. Depois de você, só fiz anal uma vez com o Paulo.
Tive vontade de agarrar Natália e fodê-la, estava com um tesão nela que nunca senti antes, nem mesmo quando éramos namorados ou recém-casados, mas me contive e tratei de encerrar o assunto, pois não estava me reconhecendo mais, aliás, nem minha ex, eu reconhecia mais.
-Bem, Natália, você é minha ex e mãe do meu filho, por isso, te peço para tomar cuidado e decidir por um dos dois antes que esse rolo estoure, quanto a mim, pode estar certa que mais ninguém saberá do que vi.
-Ai, terei muito o que pensar, vamos ver. Te agradeço por me aconselhar e ser discreto.
Assim que Natália saiu, joguei-me no sofá da sala e toquei uma punheta feroz, imaginando-a fodendo com o comedor rico e dando a bunda para o Paulo, lembrei-me de cada palavra que ela disse e gozei absurdamente.
Baixada a adrenalina, senti uma forte tristeza, pois, além de perceber que ainda amava minha ex-esposa, via que ela tinha se tornado uma mulher com muito apetite sexual, graças, especialmente ao cara da BMW. Tomei algumas taças de vinho e já tarde da noite, comecei a olhar fotos dela de biquíni na piscina, as coisas que ela me contou ficaram martelando na minha cabeça e acabei tocando outra punheta.
No dia seguinte, não consegui parar de pensar nas aventuras ousadas de Natália. À noite, fui me encontrar com Deborah, uma mulher que supostamente estava em um casamento aberto (futuramente explicarei melhor). Apesar de ser um tesão na cama, meus pensamentos estavam em minha ex.
Na sexta, no começo da noite, após passar mais um dia pensando em Natália, decidi lhe telefonar. Muitas coisas estavam por vir.