Nossa, parecia real, para entenderem, vou contar o que eu lembro do sonho, mas acordei toda suada, assustada e ao ficar sentada na cama, encostada na cabeceira, ia me levantar assustada, percebi minha calcinha toda molhada, havia ejaculado sem nem sequer me tocar, o coração ainda pulsava forte, apenas estava processando tudo quando mamãe apareceu correndo na porta.
- Nossa filha o que aconteceu, você deu um grito tão alto, me assustei e vim correndo, tá tudo bem! Nisso ela já estava ao meu lado pegando em mim e me vendo toda suada.
- Não, nem sei, acho que tive um pesadelo, estou ainda tremendo, mas já tô melhor, pode ir mamão, vou ficar um pouco aqui sentada, daqui a pouco vou no banho, trocar esta roupa suada.
Mamãe assentiu com a cabeça e assim eu vi ela saindo, sem antes me beijar na testa, ver a temperatura e dizer que me ama, qualquer coisa era só chamar. Esperei coisa de 2 a 3 minutos e me levantei, fui no WC, ia tirando a roupa quando revi o estrago que fizera na calcinha, nossa, tudo bem que a tempos não me masturbava, na verdade uns 4 dias, mas aquilo foi muito, fui para o banho e fui relembrando o sonho.
No banho comecei a me lavar, quando cheguei aos seios, parecia que os sonho via naturalmente a minha mente.
Era fim da tarde, havia recebido uma mensagem do Rubens, ele havia pego meu celular com minha mãe, acabou por me convidar para sair em um cinema a noite, eu desprentenciosamente aceitei, mamãe disse para me divertir. Pedi um Uber e fui para o shopping.
Encontrei ele na bombonière do cinema, ele já havia comprado as entradas, em um promoção e assim entramos, eu com os copos de refrigerantes e ele com o enorme balde de pipoca que vinha no combo, sentamos, ainda faltava uns 10 minutos, começamos a conversar sobre o dia a dia de cada um, conversa vai conversa vem, ele me elogiou, pois disse que eu estava linda, radiante, eu meio que sem jeito falei que ele também, nossa nem percebi que acabara de chamar ele de lindo.
Seguiu-se a um silencio, interrompido por um casal que queria sentar algumas cadeiras ao lado, para nos ajeitar, acabei que encostando minha perna na dele, até ai tudo bem, se não fosse que como estava com uma meia super fina e delicada, esse roçar na perna dele, mesmo que na calça deu um suave arrepio, que passaria desapercebido se meus bicos não ficassem rapidamente duros, salientes no vestido que estava usando, estilo mini saia.
Trocamos olhares, ai começou algo que não soube controlar.
- Sabia que desde que te vi no Cartório que eu fiquei ligado em você?
- Nossa, sério? Mas ligado como assim nos vimos 1 vez só!
- Então, sei lá, foi instantâneo fiquei mega apaixonado.
- Nossa, nem sei o que falar, eu não esperava isso.
- Desculpe, tudo bem, eu me precipitei, achei que você poderia se interessar por mim.
- Não, não é isso, eu só não esperava.
- Mas tudo bem!
Nisso ele meio que se levantou para sair e eu segurei ele.
- Não, desculpe, é que foi inesperado, fica, vamos assistir o filme.
- Não, desculpe, melhor eu ir embora.
Eu chateada que tudo estava saindo do controle, levantei-me junto com ele mas ao invés de parar ele eu fui e beijei ele na boca, um beijo correspondido, no mesmo instante que o som do cinema anunciava que as luzes iam se apagar e iniciaria os trailers e propagandas antes do filme.
- Melhor sentarmos, falei ainda sem entender por que beijei ele, por que não deixei ele ir embora.
Ele meio que pegando em minha mão, sentou-se e eu acompanhei, ficamos nos olhando quando ele disse:
- Achei que não havia gostado de mim, que me precipitei.
- Não, não é isso, na verdade não sei por que lhe beijei, foi por impulso.desculpe, eu nem sei o que dizer.
Nisso o pessoal do cinema pediu silêncio, e ficamos sem falar mais nada, mas ele continuava de mãos dadas comigo, eu não tinha nem forças pra dizer sim, nem não, mas puxei minha mão em direção a minha perna, que foi um erro pior pois a mão dele e a minha ficaram agora na minha perna, o simples toque ele me deixou novamente excitada, os seios logo arrepiaram, eu meio que sem saber novamente o que fazer, deixei, pois ao mesmo tempo que era estranho era gostoso, me vi envolvida pelo carinho dele, não tinha forças, não tinha repulsa, muito pelo contrario tinha desejo e me senti bem com aquela atenção.
No decorrer do filme ele foi suavemente me fazendo carinho na perna, com o outro braço me aconchegou e eu fui me entregando, em um certo momento, eu acabei que para me ajeitar coloquei meu braço sobre os braços da poltrona, de uma forma que meu braço ficou em sua perna, minha mão começou a retribuir o carinho dele na minha perna, era algo discreto mas excitante.
Percebi o pênis dele formando um certo volume na calça, ficava por momentos olhando o filme, em outros olhava sua perna, sua mão na minha perna, meus bicos nitidamente reagindo ao carinho, o filme era muito interessante, mas muito mais era sentir-se ali, desejada, amada por um rapaz, isso vinha e me dava um certo desconforto, afinal, por que eu estava tão passiva, não era gay, não tinha até então gostado nem de mulher nem de homem, mas estava ali me sentindo bem.
Filme acabou, o casal levantou-se e nós apenas demos passagem, nos olhamos, ficamos de pé, andando pelo corredor de cadeiras até chegar aos degraus, ali parei, ele veio por trás e me abraçou e fui descendo com ele segurando minha cintura, não sabia como me comportar, então as vezes ele chegava próximo demais, sentia seu pênis roçando minha bunda, exatamente aonde o fio dental, marcava, ai dava um passinho maior, mas a fila descendo era lenta e ele logo se aproximava, era uma coisa estranha, sentia-me pressionada e afastava, mas aguardava ansiosa sua aproximação.
Dali, fomos para o estacionamento, ao chegar no carro ele abriu a porta, segurando minha mão esperou eu sentar, voltou ao volante, sentou-se e perguntou se eu estava com pressa,se não podíamos passear um pouco e assim saímos dali para um barzinho que ele conhecia, nos sentamos em um local com poltronas e pedimos um drink para mim e uma cerveja para ele.
Até então, apenas falávamos sobre o filme, então ele me perguntou.
- Por que você mudou de ideia, eu estava indo embora?
- Não consegui te ver sair, sei lá, desculpe, mas é tudo tão novo, eu tô confusa, não sei por que mas senti que devia te pedir para ficar, mas ao invés de pedir quando vi já estava te beijando, desculpe-me.
- Imagina, eu adorei o beijo, foi muito bom, você gostou?
- Rubens, eu não sei, parece que eu não consigo impedir, eu estou confusa.
- Desculpe Ale, eu não vou te forçar a nada, vamos deixar o que aconteceu no passado, vamos ser amigos.
- Não, tá vendo, eu só sei dizer não, eu não sei o que quero, ao mesmo tempo que estou te desejando, eu queria sair daqui e te beijar muito, sei lá, mas ao mesmo tempo que eu nem sei o que fazer, como fazer eu não sei se não irei me arrepender depois, entende?
- Sim eu entendo, por isso, perdoe-me, não sabia dessa suas incertezas, fui um egoísta, peço desculpas.
Então eu não resisti, fui em direção a ele e beijei ele muito mais intenso do que no cinema, e começamos a nos alisar, senti seu pênis duro e entre um beijo e outro falei.
- Me leva daqui, mas não quero ir pra casa, me leva pra um motel.
- Tem certeza?
- Não Rubens, não tenho, nem certeza, nem juízo, mas tenho tesão, quero você, por favor seja carinhoso, mas eu quero você me leve pra um Motel por favor e não me faça mais perguntas!
Saímos dali e no carro fiquei passando a mão em sua perna, sentindo seu pênis, trocando beijos nos sinaleiros, um frio na barriga quando viramos no motel, eu apenas apertei sua perna quando ele pensou em me perguntar mais uma vez se eu estava certa do que queria.
Entramos, ele foi acender as luzes da cama, eu fiquei parada, ele veio e me beijou, eu afastei as alças de minha saia e ela caiu, mostrando meus seios, o fio dental o sutiã explodindo com os bicos túrgidos, ele fez alguns carinhos, me beijou num dos seios, eu retirei suavemente sua roupa, me coloquei de bruços na cama, ele veio, afastou minha calcinha e começou a me beijar, eu comecei a pedir mais, pedi para ele sentar, fui chupando seu pênis, ele rapidamente gozou em minha boca, eu gozei junto na calcinha, pois ele ainda com ela afastada, brincava com meu ânus, senti um dedo, dois ...
Voltei aos seu pênis, que limpei todo esperma, ele novamente ficou duro e eu pedi para ele me foder.
Fui sentindo ele entrar, fui gozando, mas algo estranho aconteceu, seu pênis dobrou de tamanho, quando ele já estava todo dentro de mim, me arrependi, senti ele gozando dentro de mim, tinha perdido toda minha virgindade com aquele pênis que me preenchia completamente, olhei para minha virilha e ali não existia mais um pênis e sim uma vagina e ele com um dedo enquanto terminava de gozar em meu ânus, iniciava uma penetração com os dedos já molhados em minha vagina veio um gozo meu, e um gritoNãoooooooooooooooo!
Assustada, acordei toda suada, assustada e ao ficar sentada na cama, encostada na cabeceira, ia me levantar assustada, percebi minha calcinha toda molhada, havia ejaculado sem nem sequem me tocar, o coração ainda pulsava forte, apenas estava processando tudo quando mamãe apareceu correndo na porta.
No banho, percebi um dedo meu, todo dentro de meu ânus, com a outra mão segurava agora mais um novo gozo, ralinho, mas intenso igualzinho a sensação do sonho que acabara de reviver em minha mente.
Mudei a agua para o frio, deixei a água me acalmar, entre tremer do pós gozo e do frio da agua, sequei-me, ainda trêmula, peguei o celular, ali havia uma mensagem de um número desconhecido, cliquei, era o Rubens!
- Oi, tudo bem, desculpe peguei seu celular dos documentos, podemos conversar?
Eu, passando ainda a mão pelo corpo, agora nú na cama, somado com o frio da agua, o vento e a mensagem, brinquei com meus seios, bicos duros, não respondi a ele, apenas voltei a me tocar, amava meus seios, amava a pele macia toda arrepiada, mesmo pequeno sem muito ficar ereto, me toquei, me masturbei, o pouco gozo que tive levei a boca, lambi e no pensamento agora num misto de desejo, curiosidade pensei alto.
- Será que é gostoso o gozo do Rubens !!!
Dormi, não sonhei mais.
Acordei com a lembrança de tudo, baixou um misto de arrependimento e de não me encontrar mais, fui até o quarto de mamãe e deitei ao seu lado, meio chorando, meio tremendo, ela apenas me abraçou e falou:
- Filha, tô aqui, o que foi meu anjo?
- Nada mamãe, mas eu preciso muito que a gente marque a psicóloga, acho que a fase aonde os hormônios mexem com meus sentimentos chegou, tô confusa mamãe, não sei mais se estou no caminho certo, se é isso que eu quero, mas algo em mim diz para eu me soltar, me aceitar, viver, aproveitar esta fase, eu não sei mamãe o que quero e o que não quero, mas preciso de ajuda. por favor.
Falei isso abraçando ela e chorando de soluçar, ela apenas me abraçou, mamãe acho que sabia o que se passava, mas olhando como uma mulher, mas na verdade o que se passava era com sua filha trans, então era meu Eu Alexandre e meu Eu Alessandra lutando, uma briga injusta, que eu não sabia ao certo quem eu queria que vencesse.