Quando terminamos ficamos um tempo em silêncio, apenas nos encarando e acariciando nossos rostos:
- Obrigada por ser tão sincero assim comigo, mor. Eu juro que não esperava. Nunca, “nunquim mes”!
- Entendeu o meu ponto de vista?
- Entendi. - Suspirei fundo, olhando-o nos olhos: - Mas eu não concordo em você dizer que é o culpado. Acho que ninguém é culpado de nada. Talvez a gente só não tenha sabido lidar com a situação e isso é falha nossa, minha e sua, porque se a gente tivesse sentado e falado abertamente, tenho certeza de que poderíamos ter resolvido de outra forma.
- É!? Falado o que, exatamente, Nanda? Tem alguma coisa que você ainda não me contou? - Perguntou de uma forma serena, leve, olhando em meus olhos, literalmente me encorajando a também me abrir naquele momento.
Sorri e encostei minha testa na dele. Então, suspirei fundo e confessei:
- Acho que você já sabe… Eu ainda estou apaixonada pelo Rick.
[...]
[CONTINUANDO]
- Apaixonada… Tá! Eu já imaginava isso… - Falei e pigarreei, apenas para tentar disfarçar meu inconformismo e não piorar um clima que já não estava sendo bom: - Mas por que então você me disse que apenas gostava?
Ela coçou sua cabeça rapidamente com uma mão, retornando-a para o meu rosto na sequência e apertando minhas bochechas, como numa brincadeira infantil, mas que, naquele momento, não tinha graça alguma. Por fim, me encarou e falou:
- Uai! Porque… Porque… é… Ah, então… Eu… Acho que… Vergonha, medo, insegurança… Eu não queria te magoar ainda mais.
Ele me encarava sério, concentrado, mas receptivo, curioso… A única coisa que me incomodava era o seu silêncio, mas como eu já havia começado, seria melhor eu continuar tentando explicar algo tão complicado:
- Não sei bem até hoje se é paixão ou um puta tesão o que eu sinto por ele. Gostar da companhia dele, eu sei que gosto; acho até que seja algo muito próximo do que você sente pela Denise. Você gosta dela, não gosta?
- Gosto, mas não estou apaixonado.
- Então, mas… Dias desses eu li na internet um artigo que falava justamente sobre a diferença entre gostar e estar apaixonado. Você sabe a diferença?
- Talvez, a intensidade?
- Mais ou menos isso! O autor dizia que paixão é temporária, egoística e faz a pessoa pensar somente na satisfação própria, irracional mesmo. Já gostar seria apenas como uma amizade com vantagens, como algo que satisfaz, mas que você pode muito bem viver sem.
- Tá, mas então…
- Eu sinto algo forte pelo Rick, desculpa, mas é a verdade. Entretanto, eu não consigo parar de pensar que isso possa estar te magoando, ou seja, esse meu sentimento não é tão irracional, egoísta, entende? Então, apesar da intensidade, eu acredito que apenas goste dele, muito, mas que não seja paixão.
Não posso negar que, conforme ela falava, eu ia me acalmando, sentindo que talvez conseguíssemos sair ilesos dessa tempestade. Ela continuou:
- Num outro artigo, que falava de sinais da paixão, cinco para ser mais exata. Eu notei que, dos cinco sinais, eu tinha somente um, que era relacionado a instabilidade emocional. Os demais, ou seja, achar que ele é único, focar nas qualidades dele sem ver os defeitos, ficar pensando em momentos que me fariam lembrar dele e passar a maior parte do tempo pensando nele, eu não tinha.
- Ah é!?
- É, seu bobo! Único para mim é você. Qualidades eu vi algumas nele e os defeitos não tive tempo de conhecer, mas certamente ele deve ter, né? Ninguém é perfeito! Ficar pensando em momentos, até aconteceu, mas hoje, com você, nossas filhas e o trabalho, sobra pouco tempo. Já passar a maior parte do tempo pensando nele… - Fez uma pausa que me arrepiou, mas logo ela abriu um sorriso de ver como eu a encarava, curioso: - Não fica assim, mor, você pode até não acreditar, mas eu fico o dia todo pensando em você, em como você está, se está bem, se ainda está magoado comigo, se ainda confia em mim…
- Então tá, né… - Resmunguei, desviando o olhar, mas sem conseguir esconder um leve sorriso de canto de boca.
Ela me olhou com um olhar que só posso classificar como sendo de pena, mas antes que eu a repreendesse, pois odeio que sintam pena de mim, ela apertou novamente minhas bochechas e me deu um selinho bem grudado, apertado e demorado:
- Ô, meu homem bobo e inseguro… Eu gosto do Rick, e mesmo que seja paixão, o que eu acredito não ser, não sei bem mesmo, de uma coisa eu tenho certeza: eu posso viver sem ele, mas não posso viver sem você.
- Essa conversa já está parecendo um “dejá vu”... - Resmunguei.
- Tá mesmo, porque a gente já conversou sobre isso e eu pensei que você tivesse entendido, meu ogrinho de coração mole. - Brincou, sorrindo e continuou: - O Rick é um cara legal, Mark. Vocês só não são amigos porque aquele bocó pensou que poderia me tirar de você, só que ele não pode! Eu não sei explicar, mas gosto dele, das coisas que ele me fala, de como ele me trata, me protege… Ele chega a me lembrar você em alguns momentos. Taí! Talvez seja por isso que eu me confundi.
- Esse é o problema! E se você acabar confundindo de vez as situações?
- Não tem risco algum, seu bobo. Eu gosto dele, mas amo você. Ele é um cara legal que pode se tornar um bom amigo, mas você é um cara ótimo que vai ficar na minha vida para sempre e… Vamos falar a verdade, ele é um gostoso para sair, se divertir, mas não para se conviver no dia a dia. Se você e ele fossem planos de celular, ele seria o plano Plus, cheio de vantagens e comodidades, mas você seria o Plus Mega Ultra, que além de vantagens e comodidades, oferece segurança e conforto.
- Ah! O corno que paga as contas. Entendi…
- Para, né, Mark! Eu também trabalho e tenho o meu salário. Pelo amor de Deus, não vamos entrar nesse mi-mi-mi que é besteira. Eu reconheço que você já pagou muito das minhas contas, mas hoje eu ganho de igual para igual, tendo mês até que tirou mais que você.
Essa eu senti, mas quem fala o que não deve, ouve o que não quer e tive que engolir a seco, principalmente porque ela tinha razão. Antes que eu pedisse desculpas, ela se antecipou:
- Desculpa! Eu não precisava ter falado assim. Só que esse tipo de insegurança não combina com você!
- Não! Eu que peço desculpas. Falei sem pensar e você está certa. Eu não tenho direito de reclamar disso.
- Homem bobo… - Resmungou e me deu outro beijo: - Então corrigindo, você é o meu corninho mais amado que me protege, me acarinha, me come gostoso, me enche de beijos, me chupa como nenhum outro. Você é o máximo, seu bobo, te amo de montão. Para se ficar inseguro, Mark.
Acabei não contendo um sorriso e ela sorriu junto, beijando-me na sequência, o que me fez segurá-la pela nuca e intensificar aquele beijo. Quando nos soltamos, ela continuou:
- Sabe onde eu acho que errei nessa história toda? Em ter sido totalmente honesta com você. Eu acho que, lá atrás, quando eu te liguei e falei que estava apaixonada, se eu tivesse mentido só um pouquinho, falando que ele era somente uma trepada gostosa, sem envolver sentimento, tenho certeza que a gente não estaria enfrentando essa barra.
Pela primeira vez, ela disse algo que fazia um sentido objetivo para mim, uma única palavra empregada mudava todo o contexto da situação. Realmente, se ela tivesse mentido, eu não viveria nessa corda bamba de sentimentos, mas como recriminá-la por ela ter sido honesta? Ela preferiu abrir seu coração comigo, se aconselhando com quem era o seu melhor amigo, confidente e cúmplice, do que mentir o que sentia. Entretanto, o tal Rick poderia ser o problema, porque ele nunca escondeu querer ela somente para ele e talvez o meu medo residisse no risco dele conseguir e aqui a conclusão do doutor Galeano se sustentava: como continuar vivendo assim? Até quando resistiríamos? Eu já sabia o que fazer, só falta saber como abordar isso com ela:
- Mentir nunca é solução para nada. - Falei.
- Mas foi o que nos fez estremecer.
- Não, não foi…
Ficamos em silêncio, apenas encostados, sentindo nossas respirações quando ela interrompeu meus pensamentos:
- Eu já estou pronta!
- Oi!?
- É! Eu acho que nunca contei para você como foi a minha transa e meia com o Rick. Você quer que eu conte?
Apesar de uma certa apreensão, havia um brilho em seu olhar, mas um que eu já conhecia bem: o de querer compartilhar para me excitar e terminarmos numa transa gostosa. Eu achava que nada me deixaria excitado com sua narrativa, justamente pelo contexto envolvido, decidi que seria melhor passar por essa experiência de uma vez:
- Verdade! Por que você nunca me contou?
- Não sei... Acho que todo o transtorno que causou entre a gente, eu… Acho que fiquei com medo de piorar, sei lá… Meio que me travou. E você também nunca mais tocou no assunto, então acabei deixando pra lá. Quer ouvir?
- Se você quiser contar…
- Eu quero! Agora eu sei que posso e acho que já estamos prontos para isso. Afinal, meu corninho gostoso… - Pigarreou e se corrigiu: - Desculpa! Meu maridinho gostoso, sempre gostou de participar das minhas aventuras, não é mesmo?
- Pode me chamar de corninho. No final das contas, é isso que eu sou mesmo, não é?
- Ah, Mark…
- Não! Fica tranquila… - Ri e ainda brinquei: - Sou mesmo! Assim como você também é minha corninha, afinal, Laura, Denise, Iara… Ô, Iara, que saudade!
- Ah, filho da puta! - Riu também, fez cócegas e me apertou forte contra seu corpo, suspirando profundamente e cochichando no meu ouvido: - Ahhhhhh! Se você soubesse o quanto que eu te amo e preciso de você, tenho certeza que não estaria assim. Tenho mesmo… Juro que tenho!
Ficamos assim grudadinhos e em silêncio por um tempo, apenas sentindo nossas respirações. Depois de um tempo e de um certo desconforto no pescoço, falei:
- Bem, e então, vai contar?
- Você vai ficar bem, né?
- Se for excitante…
Ela deu uma gostosa gargalhada que chegou a me surpreender e adiantou:
- Cê vai achar engraçado… Isso sim! - Falou, riu de alguma lembrança e me encarou: - Encosta aqui. Deixa eu te contar.
Recostei-me em duas almofadas junto à cabeceira da cama e ela se sentou ao meu lado, abraçando os joelhos, mas ainda de frente para mim. Passou então a falar sobre a sua primeira vez com o Rick e não poupou detalhes, contando desde o encontro ao acaso no restaurante em que havia ido jantar com colegas e depois o do shopping, iniciado por contato dela e que descambou para a sua primeira e frustrante experiência:
- Mor, doeeeuuu, mas doeu pra caramba! Nu, como doeu! - Dizia, constrangida: - Cheguei a pensar que ele tivesse estragado o seu parquinho de diversão.
Eu ouvia tudo bastante surpreso, porque, sendo bem sincero, pensei que ela tivesse se apaixonado pela pica do rapaz, mas agora eu já ficava confuso. Conforme ela ia contando do desastre, comecei a sorrir e logo ria das reações que ambos tiveram. Chegou a um ponto que nós dois estávamos rindo feito bobos, o que não durou muito da parte dela que passou a me encarar com um sorriso de satisfação. Não nego, eu estava bastante satisfeito com o desfecho dessa quase tragicomédia e não me contive:
- Sério isso!? Ele te nocauteou?
- Foi mais ou menos isso! Ele me deu uma varada descontrolada na xereca que acabou com a nossa noite. - Concordou, sorrindo resignada.
- E não continuaram depois?
- De que jeito!? Eu sentia que ele tinha me tirado as entranhas do lugar, aquele cavalo… - Resmungou e riu alto: - Por isso, nem considero uma trepada, foi uma “meiazinha”, entende?
- Aham… - Resmunguei, controlando a risada, mas uma curiosidade surgiu: - Usaram preservativo, certo?
- Claro, sempre! - Falou e fez um biquinho: - Mais ou menos…
- Como assim “mais ou menos”? Você não andou fazendo nada sem camisinha não, né, Nanda? Pô…
- Foi só uma chupadinha durante o banho, eu… não consegui resistir, mor! Era eu, ele e aquele ser de vida própria ali, a centímetros de mim, então…
- Deve ser mesmo bem impressionante, né?
- Não vou mentir, é… sim! Grandão mesmo! Mais ou menos… isso… por isso. - Mostrou o tamanho e a grossura com suas mãos.
- Porra!
- Nem vem, né, Mark! Você sabe que tamanho não é documento. O seu pau pode não ser do tamanho do dele, mas sinceramente, prefiro muito mais o seu: cabe direitinho, inteirinho, todo dentro de mim, não dói e não me machuca.
O terror de todo homem… Mesmo sem querer essa é uma verdade que nenhum homem gosta de ouvir, saber que o seu pau cabe todo direitinho, sem doer ou machucar. Devo ter inconscientemente replicado meu desgosto e desconforto em minha cara, mas ela não se deixou abater:
- Além disso, o seu tamanho é ideal para fazer atrás. O dele eu nunca deixaria pôr no meu bumbum, “ninquim mes”!
- Melhor seguir com a prosa, porque já fui humilhado o bastante…
- Mark, qual é!?
Comecei a rir da cara dela, descontraindo a conversa, porque na verdade eu pouco me importava com essa questão do tamanho. Eu sempre soube compensar meu dote não tão dotado como dedos, bocas e outras artimanhas, então, isso não me preocupava. Pedi que continuasse:
- Então… No dia seguinte, acho que era sexta para sábado, ou sábado para domingo… Agora não me lembro bem… Nós saímos para jantar novamente e... Ah! Foi naquela vez em que a Miriam ligou e me deu um flagra num restaurante, lembra?
- Aham! Claro que lembro… Eu tive que enrolar a Mary, né!?
- Eu sei, desculpa, mas eu não esperava ligação de ninguém. Daí você me liga no meio da noite, do nada, e… eu nunca recusaria uma chamada sua, né? Eu só não imaginava que fosse aquela danadinha.
- Tá, tudo bem. E daí?
Ela passou a falar sobre o seu primeiro encontro bem sucedido com ele e novamente não poupou detalhes. Uma coisa eu tenho que reconhecer, embora ela não comentasse, os detalhes estavam ainda muito bem vívidos em sua mente e isso me incomodou um pouco, mas também me dava uma melhor dimensão do efeito que o Rick havia causado sobre ela. Além disso, eu conseguia entender melhor as artimanhas do inimigo e, não posso negar, ele sabe mesmo envolver uma mulher como poucos.
Ao contrário do que normalmente acontecia, não fiquei excitado com os detalhes da transa que ela me contava, mas também não fiquei incomodado. Na realidade, eu fiquei até meio decepcionado com a performance do tal Rick e deixei isso claro:
- Tá! Oral em você… Ok, tudo bem! Eu entendo que você tenha gozado, sei que você gosta, mas…
- O quê?
- Só duas posições? Cavalinho e papai e mamãe, e… acabou? Só isso!? Quanto tempo durou essa montaria, oito segundos?
Ela riu da forma como eu perguntei e sem perder o rebolado, retrucou:
- Ah, Mark, tadinho! Mas eu gozei quando estava em cima dele e... É! Agora que você comentou, ele não durou taaaanto assim… - Sorriu meio constrangida: - Mas o pau dele é bem grosso e acabou compensando, mor, ele…
- Ele te estica bastante, é isso? Faz o que o meu não consegue, não é? Pode falar! ele te preenche como eu nunca vou conseguir.
Ela ficou um pouco mais constrangida e se calou, respirou fundo e não sei se consciente ou inconscientemente, acenou positivamente com a cabeça:
- Relaxa, Nanda, eu sei que não sou o pica das galáxias.
- Já falei que isso é bobeira! Você é o que a natureza te fez e é o máximo assim! Você sabe fazer uma mulher gozar como poucos, eu, pelo menos, aproveito bastantão. Ó, e digo mais, se você, com toda a sua sabedoria e gostosura tivesse um pau igual ao do Rick, já teria me matado de gozar há tempos.
- Tá! Então, foi só essa e aquela meia, certo?
- Siiii-não!
- Uai, mas não era uma trepada e meia?
- Mas esse encontro durou até o outro dia e na manhãzinha do outro a gente se pegou outra vez. Lembra que eu te pedi para enrolar antes de chegarem em São Paulo porque eu havia dormido no apartamento dele? Então, rolou umazinha de manhã.
Começou a contar os detalhes dessa sua transa com ele também: o oral logo cedo, coroado com sua gozada; depois, um novo papai e mamãe; de quatro, que é uma posição que ela gosta muito, mas que não aproveitou tanto pelo medo de que ele a machucasse; e, por fim, eles sentados, com ela por cima. Nesse momento, estranhamente, meu pau deu um belo sinal de vida e ela viu, encarando-me em seguida com um sorriso malicioso no rosto:
- Ahhh! Meu corninho gostoso está ficando excitado com sua putinha safada, está? Hummm… Adoro isso! - Disse e já subiu em meu colo, passando a se esfregar em meu membro suavemente.
Sua esfregação e voz rouca no meu ouvido eram terapêuticos, e fizeram meu pau endurecer rápido. Eu nos joguei na cama, afastei sua calcinha e a penetrei sem a menor cerimônia, pois ela já estava bem molhada, arrancando um gemido rouco e longo da minha onça branca. Passei a bombá-la com vigor e certa raiva por saber que o Rick havia conquistado um pedacinho de seu coração e dei o melhor de mim, talvez o pior, pois queria que ela entendesse a quem aquela bucetinha pertencia. Entretanto, a selvageria da transa estava um pouco exagerada e foi ela quem me chamou à razão:
- Mark, por favor, devagar, amor! As meninas estão em casa…
Mesmo meio transtornado, diminui o ritmo, mas não a profundidade das penetrações. Algo ainda me incomodava, mas também me excitava ao mesmo tempo e eu não entendia bem o que era. Ela aproveitava, mas não relaxava de vez:
- Por favor, mor, deita! Eu te faço gozar gostoso. Fica calmo, homem…
Respirei fundo e concordei, deitando-me. Ela logo se encaixou e passou a se esfregar para a frente e para trás como sei que gosta bastante. Em minutos, não sei quantos, ela começou a dar sinais de que iria gozar e gozou mesmo logo depois. Eu ainda não estava pronto e ela parecia não querer parar sequer para aproveitar aquela moleza pós gozo. Parecia mesmo querer me acalmar de qualquer jeito, mesmo que isso custasse o seu próprio prazer e isso me desagradou. A abracei e a trouxe para o meu peito:
- Relaxa... Se acalma… Aproveita! Já, já continuamos. - Pedi e ela amoleceu em cima de mim, ainda tremendo levemente, mas aproveitando as sensações daquela gozada.
Meu pau não amolecia e ela pouco depois reiniciou os movimentos, intencionada em me derrubar. Passei a ajudar seus movimentos, segurando em sua cintura e a usando como um masturbador. Ela me encarava com olhos e boca aberta, sorrindo às vezes, perdida nas sensações, mas ela ainda queria mais e ousou me insultar:
- Goza! Goza em mim, meu amor. Goza! Eu sou sua, só sua, sempre sua. Me enche.
- Como o Rick fez?
- Ele nunca fez, nem nunca fará! Com ele foi só de camisinha. - Disse, enquanto se sentava, apertava os mamilos e, por fim, deu um tapinha sobre a própria púbis, voltando a rebolar na sequência: - Aqui é terra de um homem só.
- Safada!...
- Sou! Sua safada, sua putinha, só sua, sua, sua, sua… - Falou, deitando-se novamente e agora intercalando beijos.
- Mas me corneou com o Rick, né?
Ela me encarou e se calou por um momento. Depois, fechou os olhos, respirou fundo e me encarou novamente com um misto de resignação, raiva e malícia:
- Foi! Te coloquei um baita chifre com o cara mais pauzudo que já me comeu. - Alisando minha testa, ainda brincou: - Mas nem fez marca. Acho que vou ter que caprichar da próxima vez.
- Ah é!? E vai ter próxima vez?
- Você deixa? - Perguntou-me com aquela voz rouca e sedutora, com seus lábios a poucos centímetros dos meus.
- Você quer?
Ela novamente se calou e levantou a cabeça apenas para me encarar. Eu sentia sua buceta mastigar o meu pau em movimentos de pompoarismo que eu adorava tanto. Ainda havia um certo temor em seus olhos e eu me adiantei:
- Se eu deixar, se for com a minha concordância, você quer? Ou será que nem minha concordância importa mais?
Ela deitou de vez sobre o meu peito e respirou fundo, agora sem me encarar nos olhos. Ficou em silêncio por um tempo, o suficiente para eu ter certeza da resposta.
[...]
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, MAS OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL PODEM NAO SER MERA COINCIDÊNCIA.
FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.