Meu pai era um homem que adorava jogar cartas, adorava virar à noite com os amigos da mesma idade jogando sueca, canastra, escopa, copa fora o que for, negócio era jogar, e obviamente sem dinheiro envolvido, não era viciado em jogatina, negócio era o passa tempo e lazer, segundo ele pra mente.
A história que quero narrar é verídica e cômica, pois aconteceu de sábado para domingo, e no domingo à tarde pós almoço ele comentou e choramos de rir, já que julgo ser impossível não rir.
Meu pai tinha ido jogar na casa de um senhor, que criava animais como pombo, galinha, galo, pato, quem é da antiga sabe que as pessoas gostavam de criar animais, e na frente desse terreno tinha um comércio de lanches que também viravam a noite, já que os clientes geralmente apareciam após o fim do término do baile, povo sai na urra como dizia.
E nesse dia resolveram jogar na casa do Sr. Vicente, pq ele além de ter convidado a trupe, reclamou que ninguém estava indo mais em sua casa, e ele estava cansado de ir a casa dos outros, tinha uma espécie de rodízio, regado a café, cachaça, cerveja, quitutes também.
Já de madrugada o Zé e a sua esposa(proprietários da lanchonete) fecharam a porta do seu comércio e foram pra sua casa, que ficava no mesmo quintal ou terreiro como preferir, desejaram bom dia para os jogadores, pq já era de madrugada.
A janela da casa que entrou o casal era próximo onde acontecia o jogo de cartas, e após alguns minutos, acredito que entraram e tomaram banho, comeram algo, foram pra cama, começou um ruído.
No início meu pai disse que eram grunhidos, passaram para gemidos, e os coroas um olhando pro outro, o Sr Vicente pai da moça todo desconfortável com a situação, seguia como se não estivesse entendendo, e os ruídos aumentaram não só com ela, mas com a cama que arrastava também.
Seguia o silêncio do jogo, e aumentava o barulho vindo proveniente do quarto, José com certeza estar macetando a esposa, certo estava ele, mas os coroas mantiveram o objetivo de varar a noite.
De repente um esquecido, não tem outra qualidade, esquecido do que era um sexo perguntou:_ Vicente, que barulho é esse? De onde vem tanto barulho? Está tirando a concentração do jogo.
E o Sr. Vicente bastante enfezado respondeu: é o ruído das codornas, para de falar e se atenta ao jogo, ignora o barulho.
Meu pai disse que a metade da mesa riu, a outra metade não entendeu a piada, e o barulho vindo de dentro do quarto só aumentava kkkkkkkk.
Coroa já não estava mais produzindo ruído, e não conseguia identificar mais os ruídos produzidos kkkkkk.
Na outra semana, meu pai disse, obviamente sem a presença do Sr Vicente e em outro local, foi explicado aos que não entenderam o verdadeiro ruído e como aconteceu kkkkkkkkl.
Ate a próxima