Meu nome tem cinco letras - DOIS - (11/18)

Um conto erótico de Gui Real
Categoria: Gay
Contém 1318 palavras
Data: 06/06/2024 14:06:08

T– Mauro

Vitor diz que sou ciumento, nego, ele pergunta o que tenho contra Roger, tudo. Vitor se joga sobre mim e diz que foi tão rápido e intenso quanto ele e eu. Não tenho o que dizer, ele busca minha boca, eu não deixo ele me beijar, ele segura meu queixo e diz que se eu não deixasse ele ia beijar Roger, eu o beijo, seguro ele com as pernas, ele diz que Roger deve ter perdido uns bons dez quilos e deixou de parecer o gordinho de Se beber não case para o gordinho de Hitch. Ficou com raiva, Vitor diz que agora que meu sobrinho tem um par, podemos começar a fazer aquele esquema de troca de casais, Vitor me segura para que eu o ouvisse, ele é calmo e sempre faz tudo que eu quero como eu quero, mas quando ele quer algo, ele nunca pede, é uma imposição como uma exigência da natureza, e ele queria ser ouvido.

Ele diz que eu vou mostrar todo meu mau humor com Roger, que vou passar o dia ao lado dele e dizer de meu ciúme, que eu morro de insegurança de perder o sobrinho, o irmão e o namorado, que eu sou charmoso, inteligente, gostoso e bom de cama, que sou bem sucedido e tenho tempo, cultura e dinheiro, mas ainda assim me comporto como se não fosse lindo de doer, então ele diz que estava de pau duro e pergunta se eu quero chupar ele, quero. Ele me manda ficar deitado com a cabeça para fora da cama, ele quer foder minha garganta, odeio, mas faço, mando em Vitor, menos na cama, na cama é ele o dono de mim.

Ele me beija o beijo do Homem-Aranha, diz que sou a pessoa mais linda do mundo e vai empurrando a pica por minha garganta, sinto o cheiro de seu saco, ele segura eu começo a tossir, ele me beija e pergunta se eu gosto quando ele fode minha boca com força, eu digo que não, ele diz que é uma pena, pergunta se eu vou continuar a amá-lo quando eu estiver sem ar, eu digo que não e ele sorri, mete de vez e começa a foder como se fosse uma boceta, eu estou delirando de agonia e êxtase. Ele do nada tira e mete meu pau na boca, eu gemo alto, ele gosta disso, segura meus ovos e diz que eu estava cheio de porra, então ele para e diz que eu ia jogar aquela porra toda dentro de Roger e imaginar quais as maldades que ele (Vitor) ia fazer a Renan.

Ele se tranca no banheiro, ele sabe que se entrou com ele acabamos fodendo, acabamos realizando todos o potencial do amor e tesão que temos um pelo outro. Ele sai lindo, ia aprender a pilotar a lancha com Dário, entro no banheiro, tomo banho e resolvo não me masturbar, resolvo pensar em fazer o que Vitor pede, dar uma chance a Roger, trabalhar pela felicidade de Renan.

Subo para o café, Renan estava devorando bolo sem mastigar, estava com fome, mas queria dar a impressão ao namorado que acordaram juntos, ele me vê e fica sério, como se tivesse me decepcionado, sugiro a ele terminar comendo miolo de pão pra dar uma disfarçada no gosto de bolo depois do primeiro beijo, ele sorri, pergunto da febre, ele diz que não apareceu desde... ontem completo, “desde a trepada de ontem, macho gostoso do caralho”, Chico diz que vai atender online no quarto dele, Artur o beija, olha pra mim e diz que quer conversar comigo, Renan escapuliu.

Artur me pergunta do nosso projeto, respiro fundo e digo que está congelado, mereço férias e voltamos a trabalhar e falar de trabalho depois do carnaval, ele me sorri, estamos sentados no sofá e ele me beija, diz quem podia passar o dia me beijando, olho o relógio, falta vinte minutos para as meninas da limpeza virem com seu barulho deixar a casa em ordem. Artur volta a me beijar, diz que foi colega de escola de Roger, amigos de sair para paquerar, de irem nas mesmas festinhas, disse que perderam a virgindade no mesmo bordel, o pai de Artur levou os dois e mais outro cara, Paulo, os três, casaram com as irmãs de Artur, ele me olha e diz que se afastaram, mas podia dar um braço de garantia pelo gordo, era um homem bom, meu marido tosse e interrompe o beijo de Artur e eu, Vitor diz que não sabe qual dos dois é mais lindo, tiro do bolso o protetor solar, ele diz que me ama pelos motivos certos, ele me beija e depois beija Artur, meu irmão o chama, vão sair com Dário.

Artur me convida para ir até o quarto de meu sobrinho, sentamos na mesinha onde está o presente que Renan comprou e ainda não entregou, um jogo de gamão, damas e xadrez de madeira, bonito. Renan estava puto com nossa presença, queria mais intimidade e silêncio naquele momento, mas faço o possível para incomodar o novato, arrasto a cadeira, tamborilo de leve meus dedos na madeira, Artur vai até a janela, abre a cortina e a luz do sol faz o serviço sujo sozinha. Roger acorda procurando por Renan, a primeira coisa que diz é que sonhou com ele e continua dentro do sonho, eles se beijam e Renan diz que não tem ideia do que faria para fazer daquele um dia especial, eu estou rendido, me parece sincero, né parece um grande erro, um grande erro que tem tudo pra dar certo, como comédia romântica.

Artur se joga na cama e pergunta o que faremos do dia, eu sugiro colocar um filme para ficarmos os quatro naquela cama, ou... subir e comer, Roger diz que a segunda opção estava ótima, ele sente vergonha de se levantar estava nu, Artur diz que vai buscar uma roupa do ogro para ele e sai, meu sobrinho diz que precisavam buscar as roupas de Roger no apartamento, eu tenho vontade de dizer que a melhor roupa dele não servia de pano de chão, mas eu pergunto se não seria melhor levar o galego para fora de casa, colocar uma cor na cara dele ou levar ele para o shopping e comprar uns paninhos pra ele ficar quase tão bonito quanto Renan, meu sobrinho me agradece com um sorriso.

Roger recebe short e polo das mãos de Artur, que lhe pergunta porque não se veste, diz que limpamos ele quando ele estava no muquifo (até Artur sabe que aquilo é um muquifo), eu digo que acho que os pentelhos dele estão grandes demais, mas... Roger morre de vergonha, digo que se ele se vestir logo faço ovos poche e aposto que ele nunca experimentou, entrego o presente de Renan e digo que comprei como um pedido antecipado de desculpas, porque não gosto dele. Renan fica puto, é a primeira vez que ele se insurge contra mim, diz um quilo de desaforos e eu mantenho meu sorriso, ele para e diz que estou me divertindo, concordo. Ele me agarra e me beija, me puxa pra cama e eu sigo em direção ao gordo, ele sabe beijar, tímido, mas suas mãos procuram minha bunda em dois segundos. Digo que quero sair de casa cedo.

Chico dá um grito de raiva no quarto, corremos até lá e ele está pisando o computador, diz que ele infelizmente quebrou, pergunto quantos anos tem o coitado, ele para pragueja e diz que quase dez (por que será que deu pau?), ele aponta para o de Artur e diz que pelo menos o essencial tinha backup, era mesmo dia de shopping, ponho meu braço sobre os ombros de Roger, digo que sou o atual melhor amigo de Artur, ele diz que isso é mentira e manda eu tomar no cu, sorrio, acho que vou gostar dele.

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