Quando Kátia aceitou, meu pai até chegou a propor para nós fazermos um casamento duplo, mas eu vetei a já que minha mãe não deveria ser obrigada a testemunhar o casamento do ex-marido com uma rapariga da idade do filho dele. Mas mesmo assim, o jantar terminou sendo um sucesso, com Milena saindo de lá dizendo que havia adorado meu pai e a noiva dele.
Passado um tempo, Pedro ligou para convidar eu e Milena para irmos na casa de praia dele. Eu ia recusar, mas minha noiva roubou o celular da minha mão, e confirmou nossa presença.
“André pensa o seguinte, se a casa do seu pai era aquela mansão, com a comida deliciosa preparada pelos empregados, imagina como deve ser a casa de praia dele”, ela me disse depois de terminar a conversa com meu pai.
De graça até injeção na testa era o lema de Milena. Eu ri da lógica dela, mas ela tinha razão, não tinha porque não aproveitar os luxos que reconectar com meu pai trariam. Além disso, eu respeitava bastante a opinião da minha noiva. Talvez os traumas da minha infância me tornaram muito duro com o homem que antes tarde do que nunca estava se esforçando para se reconectar com a família.
E, luxo era um eufemismo para aquela casa. Uma enorme mansão de frente para o mar, com amplas janelas que deixavam a luz do sol inundar cada cômodo. “Meu Deus, ele tem até um toalheiro térmico!” Milena sorria de orelha a orelha descobrindo cada detalhe da vida ostentação que nos aguardava.
Eu estava mais excitado com outra coisa. Na piscina com um biquini preto fio dental que era quase imperceptível aos olhos humanos, Kátia tomava sol de costas tentando ficar sem nenhuma marca nas costas. Era até cruel saber que meu pai estava comendo a dona daquele rabo maravilhoso, e eu ainda tinha que aguardar alguns meses para finalmente ter a minha primeira vez com minha noiva.
“Deco, se pode passar bronzeador nas minhas costas?”, Kátia disse com uma voz doce, que eu nem tive coragem de contar para ela que eu odiava ser chamado daquele jeito.
Sim, eu podia, mas eu não deveria. Dividido entre as responsabilidades com a minha noiva, e o desejo de tatear aquele corpo, eu acabei optando pelo segundo. Enchi minha mão de protetor, e deslizei pelas costas da noiva do meu pai.
“Aí que gostoso Deco.”, Kátia disse gemendo. Eu nem tinha reparado, mas além de passar o protetor, eu estava apalpando as costas dela, massageando aquela deusa.
“Prontinho, terminei”, eu disse. Infelizmente já havia me certificado de passar uma dose reforçada de protetor em cada centímetro das costas tatuadas daquela musa, e se eu continuasse, provavelmente revelaria os desejos que eu preferia manter em segredo.
“Decoooo… se passa nas minhas pernas também? Não quero levantar.”
Era um pedido justo, tirando o fato que provavelmente eu gozaria no meu shorts se eu continuasse a tocar nela. Antes que eu fosse capaz de tomar uma decisão racional, meu pau escolheu por mim, e novamente enchendo minha mão de protetor, agora eu conseguia agarrar as coxas daquela mulher.
Milena chegou no auge da brincadeira, enquanto eu passava protetor no meio das coxas do meu pai, com as mãos muito próximas do biquíni dela. Minha noiva não parecia nada feliz, mas a sua única reação foi me olhar torto.
“Pronto, Kátia,” eu disse, tentando manter minha voz firme. “Acho que você está bem protegida agora.”
“Brigado Deco. Seu namorado tem mãos mágicas.” Kátia disse para minha noiva, piorando muito a minha situação.
“Namorado não, Noivo… E sim, ele sempre me faz massagem.”
“Nossa amiga, como vocês aguentam esperar até o casamento? Eu não conseguiria viver sem… às vezes eu acordo com a Pedroca no meio da madrugada com a minha boquinha no brinquedo dele.”
“Ah é mais fácil do que você imagina”, Milena disse olhando para mim, tirando um sarro da minha cara. Talvez para a minha noiva fosse, mas a minha situação era caótica.
Ouvir Kátia contar detalhes de sua vida sexual com meu pai era um tanto perturbador, mas infelizmente estava me deixando com uma ereção que eu não queria que fosse notada pela minha noiva, por isso deixei as duas conversando e fui para a piscina.
O resto do final de semana foi tranquilo, embora eu enfrentasse em diversas situações diferentes o mesmo problema de esconder de Milena a atração que sentia pela Kátia.
A gente fez de tudo, churrasco, entrou no mar, jogou frescobol bebeu e fez pizza no forno a lenha de noite. Aquela casa parecia o paraíso. Eu sentia até tristeza ao partir.
Quando eu já estava colocando as malas no carro, quando passei na porta do quarto do meu pai, ouvi um barulho ritmado. Ploc, ploc, ploc. Era cama que batia contra parede. Eu sabia que não devia espiar, mas eu tinha ficado delirando o final de semana inteiro vendo Kátia de biquíni, o tesão falou mais alto que a moral. Dando uma de Romeu, eu saí da casa, escalei a parede até o segundo andar e do lado de fora olhei pela janela tentando ver a ação que acontecia no quarto.
<Continua>
Quem quiser ver a continuação já está no meu blog http://www.ouroerotico.com.br